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A análise de atividade é um processo em que se determinam os componentes de uma atividade. Sobre isso, é INCORRETO afirmar que
o fazer individual é considerado um ato único.
a análise da atividade é o procedimento que legitima, cientificamente, os procedimentos de adaptação, seleção e graduação das atividades.
as múltiplas características identificadas, que compõem a atividade e seus componentes (o movimento, as emoções, as habilidades cognitivas requeridas, etc) subsidiam a indicação terapêutica.
a análise da atividade tem como propósito contribuir para a compreensão psicodinâmica do indivíduo.
a análise biomecânica avalia os fatores cognitivos, sensoriais e psicodinâmicos da atividade, identificando o comportamento disfuncional.
Em relação à análise de atividades, NÃO podemos afirmar que
o terapeuta ocupacional deve identificar o problema do indivíduo, o objetivo do tratamento, a abordagem teórica e os interesses pessoais do indivíduo para uma indicação das atividades terapêuticas ocupacionais analisadas.
na análise das atividades deve-se identificar as capacidades necessárias para realizá-las e os aspectos que podem melhorar, se a pessoa desempenhá-la de modo satisfatório aos objetivos do tratamento.
no tratamento de indivíduo com problemas de integração sensorial, a análise de atividade mais indicada é a neurocomportamental.
a análise de atividade deve nortear-se pelo modelo centrado no quadro patológico, nas alterações corporais e no desempenho ocupacional, sendo as questões subjetivas excluídas nesse momento para a exatidão da análise.
a análise da atividade de elemento pode levar a um esvaziamento pessoal e social, pois deve ser considerada a atividade e o sujeito em atividade.
Na análise da atividade do desempenho ocupacional, NÃO podemos afirmar que
na clínica traumato-ortopédica, a análise de atividades no atendimento a indivíduos tem o direcionamento, apenas, na visão biomecânica
a análise de atividade ocorre em três níveis: ênfase na tarefa, na teoria e no indivíduo.
é necessário distinguir a "análise em si" da "análise da ação do sujeito que a realiza", sendo o primeiro o estudo da atividade, e o outro, a análise do fazer singular do sujeito.
analisar uma atividade é assumir uma postura diante do ato de conhecer o objeto e o sujeito, entendendo o desempenho ocupacional como produto da interação sujeito-ambiente-ocupação.
o resultado da análise da atividade possibilita a avaliação da indicação terapêutica quanto às potencialidades e dificuldades do sujeito, a necessidade de adaptações e o atendimento dos objetivos do tratamento.
A avaliação em Terapia Ocupacional envolve a coleta de dados e sua interpretação. Sobre isso, é INCORRETO afirmar que
a avaliação resulta do diagnóstico do nível de desempenho do usuário
para a aplicação de testes na avaliação, são necessários estudos de validação e confiabilidade para monitoramento da evolução do tratamento.
na reabilitação, a unidade de análise na avaliação é o indivíduo e a relação com seu meio.
as técnicas de avaliação quanto ao nível de desenvolvimento motor, à força muscular e à sensibilidade, dentre outros aspectos, devem ser mensuradas e observadas.
na avaliação do desempenho ocupacional, como no autocuidado e mobilidade, não deve ser incluída a função social, pois não tem relevância no primeiro momento.
A prática da Terapia Ocupacional está centrada na análise da atividade e na sua indicação terapêutica. Sobre isso, é INCORRETO dizer que
o processo da criação, do fazer é um estado de crescimento contínuo, necessário à qualidade de vida do indivíduo criativo quanto a sua possibilidade de dar forma aos fenômenos individuais e coletivos.
a atividade de acordo com sua complexidade deve ser utilizada como facilitação da criação de um campo em que a expressão, a informação e a comunicação são promotoras do vínculo terapêutico.
a análise da atividade enfatiza na tarefa às habilidades necessárias para execução das mesmas, considerando o significado cultural, potencial terapêutico do indivíduo, capacidades e limitações.
a observação sistemática do movimento humano, independente da disfunção ocupacional do usuário, fundamenta a análise de atividades e a indicação terapêutica no modelo de Ocupação Humana.
as indicações das atividades terapêuticas levam à experimentação de novas formas do fazer, do criar, do captar o mundo, trocar, relacionar-se com sua própria produção.
A atividade humana é o objeto de estudo da Terapia ocupacional, sendo INCORRETO afirmar que
o terapeuta ocupacional deve monitorar o método do usuário em executar as atividades terapêuticas, não esperando resultados padronizados para todo indivíduo, observando as singularidades.
os aspectos psicossociais de uma atividade são considerados no momento da indicação terapêutica .
a análise motora das atividades deve ser realizada, apenas, no modelo biomecânico, não sendo validado qualquer outro modelo, pois outros aspectos subjetivos não interferem.
a adaptação de uma atividade é o processo de modificar uma ocupação (jogo, esporte, trabalho, etc), para se atingir o objetivo terapêutico como graduação de movimentos.
no processo terapêutico ocupacional, é vital que o usuário compreenda a razão pela qual uma atividade é feita de modo adaptado.
Na utilização de aparelhos, a orientação do profissional é fundamental para atingir os objetivos dessa indicação terapêutica. Portanto, NÃO podemos afirmar que
o aparelho estabilizador de dedo pode ser ajustado para estabilizar uma ou mais articulações de um dedo na posição flexionada ou estendida.
no planejamento do tratamento e da adaptação de uma disfunção de um membro, o conhecimento das habilidades motoras mantidas pelo usuário, nos demais membros, não é considerado nesse processo.
a melhora do desempenho com a adaptação, está diretamente relacionada à redução da dor, do edema e da espasticidade.
quando o usuário mantém alguns movimentos espontâneos, mesmo padronizados, no membro afetado, implica em um bom prognóstico, devendo o terapeuta estar atento a excessos e fadigas.
o posicionamento do membro afetado deve ser acompanhado, diretamente, pelo terapeuta ocupacional, levando em conta as informações, a autonomia e as necessidades do usuário.
Na tecnologia assistiva, na indicação de aparelhos, é INCORRETO afirmar que
os aparelhos devem acompanhar os contornos da mão e do braço o máximo possível.
os plásticos de baixa temperatura utilizados devem ser aquecidos e moldados diretamente no usuário, devendo estar o membro protegido com pano seco.
o aparelho não deve restringir, desnecessariamente, o movimento que o usuário tem, prestando atenção ao cumprimento ideal para a adaptação.
a verificação de controle da adaptação só é realizada após longo período da utilização desta, quando o programa de treinamento da adaptação estiver em fase de conclusão.
na orientação do usuário, devem ser repassados critérios e recomendações do uso do aparelho e dos períodos de repouso, quando o aparelho é retirado para repouso do membro.
Em relação ao contexto histórico da Terapia Ocupacional, é INCORRETO afirmar que
a ocupação desde a Antigüidade foi utilizada como medida de cuidado e assistência a doentes
no Brasil, a ocupação com fins terapêuticos passou a ser utilizada, apenas, com a abertura dos cursos de Terapia Ocupacional a partir de 1960.
o primeiro sinal da especificidade da Terapia Ocupacional, se expressa quando esta passou a ser qualificada pela ocupação e não a ocupação pela terapia.
no primeiro curso profissionalizante, foi utilizado o treinamento de hábitos como primeiros passos para construção técnica da profissão.
em Pernambuco, a Terapia Ocupacional tem seu destaque em Saúde Mental através das idéias e ações de Ulisses Pernambucano.
Os modelos teóricos da Terapia Ocupacional apresentam concepções diferenciadas. Nesse aspecto, NÃO podemos afirmar que
o Modelo humanista é centrado na relação terapêutica, nas relações humanas com padrões pré-estabelecidos para seu desenvolvimento.
no Modelo Materialista-Histórico, a Terapia Ocupacional visa à autonomia do indivíduo, por ser considerado um ser potencialmente transformador da realidade.
o Modelo Positivista compreende a saúde , como ausência de doença, processo biológico vivido pelo indivíduo, tendo pouca flexibilidade no modelo.
no Modelo Humanista, a Terapia Ocupacional visa ao autoconhecimento do indivíduo através da reflexão nas atividades terapêuticas.
a concepção positivista do homem e da doença, deriva para correntes organicistas e biológicas, considerando a sociedade como fruto da divisão de classes sociais, relações de trabalho-trabalhador e visão econômica e cultural.
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