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Um processo de leitura da obra de arte que tem sido usado em alguns museus brasileiros defende uma leitura que segue os seguintes passos: descrever, analisar, interpretar, fundamentar e revelar. O teórico que propõe esse processo de leitura é
Robert Saunders.
Edmund Burke Feldman.
Robert Ott.
Ana Mae Barbosa.
Elliot Eisner.
Considere as premissas abaixo.
I. Um objeto de pesquisa e estudo.
II. Uma seqüência de situações de aprendizagem.
III. A utilização dos códigos da linguagem da arte.
IV. O ato de desvelar/ampliar.
Para as autoras Martins, Picosque & Guerra, são premissas para um processo de ensino-aprendizagem em arte sob a ótica de projetos em ação o contido em
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
I e II, apenas.
I, II e III, apenas.
I e IV, apenas.
Para responder às questões de números 24 e 25 considere as três obras abaixo.
Observando as obras acima pode-se afirmar que:
a perspectiva representa uma esquematização de dados matemáticos que era desconhecida na Idade Média.
a perspectiva é um conceito unificador que se mostra como o mais adequado para dimensionar a natureza do espaço.
na Idade Média e no Barroco a perspectiva não era importante, ao contrário do Renascimento, pois a narrativa dominava a cena.
a perspectiva não é uma configuração realista do espaço e sim racionalista, constituindo-se uma esquematização cultural, com significados e valores próprios.
no Barroco, para além da perspectiva medieval e renascentista, o ponto de fuga se colocava no centro ótico da tela.
Para responder às questões de números 24 e 25 considere as três obras abaixo.
As três obras poderiam gerar diferentes propostas de leitura e de produções a partir de diferentes metodologias difundidas por Ana Mae Barbosa em seu livro: A imagem no ensino da arte. Partindo da metodologia preconizada por Feldman, a proposta incluiria:
o trabalho apenas com obras modernistas e contemporâneas.
cada obra analisada separadamente, para o aprofundamento necessário.
partir do descrever, analisar, interpretar e fundamentar de cada obra isoladamente.
as releituras de cada obra analisadas para se chegar à conclusões e julgamentos sobre elas, considerando especialmente a estética, a crítica, a história da arte e o trabalho em ateliê .
as três obras seriam analisadas, permitindo a leitura comparada de problemas visuais propostos de maneira similar ou diversa nas diferentes obras.
Para Walter Benjamin, citado por Lúcia Santaella em (arte) & (cultura) equívocos do elitismo, o cinema é a forma de arte que corresponde à vida cada vez mais perigosa, destinada ao homem de hoje. A necessidade de se submeter a efeitos de choque constitui uma adaptação do homem aos perigos que o ameaçam. O cinema equivale a modificações profundas no aparelho receptivo, aquelas mesmas que vivem atualmente, no curso da existência privada, o primeiro transeunte surgido numa rua de grande cidade e, no curso da história, qualquer cidadão de um Estado contemporâneo. Partindo de sua idéia sobre cinema e pensando sobre o ensino de arte, o que Walter Benjamin poderia ter dito sobre a TV e a internet se tivesse vivido para vê-los?
Promovida por imperativos econômicos-políticos, estes meios facilitam a manipulação e a despolitização.
Os meios de reprodução de linguagem não são apenas meios de consumo, mas são, simultaneamente, meios de produção.
Voltadas para a ação e não para a contemplação, para o global e não para o regional, os novos meios levam à massificação.
Alienação é o perigo maior destes novos meios, pois devora quaisquer outras alternativas de estímulo ao desenvolvimento de outras formas de produção e criação de linguagens e mensagens.
O olhar se move sobre as telas e monitores de modo superficial, consumista e com muita rapidez, o que prejudica a contemplação de obras de arte.
O modo de trabalhar o ensinar/aprender arte através de projetos tem uma dinâmica própria que poderá ser transformada e adequada às diferentes realidades de cada grupo de alunos, não se constituindo como método, mas como uma atitude pedagógica que envolve
o sentido sempre interdisciplinar que oportuniza tanto o grupo-classe a investigar um mesmo tema em diferentes áreas de conhecimento como os professores a desenvolverem o trabalho docente em parceria.
uma nova maneira de fazer do professor, na qual o planejamento seqüencial das aulas decorre do tema escolhido pelo grupo-classe a ser desenvolvido em paralelo ao planejamento anual que normatiza os objetivos e os conteúdos a serem cumpridos no decorrer do ano.
dar ênfase à aprendizagem de valores e atitudes mais do que conteúdos informativos.
a investigação do professor, que se coloca atento ao seu grupo-classe e ao conteúdo que quer ensinar e do grupo de alunos, que fica conectado e implicado no que deseja pesquisar.
a valorização da autonomia pessoal, o senso crítico e o sentido democrático de cidadania e participação.
Na dinâmica do ensinar/aprender arte através de projetos, o sentido da aprendizagem não se produz de forma linear, sendo necessário a realização de momentos de sistematização do conhecimento em duas circunstâncias: ao encerrar cada aula ou quando termina-se um projeto. Isso implica
assumir o sentido da avaliação como parte do processo de aprendizagem.
utilizar como instrumento de avaliação a auto-avaliação escrita.
verificar o que foi e o que ainda não foi aprendido através de uma prova de avaliação.
elaborar uma avaliação informal com o objetivo de julgar o que deu certo ou errado no projeto.
criar um modelo de avaliação iniciante que identifique os interesses e faltas dos alunos durante o processo de aprendizagem.
Em A língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte, as autoras propõem a nutrição estética com o objetivo de
provocar leituras que possam desencadear atividades de releitura de obras de arte ampliando o fazer artístico.
provocar leituras que possam desencadear um aprendizado de arte ampliando as redes de significação do fruidor.
promover o acesso a artistas vivos, contemporâneos e brasileiros.
promover atividades provocantes que geram o interesse dos alunos pela arte para pesquisa posterior.
Para responder às questões de números 30 e 31 considere as imagens abaixo.
Imagine que estas quatro obras foram selecionadas para uma Avaliação Iniciante com o objetivo de levantar o que os alunos já sabem. O que NÃO poderia ser referendado a partir delas?
Conhecer obras de diferentes culturas para encaminhar um possível projeto sobre a multiculturalidade.
Diferenciar obras bi e tridimensionais.
Perceber o uso de diferentes materiais e suas implicações na significação das obras.
Despertar interesse sobre o tema da figura humana para um projeto sobre o corpo na arte.
Reafirmar o conhecimento sobre retratos através dos auto-retratos acima dos respectivos artistas.
Para responder às questões de números 30 e 31 considere as imagens abaixo.
Observando-se as quatro obras pode-se afirmar que:
a arte produz imagens que valem em si e não pela sua relação (positiva ou negativa) com a realidade, mas a problematização de tal relação é indispensável para compreender-lhe exatamente o sentido.
há infinitas formas para representar a figura humana, mas em todas é imprescindível reconhecê-la como tema.
a figura humana foi utilizada como tema em todas as referidas obras, mas é apenas a materialidade da obra que determina a idéia da obra e a poética do artista.
conteúdo e forma se integram nestas esculturas que tem como fio condutor o mesmo estilo.
estas imagens foram utilizadas por Joseph Beyus para justificar seu conceito: "Pensar é esculpir".
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