Questões sobre Enfermagem Cirúrgica

A enfermagem peroperatória, consiste em 3 períodos que começam e terminam em determinados pontos na sequência de eventos da experiência cirúrgica, O período pré-operatório começa quando:

• A. O cliente chega ao centro cirúrgico e termina quando inicia a cirurgia.
• B. O cliente chega ao hospital e termina quando entra no centro cirúrgico.
• C. O cliente é transferido para a mesa cirúrgica na sala de operação e termina com a admissão na unidade de recuperação pós anestésica.
• D. Toma-se a decisão de realizar a intervenção cirúrgica e termina com a admissão do paciente na enfermaria.
• E. Toma-se a decisão de realizar a intervenção cirúrgica e termina com a transferência do cliente para a sala de operação.

Estoma é uma abertura feita cirurgicamente no corpo do paciente com o objetivo de facilitar a comunicação com o meio exterior, para a saída de fezes e urina ou para auxiliar na respiração ou na alimentação. Denomina-se de ileostomia o procedimento de criação de um estoma que permite a comunicação entre o exterior e

• A. o intestino delgado.
• B. o estômago.
• C. a traqueia.
• D. o intestino grosso.
• E. os condutos urinários.

Considere que um enfermeiro da Unidade de Terapia Intensiva está no plantão noturno, e que a Unidade apresenta 19 leitos, sendo um deles de isolamento. A escala pré-definida apresentava três enfermeiros e 12 técnicos em enfermagem de plantão, entretanto, durante a passagem de plantão, o enfermeiro da tarde informou que havia sido comunicada uma falta de enfermeiro e duas faltas de técnicos em enfermagem, por motivo de licença médica.

Considerando a legislação vigente acerca de recursos humanos em UTI e a divisão de profissionais de enfermagem por paciente, garantindo a segurança da assistência, assinale a alternativa CORRETA.

• A. Não há como organizar a escala de plantão seguindo a legislação vigente, uma vez que o número de profissionais é insuficiente para prestar o cuidado com qualidade. Assim, o coordenador de enfermagem deverá ser acionado para requisição de plantão extra.
• B. Considerando que a UTI apresenta 19 leitos, a escala poderia ser organizada da seguinte forma: um enfermeiro com dez pacientes e o outro enfermeiro com nove pacientes. Um técnico de enfermagem para serviços de apoio assistencial e os outros técnicos um com cada dois leitos.
• C. Considerando que a UTI apresenta 19 leitos, a escala poderia ser organizada da seguinte forma: um enfermeiro com dez pacientes e o outro enfermeiro com nove pacientes. Um técnico de enfermagem assumindo o leito de isolamento e os outros técnicos cada um com dois leitos, e a unidade ficaria sem o técnico de enfermagem para o serviço de apoio assistencial.
• D. Considerando que a UTI apresenta 19 leitos, a escala poderia ser organizada da seguinte forma: um enfermeiro com dez pacientes e o outro enfermeiro com nove pacientes mais o leito de isolamento. Um técnico em enfermagem para serviços de apoio assistencial e os outros técnicos cada um com dois leitos.

Considere que, em um plantão na UTI, um dos pacientes está tendo seu quadro clínico monitorizado, uma vez que tem diagnóstico de acidente vascular cerebral isquêmico agudo e foi trombolisado. Na avaliação durante o plantão, o paciente encontrava-se estável hemodinamicamente e com escore 15 na avaliação da escala de coma de Glasgow. Entretanto, durante o plantão, o técnico em enfermagem comunicou o enfermeiro que achou que o paciente ficou prostrado. Ao fazer a avaliação neurológica, o enfermeiro observou que o paciente apresentava abertura ocular somente ao estímulo doloroso, não apresentava resposta verbal e apresentava como resposta motora extensão anormal.

Assinale a alternativa com o valor da escala de coma de Glasgow dessa avaliação.

• A. 3
• B. 4
• C. 5
• D. 6

Nas últimas décadas, muito se tem discutido sobre a humanização em UTI. Estudos têm demonstrado a importância de um ambiente acolhedor, tanto para o paciente quanto para as famílias, para a recuperação física e psicológica dos pacientes críticos.

Considerando a humanização em UTI, assinale a alternativa INCORRETA.

• A. A autonomia do paciente e da família deve ser preservada.
• B. Uma das intervenções que pode auxiliar para um ambiente mais acolhedor nas UTIs é a adequação da área física, de acordo com as necessidades dos pacientes e familiares.
• C. Pacientes que estão intubados, mesmo que acordados, não devem ter acesso às atividades que, rotineiramente, tinham acesso antes da internação em UTI, devido ao risco de infecção.
• D. Cada paciente é único, apresentando necessidades, valores e crenças próprias. Quando apresenta suas necessidades humanas básicas afetadas, gera-se desconforto, que pode configurar situação estressante.

A monitorização hemodinâmica é frequente nas UTIs e o enfermeiro apresenta papel fundamental na discussão da indicação com a equipe multiprofissional, nos cuidados de enfermagem e na manutenção dos dispositivos.

Considerando os cuidados de enfermagem na monitorização hemodinâmica, assinale a alternativa INCORRETA.

• A. Os locais mais frequentemente utilizados para a cateterização arterial são as artérias radial, femoral, pediosa, axilar e braquial. Os dados obtidos com a pressão arterial invasiva são pressão sistólica, diastólica e pressão arterial média.
• B. Os cuidados de enfermagem para manutenção da punção arterial são: observação do sítio de punção, observando os sinais flogísticos, e uso intermitente de solução salina ou solução salina e heparina para manter o cateter pérvio.
• C. O cateter de Swan-Ganz é um dispositivo com múltiplos lumens usado à beira do leito, que pode ser introduzido na artéria pulmonar e é capaz de fornecer importantes informações sobre o comportamento hemodinâmico.
• D. Durante a técnica de punção do cateter de Swan-Ganz pelo médico, o enfermeiro deve realizar a zeragem do aparelho de monitorização contra a pressão atmosférica. A coluna de água do transdutor deve ser colocada na altura da linha média axilar do paciente, no quarto espaço intercostal.

Sobre as atribuições do enfermeiro coordenador do bloco cirúrgico, considere as afirmativas a seguir.

I. Manter um ambiente cirúrgico seguro, tanto para o paciente quanto para a equipe multiprofissional que o assiste.

II. Participar da elaboração de normas, rotinas e procedimentos do setor.

III. Solicitar a aquisição de novos equipamentos, materiais e instrumental cirúrgico e testá-los.

IV. Participar de reuniões e comissões de integração com equipes multiprofissionais, tais como almoxarifado ou suprimentos, compras e farmácia.

Dentre as atividades do enfermeiro coordenador relacionadas ao funcionamento da unidade, não se inclui(em):

• A. I, apenas.
• B. II, apenas.
• C. II e III, apenas.
• D. III e IV, apenas.

Na realidade brasileira, o modelo do Sistema de Enfermagem de Assistência Perioperatória (SAEP) é o mais difundido. Ele tem como base o atendimento das necessidades humanas básicas e o processo de enfermagem, estruturados por Wanda de Aguiar Horta.

São fases que fazem parte do SAEP, EXCETO:

• A. Visita pré-operatória de enfermagem
• B. Planejamento da assistência perioperatória
• C. Implementação da assistência
• D. Exame físico

Entre os fatores que determinam a escolha do tipo de anestesia, podem-se considerar as condições físicas do paciente. As práticas recomendadas da Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização descrevem a classificação proposta pela American Society of Anesthesiologists (ASA), muito utilizada em todo o mundo.

Numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I associando as condições do paciente à classe correspondente.

COLUNA I

1. Classe I

2. Classe II

3. Classe III

4. Classe IV

5. Classe V

6. Classe VI

7. Classe E

COLUNA II

( ) Paciente saudável.

( ) Paciente com doença sistêmica discreta.

( ) Paciente com doença sistêmica impactante, com risco para a vida.

( ) Paciente com morte cerebral.

( ) Paciente com doença sistêmica grave.

( ) Paciente moribundo, com pouca probabilidade de sobrevida.

( ) Paciente que requer cirurgia de emergência.

Assinale a sequência CORRETA.

• A. 1 2 3 4 5 6 7
• B. 1 2 4 6 3 5 7
• C. 1 3 4 5 6 7 2
• D. 7 1 4 6 3 5 2

A limpeza da sala de operações (SO) deve proporcionar um ambiente limpo para os pacientes cirúrgicos e ser realizada de forma que minimize as exposições dos pacientes e dos profissionais aos microrganismos potencialmente infecciosos. Dessa forma, após cada procedimento cirúrgico, a limpeza visível do ambiente deve ser restabelecida.

Esse tipo de limpeza denomina-se limpeza:

• A. operatória.
• B. concorrente.
• C. terminal.
• D. pré-operatória.