Questões sobre Geral

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As normas para controle e erradicação da doença de Aujeszky em suídeos domésticos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento impõem condições específicas para que as Unidades da Federação elaborem o plano estadual para o controle e erradicação dessa doença. Assinale a alternativa que NÃO configura uma condição específica para a elaboração ao plano estadual para o controle e erradicação da doença de Aujeszky.

  • A. Possuir grupo de emergência devidamente treinado para as ações de defesa sanitária em suídeos e outras decorrentes da aplicação das normas federais ou planos estaduais.
  • B. Apresentar um projeto de educação sanitária voltado à conscientização da população local acerca do Plano Estadual Para o Controle e Erradicação da Doença de Aujeszky a ser implementado.
  • C. Possuir recursos públicos ou privados para financiamento do plano e indenização dos proprietários de suídeos atingidos pelas medidas sanitárias decorrentes da implementação e manutenção das ações dispostas nas normas federais ou planos estaduais.
  • D. Dispor de normas complementares para o credenciamento e treinamento dos laboratórios oficiais, ou credenciados, para o diagnóstico da doença de Aujeszky, utilizando provas sorológicas de ensaio imunoenzimático (ELISA triagem ou ELISA diferencial para glicoproteína viral gE) e o teste de neutralização.

Quanto à febre aftosa, analise as afirmativas.

I. O estado de Santa Catarina é o único estado brasileiro que mantém a situação de “área livre sem vacinação” desde 2007, reconhecido pela Organização Mundial para Saúde Animal (OIE).

II. O último foco de febre aftosa notificado no país ocorreu no ano de 2006, nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul.

III. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, entre os meses de agosto e setembro de 2013, reconheceu os estados de Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e a região centro‐norte do estado do Pará como “zonas livres de febre aftosa com vacinação”.

IV. Segundo a Organização Mundial para Saúde Animal (OIE), Paraguai, Colômbia e Peru, que fazem fronteira com o Brasil, estão em situação de “zona infectada”.

Estão corretas apenas as afirmativas

  • A. I e IV.
  • B. III e IV.
  • C. I, II e III.
  • D. II, III e IV.

Para se obter uma amostra representativa, para fins de análise e fiscalização de produtos comerciais destinados à alimentação de ruminantes e que estejam sendo transportados ou armazenados em propriedades rurais, o agente oficial de fiscalização deve coletar

  • A. amostras de cinco ou mais pontos, quando se tratar de produtos ensacados com lotes de até 10 unidades.
  • B. no mínimo, cinco por cento da partida, quando se tratar de produtos ensacados com lotes entre 11 e 100 unidades.
  • C. amostras e, no mínimo, três pontos diferentes, quando se tratar de produto a granel e estiver em carrocerias de caminhões (cargas pequenas).
  • D. amostras de, no mínimo, dez pontos diferentes, quando se tratar de produto a granel e estiver em carrocerias de carretas ou vagões (cargas grandes).

A encefalopatia espongiforme bovina (EEB) foi identificada pela primeira vez na Grã‐Bretanha, em 1986, porém, dados epidemiológicos e revisões de preparados histológicos mostram a possível ocorrência no ano de 1985 ou, ainda, que alguns casos possam ter ocorrido ainda na década de 70. Sobre a encefalopatia espongiforme bovina, é correto afirmar que

  • A. o tempo de incubação é menor do que 2 anos.
  • B. pela perda nervosa provocada pela doença, há uma insensibilidade do animal frente ao toque, ao som e à luz.
  • C. entre os sinais clínicos, estão a diminuição de peso e da produção de leite, apesar da manutenção do apetite do animal.
  • D. após o aparecimento dos sinais clínicos, a doença pode evoluir para um quadro crônico num período compreendido entre 9 e 12 meses.

“A utilização de matérias‐primas contaminadas para a produção de ração animal, bem como a contaminação que pode ocorrer durante a fabricação, o transporte ou o armazenamento destas rações podem trazer sérios riscos à saúde animal. O fornecimento de alimentos contaminados para equinos pode causar danos ao fígado que, em exames patológicos, podem ser observados em tamanho diminuído, firme e ictérico, com necrose e fibrose centrolobular. As lesões causadas por estes contaminantes também podem ser especificamente caracterizadas, em equídeos, por uma necrose de liquefação na substância branca dos hemisférios cerebrais, conhecida por leucoencefalomalácia equina.” Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, a substancia tóxica e a origem provável do quadro patológico de intoxicação alimentar descrito.

  • A. Chumbo – metais pesados.
  • B. Nitrato – fertilizantes nitogenados.
  • C. Fumonisina – Fusarium moniliforme.
  • D. Monensina sódica – ração para aves.

Durante a inspeção post mortem de bovinos, evidenciou‐se um rim hipertrofiado, apresentando um desenho em sua superfície muito característico, que lembra um “favo de mel”, com uma zona central castanha‐escura e uma zona periférica castanha‐amarelada. Esta coloração do rim evidencia o acúmulo de hemossiderina, pigmento férrico derivado da hemoglobina. O glânglio linfático renal possuía a mesma infiltração, sendo apenas estas as alterações evindenciadas na carcaça. A hemossiderose pode ocorrer em consequência de estados infecciosos, doenças parasitárias evoluindo com hemólise, intoxicações e estados dismetabólicos. Dentre as seguintes decisões sanitárias, indique a correta quanto ao achado na linha de inspeção do caso descrito.

  • A. Aprovação da carcaça com condenação dos rins.
  • B. Aprovação da carcaça e da cabeça e condenação de todas as vísceras.
  • C. Aprovação da carcaça condicionada a tratamento térmico e com eliminação dos rins.
  • D. Marcação do rim lesado, sem retirá‐lo da carcaça, com a chapinha indicadora vermelha “tipo 2” e desvio das duas meias‐carcaças correspondentes para o D.I.F.

Os antioxidantes são adicionados às rações animais para ajudar a preservar as suas características, retardando a deterioração, o ranço ou a descoloração. Para maximizar seu efeito, os antioxidantes devem ser adicionados à ração

  • A. somente após o término do processamento.
  • B. quando a gordura já estiver reagido com oxigênio.
  • C. quando ainda estiver sendo misturada e processada.
  • D. quando não forem utilizadas gorduras nem vitaminas lipossolúveis na formulação.

Dentre as características desejáveis pela indústria de carne em um bovino estão o peso de carcaça, o acabamento de gordura e a maturidade/idade do animal, que, somados a outros fatores, são parâmetros para atender a Cota Hilton. O sistema brasileiro de classificação de carcaças bovinas padronizou a cronologia dentária como maturidade. Ao se avaliar a porção incisiva da mandíbula de um bovino e identificar a erupção do segundo par de dentes médios permanentes, este animal será incluído na categoria

  • A. 2d.
  • B. 4d.
  • C. 6d.
  • D. 8d.

Newcastle é uma enfermidade aguda, infectocontagiosa viral, causada por RNA‐vírus do gênero Avulavirus. De distribuição mundial e altamente contagiosa, acomete aves domésticas e silvestres e, também, o homem, impactando economicamente na avicultura e se tornando um problema de saúde pública. Em aves, as manifestações clínicas respiratórias, nervosas, diarreia, edema da cabeça e mortalidade variam conforme a patogenicidade do vírus. A Instrução Normativa 32/2002, da Secretaria de Defesa Agropecuária, estabelece as normas técnicas de vigilância, controle e erradicação da doença de Newcastle e da influenza aviária. Quanto às normas constantes na IN nº 32/2002 – SDA/MAPA, analise as afirmativas.

I. Estabelece o sacrifício de todas as aves com o diagnóstico positivo dentro do estabelecimento.

II. Realiza a imediata investigação no estabelecimento, após a denúncia ou notificação, conduzida por um médico veterinário do serviço oficial.

III. Restringe a movimentação de aves e seus produtos em uma área na Zona de Proteção de 3 km e transfere os animais de uma Zona de Vigilância de 10 km em torno do estabelecimento infectado.

IV. Estabelece o controle da movimentação de pessoas nas áreas de risco.

Estão corretas apenas as afirmativas

  • A. I e IV.
  • B. II e IV.
  • C. I, II e III.
  • D. II, III e IV.

Com o objetivo de facilitar a compreensão das expressões utilizadas nos princípios e diretrizes para a aplicação da avaliação de risco microbiológico, a comissão do Codex Alimentarius adotou algumas definições. A expressão “risco”, segundo a comissão do Codex Alimentarius, refere‐se ao(à)

  • A. processo que abrange três componentes: avaliação de risco, gerenciamento de risco e comunicação de risco.
  • B. método utilizado para estimar a incerteza associada à entrada de dados em modelos, suposições e estrutura/forma.
  • C. função da probabilidade de um efeito adverso à saúde e da severidade desse, como consequência de perigo(s) presente(s) nos alimentos.
  • D. método utilizado para analisar o comportamento de um modelo, medindo‐se as variações de seus resultados decorrentes de alterações na entrada de dados.
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