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Leia com atenção os enunciados a seguir:
Doutrina que propugna a organização da coletividade com base na associação representativa dos interesses e atividades profissionais.
Relação de compromisso entre políticos de profissão, que envolve uma rede de lealdades pessoais e a troca das vantagens provenientes da estrutura pública que controlam, por legitimação e apoio.
Ação coletiva por parte de indivíduos que vendem sua força de trabalho, destinada a proteger e melhorar o próprio nível de vida.
Forma específica de intermediação de interesses organizados em número limitado de associações, às quais o Estado dá o reconhecimento institucional e o monopólio na representação dos interesses do grupo e delega um conjunto de funções públicas.
Os enunciados acima referem-se, respectivamente, a:
neocorporativismo, clientelismo, sindicalismo, corporativismo.
sindicalismo, neocorporativismo, clientelismo, corporativismo.
clientelismo, neocorporativismo, sindicalismo, corporativismo.
corporativismo, clientelismo, sindicalismo, neocorporativismo.
sindicalismo, corporativismo, clientelismo, neocorporativismo.
Sobre a representação política, não se pode fazer a seguinte afirmativa:
Nas democracias contemporâneas a representação política baseia-se numa perfeita correspondência entre as percepções dos representantes e os interesses dos representados.
A representação política constitui, em tese, um mecanismo para o estabelecimento de uma relação de controle entre governantes e governados.
A representação política pode ser uma relação de delegação. Nesse modelo, o representante é um executor fiel da iniciativa e da autonomia dos representados.
A representação política pode ser uma relação de confiança. Nesse modelo, o representante possui autonomia e supõe que a única orientação para sua ação seja o interesse dos representados, tal como ele os percebe.
A representação política pode ser concebida como uma reprodução. Nesse modelo, o organismo representativo é um microcosmo que reflete ou reproduz fielmente as características do corpo político.
Em relação ao federalismo e à descentralização política, não se pode afirmar que:
O que realmente caracteriza o Estado federal é o princípio constitucional que lhe impõe o respeito às competências das unidades federativas.
Na descentralização administrativa tem-se um fenômeno de derivação dos poderes administrativos do aparelho político-administrativo do Estado.
No federalismo, a determinação do nível de autonomia constitucional das instâncias sub-nacionais é de competência legislativa estadual.
O federalismo baseia-se nos princípios da autonomia das partes e da participação no todo.
Ao Estado unitário é permitido mudar o ordenamento precedente, mediante o próprio órgão legislativo, via lei ordinária ou constitucional.
Entre as características listadas abaixo, assinale a única que não se aplica ao NAFTA.
Existência de membros de diferentes níveis de desenvolvimento.
Provisão para serviços, investimentos e meio-ambiente.
Entre as características dos blocos regionais, listadas abaixo, assinale a única que é comum ao Mercosul e à União Européia.
Existência de órgãos supranacionais de escopo regional.
Não constitui fase do processo de solução de controvérsias no Mercosul o(a)
Considerado por muitos o pensador que inaugura a democracia liberal, John Locke não é o autor da seguinte proposição:
O que caracteriza um homem enquanto indivíduo e o torna distinto e independente de todos os outros é a sua liberdade natural.
Cada homem nasce com um duplo direito: o direito à liberdade de sua pessoa e o direito à propriedade dos seus bens.
Tanto a sociabilidade quanto a sociedade resultam de uma obrigação inscrita na natureza humana, que o homem tem o poder de aceitar ou não, conforme julgue racional ou não.
Os direitos humanos são anteriores ao Estado, resultantes dos direitos naturais, portanto, devem obrigatoriamente ser respeitados por um Estado que pretenda ser legítimo.
Embora seja inadmissível qualquer governo arbitrário, é impossível romper o contrato, pois isso significaria retornar ao estado de natureza, onde só há caos, violência e insegurança.
Um dos mais destacados pensadores políticos modernos, Montesquieu responde por importantes formulações da engenharia institucional das democracias contemporâneas. Marque a proposição que não corresponde ao pensamento desse autor.
A liberdade consiste em poder fazer o que se deve querer e não ser obrigado a fazer o que não se deve absolutamente querer.
No estado de natureza o homem vivia em paz justamente porque percebia a sua fraqueza diante da natureza e procurava se fortalecer pela união com seus semelhantes.
Nas repúblicas o povo se orienta pela virtude; nas monarquias os homens agem por razões de honra; no despotismo, o que move os indivíduos é o temor e o servilismo.
Para que as monarquias não degenerem é preciso impedir que existam poderes intermediários, como a nobreza, o clero e as cidades, que são focos de interesses particulares.
Ao contrário dos poderes intermediários, que são subordinados e dependentes, os poderes políticos – como o Parlamento – têm que ser separados, distintos e independentes.
Antonio Gramsci foi um dos pensadores contemporâneos que trouxe mais relevantes contribuições ao pensamento marxista. Entre as idéias desse autor, não se inclui a seguinte formulação:
A política deve ser entendida como uma atividade autônoma em relação à infra-estrutura econômica.
A sociedade civil não se situa na esfera da infra-estrutura, mas da superestrutura, ao lado da sociedade política ou Estado.
A destruição do Estado burguês é essencial para qualquer transformação revolucionária e essa destruição só tem como acontecer via confronto armado, já que o Estado é o braço armado da burguesia.
O êxito da revolução socialista depende da sua capacidade para conquistar os fatores que compõem a chamada "superestrutura", especialmente o conjunto de valores e normas da sociedade.
O conceito crucial é o de hegemonia, compreendido como dominação consentida, ou seja, o predomínio da classe dominante sobre a classe subalterna na sociedade civil.
Pensador que primeiro reconhece a política como esfera de atividade própria, Maquiavel representa um marco no pensamento político. Acerca das proposições desse autor, marque a opção correta.
A Virtù equivale à Fortuna: é a capacidade de escapar ao caos, elevar-se acima do tempo e construir a ordem política.
Ao separar política e religião, Maquiavel descarta o mito de que a história humana é regida pela Providência Divina.
Ao definir "Razão de Estado", Maquiavel a contrapõe à razão privada, ou seja, distingue a esfera pública, a política e a economia, dos interesses particulares.
Para Maquiavel a natureza humana e a política estão em constante transformação, daí a necessidade da figura do Príncipe como elemento de estabilidade.
A origem do Estado e a legitimidade do Príncipe resultam do pavor dos homens à insegurança da ordem feudal.
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