Questões sobre Teorias da Comunicação e Estudos Comunicacionais

Lista completa de Questões sobre Teorias da Comunicação e Estudos Comunicacionais para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.

A comunicação de massa apresenta ao menos quatro características essenciais. São elas:

  • A.

    planejamento feito de uma programação especializada de modo a atingir sobretudo a públicos urbanos; valorização da expressão reiterada de emoções primárias; pré-definição de valores econômicos associados a objetos, simbólicos ou não; ampla oferta de produtos destinados a recepção e consumo segmentados.

  • B.

    coletivização de formas de produção de bens simbólicos; relações institucionais estabelecidas com finalidade publicitária, comercial e ideológica; programação voltada para a satisfação individual, imediata e conspícua, proporcionando estratégias de consumo; emprego de táticas de persuasão ou sedução para consumidores de baixa renda.

  • C.

    dependência absoluta de insumos tecnológicos de última geração para promoção mercadológica; planejamento de campanhas publicitárias para promoção de produtos a distintos públicos; elaboração original de mensagens para difusão tecnicamente regulada; estímulo proporcionado a todo tipo de manifestação simbólica.

  • D.

    homogeneização de padrões de produção de bens culturais; preferência evidente por expressões típicas da cultura popular nacional; incentivo dado a uma visão político-social de ordem crítica por parte do público; segmentação de um público-alvo para inequívoca obtenção de elevados índices de audiência.

  • E.

    elaboração de conteúdos e proposição formais destinados a um consumo cotidiano por parte de um público amplo; decidida mercantilização de formas simbólicas; dissociação estruturalmente relevante entre a produção padronizada de mensagens e sua recepção; constante reiteração, mantendo-se sempre a mesma coisa em oferta.

Nesse trecho, Thompson faz referência à obra de Marshall McLuhan e a sua concepção de que:

  • A.

    os meios de comunicação são extensões do homem, potencializando ações de democratização na emissão de conteúdos informacionais.

  • B.

    os meios quentes, que permitem maior participação do receptor, são mais propícios para configurar uma mensagem persuasiva.

  • C.

    que a internet transformou o mundo numa aldeia global propícia à transmissão de conteúdo massificado.

  • D.

    a publicidade independente do meio de veiculação e é a estratégia mais eficiente para fomentar a transformação social.

  • E.

    o meio é a mensagem, pois é ele que configura e controla a proporção e a forma das ações e associações humanas.

“Mãe é mãe, não é genitora. Quem volta não regressa. Doença não é enfermidade. Não use expressões como ‘segundo informou o mesmo’ ou ‘disse que o mesmo não estava’. Abraço não é amplexo. Deitado de costas não é decúbito dorsal. (ERBOLATO, 1991, p. 127).

Com base nesse trecho, conclui-se que o autor de Técnicas de Codificação em Jornalismo condena:

  • A.

    a precisão na escolha dos termos.

  • B.

    a concisão no texto.

  • C.

    o pernosticismo de expressões.

  • D.

    o uso de palavras que tornem o texto mais coloquial.

  • E.

    o uso do dicionário para redação do texto jornalístico.

O conceito de fait-divers, introduzido pelo semiólogo Roland Barthes, pode ser entendido no contexto referente ao sensacionalismo presente nos meios de comunicação.

Em relação ao conceito de fait-divers, assinale a afirmativa correta.

  • A.

    Desperta o interesse do receptor, a partir de seu repertório cultural, oferecendo um cenário sensacional com diversas opiniões sobre um mesmo assunto de interesse público.

  • B.

    Aborda escândalos, curiosidades e bizarrices como uma informação total, dispensando o conhecimento prévio para ser consumido e não remetendo a nada além dela mesma.

  • C.

    É um signo que, devido à alta carga informacional, necessita do contexto sociocultural para ser interpretado, atraindo o receptor para notícias relevantes historicamente.

  • D.

    Configura-se como uma informação parcial, que desperta a curiosidade do receptor no sentido de completá-la a partir da interação com o veículo noticioso.

  • E.

    Dá oportunidade ao receptor de tornar-se produtor da notícia, visto que trata de assuntos ligados à criminalidade em locais onde jornalistas não são bem-vindos.

De acordo com MATTELART (1999), o conceito de “sociedade de massa” se atrelou ao conceito de “cultura de massa” para dar conta dos questionamentos acerca da natureza da modernidade da mídia. Entretanto, a partir dos anos 60/70, novas denominações passaram a caracterizar o que o autor chama de “sociedade trabalhada pelas tecnologias da informação e da comunicação”. A partir disso, pode-se afirmar que:

  • A.

    a Guerra do Golfo, considerada a primeira “guerra televisual”, fez com que as audiências deixassem de ser passivas.

  • B.

    a idéia de “cidade global” e a de “sociedade global” fizeram com que a noção de “imperialismo” se tornasse obsoleta.

  • C.

    a “revolução das comunicações” impulsionou a concretização das utopias de revolução política.

  • D.

    a “nova sociedade” deixou para trás a idéia totalizante da comunicação, ao fazer emergir a “sociedade global”.

  • E.

    a “tecnetrônica” transformou o mundo em um “nó de relações” que anulou o isolamento do indivíduo.

Em um artigo publicado em 1983, Umberto Eco classificou a televisão em duas épocas históricas consecutivas: a da paleotelevisão, presente até então, e a da neotelevisão, que começava a emergir. A esse respeito, analise as afirmativas a seguir:

I. Por apresentar-se obstinadamente como realidade, a paleotevê operava com uma distinção fundamental entre informação e ficção.

II. A característica principal da neotevê é o fato de que ela fala mais de si mesma e do contato com o público que do mundo exterior.

III. Se a paleotevê era um veículo “de fatos”, a neotevê passa a ser um “aparato para a produção dos fatos”.

Assinale:

  • A.

    se todas as afirmativas estiverem corretas.

  • B.

    se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

  • C.

    se apenas a afirmativa I estiver correta.

  • D.

    se apenas a afirmativa II estiver correta.

  • E.

    se apenas a afirmativa III estiver correta.

Partindo do pressuposto de que o universo da informação televisiva é um universo construído, a imagem televisual pode ter as funções de designação, de figuração e de visualização.

As características dessas funções são, respectivamente:

  • A.

    mostrar o mundo em sua realidade perceptiva; reconstituir o mundo naquilo que o torna possivelmente verdadeiro; representar uma organização do mundo por determinados suportes e sistemas de codificação.

  • B.

    mostrar o mundo em sua realidade perceptiva; representar uma organização do mundo por determinados suportes e sistemas de codificação; reconstituir o mundo naquilo que o torna possivelmente verdadeiro.

  • C.

    reconstituir o mundo naquilo que o torna possivelmente verdadeiro; mostrar o mundo em sua realidade perceptiva; representar uma organização do mundo por determinados suportes e sistemas de codificação.

  • D.

    reconstituir o mundo naquilo que o torna possivelmente verdadeiro; representar uma organização do mundo por determinados suportes e sistemas de codificação; mostrar o mundo em sua realidade perceptiva.

  • E.

    representar uma organização do mundo por determinados suportes e sistemas de codificação; reconstituir o mundo naquilo que o torna possivelmente verdadeiro; mostrar o mundo em sua realidade perceptiva.

Os verbetes agenda setting e newsmaking se referem, respectivamente:

  • A.

    “à hipótese de que as pessoas agendam seus assuntos e suas conversas em função do que é veiculado pela mídia” e “ao conjunto de elementos através dos quais os meios informativos controlam e geram os acontecimentos”.

  • B.

    “à hipótese de que os veículos de comunicação de massa são filtros que auxiliam na escolha sobre o que pensar” e “à hipótese de McCombs e Shaw de que as notícias não só determinam sobre o que pensar como também como pensar”.

  • C.

    “ao conjunto de elementos através dos quais os meios informativos controlam e geram os acontecimentos” e “à hipótese de que as pessoas agendam seus assuntos e suas conversas em função do que é veiculado pela mídia”.

  • D.

    “ao processo de produção de mensagens como uma série de escolhas nas quais o fluxo de informações é filtrado” e “à hipótese de McCombs e Shaw de que as pessoas agendam suas conversas em função do que é veiculado pela mídia”.

  • E.

    “ao conjunto de elementos através dos quais os meios informativos controlam e geram os acontecimentos” e “ao fato de que os veículos de comunicação de massa determinam sobre o que o público deverá falar, discutir e pensar”.

Aldo Manúcio, renomado humanista e tipógrafo italiano renascentista, instalou em Veneza, no século XV, um estabelecimento que trouxe celebridade ao seu nome. Muitas foram as suas contribuições originais para o campo das artes gráficas em geral e da tipografia em particular. Duas dessas contribuições foram:

  • A.

    a criação do incunábulo e a separação entre capitular e texto.

  • B.

    a criação do tipo móvel e a impressão dos títulos das obras em página separada.

  • C.

    a criação do “pequeno livro” no formato “in octavo” e a criação do caractere de impressão que conhecemos pelo nome de grifo ou itálico.

  • D.

    a substituição dos tipos góticos pelo tipo romano e a criação do tipo móvel.

  • E.

    a criação do incunábulo e a impressão dos títulos das obras em folha separada.

O prefeito, dizem os amigos, é um diplomata nato. Para convencer litigantes sobre a conveniência de um armistício ou adversários sobre a necessidade de um acordo, usa táticas parecidas: leva para uma das partes o resultado da conversa que teve com a outra, tratando de transmitir, à primeira, apenas comentários selecionados feitos pela segunda, e, em vez de citar os aspectos em que ambos divergem, enfatiza os pontos que têm em comum. Além disso, coloca na mesa sempre um cenário futuro, que desenha com lógica de engenheiro e paciência oriental. Dessa maneira, procura mostrar que, se, no presente, a conciliação ou o acordo implicam concessões desagradáveis, lá na frente, renderão dividendos muito compensadores. T. Oyama e N. Magalhães. O salvador do DEM. In: Veja, 5/11/2008, p.63. Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens subseqüentes.

Esse texto serve de exemplo para a afirmação de que a comunicação social difere da informação e de que os paradigmas delas são diferentes, visto que, nele, pouca, ou quase nenhuma, informação existe, mas é apresentada, de maneira eficaz, uma lição acerca de comunicação social e entendimento entre as pessoas.

  • C. Certo
  • E. Errado
Provas e Concursos

O Provas e Concursos é um banco de dados de questões de concursos públicos organizadas por matéria, assunto, ano, banca organizadora, etc

{TITLE}

{CONTENT}

{TITLE}

{CONTENT}
Provas e Concursos
0%
Aguarde, enviando solicitação!

Aguarde, enviando solicitação...