Questões de Administração da Fundação de Apoio à Educação e ao desenvolvimento Tecnológico do RN (FUNCERN)

O PDCA ou Ciclo de Deming é um sistema de gestão adotado em várias organizações voltadas para o esporte e o lazer. Exemplo disso, é o Programa Aventura Segura, implementado pelo Ministério do Turismo em parceria institucional com o SEBRAE Nacional e executado pela Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (ABETA), que, ao estabelecer um Sistema de Gestão da Segurança, toma como referencia o PDCA. O sistema tem por princípio tornar mais claros e ágeis os processos envolvidos na execução da gestão.

Sobre o PDCA ou Ciclo de Deming aplicado a programas de lazer, afirma-se:

I. O planejamento é primeira etapa do PDCA; é momento de antecipar as necessidades e as medidas necessárias para que as atividades esportivas e de lazer se desenrolem de maneira plena. Na fase de planejamento se identifica o que afeta cada atividade e os procedimentos estabelecidos para uma ação efetiva.

II. A avaliação que identifica a eficácia, eficiência, as dificuldades e as oportunidades de melhoria de um programa de lazer é fase final do ciclo do PDCA.

III. O Ciclo PDCA, em um programa de qualidade de vida no trabalho, é composto das seguintes etapas: Planejamento das ações, diagnóstico da realidade, Agir participativo e Implementação das ações.

IV. Após a avaliação de um programa de lazer surge a oportunidade de melhoria, a oportunidade de partir para a Ação revendo o planejamento, propondo mudanças ou a continuidade de procedimentos e controles que vêm dando certo. Essa é a ultima etapa do PDCA e que realimenta o processo de Gestão do programa, que de forma cíclica dá início a uma nova etapa de planejamento.

Dentre as características elencadas acima, correspondem aos pressupostos do PDCA aqueles elencados nos itens

• A. II e III.
• B. I e IV.
• C. III e IV.
• D. I e II.

Para que um gestor cultural seja bem-sucedido, é necessário que ele desenvolva determinadas competências gerenciais. São consideradas competências gerenciais

• A. o desenvolvimento de estratégias criativas e de uma autoridade baseada na hierarquia verticalizada e linear.
• B. o autogerenciamento e a tomada de decisões conforme as necessidades dos stakeholders internos e externos.
• C. a abstração do tempo cronológico dos projetos e a capacidade de diagnóstico, análise da situação e de pensamento crítico.
• D. o autogerenciamento e a capacidade de trabalhar sem haver a necessidade de compartilhamento de informações com os stakeholders.

São diversos os tipos de organizações no campo da cultura. Nesse cenário, uma organização é considerada do tipo linear quando

• A. apresenta formato piramidal, em decorrência da centralização da autoridade no topo da organização e da autoridade linear de cada superior em relação aos subordinados.
• B. proporciona o máximo de especialização nos seus diversos órgãos ou cargos, o que permite que cada órgão ou cargo concentre-se total e unicamente sobre seu trabalho e sua função.
• C. desenvolve comunicações diretas, sem intermediação, mais rápidas e menos sujeitas a distorções de transmissão.
• D. descentraliza as decisões, delegando-as aos órgãos ou cargos especializados que possuam conhecimento necessário para melhor implementá-las.

Considerando o processo de elaboração de projetos culturais, objetivos são diferentes de metas porque

• A. os objetivos determinam o que deve ser realizado em termos singulares e mensuráveis no prazo estabelecido e as metas determinam alvos gerais e amplos a serem alcançados.
• B. os objetivos têm um prazo mais curto para serem concretizados e as metas, um prazo mais longo, podendo até ser indefinido.
• C. os objetivos determinam os alvos gerais e amplos a serem alcançados e as metas determinam o que deve ser realizado em termos singulares e mensuráveis no prazo estabelecido.
• D. os objetivos não dependem da aceitação dos funcionários para serem colocados em prática, já as metas implicam na aceitação e no comprometimento formal do funcionário.

Na gestão das políticas, das ações e dos projetos culturais, são diversos os modelos administrativos a depender das concepções do gestor ou produtor responsável. Nesse contexto, na Administração por Objetivos (APO) ou Administração por Resultados,

• A. o subordinado faz sua auto avaliação, o gerente a verifica posteriormente, mas não cobra resultados diretos do subordinado, desde que ele atue de forma pragmática.
• B. gerentes e subordinados identificam objetivos comuns, definem áreas de responsabilidade de cada um em termos de resultados esperados e utilizam esses objetivos como guias para as atividades.
• C. todos os sistemas de avaliação e revisão são realizados por biênios, causando um engessamento da estrutura organizacional.
• D. a ênfase está na maneira de se alcançar os resultados, não sendo importante sua quantificação e mensuração.

Produzir é administrar recursos e potencialidades, visando à obtenção de bens ou serviços. Sob esse aspecto, para que uma atividade de produção cultural tenha êxito é necessário

• A. compreender todas as etapas da produção, realizando o planejamento das ações programadas em sequência lógica e racional.
• B. conduzir alguns aspectos legais de maneira casual, já que o setor cultural é caracterizado pela informalidade.
• C. atrair sempre grandes públicos, visando atingir a máxima eficiência ao menor custo possível.
• D. focar mais na parte administrativa e gerencial e lidar menos com questões de cunho artístico.

A pré-produção é uma etapa essencial para que o empreendimento cultural tenha sucesso. Nela deve-se

• A. definir estratégias e traçar diretrizes para transformar a ideia em algo exequível.
• B. trabalhar de forma aleatória e livre para que a criação artística não fique aprisionada em formulários de editais.
• C. preparar todos os certificados e documentos a serem entregues ao público-alvo, sob o risco de não haver tempo suficiente na produção, etapa mais corrida.
• D. reunir todo o clipping do projeto para expor ao público-alvo e patrocinadores no dia da produção.

A avaliação de resultados é uma das atividades fundamentais no trabalho do produtor cultural, pois

• A. ao longo da execução de um projeto cultural, uma série de ações podem ser bem-sucedidas e outras não, sendo essencial identificar o que deu certo e o que deu errado.
• B. é o momento em que a equipe se dividirá a partir da avaliação de suas competências, visando o sucesso do projeto.
• C. quando reconhecemos os sucessos de um projeto, é possível elaborarmos um modelo que será aplicável em todas as ações futuras.
• D. é o momento de apresentar ao patrocinador todos os equívocos ocorridos na gestão e execução do projeto.

Nos estudos semióticos, há três linhas principais de abordagem. A partir da observação dessas linhas teóricas, pode-se afirmar que:

• A. A semiótica norte-americana possui como seu maior representante no campo teórico o pensador Charles Sanders Peirce e revela uma visão tricotômica do signo. A semiologia foi influenciada pela obra Curso de linguística geral, de Ferdinand de Saussure.
• B. A semiologia, representada pelas ideias de Iuri Lotman, percebe o processo sígnico como dicotômico, realizando assim a divisão entre significante e significado. A semiótica norte-americana foi influenciada pela obra Curso de linguística geral, de Ferdinand de Saussure.
• C. Os conceitos de sistemas modelizantes e semiosfera são adotados pelos estudiosos da semiologia do signo não-verbal. A semiótica russa possui uma visão dicotômica do signo verbal.
• D. A semiologia surgiu a partir das reflexões do linguista Roland Barthes na obra Curso de Linguística Geral. A semiótica russa possui uma visão dicotômica do signo não-verbal.

Os processos de produção, armazenamento e circulação de informação e conteúdo simbólico têm passado por significativas transformações ao longo da história da comunicação humana. Como consequência desses processos,

• A. as formas simbólicas tornaram-se menos acessíveis aos indivíduos, dispersas no tempo e no espaço.
• B. a produção e reprodução das formas simbólicas diminuíram.
• C. os indivíduos deixaram de realizar trocas simbólicas presencialmente.
• D. as formas simbólicas tornaram-se mercadorias que podem ser compradas e vendidas no mercado.