Questões de Comunicação Social

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Observe os dois primeiros parágrafos do texto a seguir:

“O mundo financeiro se prepara para uma nova era econômica: a do clima. Bancos centrais e instituições incluíram a mudança do clima nas equações que medem os riscos para a estabilidade financeira global. O histórico acordo de combate ao aquecimento global firmado por 195 países no final de 2015 abriu as portas para o que pode se tornar um Bretton Woods verde, com permissão para que o carbono se torne moeda de troca num futuro próximo. Esta é uma das interpretações do artigo 117, que fala no 'valor social e econômico das ações de mitigação'. Bretton Woods é a cidade americana que recebeu, em 1944, representantes de mais de 40 nações para firmar acordo monetário e financeiro que serviria como parâmetro para a economia após a Segunda Guerra Mundial”. (Jornal O Globo, pg. 26, 10/01/2016).

De acordo com os jargões do jornalismo impresso, a estrutura da notícia acima pode ser sintetizada por intermédio dos termos:

  • A. nariz de cera e lead;
  • B. lead e suíte;
  • C. título principal e auxiliar;
  • D. sobrancelha e sutiã;
  • E. lidão e olho.

A expressão em inglês news value, ou traduzindo para o português “valor-notícia”, enfeixa critérios de interesse tanto para o leitor como para o jornalista. Dessa maneira, alguns manuais de redação e estilo sugerem como guia para definição de notícia jornalística marcos como “atualidade”, “proximidade”, “interesse público”, “frequência”, dentre outros. Com relação aos valores de noticiabilidade dos acontecimentos hodiernos, torna-se peremptório refletir sobre os critérios para a inscrição da factualidade na mídia, de modo a:

  • A. garantir à opinião pública o recebimento de notícias desprovidas de recortes editoriais;
  • B. referendar que cabe às corporações editoriais o controle sobre o produto elementar do discurso informativo, ou seja, o fato;
  • C. considerar a notícia-mercadoria como modelo que garante o direito civil de livre expressão e representação objetiva da realidade cotidiana;
  • D. relativizar o papel da grande mídia como processo único de visualização e reprodução dos fatos sociais na esfera pública;
  • E. ressalvar que tanto os microfatos como os macroacontecimentos comportam um único ponto de vista sobre o ocorrido.

Determinado especialista foi convidado a redigir o editorial do jornal impresso que será publicado no dia seguinte. Levando em consideração o fato de ele não ser afeito à rotina das redações, algumas instruções foram dadas sobre as especificidades daquele texto jornalístico. Dentre as orientações do editor sobre os editoriais, destacam-se:

  • A. gênero informativo; impessoalidade; texto argumentativo; com pé biográfico;
  • B. gênero informativo; impessoalidade; texto narrativo; com pé biográfico;
  • C. gênero opinativo; pessoalidade; texto argumentativo; sem pé biográfico;
  • D. gênero informativo; pessoalidade; texto narrativo; com pé biográfico;
  • E. gênero opinativo; impessoalidade; texto argumentativo; sem pé biográfico.

Uma pequena emissora de rádio localizada na periferia de uma capital brasileira faz jus ao rótulo de comunitária. Isso porque ela transmite programação de interesse social vinculada à realidade local, não tem fins lucrativos e tem como meta levar conhecimento e melhorar o nível cultural dos ouvintes. Outro ponto a destacar é que existem mecanismos que garantem a participação da audiência no planejamento da programação e na gestão da rádio. Por fim, é importante destacar que as emissoras radiofônicas comunitárias devem:

  • A. operar em baixa potência, em amplitude modulada; criar rede de repórteres e voluntários para cobrir o cotidiano da comunidade;
  • B. oferecer cobertura restrita a uma determinada comunidade de um bairro ou vila; promover o proselitismo de qualquer natureza na programação;
  • C. estar vinculadas a Fundações ou Associações de Moradores, legalmente instituídas e registradas; veicular apenas anúncios, tanto soft como hard sell, de comerciantes locais;
  • D. formar redes na exploração do serviço de radiodifusão para possibilitar pluralidade na programação diária; usar equipamentos dentro das especificações autorizadas pelo Poder Concedente;
  • E. provar, no momento do pedido de outorga de autorização, que seus diretores são brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos; promover atividades artísticas ou jornalísticas na comunidade.

O YouTube, plataforma pertencente ao Google, permite a distribuição e o compartilhamento de produtos audiovisuais. De acordo com dados de 2015, fornecidos pela própria empresa, o YouTube é uma rede social com um bilhão de usuários ativos na rede, sendo ainda que ela atinge mais adultos, na faixa etária compreendida entre 18 e 34 anos, nos Estados Unidos da América, do que qualquer rede a cabo naquele país. Séries exclusivas, músicas, documentários e entrevistas, por exemplo, podem ser acessados a qualquer momento. O consumo de produtos midiáticos de modo fragmentado é, de certa forma, reflexo da transformação do público a partir do advento de novas tecnologias digitais. Deste modo, é correto afirmar que:

  • A. para a chamada geração C, ou seja, adultos jovens com menos de 35 anos de idade, a internet e as redes sociais são fontes secundárias de entretenimento e informação;
  • B. a classe C, no Brasil, não se vê representada nas telenovelas nacionais e, por esse motivo, prefere consumir produções de teledramaturgia latino-americanas disponibilizadas online;
  • C. os microconteúdos disponíveis no YouTube são acessados por usuários com interesses em áreas específicas e que não encontram tais produções audiovisuais no chamado circuito comercial;
  • D. as novas linguagens proporcionam profícuo diálogo entre consumidores e produtores de conteúdo audiovisual, em que a tônica do relacionamento é a lógica do mercado;
  • E. o próprio jornalismo se rearranja na rede em busca de novos consumidores na medida em que os grandes grupos de mídia não se mostram interessados em explorar o potencial mercadológico da internet.

Dentre as técnicas de redação do texto jornalístico, o lead é uma das possibilidades. Observe a seguir a redação de um acontecimento fictício: “A inauguração da linha J do metrô, o desfile de um bloco de carnaval com trinta mil integrantes e o discurso da Presidente da República em cadeia de rádio e TV marcaram o dia de ontem na capital do país. O motivo foi o aniversário de 55 anos de Brasília”. Ao consultarmos bibliografia a respeito das técnicas para a apresentação das matérias e, com base no texto acima, é possível concluir que o redator optou pelo lead:

  • A. simples;
  • B. documentário;
  • C. pessoal;
  • D. integral;
  • E. composto.

Com o propósito de ampliar o debate acerca das políticas públicas de saúde no controle da natalidade, a chefia de reportagem do núcleo de jornalismo de uma emissora de televisão propôs a execução de pauta na qual fontes diretas, indiretas e adicionais fossem buscadas. O conteúdo produzido terá como finalidade fornecer informações aos telespectadores para que esses possam desenvolver o senso crítico e chegar às próprias conclusões a partir do rico material disponibilizado. O formato a ser produzido e que melhor atenderá à proposta da chefia intitula-se:

  • A. indicador;
  • B. enquete;
  • C. reportagem;
  • D. docudrama;
  • E. notícia;

Novas práticas de leitura de jornais têm surgido a partir da disponibilização de conteúdo para dispositivos portáteis como smartphones e tablets, por exemplo. Uma empresa jornalística resolveu lançar produto digital exclusivo para assinantes, com periodicidade diária, para tablets com sistema iOS. Com relação à arquitetura de informação da plataforma escolhida, os designers negligenciaram dado conceito fundamental. Como resultado, os assinantes relataram dificuldades para executar atividades simples como virar páginas, descobrir o local exato de toque para ativar funções como executar um vídeo ou visualizar uma imagem, e, até mesmo, em que ícone clicar para encerrar o aplicativo do jornal. Assim, o conceito negligenciado pelos designers do produto se refere à:

  • A. usabilidade;
  • B. acessibilidade;
  • C. navegação;
  • D. recepção;
  • E. tecnologia.

A premissa dicotômica entre língua e fala foi abordada por diversos autores, dentre os quais se destaca Roland Barthes. Segundo ele, “Língua é uma instituição, um corpo abstrato de coerções; Fala é a parte momentânea dessa instituição, que o indivíduo extrai e atualiza para atender às necessidades da comunicação; a Língua é oriunda da massa de falas emitidas, no entanto toda Fala é extraída da Língua: em história, essa dialética é a dialética entre estrutura e acontecimento; em teoria da comunicação, dialética entre código e mensagem” (BARTHES, Roland. Sistema da Moda, pg. 41, 2009). O teórico e jornalista Nilson Lage, por sua vez, ao discorrer sobre a linguagem jornalística, explica que a Língua nacional abriga pelo menos dois registros de linguagem: o formal e o coloquial. Segundo ele, o registro formal é uma imposição de ordem política e que o manejo correto dessa linguagem serve como índice de ascensão social. Já o registro coloquial é espontâneo e permite maior expressividade. A partir daí, pode-se inferir que a linguagem jornalística:

  • A. fará prevalecer sempre a norma culta, uma vez que a hemerografia servirá no futuro como registro histórico oficial de uma época;
  • B. propugnará pela conciliação de palavras, expressões e regras possíveis tanto no registro coloquial como no registro formal, levando-se em conta a linha editorial dos veículos de comunicação;
  • C. incorporará determinados neologismos ou denominações de objetos novos que, por sua vez, irão compôr a gramática oficial;
  • D. resultará da predominância dos jargões, gírias e falares regionais a fim de garantir a sobrevivência financeira dos veículos de comunicação;
  • E. determinará escolhas de natureza ideológica e mercadológica tanto para reforçar o senso comum como para impedir que os falares regionais dificultem a aceitação de publicações que circulam em âmbito nacional.

A respeito de criação e produção de projetos gráficos, cibercultura, produção digital, ilustração, web design e softwares de editoração eletrônica, julgue os próximos itens. A montagem de um projeto gráfico e a diagramação de uma revista que será impressa podem ser feitas no software InDesign.

  • E. Errado
  • C. Certo
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