Questões de Artes da Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP)

As questões de números 92 e 93 referem-se à situação descrita a seguir.

Para traçar um percurso em campo, identificando trajetórias de veículos, pedestres e outros, o desenhista recebeu uma planta cadastral da vizinhança do local, copiada do sistema cartográfico oficial, na qual não consta indicação de escala, mas há uma malha de coordenadas com equidistância de 10 cm, na qual aparecem indicadas linhas sucessivas da malha com coordenadas E330.200 e E330.400. Uma distância de 0,5 km medida em campo, quando representada nessa planta, medirá:

• A. 1,0 m.
• B. 20 cm.
• C. 50 cm.
• D. 25 cm.
• E. 10 cm.

Como acabamento de um desenho ao qual é necessário conferir algum realismo, será necessário definir o sombreamento, em tons de cinza, com esfuminho e lápis de grafite mole, ou técnica que dê resultado equivalente, de uma esfera com foco de luz lateral a aproximadamente 45° com a vertical, sobre uma mesa coberta por uma toalha branca, vista de um ângulo superior ao do plano da mesa, equivalente ao de uma pessoa de pé a alguns metros de distância, em ambiente pintado com cores escuras e pouco refletivas. O limite entre a superfície da esfera e o fundo, representado pela mesa, será melhor representado

• A. pelo contraste entre a sombra mais escura da esfera sobre a mesa e a superfície mais clara da esfera, na borda oposta à iluminação.
• B. por uma linha negra que acentue a separação entre a área acinzentada, definida pelo sombreamento da esfera e a área levemente mais clara da sombra da esfera sobre a mesa.
• C. por uma linha negra que separe as áreas com mesmo tom de cinza, definidas pelo sombreamento da esfera e pela sombra da esfera sobre a mesa.
• D. pelo contraste entre a sombra mais clara da esfera sobre a mesa e a superfície mais escura da esfera, na borda oposta à iluminação.
• E. por uma linha branca, que separe as áreas igualmente escurecidas definidas pelo sombreamento da esfera e pela sombra da esfera sobre a mesa.

Para editar um desenho em AutoCad™ 2014 que aparece na tela na forma de folha a ser impressa, após alterar formatos de janelas de desenhos, um desenhista clicou na área em que estava um desenho, e passou a realizar operações de edição e desenho. Os modos em que se encontrava o desenho antes e depois desse clique são, respectivamente,

• A. WCS e UCS.
• B. UCS e WCS.
• C. WCS e model space.
• D. UCS e paper space.
• E. paper space e model space.

Para permitir a exibição e a impressão de diferentes informações em um desenho em AutoCad™ 2014, bem como para facilitar sua edição, será necessário separar uma série de informações em camadas que possam ser congeladas, desligadas ou travadas. Tal resultado será melhor obtido com o emprego de

• A. diferenciação de cores e uso do filtro, por cor, para selecionar as entidades.
• B. diferenciação de linetypes e uso de filtro, por linetype, para selecionar as entidades.
• C. separação em layers, que permitem as operações requeridas.
• D. agrupamento das entidades em blocos, com a inserção ou exclusão de blocos, conforme seja de interesse para a seleção de entidades.
• E. seleção das entidades pelo comando select e aplicação dos comandos freeze, off e lock.

Com vistas a aumentar sua produtividade no uso do AutoCad™ 2014, um desenhista considera duas opções, não excludentes: escolher determinados pontos mais utilizados – centros de circunferência e extremidades de linhas, por exemplo – como pontos de seleção automática, quando entidades desse tipo forem selecionadas; ou utilizar-se da exibição na tela dos pontos significativos – extremidades, midpoints, centros e outros – de entidades, quando selecionadas, os quais podem, a seguir, ser selecionados para edição da entidade. Para realizar essas duas operações, devem estar ativados, respectivamente, os recursos:

• A. object snap (osnap) e grips.
• B. object snap (osnap) e point presets (pps).
• C. grips e object snap (osnap)
• D. grips e point presets (pps).
• E. point presets (pps) e grips.

No AutoCad™ 2014, para o emprego de comandos de desenho e edição em 3D alinhados diretamente com uma face de um objeto tridimensional, distinta do plano horizontal com nível de coordenada Z igual a zero, pode-se utilizar a configuração

• A. BIM (Building Information Modelling) que permite também que os parâmetros de construção do objeto sejam definidos para fins de quantificação.
• B. de um sistema de coordenadas customizado para o usuário (UCS) faceado com o plano em que se pretende trabalhar.
• C. de um frame relacional, que permite trabalhar em diferentes arquivos, cada um correspondendo a uma face do objeto, que são, a seguir, montados pelo frame.
• D. do sistema universal de coordenadas (WCS), que permite trabalhar diretamente no ambiente tridimensional, mediante a especificação, no espaço, dos parâmetros locacionais do plano de trabalho.
• E. do sistema universal de coordenadas (WCS), que permite trabalhar diretamente no ambiente tridimensional, mediante o referenciamento das entidades a serem desenhadas ou editadas em relação ao plano de trabalho no espaço.

Na confecção de um desenho serão necessárias repetições de desenhos como mobiliário, legendas, selos e margens de folhas, entre outros. Maior produtividade nessa operação poderá ser obtida por meio da criação e inserção de

• A. blocos (blocks).
• B. object presets.
• C. sequências de comandos em autolisp.
• D. objetos parametrizados em autolisp.
• E. objetos inseridos por teclas de atalho.

Versões até 2010 do Microsoft Office Visio™ permitem

• A. clicar e arrastar formas, porém não permitem associar dados às formas pré-carregadas ou criadas no arquivo.
• B. importar arquivos com conteúdos vetoriais, imagens e textos, em formatos como o SVG (Scalable Vector Graphics), exportados por outros programas, porém não permitem associar dados às formas pré-carregadas ou criadas no arquivo.
• C. importar arquivos com conteúdos vetoriais, imagens e textos, em formatos como o SVG (Scalable Vector Graphics), exportados por outros programas, e inserir hiperlinks com outros programas do MS Office™.
• D. georreferenciar em shapes de extensão KML (Keyhole Markup Language), diretamente em seu ambiente de edição, e inserir hiperlinks com outros programas do MS Office™.
• E. georreferenciar em shapes de extensão KML (Keyhole Markup Language), diretamente em seu ambiente de edição, porém não permitem associar dados às formas pré-carregadas ou criadas no arquivo.

Uma das mais importantes características de uma câmera fotográfica é o controle da quantidade de luz que atinge o sensor digital ou o filme. Três variáveis são consideradas principais no que se refere à exposição da superfície sensível à luz. São elas:

• A. sensibilidade, obturador e diafragma.
• B. plano focal, distância focal e diafragma.
• C. sensibilidade, distância focal e obturador.
• D. sensibilidade, plano focal e obturador.
• E. distância focal, obturador e diafragma.

A escala estabelecida pela International Standards Organization (ISO), para sensibilidades de filmes e/ou sensores, é uma fusão das escalas de dois sistemas anteriores – o ASA (American Standards Association) e o DIN (Deutsche Industrie Normen). Evidenciando-se a necessidade em se elevar o valor da ISO na câmera, no momento da exposição, pode-se concluir:

• A. pretende-se evitar o registro de ruídos na imagem.
• B. a objetiva é pouco luminosa e não se pretende elevar o tempo de exposição.
• C. a objetiva é pouco luminosa e não se pretende diminuir o tempo de exposição.
• D. há excesso de luz no ambiente para a exposição pretendida.
• E. a objetiva é bastante luminosa, mas a ausência de filtros nos leva à elevação do valor da ISO.