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A avaliação terapêutica ocupacional representa a fase inicial da intervenção, fornecendo subsídios para o programa de tratamento. Portanto, é INCORRETO afirmar que
a avaliação necessita de tempo especial do terapeuta ocupacional para ser bem elaborada, proporcionando uma visão pormenorizada do indivíduo, de suas possibilidades e dificuldades, seu grau de sensibilidade e a extensão do comprometimento da funcionalidade.
o grau de incapacidade analisado na avaliação possibilitará uma visão da função motora, sensibilidade, a práxis no cotidiano, orientação têmporo-espacial e independência nas AVDs e AIVDs.
na avaliação sensorial, deve-se empregar meios com estímulos apropriados para cada modalidade sensorial, observando às respostas a cada situação.
na avaliação do indivíduo com padrões inadequados de desenvolvimento sensório-motor, cognitivo e comportamental, o terapeuta ocupacional necessita conhecer os padrões anormais de desenvolvimento humano para compreensão do problema.
é na avaliação que se estabelece o primeiro contato para a relação terapeuta-paciente, que deve incitar pressupostos de credibilidade e confiabilidade, observando o paciente e suas expressões associadas à realização da entrevista.
A práxis da Terapia Ocupacional vem sendo sistematizada através de conceitos, técnicas e paradigmas adequados que nos permite afirmar ser INCORRETO que
a Terapia Ocupacional propõe que a qualidade de vida do indivíduo seja percebida, problematizada e transformada, de acordo com a demanda de suas necessidades e de forma contextualizada no ambiente.
o terapeuta ocupacional, avaliando o indivíduo, necessita considerar o produto final da atividade de importância primária, fundamental, pois é somente nesse objeto que se pode avaliar a evolução do indivíduo, suas habilidades e limitações.
o modelo do desenvolvimento cognitivo é baseado na aquisição das habilidades adaptativas, como percepção motora, cognitiva, pulsão-objeto, etc., compreendendo funções, como percepção, concentração, memória, julgamento, raciocínio, etc.
o modelo psicodinâmico promove a observação do indivíduo em todo o processo criativo e transformador do fazer, intervindo como mediador no desenvolvimento das ações voltadas para si e para o mundo externo.
o modelo psicanalítico demanda de um conhecimento conveniente do significado da interação e compreensão da comunicação verbal e não verbal, utilizando técnicas projetivas e estimulando a livre expressão.
O processo de Terapia Ocupacional é dinâmico e promove mudanças no indivíduo e no grupo. Em relação a esse processo terapêutico, é INCORRETO afirmar que
a avaliação terapêutica ocupacional, utilizando medidas objetivas, procedimentos adequados(empatia, respeito, capacidade de escuta e observação, etc.) e instrumentos de validação e confiabilidade reconhecidos no meio profissional resulta no diagnóstico do nível do desempenho do paciente.
os contextos de desempenho ocupacional são definidos como situações ou fatores que influenciam o engajamento do indivíduo nas áreas de desempenho desejadas e/ou necessárias.
o sistema de avaliação terapêutica ocupacional deve envolver os seguintes aspectos: dados clínicos e de desempenho ocupacional, vida ocupacional, questões subjetivas, como motivação, qualidade de vida, etc.
nas avaliações , podem ser utilizados testes de funções específicas na observação do desempenho ocupacional. No caso da avaliação de amplitude de movimentos, devem ser feitos registros unilaterais da presença de deformidades fixas e dos movimentos ativos e passivos.
o uso do goniômetro nas condições especiais de edema, tecido cicatricial, contratura articular grave, etc., deve ser colocado no posicionamento lateral, por ser mais eficiente, permitindo maior contato ósseo e mensuração das articulações.
A Atividade da Vida Diária (AVD) é um recurso privativo do Terapeuta Ocupacional em que são trabalhados componentes necessários à independência do indivíduo. Dessa forma, NÃO podemos afirmar que
as AVDs são relacionadas aos cuidados pessoais e à mobilidade, sendo trabalhado no paciente, de acordo com suas necessidades.
os fatores que interferem no desempenho dessas ações são: fraqueza muscular, incoordenação, alterações da sensibilidade e cognição, etc.
as adaptações são métodos, maneiras ou equipamentos que auxiliam na execução de tarefas com maior independência.
o critério para a melhor técnica é decidido pelo Terapeuta Ocupacional, pois o paciente não tem conhecimento para participar da decisão de sua independência.
o profissional deve orientar o paciente quanto às técnicas que propiciem maior funcionalidade, segurança e agilidade na mobilidade.
Na estimulação do indivíduo para a realização das Atividades de Vida Diária (AVDs), não devemos considerar a (os)
necessidade de explicação prévia dos procedimentos utilizados na atividade.
utilização de uma seqüência gradual da atividade, de acordo com sua capacidade.
impossibilidade de interferência ou apoio do terapeuta ocupacional após o início do treinamento das Atividades da Vida Diária.
interesses e as opções do indivíduo quanto às suas necessidades cotidianas.
necessidade de adaptações que auxiliem na aquisição de independência.
O processo grupal no atendimento terapêutico ocupacional requer do profissional um papel de liderança, de facilitador do processo. É INCORRETO afirmar que é condição da liderança nesse processo
idealizar as atividades que apresentam um envolvimento máximo do grupo através da ação nele centrada.
ser ativo para escutar e atender as demandas do grupo, observando os meios para encorajar os pacientes a buscarem soluções para os problemas.
manter a sensação de identidade individual e do grupo, atendendo as diferenças e necessidades individuais.
tomar decisões pelo grupo para um melhor acolhimento e segurança deste.
contemplar a reestruturação dos problemas como algo positivo.
A Atuação da Terapia Ocupacional na Saúde Mental com indivíduos portadores de transtornos psíquicos visa à redução da crise, reestruturação do seu cotidiano e à adequação e inserção à realidade. Sobre isso, NÃO devemos afirmar que
a relação terapeuta-paciente é a base para o contrato terapêutico e a possibilidade de intervenção da Terapia Ocupacional junto ao indivíduo, intervindo no seu desempenho ocupacional.
o objeto produzido na atividade, seu aspecto concreto e simbólico leva ao autoconhecimento, mediando a intuição e a representação, expressando sentimentos atuais e pendências de vida.
o atendimento terapêutico ocupacional busca facilitar a realização das ações próximas do indivíduo adoecido, intervindo, acolhendo e orientando sobre os conflitos causadores pelo adoecer.
o terapeuta ocupacional estimula a linguagem verbal e não-verbal nos quadros psicóticos. O processo criador leva o paciente, através de um processo criativo, a relacionar-se consigo e com o mundo.
o profissional busca criar, através da atividade, meios para o paciente desviar o pensamento de seu transtorno, de sua dor e de seu problema.
A clínica da Dependência Química, incluída na Saúde Mental como espaço de atuação da Terapia Ocupacional, necessita de maior investimento do profissional pelo aprofundamento do estudo e maior compromisso social. Nesse aspecto, é INCORRETO afirmar que
na avaliação do paciente, inclui-se a história de vida, dinâmica familiar, alterações clínicas, vínculo com a droga ( tipo, freqüência e intensidade do uso).
a Terapia Ocupacional cria possibilidades de vivências internas refletidas no cotidiano externo, sem o vínculo com a droga, desconstruindo o modelo anterior e recriando tarefas e projetos.
o dependente químico apresenta aspectos na avaliação, como: intolerância à frustração, falta de continuidade nas ações, inexistência de projetos de vida, ansiedade, dentre outros.
a co-morbidade entendida como outros problemas associados (depressão, psicose, etc) não é incluída no programa de tratamento, por ser uma questão separada.
A dependência química é um quadro que apresenta gravidade na visão do acometimento de um indivíduo e da coletividade. Nessa problemática, NÃO podemos afirmar que
nesse quadro, existem decorrências físicas, mentais, sociais e psicológicas.
na avaliação, é necessário observação de motivação, dinâmica de funcionamento do indivíduo, co-morbidades, vínculo com a droga.
o atendimento grupal requer do terapeuta ocupacional o conhecimento da dinâmica da dependência, equilíbrio, manejo de grupo e persistência.
o sintoma da utilização de drogas por um membro da família denuncia que a estrutura familiar está comprometida, sendo inserida no programa.
a Terapia Ocupacional tem como objetivo maior o rompimento do vínculo com a droga, sendo outras questões compreendidas como secundárias.
Na análise da atividade do desempenho ocupacional, NÃO podemos afirmar que
essa análise ocorre em três níveis: ênfase na tarefa, na teoria e no indivíduo.
na tarefa, abordam-se os métodos e o contexto típicos do desempenho, habilidade e significados culturais.
cada teoria molda sua visão de função, de disfunção e de uso de atividade para a melhoria do desempenho ocupacional.
não se considera a possibilidade de adaptação e graduação da atividade para melhoria da função ou da diminuição da capacidade funcional.
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