Questões de Veterinária da Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE)

São requisitos obrigatórios para importação de animais:

• A. procedência de países que tenham acordo sanitário com o Brasil, Autorização de Importação (AI), quarentena na origem e vacinação;
• B. AI, Certificado Zoosanitário Internacional (CZI), Acordo Sanitário entre os países e vacinação;
• C. AI, registro genealógico, CZI e atestado de vacinação;
• D. quarentena na origem, CZI, vacinação e autorização da OMC;
• E. CZI, procedência de países que tenham acordo sanitário com o Brasil , procedência de áreas livres de enfermidades e quarentena na origem.

São doenças que, quando confirmadas, demandam ações emergenciais estabelecidas pelos Programas Nacionais de Sanidade:

• A. língua azul, doença de Aujeszky, doença de New Castle, peste suína clássica, brucelose, tuberculose, febre aftosa e carbúnculo sintomático;
• B. doença de Aujeszky, doença de New Castle, carbúnculo hemático, prurido lombar, febre aftosa, peste suína clássica, brucelose e tuberculose;
• C. doença de New Castle, carbúnculo hemático, febre aftosa, peste suína clássica, doença de Aujeszky, prurido lombar e estomatite vesicular;
• D. febre aftosa, brucelose, tuberculose, doença de Aujeszky, doença de New Castle, carbúnculo sintomático, peste suína clássica e prurido lombar;
• E. carbúnculo hemático, língua azul, febre aftosa, peste suína clássica, prurido lombar, carbúnculo sintomático e doença de New Castle.

O Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose estabelece que:

• A. todo animal reagente para brucelose seja rastreado e cadastrado;
• B. todas as fêmeas sejam vacinadas com a vacina B19;
• C. no diagnóstico de triagem da brucelose seja empregado o teste de soro aglutinação rápido em placa e o teste de fixação do complemento;
• D. todo animal positivo, após a devida marcação, seja eliminado através de abate sanitário em estabelecimento sob Inspeção Federal;
• E. fêmeas com idade acima de 30 meses devem ser vacinadas.

Em relação ao ciclo epidemiológico da transmissão da brucelose, é correto afirmar que:

• A. por ser uma doença da reprodução, a porta de entrada do agente é o trato genital;
• B. o advento da inseminação artificial eliminou a possibilidade da infecção intra-uterina;
• C. nos suínos a principal porta de entrada é o trato digestivo, facilitado pelo manejo na alimentação;
• D. a carne bovina mal passada é a principal fonte de infecção para o homem dado seu pH alto;
• E. a carne mal passada de suínos infectados é uma importante fonte de infecção para o homem.

Dado que o tamanho da amostra pode ser calculado pela fórmula n=p(1-p) (1.96/D)2, onde p é a prevalência, n o tamanho da amostra e D a precisão desejada, o n para uma prevalência de 20% de parasitoses em amostra aleatória simples de bovinos variará em função da precisão desejada. A afirmação correta a respeito do exposto é:

• A. o tamanho da amostra será tanto maior quanto maior for a precisão desejada;
• B. o tamanho da amostra será menor quanto maior for a precisão desejada;
• C. o intervalo de confiança será tanto menor quanto menor for a precisão desejada;
• D. o intervalo de confiança será tanto maior quanto maior for a precisão desejada;
• E. o tamanho da amostra não varia conforme a precisão, mas varia conforme a prevalência do evento.

Na inspeção post-mortem de aves, detectou-se uma carcaça com lesão nos sacos aéreos cervicais, axilares, torácicos anteriores e abdominais. Assinale, na seqüência julgamento/ destino, a alternativa correta:

• A. aproveitamento condicional/elaboração de cortes;
• B. não apreensão/liberação para consumo in natura;
• C. rejeição total/graxaria;
• D. liberação para consumo in natura/não apreensão;
• E. elaboração de cortes/aproveitamento condicional.

Na implantação do sistema APPCC, em um processo de fabricação de produto alimentício, a ordem de procedimentos recomendada seria:

• A. análise de perigos, verificação, determinação do PCC, monitorização, determinação do limite crítico, registro, ações corretivas;
• B. análise de perigos, determinação do PCC, determinação do limite crítico, monitorização, ações corretivas, registro, verificação;
• C. determinação do PCC, determinação do limite crítico, análise de perigos, monitorização, verificação, registro, ações corretivas;
• D. determinação do limite crítico; análise de perigos, verificação, determinação do PCC, monitorização, ações corretivas, registro;
• E. determinação do limite crítico, análise de perigos, determinação do PCC, verificação, registro, ações corretivas, monitorização.

Na inspeção ante-mortem nenhuma anormalidade foi observada. Na inspeção post-mortem constataramse lesões características de febre aftosa nas patas. O animal encontrava-se em bom estado nutricional e de engorda. A seqüência julgamento/destino adequada para a carcaça será:

• A. rejeição total/graxaria;
• B. rejeição parcial/esterilização pelo calor (comércio interno);
• C. não apreensão/liberação para o consumo in natura após 24 horas de resfriamento (comércio interno);
• D. aproveitamento condicional/cozimento, após maturação e desossa (comércio interno);
• E. aproveitamento condicional/esterilização pelo calor (comércio externo).

A linfadenite caseosa é uma enfermidade dos ovinos e caprinos, causada pelo Corynebacterium pseudotuberculosis e se caracteriza macroscopicamente por:

• A. piogranulomas com grânulos de enxofre em linfonodos;
• B. pústulas com fibrose em linfonodos;
• C. granulomas tuberculóides em linfonodos;
• D. púrpuras hemorrágicas em linfonodos;
• E. abscessos caseo-purulentos em linfonodos.

Enfermidade de bovinos, com ocorrência mais freqüente em animais jovens, caracterizada por enterite de gravidade variada, podendo ocorrer casos de septicemia e morte, cujos achados anatomohistopatológicos correspondem a enterocolite (edema, hiperemia e hemorragias), focos de necrose e infiltração macrofágica no fígado, baço e linfonodos mesentéricos e nos casos septicêmicos, hemorragias e necrose fibrinóide de paredes vasculares, em vários órgãos. O quadro acima descrito corresponde a:

• A. tuberculose;
• B. actinobacilose;
• C. colibacilose;
• D. salmonelose;
• E. paratuberculose.