Questões de Direito Civil

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De acordo com o ordenamento jurídico vigente, a equiparação do casamento religioso ao casamento civil é

  • A. incabível, dado o caráter laico do Estado.
  • B. possível, apenas para evitar o cumprimento de pena criminal ou no caso de gravidez.
  • C. exceção absoluta, apenas sendo admissível na hipótese de um dos nubentes encontrar-se em risco iminente de vida.
  • D. incabível, salvo por decisão judicial.
  • E. admitida, desde que atendidas as exigências da lei para validade do casamento civil e registrado no registro próprio.

Sobre a posse injusta, é INCORRETO afirmar que

  • A. é passível de convalescimento (interversão) em posse justa por ato consensual.
  • B. pode ser apta a gerar usucapião (posse ad usucapionem).
  • C. ocorre somente quando a posse é violenta, clandestina ou precária.
  • D. permite ao possuidor injusto o direito à retenção em razão de benfeitorias úteis, desde que de boa-fé.
  • E. ocorre quando o possuidor se apodera da coisa imbuído de má-fé.

Eduardo faleceu em virtude de um acidente automobilístico. Não deixou descendentes ou ascendentes, restando apenas quatro irmãos na qualidade de herdeiros legítimos. Dois irmãos, André e Cláudio, são filhos do primeiro casamento do pai de Eduardo, enquanto os outros dois, Valério e Gabriel, são resultantes do casamento de seu pai com sua mãe. Para efeito de sucessão legítima, é correto afirmar que:

  • A. André e Cláudio herdarão a metade do que Valério e Gabriel herdarem;
  • B. os bens serão transmitidos para a municipalidade;
  • C. Valério e Gabriel herdarão a metade do que André e Cláudio herdarem;
  • D. os quatros irmãos herdarão em igualdade de condições, por força das regras da ordem da vocação hereditária prevista na lei civil;
  • E. os quatros irmãos herdarão em igualdade de condições, por força dos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e da igualdade.

Silvio, fazendeiro e criador de gado de leite, arrendou um touro premiado para usar na reprodução de suas vacas leiteiras. Acontece que, apesar do zelo com o qual cuidou do animal, fortes chuvas que atingiram a região causaram a destruição das benfeitorias e morte de diversos animais, entre os quais o animal arrendado. É correto afirmar que, em decorrência desse fato:

  • A. resolve-se o contrato, devendo Silvio indenizar o proprietário do touro, pagando-lhe tão somente o valor do animal;
  • B. resolve-se o contrato, devendo Silvio indenizar o proprietário do touro, pagando-lhe o correspondente ao valor do animal e os lucros cessantes;
  • C. mantém-se o contrato, devendo o proprietário providenciar a reposição do animal arrendado, às suas expensas;
  • D. mantém-se o contrato, devendo o proprietário providenciar a reposição do animal arrendado, às expensas de Silvio;
  • E. resolve-se o contrato, arcando o proprietário com o prejuízo decorrente da perda do touro.

De acordo com o Código Civil brasileiro, sob pena de nulidade, não podem ser comprados, pelos juízes, secretários de tribunais, arbitradores, peritos e outros serventuários ou auxiliares da justiça, os bens ou direitos sobre que se litigar em tribunal, juízo ou conselho, no lugar onde servirem, ou a que se estender a sua autoridade. Esta proibição

  • A. não compreende os casos de compra e venda entre coerdeiros.
  • B. não se estendem, em regra, à cessão de crédito.
  • C. é limitada a bens com avaliação inferior a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais).
  • D. é limitada a bens com avaliação inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais).
  • E. não compreende bens adquiridos em hasta pública.

Após quatro meses de duração de uma relação amorosa com Flávio, Suzana contraiu matrimônio. Acontece que, após três meses da celebração do casamento, Suzana, grávida, tomou conhecimento de que Flávio era pedófilo, tendo sido o autor de pelo menos quatro casos de abuso sexual e estupro com vítimas menores, o que resultou em prisão e condenação criminal, com trânsito em julgado após dois anos e dois meses. É correto afirmar que Suzana, não mais querendo manter a relação conjugal e considerando o decurso do prazo de dois anos e cinco meses da celebração do casamento, pode:

  • A. como única opção, pleitear a separação judicial em decorrência de ato que importe grave violação dos deveres do casamento e torne insuportável a vida em comum;
  • B. pleitear a anulação do casamento por erro essencial de pessoa;
  • C. como únicas opções, pleitear a separação judicial em decorrência de ato que importe grave violação dos deveres de casamento e torne insuportável a vida em comum, ou o divórcio direto;
  • D. como única opção, pleitear o divórcio direto;
  • E. tão somente, pleitear a separação de fato, considerando a existência de um filho do casal.

Maurício, pretendendo vender um violino que recebera em doação feita por sua avó, quando ainda estava viva, publicou anúncio em um site de vendas, apresentando a marca do instrumento e as especificações, inclusive o ano de fabricação, o modelo e o estado de conservação. Anexou a fotografia do instrumento e fez constar do anúncio o preço no valor de dois mil reais. Vários contatos foram feitos, sendo que, no mesmo dia em que foi divulgada a publicidade, Vanildo, músico profissional, se dirigiu à residência de Maurício, com os dois mil reais em dinheiro, para aquisição do bem.

Acontece que Maurício, impressionado com o grande número de contatos feitos em decorrência da publicação do anúncio, declarou para Vanildo que não realizaria a venda naquele momento, pois gostaria de aguardar uma oferta mais vantajosa.

Nesse caso, pode-se afirmar que:

  • A. é direito potestativo de Maurício manifestar arrependimento pela oferta, sem qualquer consequência jurídica, já que o contrato não chegou a ser formalizado;
  • B. houve celebração do contrato, já que a oferta ao público equivale à proposta, havendo, contudo, direito ao arrependimento, desde que Vanildo seja indenizado pelas perdas e danos;
  • C. é direito potestativo de Maurício manifestar arrependimento pela oferta, já que o contrato não chegou a ser formalizado, ficando, contudo, obrigado a indenizar Vanildo pelas perdas e danos sofridos;
  • D. é direito subjetivo de Maurício manifestar arrependimento pela oferta, já que o contrato não chegou a ser formalizado, ficando, contudo, obrigado a indenizar Vanildo pelas perdas e danos sofridos;
  • E. houve celebração do contrato, já que a oferta ao público equivale à proposta, sendo, portanto, obrigatória, não havendo direito ao arrependimento.

Um edifício de apartamentos foi executado e entregue ao seu proprietário, o qual o aceitou. Decorrido um ano o edifício começou a apresentar rachaduras que comprometiam a sua solidez. O dono da obra tem o direito de exigir que o empreiteiro que executou o edifício responda pelos danos ocorridos. Contudo, decairá do direito assegurado o dono da obra que não propuser a ação contra o empreiteiro, após o aparecimento do vício ou defeito, em um prazo máximo de, em dias,

  • A. 30.
  • B. 120.
  • C. 90.
  • D. 60.
  • E. 180.

Armando constituiu formalmente o direito real de usufruto de um apartamento em favor de sua filha Fenícia para garantir-lhe moradia próxima à sua residência. Acontece que Fenícia, pretendendo residir em outro bairro, locou o imóvel em usufruto para utilizar o valor recebido a título de locação para pagar o aluguel do outro imóvel que pretendia alugar para morar. É correto afirmar que a locação em questão é:

  • A. perfeitamente válida, já que é direito do usufrutuário fruir da coisa, percebendo os frutos;
  • B. perfeitamente válida, já que o usufrutuário passa a ser o proprietário do bem em usufruto;
  • C. perfeitamente válida, já que o usufrutuário tem, inclusive, o direito de dispor da coisa em usufruto;
  • D. juridicamente nula, já que o usufrutuário não pode dispor do bem em usufruto;
  • E. anulável, dispondo o interessado do prazo decadencial de seis meses para pleitear a anulação.

A presunção de paternidade

  • A. decorrente do uso de técnicas de reprodução assistida não foi prevista pelo Código Civil de 2002.
  • B. decorrente do casamento é relativa (juris tantum), de modo que o marido pode ilidir tal presunção caso a mulher confesse o adultério.
  • C. decorrente do casamento se estende até 300 dias após a dissolução da sociedade conjugal, mas a lei não previu expressamente a mesma presunção quanto à união estável, de modo que a aplicação ao companheiro somente se alcança mediante analogia ou interpretação extensiva.
  • D. decorrente da fertilização heteróloga consentida, permite que o marido ou o companheiro revogue a autorização, desde que antes do nascimento com vida e, após este, deverá impugnar a paternidade mediante ação negatória fundamentada em exame de DNA negativo.
  • E. da forma como prevista no Código Civil não tem mais nenhuma utilidade, uma vez que diante de qualquer dúvida quanto à paternidade, o exame de DNA permitirá o conhecimento da origem genética e, portanto, estabelecer a paternidade, diante da prevalência do verdade biológica.
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