Lista completa de Questões de Economia da Escola de Administração Fazendária (ESAF) para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
Considere os seguintes dados:
- papel moeda em poder do público/M1 = 0,3;
- encaixe total dos bancos comerciais/depósitos a vista nos bancos comerciais = 0,3.
Com base nestas informações, pode-se afirmar que:
um aumento de 30% na relação "depósitos a vista nos bancos comerciais/M1" resulta em um aumento de aproximadamente 19,830% no multiplicador bancário.
um aumento de 25% na relação "depósitos a vista nos bancos comerciais/M1" resulta em um aumento de aproximadamente 21,687% no multiplicador bancário.
um aumento de 20% na relação "depósitos a vista nos bancos comerciais/M1" resulta em um aumento de aproximadamente 23,786% no multiplicador bancário.
um aumento de 10% na relação "encaixe total dos bancos comerciais/depósitos a vista nos bancos comerciais" implica uma redução de aproximadamente 8,750% no multiplicador bancário.
um aumento de 15% na relação "encaixe total dos bancos comerciais/depósitos a vista nos bancos comerciais" implica uma redução de aproximadamente 9,102% no multiplicador bancário.
No que diz respeito à capacidade da autoridade monetária em controlar a liquidez da economia, é correto afirmar que:
se as pessoas carregam os meios de pagamento apenas sob a forma de papel-moeda em poder do público, o valor do multiplicador bancário será nulo.
se as pessoas carregam os meios de pagamento apenas sob a forma de papel-moeda em poder do público, uma unidade adicional de base monetária dará origem a uma unidade adicional de M1.
se as pessoas carregam 50% dos meios de pagamento sob a forma de papel-moeda em poder do público, uma unidade adicional de base monetária dará origem a 2,5 unidades adicionais de meios de pagamento.
se os recolhimentos totais dos bancos comerciais forem 100% dos depósitos a vista, o valor do multiplicador bancário será nulo.
se as pessoas mantêm 100% dos meios de pagamento sob a forma de depósitos a vista, a fórmula do multiplicador torna-se incorreta como forma de medição da relação entre M1 e base monetária.
Considere o seguinte sistema de equações:
M1 = a1.I1 + a2.I2
M2 = b1.I1 + b2.I2
Onde I1 e I2 são os instrumentos de política econômica; M1 e M2 as metas desejadas de política; e a1, a2, b1, b2 os coeficientes que relacionam as metas com os instrumentos. Com base nestas informações, é correto afirmar que:
para a autoridade econômica, a situação ideal é aquela em que a1.b2 = a2.b1.
para que seja possível atingir as duas metas com os instrumentos disponíveis, todos os coeficientes do sistema têm que ser diferentes de zero.
quanto mais próximo for a1/a2 de b1/b2, menor tende a ser a intensidade de aplicação dos instrumentos para se alcançar as metas desejadas.
se a1/a2 = b1/b2, não é possível atingir as duas metas com os instrumentos disponíveis.
se a1 = 0 e b2 = 0, não é possível atingir as metas com os instrumentos disponíveis.
Com relação ao conceito de multiplicador do modelo de determinação da renda, é incorreto afirmar que:
se a propensão marginal a consumir for igual a propensão marginal a poupar, o valor do multiplicador será igual a 2.
em uma economia fechada e sem governo, se a propensão marginal a consumir for de 0,1, um aumento nos investimentos resulta em um aumento mais do que proporcional da renda.
em uma economia fechada e sem governo, quanto mais próximo de zero estiver a propensão marginal a poupar, menor será o efeito de um aumento dos investimentos sobre a renda.
o multiplicador da renda numa economia fechada é maior do que em uma economia aberta.
quanto maior for a propensão marginal a poupar, menor será o valor do multiplicador.
Considere os seguintes dados:
C = 50 + 0,75Y
I = 200
G = 50
X = 70
M = 20
onde C = consumo agregado; I = investimento agregado; G = gastos do governo; X = exportações; e M = importações. Com base nestas informações, podemos afirmar que:
um aumento de 10% na propensão marginal a consumir resultará em um aumento de aproximadamente 42,857% na renda de equilíbrio.
um aumento de 12% na propensão marginal a consumir resultará em um aumento exato de 40% na renda de equilíbrio.
um aumento de 15% na propensão marginal a consumir resultará em um aumento exato de 35% na renda de equilíbrio.
um aumento de 20% na propensão marginal a consumir resultará em um aumento de aproximadamente 41,075% na renda de equilíbrio.
um aumento de 25% na propensão marginal a consumir resultará em um aumento exato de 39% na renda de equilíbrio.
Considere o seguinte sistema de equações:
Y = C(Y) + I(r) + G + X(e) - M(e)
M/P = L(r,Y)
r = r*
onde Y = renda agregada; C = consumo agregado; I = investimento agregado; X= exportações; M= importações; e = taxa de câmbio (conceito utilizado no Brasil); M/P = oferta de saldos monetários reais; L (r,Y) = função demanda por saldos monetários reais; r = taxa interna de juros; r* = taxa externa de juros. Considere ainda que as relações funcionais da primeira equação seguem aquelas previstas no modelo de determinação da renda em uma economia aberta e que a demanda por saldos monetários reais responde negativamente à taxa de juros e positivamente à renda. Com base neste modelo, supondo r* dado e que a economia seja tão pequena que possa emprestar e tomar emprestado no mercado mundial o quanto deseje, sem afetar a taxa de juros externa, é correto afirmar que:independente do regime cambial, a política fiscal é mais eficiente do que a política monetária, no que diz respeito aos seus impactos sobre a renda.
se as taxas de câmbio são flutuantes, a política monetária é menos eficiente do que a política fiscal no que diz respeito aos seus impactos sobre a renda.
sob taxas de câmbio fixas, somente a política monetária exerce influência sobre a renda.
nesse modelo, o regime cambial não é relevante para se medir a influência das políticas monetária e fiscal sobre a renda.
se as taxas de câmbio são flutuantes, a política fiscal não exerce influência sobre a renda agregada.
Com relação ao modelo de oferta e demanda agregada, é incorreto afirmar que:
se os preços e salários são fixos no curto prazo, deslocamentos da demanda agregada afetam o emprego.
uma redução na oferta monetária só afeta o nível de produto se houver alguma rigidez de preços e salários.
a diferença entre curto e longo prazo no modelo é explicada pela rigidez nos preços e salários.
se os preços e salários são perfeitamente flexíveis, deslocamentos na curva de demanda agregada tendem a exercer grande influência sobre o produto.
não é necessário rigidez total de preços e salários para que deslocamentos na demanda agregada afetem o produto.
Um consumidor vive de uma renda mensal fixa paga pelos inquilinos de diversos imóveis dos quais é proprietário. Imagine que o governo esteja querendo levantar determinado valor em dinheiro através da cobrança de impostos sobre esse consumidor. Duas alternativas são avaliadas: i) a cobrança de um imposto sobre a renda desse consumidor ou ii) a cobrança de um imposto sobre o consumo de um bem específico por parte desse consumidor. Suponha que essas duas alternativas tenham sido equacionadas de modo a gerar a mesma receita de arrecadação. Nessas condições o consumidor deve:
preferir a alternativa i à alternativa ii, caso a elasticidade renda da demanda pelo bem sobre o qual o imposto incidiria no caso da alternativa ii ser maior do que 1
preferir a alternativa i à alternativa ii, caso a demanda pelo bem sobre a qual o imposto incidiria no caso da alternativa ii ser inelástica
Imagine um consumidor que consuma apenas dois bens e cujas preferências possam ser re-presentadas pela função de utilidade U(x, y)= xayb, na qual x e y são as quantidades consumidas dos dois bens, e a e b são constan-tes reais e positivas. Com relação à demanda desse consumidor é correto afirmar que:
a demanda pelo bem y é elástica, ou seja, possui um valor, em módulo, superior à unidade
dada a renda do consumidor, o volume do dispêndio realizado por ele com a aquisição do bem x não depende do preço do mesmo
Um consumidor tem suas preferências representadas por uma função de utilidade com a propriedade de utilidade esperada dada por U(W)=W , na qual W é a riqueza desse consumidor, medida em reais. O valor de W dependerá da ocorrência ou não de um incêndio em uma propriedade sua. Caso haja o incêndio, W será igual a R$ 40.000,00. Caso o incêndio não ocorra, W será igual a R$ 90.000,00. A probabilidade de que ocorra o incêndio é de 20%. Uma seguradora oferece a esse consumidor um seguro com cobertura total contra a perda de R$ 50.000,00, que ocorrerá caso o imóvel sofra um incêndio. Não existe outro plano de seguro disponível para esse consumidor. Nessa situação, o consumidor aceitará fazer o seguro caso o valor pago pelo mesmo não ultrapasse:
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