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Ana Mae, numa reflexão sobre a questão da multiculturalidade da arte e do museu, refere-se aos reclames dos dirigentes de museus contra os cânones culturais hegemônicos a eles impostos pelos conselhos e pelos patrocinadores. A principal queixa é a de que os museus refletem, apenas, a cultura de uma classe social, da classe dominante, a cultura do código alto, recusando-se a examinar a produção estética numa perspectiva multiculturalista, que transcenda os limites sociais. As exposições preferidas dos patrocinadores, corporações e governos, são de uma arte que supostamente está acima da contextualização político-social, que buscam refletir a sua glória pela associação com obras-de-arte descontextualizadas, porque são mais fáceis de inserir num sistema de significado mais amplo. Considerando a afirmação acima, assinale "V" para verdadeiro e "F" para falso.
( ) Os museus estabelecem uma hierarquia oficial, valorizando a obra-de-arte que pode ser de grande qualidade, biodegradável, sem resíduos sociais, sem ressonâncias psicológicas, sem contato com a massa e de compreensão restrita à classe que a produz.
( ) Quanto mais ignorante esteticamente o público, mais fácil a recontextualização de acordo com os desígnios do patrocinador. Este tipo de flexibilidade é uma das máscaras da cultura global.
( ) A maioria dos museus apenas reforça o circuito comercial. Estão tendo seu troco. Reforçam tanto, que agora não podem competir com os altos preços do mercado que ajudaram a disparar e deixam de comprar as obras que seriam importantes para sua coleção, perdendo para grandes investidores.
A correlação CORRETA é
V – F – F.
F – V – F.
V – V – F.
F – F – F
V – V – V
Brent Wilson e Marjorie Wilson, refletindo sobre os desenhos das crianças, citam "'Não imponha suas próprias imagens a uma criança como exemplo para outra [...] Nunca deixe uma criança como exemplo para outra [...] Nunca deixe uma criança copiar qualquer coisa' (Lowenfeld 1957:14-15). Não há, talvez, nenhum ditado que tenha sido de maior influência na arte-educação" (in BARBOSA, ANA MAE, 1997).
Com relação à posição dos autores quanto à influência da ilustração e da fotografia no desenho das crianças, assinale a alternativa INCORRETA.
A crença enraizada que a arte das crianças desenvolve-se de maneira inata conduz a prática que suprimem, pelo menos, em sala de aula, as influências adultas mais óbvias, enquanto sutilmente 'motivam' as crianças a produzirem as concepções adultas de como a arte infantil deveria ser.
Nós encorajamos as crianças a produzirem a nossa imagem de uma arte infantil 'natural', 'criativa' e 'espontânea' ao mesmo tempo em que fechamos os olhos para os desenhos reais, os copiados, que poderiam revelar a verdadeira natureza do aprendizado artístico.
A arte das crianças de dois a oito anos realmente parece ser espontânea, florescendo de fontes interiores de criatividade, contendo símbolos universais. Portanto, é compreensível que a maior parte da nossa atenção deva centrar-se nestes estágios de desenvolvimento.
O grande interesse pela arte de crianças mais velhas, que pareciam ter sido influenciadas pela arte dos adultos resultou em um maior conhecimento e na exploração de todas as dimensões da arte de crianças.
Deixamos de perceber que somos todos afetados pelos costumes de nosso próprio tempo e lugar. O mesmo acontece com as crianças. É necessário compreender que o aprendizado mais importante de arte está intimamente ligado ao processo da perda da primeira inocência por meio do ganho da experiência temporal.
"Estudos Críticos é um termo coletivo que abrange um grande número de objetivos e métodos. Tradicionalmente, por vezes, esses objetivos aparecem como apreciação da arte, transmitindo o princípio pelo qual a criança deve se familiarizar com os grandes temas da pintura e da escultura – devoção religiosa, paisagem, figura, retratismo, natureza morta, e assim por diante – como aspectos vitais de sua herança cultural. Esse ponto de vista tem uma longa tradição originada na Inglaterra, por volta do século XVII, quando era considerado essencial para todas as pessoas cultas conhecer o nascimento da civilização na Grécia antiga e o seu renascimento nas cidades da Itália medieval". (DAVID THISTLEWOOD in: BARBOSA, ANA MAE, 1997).
Assinale o item que não corrobora os ideais acerca dos Estudos Críticos no núcleo acadêmico.
Alguns professores acreditam que seu objetivo é garantir uma observação o mais minuciosa possível para as obras-de-arte, que, de outra maneira, seriam olhadas de relance.
Existem, porém, professores que só admitem sua importância, se o objetivo final for levar a uma prática artística, e, para esses, seu valor consiste nos procedimentos e técnicas que revelam.
Outros docentes argumentam que seu objetivo é conseguir um entendimento do mundo abrangente, propiciando uma melhor e mais profunda compreensão deste, vendo-o como os artistas vêem.
Há os que sustentam que essa abordagem é insignificante para trazer os estudantes a compreensão do potencial socioeconômico da arte.
Existem docentes que afirmam ser esse o meio de evidenciar a história convencional – nações, guerras, dinastias, revoluções – fatos que deixaram traços nas obras-de-arte.
"Estudos críticos realizados sem análise da presença estética, seus processos formativos, suas causas espirituais, sociais, econômicas e políticas seus efeitos culturais e sem uma metodologia de ensino podem levar aos seguintes erros". (DAVID THISTLEWOOD in: BARBOSA, ANA MAE, 1997).
Leia as proposições abaixo e assinale com "V" (verdadeiro) os itens que correspondem aos Estudos Críticos e "F" (falso) para os que se contrapõem a esse princípio.
( ) Há o perigo da simplificação da equação entre olhar uma obra-de-arte, mesmo que detalhadamente, e apreciá- la.
( ) Uma obra-de-arte bem analisada considera, apenas, os aspectos como combinações de forma, cor, textura e massa.
( ) Deve-se, além de investigar os aspectos formais da obra-de-arte, buscar sua relação com os motivos religiosos, históricos, sociais, políticos, econômicos e outros que a originaram.
A correlação CORRETA é
F – V – F
V – V – F
F – F – F.
V – V – V
V – F – V.
"O ensino de arte em museus constitui um componente essencial para a arte-educação: a descoberta de que a arte é conhecimento. A arte pode assumir diversos significados em suas várias dimensões, mas como conhecimento proporciona meios para a compreensão do pensamento e das expressões de uma cultura". (ROBERT WILLIAM OTT in: BARBOSA, ANA MAE, 1997).
Assinale o item em desacordo com relação ao ensino de arte nos museus, segundo Robert William Ott.
Ensinar a crítica nos museus possibilita uma educação artística que auxilia os alunos no desenvolvimento, aprendizagem, percepção e compreensão da arte como expressão das mais profundas crenças e dos mais caros valores da civilização.
A arte ensinada no contexto das coleções dos museus reflete os valores estéticos intrínsecos da obra-de-arte e as preferências cognitivas dos alunos que estão nesse processo de aprendizagem, mas arte nos museus também reflete as condições culturais da sociedade
Aprender a entender as idéias e as aspirações de uma civilização e o reconhecimento das idéias artísticas como maiores contribuições para a sociedade requer uma passiva atuação em relação à arte.
A crítica de arte, ao contrário da crítica acadêmica, leva à compreensão de que a arte é um poderoso e significativo meio de comunicação na sociedade contemporânea.
A crítica é fundamentada em muitas concepções de arte e em muitas posturas diferentes de arte-educação, embora a relação da crítica nos museus com a oficina de arte na escola requeira um sistema específico de crítica a ser ensinado.
Leia o texto e analise o trabalho do artista Pablo Picasso, responda as questões 25, 26 e 27.
A reprodução da Guernica pelos alunos abordará uma das ações mental e sensorialmente básica da "Proposta Triangular". Assinale a alternativa destoante em relação à Proposta Triangular.
O fazer artístico, gênese da própria sistematização em arte-educação, é o ponto de partida para a aprendizagem em arte; assim hierarquicamente, é a primeira ação a ser implementada em qualquer situação, na sala de aula.
A alfabetização para a leitura é fundamental, (leitura de palavras, gestos, ações, imagens, necessidades, desejos), porque favorece a leitura de nós mesmos e do mundo em que vivemos.
A contextualização, ampliando o espectro da experiência, pode ser histórica, social, psicológica, antropológica, geográfica, ecológica
Consiste em erro o arte-educador restringir-se ao fazer artístico, que é apenas uma parte integrante da proposta triangular.
A contextualização no processo de ensino-aprendizagem é a porta aberta para a interdisciplinaridade.
Leia o texto e analise o trabalho do artista Pablo Picasso, responda as questões 25, 26 e 27.
Ana Mae refere-se à Proposta Triangular como "construtiva, interacionista, dialogal, multiculturalista e é pós-moderna por tudo isto e por articular arte como expressão e como cultura na sala de aula, sendo esta articulação o denominador comum de todas as propostas pós-modernas do ensino da arte" (BARBOSA, Ana Mae, 1998). Assinale a alternativa que corrobora a afirmação da autora.Educação estética é ensinar estética no sentido de formação sistemática de classificações e de teorias.
O que chamamos de educação estética de crianças, adolescentes e adultos é, sobretudo, a formação de artistas e produtores de arte.
É um erro pensar que há uma hierarquização de atividades, isto é, primeiro, a leitura da obra, depois, a contextualização e finalmente, o fazer artístico.
A Proposta Triangular não tem correspondido à realidade dos professores e à necessidade de instrumentalizar o aluno para o momento em que se vive.
É, unicamente, através da "Fazer Artístico", que se pode praticar uma educação multicultural.
Olga Reverbel inicia o seu livro "Jogos Teatrais na Escola", destacando a utilização da linguagem cênica tanto nas atividades quanto nas avaliações e ressalta que o educador deve conhecer as palavras-chaves do jogo teatral.
A relação CORRETA é1C; 2D; 3A; 4F; 5B; 6E; 7G.
1E; 2A; 3B; 4D; 5G; 6C; 7F.
1F; 2C; 3G; 4A; 5B; 6E; 7D.
1F; 2E; 3A; 4F; 5C; 6B; 7D.
1C; 2A; 3E; 4D; 5B; 6F; 7G.
"A linguagem teatral é a linguagem humana por excelência, e a mais essencial. Sobre o palco, atores fazem exatamente aquilo que fazemos na vida cotidiana, a toda hora e em todo lugar. Os atores falam, andam, exprimem idéias e revelam paixões, exatamente como todos nós em nossas vidas no corriqueiro dia-a dia. A única diferença entre nós e eles consiste em que os atores são conscientes de estar usando essa linguagem, tornando-se, com isso, mais aptos a utilizá-la. Os não- atores, ao contrário, ignoram estar fazendo teatro, falando teatro, isto é, usando a linguagem teatral". (BOAL, AUGUSTO: 2000)
Assinale a alternativa que não corresponde à acepção do autor em relação ao teatro do oprimido.
Nem todos os seres humanos são atores, mas todos são espectadores, porque observam. O teatro do oprimido é uma forma de prepará-los para serem espectadores
A proposta de Boal é um sistema de exercícios (monólogos corporais), jogos (diálogos corporais), técnicas de teatro imagem e técnicas de ensaio que podem ser utilizadas por atores (os que fazem da arte da interpretação seu ofício), como os não atores (isto é, todos).
Todo mundo atua, age, interpreta. Somos todos atores. Até mesmo os atores!
Teatro é algo que existe dentro do ser humano, e pode ser praticado na solidão de um elevador, em frente a um espelho, no Maracanã para milhares de espectadores. Em qualquer lugar...até mesmo dentro dos teatros
O objetivo dos jogos teatrais é desenvolver em todos a capacidade de se expressarem através do teatro.
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