Questões de Engenharia Agronômica da Fundação de Estudos e Pesquisas Sócio-Econômicos (FEPESE)

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No manejo alimentar do rebanho de bovinos, pode-se dispor da utilização do “Pastoreio Racional Voisin” (pastagem ecológica), que é um sistema:

  • A.

    que utiliza a arborização adequada ao desenvolvimento das forrageiras e ao conforto do gado. Utiliza herbicidas seletivos somente na fase de crescimento da pastagem e os cortes são controlados. É considerado um dos sistemas mais utilizados no manejo agroecológico exclusivo para gado de corte.

  • B.

    que utiliza queimadas para acelerar o desenvolvimento das pastagens, e adubos solúveis somente na fase de crescimento, com aplicações folhares. Foi idealizado pelos romanos e implementado pelo francês André Voisin.

  • C.

    racional de manejo de pastagem que preconiza a divisão da área de pasto em várias parcelas, sendo, em todas, fornecidos água e sal mineral. Além disso, os pastos são manejados de tal forma que aumentam sua produtividade. O nome do sistema é dado em homenagem ao pesquisador francês André Voisin.

  • D.

    de pastoreio ecológico utilizado exclusivamente para gado de corte, que preconiza quatro leis fundamentais para que os agricultores familiares tenham sucesso no manejo dos pastos e na produtividade de carne, sendo: lei do repouso, da ocupação, do rendimento máximo e dos rendimentos regulares.

  • E.

    de pastagem que possibilita uma pastagem autossustentável e com uma produtividade de até dez vezes a alcançada com uso dos métodos tradicionais, que não utiliza adubação química nem defensivos agrícolas. Consiste em cultivar a pastagem, cortá-la e ofertá-la semitriturada ao gado de corte.

Para cálculos sobre reservas estratégicas de forragens para bovinos, deve-se entender que os diferentes tipos de alimentos possuem diferentes teores de água em sua composição, sendo esses cálculos realizados com base nos teores de:

  • A.

    Proteínas dos alimentos.

  • B.

    Vitaminas dos alimentos.

  • C.

    Carboidratos dos alimentos.

  • D.

    Matéria seca dos alimentos.

  • E.

    Minerais presentes nos alimentos.

O tratamento via oral de doenças em peixes é cercado de inúmeras dificuldades devido à própria administração dos fármacos, porque:

  • A.

    peixes doentes comumente apresentam-se anoréticos, gerando ingestão de concentração menor do medicamento ou mesmo a não ingestão.

  • B.

    torna-se perigoso pela exaustão de oxigênio devido às reações químicas da droga com a água.

  • C.

    peixes doentes não sintetizam a ração nas mesmas proporções que peixes sadios, considerada essa a carreadora do medicamento, gerando ingestão da concentração do medicamento inferior à recomendada.

  • D.

    provoca elevação térmica, variação no pH/dH, aumento das taxas de fluxo/filtração e estabilização da fotoperiodicidade.

  • E.

    torna-se oneroso devido à perda do fármaco, apesar de serem usadas baixas concentrações. Consiste em colocar a droga na entrada de água do viveiro, permitindo um fluxo contínuo, para que seja absorvida pelas escamas.

Fanerógamas é um termo utilizado para designar:

  • A.

    Plantas híbridas.

  • B.

    Plantas com órgãos de reprodução visíveis.

  • C.

    Plantas cuja reprodução se realiza através da semente.

  • D.

    Plantas que são Pinophyta e Magnoliophyta simultaneamente.

  • E.

    Plantas que como resultado da fecundação formam um embrião e apresentam tubo polínico.

Na propagação de plantas por sementes, a dormência pode apresentar algumas vantagens devido à inatividade das sementes.

Sendo assim, a dormência primária:

  • A.

    está ligada às condições externas: solo, temperatura, umidade e luz. O solo, por estar em permanente atividade, devido às transformações químicas e biológicas, influi na germinação.

  • B.

    está ligada à paralisação das gemas após a sua formação. Essa dormência é controlada pela distribuição de auxina. Pode-se, por meio da poda do meristema apical, provocar o crescimento dessas gemas, eliminando o inibidor de crescimento.

  • C.

    também denominada fisiológica, pode ocorrer devido aos envoltórios que protegem as sementes ou o embrião. Pode ser causada por inibidores, substâncias que impedem a germinação, encontradas na polpa dos frutos, no tegumento das sementes ou mesmo no endosperma.

  • D.

    é regulada pela formação de substâncias inibidoras do crescimento. A dormência é quebrada quando as sementes são submetidas a baixa temperatura. Nesse processo, a gema é que entra em dormência. O grau de dormência varia não só entre espécies como entre ramos de uma mesma árvore.

  • E.

    pode ser induzida por imersão da semente em água aquecida a 65 ou 85oC, durante 5 a 10 minutos, ou em soda cáustica a 4% durante 30 a 60 minutos. O formol, hidróxido de potássio, ácido clorídrico, éter, acetona e ácido etílico também podem ser precursores da dormência primária.

Do ponto de vista paisagístico/ornamental, as plantas classificadas como “forrações”:

  • A.

    possuem a função de fazer o acabamento nos jardins e revestir o solo, evitando a ocorrência de áreas nuas; quebrar a monotonia dos gramados; manter a umidade do solo; e evitar a incidência de plantas invasoras (plantas daninhas).

  • B.

    possuem a função de cercas vivas, com a finalidade de delimitar uma linha de vista, ou para orientar a circulação. De modo geral, são plantas que aceitam poda, prática que harmoniza a sua condução, permitindo obter um formato ajustado ao jardim onde estão inseridos ou ainda a formação de figuras, denominadas topiarias. Em função do porte, podem ser utilizadas em diversas áreas e com diferentes finalidades no jardim.

  • C.

    possuem a função de proteger contra ventos fortes, proteger contra ruídos, dar privacidade a determinado local, fornecer sombra e contribuir para aspectos estéticos da paisagem. Com portes variados e diferentes formas de copas. Apresentam porte pequeno (até 5,0 m), médio (5,0 a 8,0 m) e grande (acima de 8,0 m). Quanto à forma da copa, podem ser colunar, cônica, globosa, pendente, umbeliforme.

  • D.

    pertencem à família Arecaceae (Palmae) e são espécies de grande uso nos jardins. Apresentam a desvantagem de crescimento lento, além da ocorrência de desprendimento das folhas quando envelhecem. Existem quatro modelos de arquitetura: a monocárpicas não ramificadas, policárpicas não ramificadas, ramificadas e de caules solitários com ramificação dicotômica.

  • E.

    correspondem a toda espécie vegetal de caule semilenhoso ou mesmo herbáceo, que necessita de um suporte para se desenvolver. Permite ser conduzida para formação de cercas-vivas, separação de ambientes, revestimento de muros ou paredes, formação de pérgolas, arcos e treliças. Elas podem ser volúveis, sarmentosas, cipós e escandentes.

A agricultura biodinâmica relatada por Rudolf Steiner entende que as pragas e doenças agrícolas:

  • A.

    São consideradas literalmente pragas. O homem possui a obrigação de intervir e permitir o bom crescimento do que se considera útil.

  • B.

    são problemas cósmicos, que por um erro da natureza estão deslocados. Por esse motivo, nada se pode fazer a respeito para não afetar o equilíbrio natural.

  • C.

    são parte da natureza, porém, mesmo a Terra absorvendo a energia cósmica da Lua, Mercúrio e Vênus, sente-se impotente para propiciar o crescimento seletivo de vegetais úteis ao homem, permitindo desta forma a intervenção química em prol da manutenção e equilíbrio vegetal.

  • D.

    são parte da natureza, sendo necessário refletir sobre o próprio conceito de pragas e doenças. Segundo Steiner, e perante o foro da natureza, a erva daninha tem exatamente tanto direito a crescer quanto o que se considera útil.

  • E.

    não podem ser consideradas doenças agrícolas, pois quando o corpo astral está mais intensamente relacionado com o corpo físico, o corpo astral é impulsionado para fora do corpo físico, permitindo o surgimento da maioria das doenças vegetais.

A poda de frutíferas que tem por finalidade proporcionar à planta altura de tronco (do solo às primeiras ramificações da copa) e estrutura de ramos adequadas à exploração frutícola, denomina-se:

  • A.

    Poda de formação.

  • B.

    Poda de frutificação.

  • C.

    Poda de rejuvenescimento.

  • D.

    Poda de regeneração.

  • E.

    Poda de limpeza.

Trabalhos de monitoramento de doenças realizados pela Embrapa Milho e Sorgo e pelo setor privado têm demonstrado que a mancha branca, ercosporiose, ferrugem polissora, ferrugem tropical, ferrugem comum, helmintosporiose e os enfezamentos pálido e vermelho estão entre as principais doenças da cultura do milho na atualidade.

A ferrugem comum (Puccinia sorghi) é uma doença de ampla distribuição com severidade moderada, tendo maior severidade nos estados da região Sul, e como sintomas apresenta:

  • A.

    manchas de coloração cinza, retangulares a irregulares, com as lesões desenvolvendo-se paralelas às nervuras. Pode ocorrer acamamento em ataques mais severos da doença.

  • B.

    pústulas formadas na parte aérea da planta, sendo mais abundantes nas folhas. Em contraste com a ferrugem polissora, as pústulas são formadas em ambas as superfícies da folha, apresentam formato circular a alongado e se rompem rapidamente.

  • C.

    lesões alongadas, elípticas, de coloração cinza ou marrom e comprimento variável entre 2,5 a 15 cm. A doença ocorre inicialmente nas folhas inferiores.

  • D.

    lesões de formas variadas (na fase foliar), sendo de difícil diagnóstico. Nas nervuras, é comum a presença de lesões elípticas com frutificações (acérvulos do patógeno).

  • E.

    tombagem das plantas. Porém, antes de tombarem, geralmente sofrem uma torção. Plantas tombadas permanecem verdes por algum tempo, visto que os vasos lenhosos permanecem intactos.

A distribuição adequada da vegetação na bacia de contribuição de uma nascente, realizada por meio da manutenção de cobertura nas encostas mais íngremes e nos topos dos morros, utilizando espécies arbóreas para favorecer a infiltração de água no solo, é uma técnica:

  • A.

    Mecânica de conservação de solo agricultável.

  • B.

    Mecânica de conservação de nascentes.

  • C.

    Mecânica de prevenção à erosão.

  • D.

    Vegetativa de conservação de nascentes.

  • E.

    Vegetativa de conservação de solo agricultável.

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