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Em relação aos quadros nosológicos apresentados na Saúde Mental, NÃO podemos dizer sobre a atuação da Terapia Ocupacional que
dependendo do nível da gravidade, a depressão afeta todas as áreas do desempenho, gerando retardo psicomotor com lentificação das funções motoras e cognitivas. Portanto, o profissional deve considerar a abordagem corporal no tratamento.
o autismo caracteriza-se pelo déficit na disfunção social, desvio de comunicação e interesses e comportamentos restritivos e repetitivos. A abordagem terapêutica ocupacional deve enfatizar a redução dos movimentos repetitivos, para melhorar a aceitação social da criança
o terapeuta ocupacional lida comumente com indivíduos com sintomas de demência, seja por Acidente Vascular Cerebral, Doença de Parkinson, Mal de Alzheimer, etc,. Nesses casos, deve direcionar o atendimento aos aspectos cognitivos, de motivação e adequação do ambiente.
Em relação à dinâmica do tratamento terapêutico ocupacional, estão corretas as afirmações abaixo, exceto uma delas. Assinale-a.
A relação terapeuta-paciente, no processo terapêutico ocupacional, é formada por contextos temporais, físicos e sociais. É necessário que o profissional mantenha um vínculo em todo o processo terapêutico de confiabilidade, segurança, competência, evitando a dependência, transferência e contratransferência
O terapeuta ocupacional na Saúde Mental cria possibilidades para que o indivíduo lide com os conteúdos do seu mundo interno e suas dificuldades de realizações através do confronto e conciliação entre a idealização e a construção do real.
Na abordagem psicodinâmica, é importante a instalação da tríade terapeuta-atividade-paciente que possibilite, dentre outros processos, a quebra dos isolamentos intelectual, emocional e afetivo, ocasionando a uma atuação nos aspectos globais da vida cotidiano e enfatizando autocuidado, trabalho e lazer.
Na área da dependência química, compreende-se que se trata de um encontro de uma dada personalidade com um produto, em determinado momento sócio-cultural. O tratamento deve basear-se nas informações, principalmente do tipo de droga utilizada e sua freqüência, para elaboração de um programa terapêutico ocupacional.
Nos procedimentos de Terapia Ocupacional, enfatizamos o que o indivíduo vai fazer e o que ele precisa fazer como seu fazer. É um processo saudável de reorientação de atividade.
A intervenção da Terapia Ocupacional na Saúde Mental tem papel significativo, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida do indivíduo pelas possibilidades de reinserção social que oferece. Dessa forma, NÃO podemos dizer que
o trabalho nas AVDs com pacientes de Saúde Mental tem como finalidade proporcionar estímulos ao indivíduo, para manter, resgatar ou adquirir o interesse pelos cuidados pessoais, aquisição de habilidades e segurança para desenvolver tarefas essenciais do cotidiano
os sintomas da esquizofrenia a serem avaliados no programa de Terapia ocupacional compreendem os distúrbios de conteúdo de pensamento, processo do pensamento, percepção, afeto, volição e sensação de si próprio, dentre outros.
indivíduos esquizofrênicos têm problemas de coordenação e integração das informações multi-sensoriais, dificuldade de agrupar objetos e idéias, por forma e significado e com a ambivalência emocional. No tratamento, tenta-se reconstruir uma sensação funcional da própria pessoa no meio, apesar da resistência do quadro psicótico.
a política de Saúde Mental sofreu por significativas transformações no referencial teórico e prático, substituindo o modelo hospitalocêntrico pelo centrado na atenção psicossocial de base territorial comunitária
o terapeuta ocupacional necessita intervir, favorecendo a auto-imagem do paciente borderline, por não atingirem um sentido integrado de si próprio, não sendo necessária essa atuação com pacientes psicóticos, que não apresentam demandas para o trabalho com a imagem corporal.
Em relação aos modelos teóricos de Terapia Ocupacional, NÃO podemos afirmar que
o modelo humanístico surgiu, recentemente, na profissão de Terapia Ocupacional, dirigindo seus interesses para as capacidades humanas e potencialidades, como a criatividade, auto-realização, auto-estima, autonomia, etc.
o modelo humanístico aceita o existencialismo como base filosófica fundamental. Apesar de a Terapia Ocupacional concordar com pressupostos desses pensadores, enfatiza, em suas ações, a percepção do indivíduo em relação a si mesmo e de suas realizações, de suas funções e disfunções, de acordo com sua percepção.
o modelo positivista, centrado em dados clínicos, sinais e sintomas precisos, apresenta maior rigidez na aplicação de métodos e técnicas terapêuticos ocupacionais em relação aos critérios pré-determinados e menor flexibilização.
o modelo materialista é centrado na necessidade de uma compreensão da sociedade em constante transformação e vê o indivíduo como agente dessa transformação.É a prioridade do ser sobre a consciência.
a literatura atual faz pouca referência aos modelos humanístico, positivista e materialista, sendo mais comumente usados os modelos biomecânico, desenvolvimentista, de incapacidade cognitiva, de integração sensorial e psicodinâmico.
A atuação do terapeuta ocupacional aplicada a indivíduos com deficiência mental é de longo prazo, devendo, no entanto, evitar a cronificação da intervenção. Nessa questão, NÃO podemos afirmar que
as crianças são consideradas portadoras de deficiência mental quando não são capazes de realizar tarefas, devido a déficits nas áreas de desenvolvimento neuromotor, como: cognitiva, física, de comunicação social e emocional e das habilidades do autocuidado
essas crianças, na fase de lactentes apresentam maior comprometimento no desempenho sensório-motor.
a deficiência mental leva a déficits de habilidade intelectual e funcional. As condutas de integração sensorial, sensório-motora e de desenvolvimento são utilizadas na intervenção terapêutica ocupacional.
as avaliações com testes padronizados se destacam pelas escalas do desenvolvimento infantil e perfil do desenvolvimento da criança. Esses dados resultantes dos testes são suficientes para a elaboração de um programa terapêutico com ênfase no desempenho ocupacional, a ser trabalhado na família e no seu meio.
A Intervenção da Terapia Ocupacional na área neuro-músculo-esquelética é fundamental, pois lida com perdas do indivíduo e da família. Nessa compreensão, é INCORRETO afirmar que
os pacientes acometidos de comprometimentos neuro-músculo-esqueléticos apresentam déficits típicos que são comprometimentos funcionais da mobilidade, autocuidado e vida social causados pela dor, imobilização, diminuição da amplitude de movimento, de sensibilidade e força.
os pacientes apresentam incapacidades súbitas ou graduais, temporárias ou permanentes e apresentam quadros progressivos e não progressivos.
os componentes do desempenho afetados pela lesão ou doença, nessa área, incluem aspectos sensoriais, neuro-musculares, motores ou psicológicos.
a limitação ou perda de atividade motora, da força e da resistência decorre de uma integração neuro-muscular essencial. Quando essa perda compromete o movimento articular de determinado membro superior e/ou inferior, o indivíduo consegue manter o controle e o alinhamento corporal adequado
o tratamento do déficit sensorial inclui a redução e a adaptação à dor, treinamento da consciência e discriminação sensoriais, dessensibilização, estimulação sensorial, ajuste e aceitação da imagem corporal, etc.
Nos quadros reumatológicos, em relação ao atendimento em Terapia Ocupacional, NÃO podemos afirmar que
na avaliação dos pacientes reumatológicos, além da adoção de procedimentos comuns da reabilitação física, é necessário identificar a ocupação profissional, a qualidade de vida, o desempenho funcional e ocupacional nas AVDs e nas AVPs, no trabalho, lazer e aspectos psicossociais.
os objetivos do plano de tratamento se referem a promover a manutenção ou o aumento da capacidade funcional (especialmente da amplitude, da força e da resistência).
o terapeuta ocupacional com a indicação e a fabricação de equipamentos, como adaptações, tenta reduzir a dor e preservar a integralidade articular, aumento da independência, etc.
no desenvolvimento de um aparelho assistido, o terapeuta deve unir estética, funcionalidade e plasticidade no manuseio pelo paciente.
o programa de tratamento independe do estágio da doença, se esta se encontra na fase aguda ou crônica, para que se possa promover a melhora funcional e ocupacional do paciente e evitar a progressão do quadro de incapacidades.
Em relação à intervenção com indivíduos com comprometimentos traumato-ortopédicos, é INCORRETO afirmar que
nos pacientes que sofrem amputação de membro superior, unilateral, a fase de treinamento da troca de dominância, quando necessária, não se deve iniciar na fase pré-protética, mas apenas quando a prótese for prescrita e estiver confeccionada.
em pacientes que sofreram queimaduras, o terapeuta ocupacional atua com prevenção de deformidades, manutenção de mobilidade articular, confecção de órteses e restituição da função possível.
nos casos de malformações congênitas, quando necessárias, adaptações (tecnologia assistiva) devem ser ajustadas às necessidades do paciente (físicas, cognitivas e ambientais).
com pacientes com disfunção ortopédica, por processo de desenvolvimento ou patológico, a avaliação e o tratamento devem enfatizar a adaptação ao ambiente, para maximizar a função, educação para resolução dos problemas e prevenção de outras deformidades.
os traumas de mão apresentam sinais e sintomas como ruptura da integralidade cutânea, dor localizada e distúrbios sensitivos. Os distúrbios sensitivos não interferem nas funções neuromusculares.
Considerando a dinâmica e abordagens grupais no trabalho do terapeuta ocupacional, julgue os itens subseqüentes.
O número ideal de participantes de um grupo varia de acordo com as características e objetivos do grupo.
Com relação aos modelos de atuação em terapia ocupacional, julgue os seguintes itens.
No modelo positivista, o processo de terapia é bastante claro e definido, pois, para sua realização, uma estrutura rígida de procedimentos deve ser seguida. Tal estrutura configura-se em um encadeamento de etapas distintas e logicamente ordenadas, que possibilitam conhecer a patologia apresentada pelo sujeito, suas possibilidades de prognóstico e a forma mais adequada para alcançar a meta final.
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