Questões de Engenharia Agronômica do ano 2016

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Na produção animal, o manejo de pastagens pode ser caracterizado como o controle das relações do sistema solo – planta – animal, o que permite a definição de diferentes sistemas de pastejo, cada um com características próprias de concepção e planejamento, a partir de variáveis dependentes e independentes.

Considerando a adoção do Sistema de Manejo Rotacionado, tendo como variáveis independentes 12 vacas e 1 touro, 30 dias de período de descanso de cada piquete, 15 dias de período de pastejo de cada piquete, 1 UA = 450 Kg de PV, 1 vaca 400 Kg de PV, 1 touro 600Kg de PV, taxa de lotação 1,5 UA/há e com adubação só na formação, as variáveis dependentes número de piquetes, área total de pastagem e área de cada piquete serão, respectivamente:

  • A. 2 piquetes, 8 há e 4,0 há;
  • B. 3 piquetes, 8 há e 2,67 há;
  • C. 3 piquetes, 9 há e 3,0 há;
  • D. 4 piquetes, 8 há e 2,0 há;
  • E. 4 piquetes, 10 há e 2,5 há.

Uma das principais decisões do pecuarista ao iniciar ou mudar a atividade de pecuária é quanto à escolha da raça que será criada. Dentre as diversas raças utilizadas no Brasil na pecuária de corte, com suas respectivas origens, destacam-se:

  • A. Nelore - origem indiana, Holandesa – origem europeia, Jersey – origem europeia, Gir – origem indiana;
  • B. Brahman - oriunda de cruzamentos de raças zebuínas nos Estados Unidos, Holandesa – origem europeia, Jersey – origem europeia, Gir – origem indiana;
  • C. Nelore - origem indiana, Angus – origem europeia, Brahman - oriunda de cruzamentos de raças zebuínas nos Estados Unidos, Brangus - oriunda do cruzamento de Brahman X Angus;
  • D. Holandesa – origem europeia, Jersey – origem europeia, Gir – origem indiana, Guzerá – origem indiana;
  • E. Nelore - origem indiana, Angus – origem europeia, Brahman - oriunda de cruzamentos de raças zebuínas nos Estados Unidos, Jersey – origem europeia.

O Brasil é um dos maiores produtores de leite do mundo. Tabela - Número de vacas ordenhadas, produção anual em litros de leite, relação litros por vaca ano e relação litros de leite por vaca por dia de lactação (300 dias de lactação) no Brasil, no período de 1990 a 2010.

 Observando a Tabela acima e considerando que dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) apontam que entre 2003 e 2013 a produção de leite brasileira cresceu 49,3%, passando de 22,943 bilhões de litros, a sexta maior do mundo, para 34,255 bilhões, a quarta maior do planeta; por outro lado, a produtividade, nesse mesmo intervalo de tempo, passou de 1.192 litros de leite por animal/ano para 1.492 litros por animal/ano, o que representa um crescimento de 25,16%, mas que fez com que o Brasil avançasse da 109ª posição para o 96º lugar na listagem mundial, ainda muito distante dos líderes em rendimento: Israel, em primeiro, com 11.038 litros por vaca/ano, Coreia do Sul, com 10.160 litros por vaca/ano, Estados Unidos, com 9.902 litros por vaca/ano, Dinamarca, com 8.766 litros por vaca/ano e o Canadá, com 8.739 litros por vaca/ano, é correto afirmar que:

  • A. o aumento na produção, entre 2003 e 2013, ocorreu principalmente em razão da ampliação do rebanho bovino de leite e em menor proporção do aumento de produtividade;
  • B. o aumento na produção corresponde ao incremento na produção de leite/vaca/dia, considerando lactação de 300 dias/ano, da ordem de 72% de 1990 a 2010, comprovando que a maior produtividade explica o aumento na produção;
  • C. a produtividade da pecuária leiteira do Brasil é uma das mais eficientes do mundo, uma vez que apresentou incremento maior que 25% entre 2003 e 2013;
  • D. por ser o 4º maior produtor de leite do mundo, com um nº de vacas ordenhadas inferior a 25 milhões de cabeças, o Brasil é um dos países mais eficientes na pecuária leiteira;
  • E. mantendo-se o nível tecnológico atual, certamente o Brasil será, em breve, o maior e mais eficiente produtor de leite no mundo.

Os sistemas brasileiros de inspeção sanitária de produtos de origem animal são regulamentados por um conjunto de leis, decretos, resoluções, portarias e outros instrumentos legais. Essa legislação trata do funcionamento dos serviços de inspeção e fiscalização sanitária dos estabelecimentos produtores de alimentos. Esse funcionamento da inspeção pode ser compreendido em dois diferentes sistemas de inspeção, em vigência no país. Até 2006 vigorava, exclusivamente, um sistema convencional, com responsabilidades específicas nas esferas Federal, Estadual e Municipal – SIF, SIE e SIM. A partir de 2006 um novo sistema de inspeção para produtos de origem animal vem sendo implantado no Brasil, que é o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária – Suasa. A implantação do Suasa tem por objetivo reorganizar o sistema de forma descentralizada e integrada, entre a União (o MAPA), instância central e que coordena todo o sistema, os Estados e o Distrito Federal, como instância intermediária, e os municípios, como instância local. Nesse contexto, é correto afirmar que:

  • A. a adesão ao SUASA só pode ser individual, para cada serviço, estadual ou municipal, sendo que no caso de municípios, a adesão é condicionada a adesão prévia de seus Estados;
  • B. a base para a adesão dos serviços municipais ao Suasa é o reconhecimento da sua especificidade, o que significa obter os mesmos resultados em termos de qualidade higiênico-sanitária e inocuidade dos produtos, estabelecidos no serviço de inspeção federal;
  • C. após a adesão dos serviços de inspeção estaduais e municipais ao Suasa, todo o funcionamento desses serviços será regido pela legislação (lei, decreto, portaria, resolução, etc.) federal;
  • D. os produtos de agroindústrias inspecionados por um serviço de inspeção integrante do Suasa podem ser comercializados somente no âmbito do Município e/ou do Estado produtor;
  • E. para participar do Suasa, os serviços de inspeção dos estados e dos municípios devem solicitar a adesão. Essa adesão ao Suasa é voluntária, isto é, depende da decisão de cada serviço (de cada SIE e SIM).

Atualmente, o Brasil é o quarto maior produtor mundial de carne suína. Segundo dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a produção nacional em 2013 foi da ordem de 3,3 milhões de toneladas (equivalente-carcaça), mais de 3 milhões de toneladas que o volume registrado há 50 anos. No entanto, os maiores produtores estão bem além dessa quantidade. A produção chinesa, maior do mundo, foi de 54,9 milhões de toneladas em 2013. A da União Europeia totalizou 22,3 milhões de toneladas, e a dos Estados Unidos, 10,5 milhões de toneladas. Nesse cenário, em relação ao Brasil, é correto afirmar que:

  • A. em 2013, cada brasileiro consumiu, em média, 15,1 quilos de carne suína. Essa quantidade está muito próxima do consumo de carne de frango e de carne bovina consumidos por habitante em 2013 – dados da ABPA e da ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), respectivamente;
  • B. enfermidades como a peste suína africana (ASF) e a diarreia epidêmica suína (PEDv) vêm acometendo rebanhos de importantes países produtores de suínos. Esse cenário tem reduzido oportunidades de exportação para o Brasil, tanto em quantidade quanto em preço pela carne exportada;
  • C. o salto na produção de carne suína no Brasil se deu mesmo a partir da década de 1990, com a adoção do sistema intensivo de criação. Aos poucos, o foco foi se voltando para a produção de carnes, especialmente quando os óleos vegetais foram perdendo espaço na elaboração de alimentos e a banha se consolidou na conservação de produtos suínos industrializados;
  • D. em termos mundiais, considerando-se dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), enquanto no Brasil a carne suína é preterida em relação às carnes bovina e de frango, no mundo ela é a mais consumida;
  • E. apesar da evolução nas exportações, o mercado doméstico ainda é muito limitado, absorvendo menos de 30% da produção brasileira. Em termos absolutos, a quantidade consumida só tem crescido no Brasil, dado o aumento da população e da renda.

A produção, abate e processamento da carne de frango no Brasil exibem trajetória de contínuo crescimento, tanto em quantidade quanto em excelência de produto e processo. Tal desempenho tem possibilitado a conquista dos mais exigentes mercados internacionais. Atualmente, o País ocupa a primeira posição nas exportações mundiais e terceira na produção global. Qualidade, produtividade, sanidade e competitividade, atuando conjuntamente, contribuem na liderança conquistada, induzindo constante busca pela modernização e tecnificação. Nesse contexto, é correto afirmar que:

  • A. apesar de as exportações de carne de frango brasileiras apresentem invejável desempenho, o mercado interno apresenta uma reduzida absorção de sua oferta. Aliás, foi justamente a dimensão da demanda internacional que propiciou robustez para que o segmento investisse no aumento da produção;
  • B. pode-se vislumbrar que a trajetória desse segmento permaneça sendo de crescimento, uma vez que o mercado interno está longe da saturação e que existem amplos espaços para agregar novos clientes internacionais. O comércio internacional de carne de frango é dinâmico e o Brasil lidera esse mercado, exibindo taxas de crescimento das vendas bastante expressivas;
  • C. a disseminação do surto de influenza aviária nos EUA e Países Asiáticos levou seus principais clientes a arrefecerem suas compras, e, em busca de fontes alternativas de suprimento, encontraram no Brasil um provedor confiável. Em 2015 (janeiro a setembro), entre os dez maiores destinos dos embarques estadunidenses, o produto brasileiro teve expansão de 12,62% em quantidade e 4,6% em valor;
  • D. a agricultura familiar lidera a produção de carne de frango no Brasil, produzindo pouco mais de 3,676 bilhões de cabeças de frango, volume que corresponde a uma fatia superior a 63% do total (5,782 bilhões de cabeças) para a produção brasileira;
  • E. somente 3 empresas são responsáveis por cerca de 63% da produção brasileira de carne de frango.

Os negócios internacionais envolvendo o pescado movimentam cerca de US$ 600 bilhões todos os anos, volume esse que torna os negócios com pescado sete vezes maiores que os de carne bovina e nove vezes maiores que os de carne de frango em nível mundial. Nesse cenário, é a aquicultura que apresenta melhores condições de aumentar a participação brasileira. O Brasil é hoje o 12º maior produtor mundial em aquicultura, porém, os 8.500 km de costa marítima e a maior reserva de água doce, entre outras características, colocam-nos em posição privilegiada para avançar muito nesse ranking. A meta do PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA AQUICULTURA BRASILEIRA - 2015/2020 é ficar entre os maiores produtores do mundo.

Neste contexto, considerando a produção da aquicultura continental (82,36%) e marinha (17,63%), a distribuição da produção aquícola por região brasileira, pela ordem, é:

  • A. sul, nordeste, centro oeste, sudeste e norte;
  • B. nordeste, sul, centro oeste, norte e sudeste;
  • C. nordeste, norte, sul, centro oeste e sudeste;
  • D. sul, centro oeste, nordeste, norte e sudeste;
  • E. norte, nordeste, sul, centro oeste e sudeste.

Determine a diferença dos rumos magnéticos sabendo que: S 440 41’ W e S 430 17’ W.

  • A. 10 44’
  • B. – 10 44’
  • C. 90’
  • D. 870 58’
  • E. 84’

Considere a seguinte situação encontrada no levantamento topográfico:

Calcule e assinale a cota correta de C.

  • A. 131,67 m.
  • B. 150,30 m.
  • C. 155,70 m.
  • D. 220,00 m.
  • E. 221,40 m.

É planta propagada por rizoma:

  • A. Bico-de-Papagaio (Euphorbia pulcherrima).
  • B. Espada-de-São-Jorge (Sansevieria trifasciata).
  • C. Camélia (Camellia japonica).
  • D. Cróton (Codiaeum variegatum).
  • E. Hibisco (Hibiscus rosa-sinensis).
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