Questões de Enfermagem do ano 2020

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Hipertensão arterial e trabalho: fatores de risco
Por Andrade et al, 2016 (trecho de artigo adaptado).

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) constitui um importante problema de saúde pública da atualidade, com uma incidência de 22,7% (em 2011) entre a população brasileira população brasileira com idade superior a 18 anos (1). É o principal fator de risco para doenças cardiovasculares (2) e foi a primeira causa de morte no Brasil no ano de 2008, segundo o Ministério da Saúde (3). De acordo com as VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (4), a HAS pode ser definida como o aumento sustentado da pressão arterial (PA) sistólica ou diastólica com medida igual ou maior a 140 e 90 mmHg, respectivamente, detectado em duas aferições realizadas em momentos distintos.
Sabe-se que a etiologia da HAS é multifatorial. Entre os fatores associados ao seu desenvolvimento estão idade, gênero, etnia, excesso de peso e obesidade, ingestão de sal e de álcool, sedentarismo, hereditariedade e fatores socioeconômicos (4). Ademais, discute-se na literatura internacional a exposição a fatores ocupacionais como um risco independente para o desenvolvimento de hipertensão (5-27). Alguns estudos apontam a execução de trabalho em turnos e exposição a ruídos e a alguns agentes químicos (8-11) como associados ao aumento dos níveis pressóricos. Outros artigos relacionam o estresse no ambiente de trabalho (13,18-22) como um fator biopsicossocial associado à hipertensão. Nesse contexto, é introduzido o conceito biológico do estresse e seu efeito sistêmico, no qual a ativação adrenérgica, por meio da liberação de hormônios reguladores da pressão arterial, promoveria vasoconstricção periférica e, consequentemente, elevação dos níveis pressóricos (19-21).
Entretanto, há controvérsias sobre o assunto e a devida relevância dos fatores de riscos ocupacionais na abordagem da hipertensão pode estar subestimada. Essa premissa é válida em face da importância do trabalho no cotidiano do indivíduo, que tem parte significativa da sua vida dedicada à atividade laboral e a partir dela estrutura suas relações socioeconômicas, culturais e, muitas vezes, de estilo de vida.

(Hypertension and work: risk factors. Andrade RCV, Fernandes RCP. Hypertension and work: risk factors. Rev Bras Med Trab.2016;14(3):252-261).
Leia o texto 'Hipertensão arterial e trabalho: fatores de risco' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. Após a análise do texto, é possível concluir que a etiologia da HAS é multifatorial. II. As informações presentes no texto permitem concluir que alguns estudos apontam a execução de trabalho em turnos e exposição a ruídos e a alguns agentes químicos como associados ao aumento dos níveis pressóricos.
Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

Hipertensão arterial e trabalho: fatores de risco
Por Andrade et al, 2016 (trecho de artigo adaptado).

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) constitui um importante problema de saúde pública da atualidade, com uma incidência de 22,7% (em 2011) entre a população brasileira população brasileira com idade superior a 18 anos (1). É o principal fator de risco para doenças cardiovasculares (2) e foi a primeira causa de morte no Brasil no ano de 2008, segundo o Ministério da Saúde (3). De acordo com as VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (4), a HAS pode ser definida como o aumento sustentado da pressão arterial (PA) sistólica ou diastólica com medida igual ou maior a 140 e 90 mmHg, respectivamente, detectado em duas aferições realizadas em momentos distintos.
Sabe-se que a etiologia da HAS é multifatorial. Entre os fatores associados ao seu desenvolvimento estão idade, gênero, etnia, excesso de peso e obesidade, ingestão de sal e de álcool, sedentarismo, hereditariedade e fatores socioeconômicos (4). Ademais, discute-se na literatura internacional a exposição a fatores ocupacionais como um risco independente para o desenvolvimento de hipertensão (5-27). Alguns estudos apontam a execução de trabalho em turnos e exposição a ruídos e a alguns agentes químicos (8-11) como associados ao aumento dos níveis pressóricos. Outros artigos relacionam o estresse no ambiente de trabalho (13,18-22) como um fator biopsicossocial associado à hipertensão. Nesse contexto, é introduzido o conceito biológico do estresse e seu efeito sistêmico, no qual a ativação adrenérgica, por meio da liberação de hormônios reguladores da pressão arterial, promoveria vasoconstricção periférica e, consequentemente, elevação dos níveis pressóricos (19-21).
Entretanto, há controvérsias sobre o assunto e a devida relevância dos fatores de riscos ocupacionais na abordagem da hipertensão pode estar subestimada. Essa premissa é válida em face da importância do trabalho no cotidiano do indivíduo, que tem parte significativa da sua vida dedicada à atividade laboral e a partir dela estrutura suas relações socioeconômicas, culturais e, muitas vezes, de estilo de vida.

(Hypertension and work: risk factors. Andrade RCV, Fernandes RCP. Hypertension and work: risk factors. Rev Bras Med Trab.2016;14(3):252-261).
Leia o texto 'Hipertensão arterial e trabalho: fatores de risco' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. O texto procura deixar claro para o leitor que a hipertensão arterial sistêmica é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares e foi a primeira causa de morte no Brasil no ano de 2008. II. De acordo com as informações do texto, pode-se inferir que todos os artigos mostram que o estresse no ambiente de trabalho é um fator biopsicossocial sem qualquer relação com a hipertensão.
Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

Hipertensão arterial e trabalho: fatores de risco
Por Andrade et al, 2016 (trecho de artigo adaptado).

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) constitui um importante problema de saúde pública da atualidade, com uma incidência de 22,7% (em 2011) entre a população brasileira população brasileira com idade superior a 18 anos (1). É o principal fator de risco para doenças cardiovasculares (2) e foi a primeira causa de morte no Brasil no ano de 2008, segundo o Ministério da Saúde (3). De acordo com as VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (4), a HAS pode ser definida como o aumento sustentado da pressão arterial (PA) sistólica ou diastólica com medida igual ou maior a 140 e 90 mmHg, respectivamente, detectado em duas aferições realizadas em momentos distintos.
Sabe-se que a etiologia da HAS é multifatorial. Entre os fatores associados ao seu desenvolvimento estão idade, gênero, etnia, excesso de peso e obesidade, ingestão de sal e de álcool, sedentarismo, hereditariedade e fatores socioeconômicos (4). Ademais, discute-se na literatura internacional a exposição a fatores ocupacionais como um risco independente para o desenvolvimento de hipertensão (5-27). Alguns estudos apontam a execução de trabalho em turnos e exposição a ruídos e a alguns agentes químicos (8-11) como associados ao aumento dos níveis pressóricos. Outros artigos relacionam o estresse no ambiente de trabalho (13,18-22) como um fator biopsicossocial associado à hipertensão. Nesse contexto, é introduzido o conceito biológico do estresse e seu efeito sistêmico, no qual a ativação adrenérgica, por meio da liberação de hormônios reguladores da pressão arterial, promoveria vasoconstricção periférica e, consequentemente, elevação dos níveis pressóricos (19-21).
Entretanto, há controvérsias sobre o assunto e a devida relevância dos fatores de riscos ocupacionais na abordagem da hipertensão pode estar subestimada. Essa premissa é válida em face da importância do trabalho no cotidiano do indivíduo, que tem parte significativa da sua vida dedicada à atividade laboral e a partir dela estrutura suas relações socioeconômicas, culturais e, muitas vezes, de estilo de vida.

(Hypertension and work: risk factors. Andrade RCV, Fernandes RCP. Hypertension and work: risk factors. Rev Bras Med Trab.2016;14(3):252-261).
Leia o texto 'Hipertensão arterial e trabalho: fatores de risco' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. De acordo com as informações do texto, pode-se concluir que a relação entre a hipertensão e o ambiente de trabalho possui um entendimento pacificado na literatura científica, pois hoje já se sabe que essa doença não possui qualquer relação com a vida profissional de um indivíduo, com seus hábitos, costumes ou sua rotina. II. Discute-se na literatura internacional a exposição a fatores ocupacionais como um risco independente para o desenvolvimento de hipertensão, conforme se pode inferir a partir dos dados do texto.
Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

Humanização nos serviços de urgência e emergência: contribuições para o cuidado de enfermagem
Por SOUSA et al, 2019 (trecho de artigo adaptado). 

Humanização, conforme os preceitos da Política Nacional de Humanização (PNH), envolve a gestão compartilhada como método e dispositivo na produção de novos modos de gerir e cuidar em saúde (17). Para além do bom trato, humanizar a assistência engloba a oferta de serviços e tecnologias, recursos humanos e materiais e infraestrutura visando um cuidado seguro com garantia de conforto e bem-estar aos usuários dos serviços de saúde, com sua participação efetiva, afinando-se com os debates internacionais sobre novas formas de se produzir saúde (18).
 Múltiplos fatores influenciam a humanização nos serviços de urgência e emergência. Observa-se que dentre os dispositivos da PNH, o Acolhimento com Classificação de Risco (ACR) se destaca por ter tornado o atendimento mais ágil, seguro e justo, por meio da reorganização da assistência por nível de complexidade, ofertando tecnologias conforme as necessidades dos usuários. Além disso, nesse dispositivo, o enfermeiro se destaca como protagonista do cuidado, como o mais capacitado para o exercício da função, atuando como gerente de caso, direcionando e integrando os usuários à rede de saúde (19-20).
Nesse ínterim, evidenciar tal protagonismo profissional mostra condições de possibilidade de contribuição para o cuidado de enfermagem, uma vez que, na oportunidade do atendimento de um dos dispositivos da PNH no exercício de sua função na prática cotidiana, o enfermeiro pode colocar em evidência o seu trabalho na interlocução com os usuários do sistema de saúde.
A mudança de lógica no atendimento que o ACR impõe na entrada dos serviços de urgência e emergência traz segurança aos profissionais, pois organiza o fluxo dos pacientes. Para tanto, tendo em vista a qualificação do cuidado em saúde e o de enfermagem em particular, é necessário ao enfermeiro domínio do conhecimento clínico e das diretrizes de encaminhamento correto dos usuários, priorizando quem precisa de atendimento emergencial, diminuindo risco de morte e sequelas (20-22). 
Um estudo realizado com registros de prontuários mostrou que é necessário ao ACR um adequado Planejamento Estratégico Situacional (PES), visando identificar as potencialidades e dificuldades para assim capacitar os profissionais mediante metas e planos traçados. Os autores identificaram que a desorganização do fluxo, a falta de estrutura física adequada para a complexidade do cuidado, não capacitação dos profissionais em cuidados de urgência e emergência, a continuidade do atendimento por ordem de chegada e demanda superior à capacidade de atendimento, eram entraves para a concretização do cuidado humanizado. Por meio do PES, foi elaborado um protocolo de ACR, em conjunto com os profissionais do serviço, culminando na redução da superlotação e do tempo de atendimento (22).

(SOUSA, Kayo Henrique Jardel Feitosa et al. Humanização nos serviços de urgência e emergência: contribuições para o cuidado de enfermagem. Rev. Gaúcha Enferm, Porto Alegre, v. 40, e20180263, 2019.)
Leia o texto 'Humanização nos serviços de urgência e emergência: contribuições para o cuidado de enfermagem' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. O texto leva o leitor a entender que, o enfermeiro possui destaque como protagonista do cuidado ao paciente, como o mais capacitado para o exercício da função, atuando como gerente de caso, direcionando e integrando os usuários à rede de saúde. II. O texto leva o leitor a inferir que, dentre os dispositivos da PNH, o ACR se destaca por ter tornado o atendimento mais ágil, seguro e justo, por meio da reorganização da assistência por nível de complexidade, ofertando tecnologias conforme as necessidades dos usuários.
Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

Humanização nos serviços de urgência e emergência: contribuições para o cuidado de enfermagem
Por SOUSA et al, 2019 (trecho de artigo adaptado). 

Humanização, conforme os preceitos da Política Nacional de Humanização (PNH), envolve a gestão compartilhada como método e dispositivo na produção de novos modos de gerir e cuidar em saúde (17). Para além do bom trato, humanizar a assistência engloba a oferta de serviços e tecnologias, recursos humanos e materiais e infraestrutura visando um cuidado seguro com garantia de conforto e bem-estar aos usuários dos serviços de saúde, com sua participação efetiva, afinando-se com os debates internacionais sobre novas formas de se produzir saúde (18).
 Múltiplos fatores influenciam a humanização nos serviços de urgência e emergência. Observa-se que dentre os dispositivos da PNH, o Acolhimento com Classificação de Risco (ACR) se destaca por ter tornado o atendimento mais ágil, seguro e justo, por meio da reorganização da assistência por nível de complexidade, ofertando tecnologias conforme as necessidades dos usuários. Além disso, nesse dispositivo, o enfermeiro se destaca como protagonista do cuidado, como o mais capacitado para o exercício da função, atuando como gerente de caso, direcionando e integrando os usuários à rede de saúde (19-20).
Nesse ínterim, evidenciar tal protagonismo profissional mostra condições de possibilidade de contribuição para o cuidado de enfermagem, uma vez que, na oportunidade do atendimento de um dos dispositivos da PNH no exercício de sua função na prática cotidiana, o enfermeiro pode colocar em evidência o seu trabalho na interlocução com os usuários do sistema de saúde.
A mudança de lógica no atendimento que o ACR impõe na entrada dos serviços de urgência e emergência traz segurança aos profissionais, pois organiza o fluxo dos pacientes. Para tanto, tendo em vista a qualificação do cuidado em saúde e o de enfermagem em particular, é necessário ao enfermeiro domínio do conhecimento clínico e das diretrizes de encaminhamento correto dos usuários, priorizando quem precisa de atendimento emergencial, diminuindo risco de morte e sequelas (20-22). 
Um estudo realizado com registros de prontuários mostrou que é necessário ao ACR um adequado Planejamento Estratégico Situacional (PES), visando identificar as potencialidades e dificuldades para assim capacitar os profissionais mediante metas e planos traçados. Os autores identificaram que a desorganização do fluxo, a falta de estrutura física adequada para a complexidade do cuidado, não capacitação dos profissionais em cuidados de urgência e emergência, a continuidade do atendimento por ordem de chegada e demanda superior à capacidade de atendimento, eram entraves para a concretização do cuidado humanizado. Por meio do PES, foi elaborado um protocolo de ACR, em conjunto com os profissionais do serviço, culminando na redução da superlotação e do tempo de atendimento (22).

(SOUSA, Kayo Henrique Jardel Feitosa et al. Humanização nos serviços de urgência e emergência: contribuições para o cuidado de enfermagem. Rev. Gaúcha Enferm, Porto Alegre, v. 40, e20180263, 2019.)
Leia o texto 'Humanização nos serviços de urgência e emergência: contribuições para o cuidado de enfermagem' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. Após a análise do texto, é possível inferir que um estudo realizado com registros de prontuários mostrou que é necessário ao ACR um adequado Planejamento Estratégico Situacional (PES), visando ocultar as potencialidades e ampliar as dificuldades para assim desqualificar os profissionais mediante metas e planos traçados. II. O texto apresenta ao leitor a ideia de que, na oportunidade do atendimento de um dos dispositivos da PNH no exercício de sua função na prática cotidiana, o enfermeiro pode colocar em evidência o seu trabalho na interlocução com os usuários do sistema de saúde.
Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

Humanização nos serviços de urgência e emergência: contribuições para o cuidado de enfermagem
Por SOUSA et al, 2019 (trecho de artigo adaptado). 

Humanização, conforme os preceitos da Política Nacional de Humanização (PNH), envolve a gestão compartilhada como método e dispositivo na produção de novos modos de gerir e cuidar em saúde (17). Para além do bom trato, humanizar a assistência engloba a oferta de serviços e tecnologias, recursos humanos e materiais e infraestrutura visando um cuidado seguro com garantia de conforto e bem-estar aos usuários dos serviços de saúde, com sua participação efetiva, afinando-se com os debates internacionais sobre novas formas de se produzir saúde (18).
 Múltiplos fatores influenciam a humanização nos serviços de urgência e emergência. Observa-se que dentre os dispositivos da PNH, o Acolhimento com Classificação de Risco (ACR) se destaca por ter tornado o atendimento mais ágil, seguro e justo, por meio da reorganização da assistência por nível de complexidade, ofertando tecnologias conforme as necessidades dos usuários. Além disso, nesse dispositivo, o enfermeiro se destaca como protagonista do cuidado, como o mais capacitado para o exercício da função, atuando como gerente de caso, direcionando e integrando os usuários à rede de saúde (19-20).
Nesse ínterim, evidenciar tal protagonismo profissional mostra condições de possibilidade de contribuição para o cuidado de enfermagem, uma vez que, na oportunidade do atendimento de um dos dispositivos da PNH no exercício de sua função na prática cotidiana, o enfermeiro pode colocar em evidência o seu trabalho na interlocução com os usuários do sistema de saúde.
A mudança de lógica no atendimento que o ACR impõe na entrada dos serviços de urgência e emergência traz segurança aos profissionais, pois organiza o fluxo dos pacientes. Para tanto, tendo em vista a qualificação do cuidado em saúde e o de enfermagem em particular, é necessário ao enfermeiro domínio do conhecimento clínico e das diretrizes de encaminhamento correto dos usuários, priorizando quem precisa de atendimento emergencial, diminuindo risco de morte e sequelas (20-22). 
Um estudo realizado com registros de prontuários mostrou que é necessário ao ACR um adequado Planejamento Estratégico Situacional (PES), visando identificar as potencialidades e dificuldades para assim capacitar os profissionais mediante metas e planos traçados. Os autores identificaram que a desorganização do fluxo, a falta de estrutura física adequada para a complexidade do cuidado, não capacitação dos profissionais em cuidados de urgência e emergência, a continuidade do atendimento por ordem de chegada e demanda superior à capacidade de atendimento, eram entraves para a concretização do cuidado humanizado. Por meio do PES, foi elaborado um protocolo de ACR, em conjunto com os profissionais do serviço, culminando na redução da superlotação e do tempo de atendimento (22).

(SOUSA, Kayo Henrique Jardel Feitosa et al. Humanização nos serviços de urgência e emergência: contribuições para o cuidado de enfermagem. Rev. Gaúcha Enferm, Porto Alegre, v. 40, e20180263, 2019.)
Leia o texto 'Humanização nos serviços de urgência e emergência: contribuições para o cuidado de enfermagem' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. O texto procura deixar claro para o leitor que, tendo em vista a qualificação do cuidado em saúde e o de enfermagem em particular, é necessário ao enfermeiro ter domínio do conhecimento clínico e das diretrizes de encaminhamento correto dos usuários, desfavorecendo quem precisa de atendimento emergencial, aumentando o risco de morte e sequelas. II. Uma das ideias presentes no texto é a de que a mudança de lógica no atendimento que o ACR impõe na entrada dos serviços de urgência e emergência traz segurança aos profissionais, pois esse procedimento organiza o fluxo dos pacientes.
Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

Humanização nos serviços de urgência e emergência: contribuições para o cuidado de enfermagem
Por SOUSA et al, 2019 (trecho de artigo adaptado). 

Humanização, conforme os preceitos da Política Nacional de Humanização (PNH), envolve a gestão compartilhada como método e dispositivo na produção de novos modos de gerir e cuidar em saúde (17). Para além do bom trato, humanizar a assistência engloba a oferta de serviços e tecnologias, recursos humanos e materiais e infraestrutura visando um cuidado seguro com garantia de conforto e bem-estar aos usuários dos serviços de saúde, com sua participação efetiva, afinando-se com os debates internacionais sobre novas formas de se produzir saúde (18).
 Múltiplos fatores influenciam a humanização nos serviços de urgência e emergência. Observa-se que dentre os dispositivos da PNH, o Acolhimento com Classificação de Risco (ACR) se destaca por ter tornado o atendimento mais ágil, seguro e justo, por meio da reorganização da assistência por nível de complexidade, ofertando tecnologias conforme as necessidades dos usuários. Além disso, nesse dispositivo, o enfermeiro se destaca como protagonista do cuidado, como o mais capacitado para o exercício da função, atuando como gerente de caso, direcionando e integrando os usuários à rede de saúde (19-20).
Nesse ínterim, evidenciar tal protagonismo profissional mostra condições de possibilidade de contribuição para o cuidado de enfermagem, uma vez que, na oportunidade do atendimento de um dos dispositivos da PNH no exercício de sua função na prática cotidiana, o enfermeiro pode colocar em evidência o seu trabalho na interlocução com os usuários do sistema de saúde.
A mudança de lógica no atendimento que o ACR impõe na entrada dos serviços de urgência e emergência traz segurança aos profissionais, pois organiza o fluxo dos pacientes. Para tanto, tendo em vista a qualificação do cuidado em saúde e o de enfermagem em particular, é necessário ao enfermeiro domínio do conhecimento clínico e das diretrizes de encaminhamento correto dos usuários, priorizando quem precisa de atendimento emergencial, diminuindo risco de morte e sequelas (20-22). 
Um estudo realizado com registros de prontuários mostrou que é necessário ao ACR um adequado Planejamento Estratégico Situacional (PES), visando identificar as potencialidades e dificuldades para assim capacitar os profissionais mediante metas e planos traçados. Os autores identificaram que a desorganização do fluxo, a falta de estrutura física adequada para a complexidade do cuidado, não capacitação dos profissionais em cuidados de urgência e emergência, a continuidade do atendimento por ordem de chegada e demanda superior à capacidade de atendimento, eram entraves para a concretização do cuidado humanizado. Por meio do PES, foi elaborado um protocolo de ACR, em conjunto com os profissionais do serviço, culminando na redução da superlotação e do tempo de atendimento (22).

(SOUSA, Kayo Henrique Jardel Feitosa et al. Humanização nos serviços de urgência e emergência: contribuições para o cuidado de enfermagem. Rev. Gaúcha Enferm, Porto Alegre, v. 40, e20180263, 2019.)
Leia o texto 'Humanização nos serviços de urgência e emergência: contribuições para o cuidado de enfermagem' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. O texto leva o leitor a concluir que o protagonismo profissional do enfermeiro é um fator favorável aos serviços de saúde. II. Para além do bom trato, humanizar a assistência engloba a oferta de serviços e tecnologias, recursos humanos e materiais e infraestrutura, visando um cuidado seguro com garantia de conforto e bem-estar aos usuários dos serviços de saúde, conforme sugere o texto.
Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

Humanização nos serviços de urgência e emergência: contribuições para o cuidado de enfermagem
Por SOUSA et al, 2019 (trecho de artigo adaptado). 

Humanização, conforme os preceitos da Política Nacional de Humanização (PNH), envolve a gestão compartilhada como método e dispositivo na produção de novos modos de gerir e cuidar em saúde (17). Para além do bom trato, humanizar a assistência engloba a oferta de serviços e tecnologias, recursos humanos e materiais e infraestrutura visando um cuidado seguro com garantia de conforto e bem-estar aos usuários dos serviços de saúde, com sua participação efetiva, afinando-se com os debates internacionais sobre novas formas de se produzir saúde (18).
 Múltiplos fatores influenciam a humanização nos serviços de urgência e emergência. Observa-se que dentre os dispositivos da PNH, o Acolhimento com Classificação de Risco (ACR) se destaca por ter tornado o atendimento mais ágil, seguro e justo, por meio da reorganização da assistência por nível de complexidade, ofertando tecnologias conforme as necessidades dos usuários. Além disso, nesse dispositivo, o enfermeiro se destaca como protagonista do cuidado, como o mais capacitado para o exercício da função, atuando como gerente de caso, direcionando e integrando os usuários à rede de saúde (19-20).
Nesse ínterim, evidenciar tal protagonismo profissional mostra condições de possibilidade de contribuição para o cuidado de enfermagem, uma vez que, na oportunidade do atendimento de um dos dispositivos da PNH no exercício de sua função na prática cotidiana, o enfermeiro pode colocar em evidência o seu trabalho na interlocução com os usuários do sistema de saúde.
A mudança de lógica no atendimento que o ACR impõe na entrada dos serviços de urgência e emergência traz segurança aos profissionais, pois organiza o fluxo dos pacientes. Para tanto, tendo em vista a qualificação do cuidado em saúde e o de enfermagem em particular, é necessário ao enfermeiro domínio do conhecimento clínico e das diretrizes de encaminhamento correto dos usuários, priorizando quem precisa de atendimento emergencial, diminuindo risco de morte e sequelas (20-22). 
Um estudo realizado com registros de prontuários mostrou que é necessário ao ACR um adequado Planejamento Estratégico Situacional (PES), visando identificar as potencialidades e dificuldades para assim capacitar os profissionais mediante metas e planos traçados. Os autores identificaram que a desorganização do fluxo, a falta de estrutura física adequada para a complexidade do cuidado, não capacitação dos profissionais em cuidados de urgência e emergência, a continuidade do atendimento por ordem de chegada e demanda superior à capacidade de atendimento, eram entraves para a concretização do cuidado humanizado. Por meio do PES, foi elaborado um protocolo de ACR, em conjunto com os profissionais do serviço, culminando na redução da superlotação e do tempo de atendimento (22).

(SOUSA, Kayo Henrique Jardel Feitosa et al. Humanização nos serviços de urgência e emergência: contribuições para o cuidado de enfermagem. Rev. Gaúcha Enferm, Porto Alegre, v. 40, e20180263, 2019.)
Leia o texto 'Humanização nos serviços de urgência e emergência: contribuições para o cuidado de enfermagem' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. O texto procura destacar que humanizar a assistência engloba uma participação efetiva dos profissionais de saúde, afinando-se com os debates internacionais sobre novas formas de se produzir saúde. II. O texto sugere que a humanização, conforme os preceitos da PNH, envolve a gestão compartilhada como método e dispositivo na produção de novos modos de gerir e cuidar em saúde.
Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

Influência da assistência de enfermagem na prática da amamentação no puerpério imediato


Por BATISTA, 2013 (trecho de artigo adaptado).


A prática do aleitamento materno está relacionada a fatores de ordem física, psicológica e social, sendo reconhecida a influência dos profissionais de saúde envolvidos nesse processo (MARINHO; LEAL, 2004).

A partir de 1981, o Brasil passou por importantes transformações sociais no cenário do aleitamento materno, com o desenvolvimento de uma política estatal, estabelecida pelo Ministério da Saúde, focada na temática específica para o setor de saúde (SYDRONIO, 2006). Entretanto, não obstante o incentivo à amamentação e a sua comprovada importância, o desmame precoce é uma realidade ainda predominante.

Supõe-se que uma das justificativas para essa realidade seja o fato de os profissionais de saúde terem atitudes e discursos favoráveis ao ato de amamentar, mas muitas vezes não estão próximos, vivenciando os momentos de (in)sucesso da mulher no processo de lactação. O profissional de enfermagem é o profissional que deve ser capaz de identificar e oportunizar momentos educativos, facilitando a amamentação, o diagnóstico e o tratamento adequados, considerando ser ele capacitado para o trabalho com o aleitamento materno, e que poderá atuar junto à população, não somente prestando assistência, mas também na promoção e educação continuada, de forma efetiva (AMORIM; ANDRADE, 2009). Dessa forma, ter como estratégia a promoção da saúde, reconhecendo que, entre outros princípios, a educação e a alimentação são fundamentais; e que deve propiciar, sobretudo, o fortalecimento das ações comunitárias e o desenvolvimento de habilidades pessoais (TEMPORÃO; PENELLO, 2010).


(BATISTA, Kadydja Russell de Araújo; FARIAS, Maria do Carmo Andrade Duarte de; MELO, Wanderson dos Santos Nunes de. Influência da assistência de enfermagem na prática da amamentação no puerpério imediato. Saúde debate, Rio de Janeiro, v. 37, n. 96, p. 130-138, Mar. 2013.)
Leia o texto 'Influência da assistência de enfermagem na prática da amamentação no puerpério imediato' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. O texto apresenta ao leitor a ideia de que o profissional de enfermagem é o profissional que deve ser capaz de identificar e oportunizar momentos educativos, facilitando a amamentação apenas para os recém-nascidos com idade inferior a três meses.

II. O texto procura destacar que, a partir de 1981, o Brasil passou por importantes transformações sociais favoráveis ao processo do aleitamento materno.

Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

Influência da assistência de enfermagem na prática da amamentação no puerpério imediato


Por BATISTA, 2013 (trecho de artigo adaptado).


A prática do aleitamento materno está relacionada a fatores de ordem física, psicológica e social, sendo reconhecida a influência dos profissionais de saúde envolvidos nesse processo (MARINHO; LEAL, 2004).

A partir de 1981, o Brasil passou por importantes transformações sociais no cenário do aleitamento materno, com o desenvolvimento de uma política estatal, estabelecida pelo Ministério da Saúde, focada na temática específica para o setor de saúde (SYDRONIO, 2006). Entretanto, não obstante o incentivo à amamentação e a sua comprovada importância, o desmame precoce é uma realidade ainda predominante.

Supõe-se que uma das justificativas para essa realidade seja o fato de os profissionais de saúde terem atitudes e discursos favoráveis ao ato de amamentar, mas muitas vezes não estão próximos, vivenciando os momentos de (in)sucesso da mulher no processo de lactação. O profissional de enfermagem é o profissional que deve ser capaz de identificar e oportunizar momentos educativos, facilitando a amamentação, o diagnóstico e o tratamento adequados, considerando ser ele capacitado para o trabalho com o aleitamento materno, e que poderá atuar junto à população, não somente prestando assistência, mas também na promoção e educação continuada, de forma efetiva (AMORIM; ANDRADE, 2009). Dessa forma, ter como estratégia a promoção da saúde, reconhecendo que, entre outros princípios, a educação e a alimentação são fundamentais; e que deve propiciar, sobretudo, o fortalecimento das ações comunitárias e o desenvolvimento de habilidades pessoais (TEMPORÃO; PENELLO, 2010).


(BATISTA, Kadydja Russell de Araújo; FARIAS, Maria do Carmo Andrade Duarte de; MELO, Wanderson dos Santos Nunes de. Influência da assistência de enfermagem na prática da amamentação no puerpério imediato. Saúde debate, Rio de Janeiro, v. 37, n. 96, p. 130-138, Mar. 2013.)
Leia o texto 'Influência da assistência de enfermagem na prática da amamentação no puerpério imediato' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. Uma das ideias presentes no texto é a de que o fortalecimento das ações comunitárias e o desenvolvimento de habilidades pessoais são fatores prejudiciais ao processo de aleitamento materno.

II. O texto leva o leitor a entender que, não obstante o incentivo à amamentação e a sua comprovada importância, o desmame precoce é uma realidade ainda predominante.

Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

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