Questões de Enfermagem do ano 2013

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No que se refere à diálise peritoneal, uma terapia de substituição da função renal, assinale a opção correta.

  • A.

    A hiperglicemia é frequente em pacientes submetidos à diálise peritoneal, devido à grande quantidade de dextrose presente nas soluções de diálise, devendo a glicemia desses pacientes ser monitorada, principalmente a de diabéticos.

  • B.

    A diálise peritoneal é tão eficiente quanto a hemodiálise em situações de hipercalemia e intoxicações.

  • C.

    A díalise peritoneal, no tratamento de pacientes com insuficiência renal, não está relacionada a perda proteica.

  • D.

    Ocorrendo hipertensão arterial associada à hipovolemia devido ao volume exagerado de ultrafiltração, devem-se administrar ao paciente líquidos por via endovenosa, para corrigir o problema, não sendo necessário interromper a terapia dialítica.

  • E.

    A hipopotassemia é uma alteração frequente relacionada à diálise peritoneal, podendo ser tratada pela infusão de solução endovenosa de cloreto de potássio, sem alterar a constituição da solução de diálise.

Um enfermeiro presta assistência a um paciente com doença infecto-contagiosa, em isolamento, sendo que para tal há a necessidade deste profissional utilizar touca, óculos de proteção, máscara, avental de manga longa e luvas de procedimento. O enfermeiro, ao terminar a assistência a este paciente e preparar-se para deixar o isolamento, obedece as etapas para a remoção adequada de cada barreira de proteção utilizada, a fim de impedir a disseminação dessa infecção. Nesta situação, o enfermeiro paramentado, após retirar as luvas de procedimento, deve remover

  • A. o óculos de proteção, amparando-o pelas lentes, sem tocar na parte interna do óculos.
  • B. o avental, afastando-o do corpo com a ponta dos dedos, sem que estes toquem o interior deste avental.
  • C. a máscara, segurando-a na face externa, com os dedos polegar e indicador, evitando o toque destes na face interna da máscara.
  • D. o óculos de proteção, segurando-o pela parte interna, evitando que as mãos toquem a parte externa do óculos.
  • E. a touca, puxando-a num movimento único pela parte superior externa da mesma.

A mãe de uma criança que está de alta hospitalar recebe diversas orientações, como a do procedimento de administração, em casa, da medicação via oral prescrita para seu filho. O enfermeiro, a fim de explicar detalhadamente o procedimento, fala, escreve, desenha, gesticula e utiliza um manequim infantil e objetos apropriados para simular tal procedimento. Após as orientações, pergunta à mãe se esta compreendeu, solicitando à mesma que explique e demonstre o que foi orientado. Segundo SILVA (2002), neste processo comunicativo ocorre, dentre outros, a utilização de códigos

  • A. primários, como a comunicação por meio de gestos.
  • B. licitatórios da informação, como a simulação do procedimento realizada pelo profissional.
  • C. artefatuais, como o uso de objetos para simulação do procedimento.
  • D. do plágio, como a demonstração do procedimento pela mãe da criança.
  • E. cursivos como a comunicação por meio da escrita e do desenho.

Um enfermeiro orienta um grupo de mulheres sobre métodos contraceptivos, anticoncepção de emergência (AE) e prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs)/HIV. Durante as orientações, surgem muitas dúvidas sobre a AE, para as quais o enfermeiro esclarece que

  • A. o mecanismo de ação principal da AE é invariável, dependendo, minimamente, do momento do ciclo menstrual em que a mesma é administrada.
  • B. a AE é considerada um método adicional de proteção para as DST/HIV.
  • C. o conceito de fecundação é sinônimo de gravidez, pois a fecundação ocorre imediatamente após a relação sexual.
  • D. a AE tem como meta principal atuar após a fecundação, impedindo a implantação do embrião.
  • E. a segurança da AE, para a mulher, é explicada, dentre outros, pela dose hormonal administrada.

Um adolescente que mora em um pequeno município, acompanha a avó a uma Unidade Básica de Saúde. Esta relata ao enfermeiro que este jovem diz, frequentemente, não ter perspectivas quanto ao próprio futuro e que já teve, algumas vezes, ideias suicidas. Ela diz, ainda, que os pais disseram que esta é só uma fase e que o adolescente, apenas, quer chamar a atenção. Há informações de que este jovem não é usuário de drogas ilícitas e nem apresenta transtornos mentais. Nesta situação, as Diretrizes do Ministério da Saúde − MS (2010) recomendam, dentre outros, que haja

  • A. acompanhamento, à distância, do comportamento deste jovem, sendo desnecessário o acolhimento e o tratamento psicológico.
  • B. acolhimento ao jovem, esclarecendo de que são conflitos existenciais próprios da adolescência, sendo desnecessário o encaminhamento para avaliação e ou tratamento.
  • C. identificação de fatores de vulnerabilidade relacionados à característica mais forte no suicídio, como residir em município pequeno.
  • D. apoio para as pessoas da família, explicando a importância dos mesmos não demonstrarem sentimento de afeto com o adolescente, para não reforçar o comportamento suicida.
  • E. descarte da possibilidade do jovem apresentar fatores de vulnerabilidade relacionados à característica mais forte no suicídio pelo mesmo não residir, principalmente, em grandes centros urbanos.

A alimentação de uma criança que está com sete meses de vida, saudável e com desenvolvimento normal, vem ocorrendo da seguinte forma: aleitamento materno mantido, introdução de um alimento diferente, de alto valor nutricional, a cada semana, desde os seis meses de idade, a fim de prevenir carências alimentares e obesidade. Esta alimentação complementar é oferecida por meio de colher, com consistência espessa desde o início, seis vezes ao dia. Algumas das condutas presentes na situação acima estão em desacordo com as recomendações para uma alimentação saudável do MS (2009). Uma destas condutas, nesta situação, é:

  • A. número de vezes que os alimentos complementares são dados ao dia.
  • B. alimentação complementar ser introduzida com consistência espessa.
  • C. introdução da alimentação complementar aos seis meses de vida.
  • D. colher ser um meio pelo qual a alimentação é oferecida para a criança.
  • E. manutenção do aleitamento materno.

Uma mulher com 50 anos de idade, magra e de baixa estatura é sedentária, tabagista, faz uso frequente de corticoides e, praticamente não se expõe ao sol. A dieta, que a mesma consome, é rica em carne, e diz não gostar de verduras, queijos ou iogurtes, pois prefere ingerir pães. Gosta de alimentação com muito sal e bebe, aproximadamente, seis xícaras de café ao dia. Há relato de que a menarca foi precoce, que a menopausa ocorreu aos 45 anos, e que não teve filhos. De acordo com o MS (2007), nesta situação, dentre os fatores de risco para osteoporose e fraturas ósseas, estão:

  • A. menarca precoce, baixa ingestão de cálcio e alta ingestão de sódio.
  • B. idade avançada, uso de corticoides e menarca precoce.
  • C. sedentarismo, tabagismo e baixa ingestão de sódio.
  • D. baixa estatura, menopausa aos 45 anos e alto peso.
  • E. dieta rica em proteína animal, alto consumo de xantina e a nuliparidade.

Um idoso de 67 anos, mora com a família, tem o hábito de convidar amigos para passear na rua, diariamente, caminhando sem auxílio, acompanhado por sua filha. Devido à alteração dos horários de trabalho desta, passou a fazer esta atividade somente aos domingos, para não desagradar à filha, que fazia questão de acompanhá-lo. Ao final de seis meses, os familiares perceberam que o mesmo tem permanecido muito tempo sentado e caminha com muita dificuldade, somente dentro de casa. Nesta situação, de acordo com o MS (2007), durante a vigência da caminhada diária, este idoso apresentava

  • A. incapacidade funcional e ausência de autonomia.
  • B. dependência física para esta atividade, decorrente da capacidade funcional prejudicada.
  • C. desempenho satisfatório e incapacidade funcional.
  • D. incapacidade funcional, apesar da autonomia preservada.
  • E. autonomia e capacidade funcional preservadas.

Segundo o MS (2007), a Incontinência Urinária − IU na pessoa idosa pode ter causas agudas e crônicas, sendo que há a recomendação da importância de se descartar as causas agudas, para que não seja realizada uma intervenção sem necessidade. Portanto, o enfermeiro deve atentar para a possível IU deste idoso, identificando causas desta condição, tanto agudas como crônicas, a fim de prestar os cuidados adequados e realizar possíveis encaminhamentos. Algumas dessas causas, mais comuns da IU, agudas e crônicas, estão, respectivamente, descritas em

  • A.
  • B.
  • C.
  • D.
  • E.

Uma mulher que participa de um grupo, recebe orientações sobre doenças sexualmente transmissíveis e o risco de se adquirir ou transmitir o HIV. Esta relata ao enfermeiro que utiliza espermicida em suas relações sexuais e que, recentemente, surgiu um processo inflamatório no local, diagnosticado como vaginite química. Nesta situação, o enfermeiro explica, dentre outros, que

  • A. o processo inflamatório é fator de risco para o aparecimento de candidíase no local e de proteção para o HIV.
  • B. o processo inflamatório está relacionado com o aumento da imunidade ao HIV.
  • C. a vaginite química é caracterizada por um tipo de ectopia que confere proteção para HIV.
  • D. a vaginite química, como processo inflamatório, favorece a transmissão do HIV.
  • E. a vaginite química é um fator de risco para a transmissão do HIV, apenas quando associada a uma infecção.
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