Questões de Engenharia Agronômica da Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE)

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A criação de suínos pode ser realizada sob diferentes sistemas de produção. Assinale a afirmativa correta:

  • A.

    A criação extensiva se caracteriza por criar os suínos sem qualquer instalação ou benfeitoria na fase final de crescimento e terminação, sendo adotada por grandes criadores;

  • B.

    O sistema de criação ao ar livre (SISCAL) caracteriza-se por manter os animais confinados na fase de reprodução, maternidade e creche e em piquetes cercados por fios e/ou telas de arame eletrificado na fase de crescimento e terminação;

  • C.

    São exemplos de gramíneas indicadas para formação dos piquetes a Pensacola, Coast Cross, Bermuda, Quicuio e Missioneira;

  • D.

    Os suínos criados no SISCAL atingem ganhos de peso de 20 a 25% superiores aos demais sistemas de produção;

  • E.

    Nos piquetes devem ser evitadas plantas tóxicas como Pteridium aquilunum, Semma occidentalis e Pennisetum clandestinum.

O capim elefante destaca-se entre as espécies para uso em capineiras por apresentar características favoráveis. Uma dessas características é:

  • A.

    alta adaptação a solos com elevados níveis de alumínio;

  • B.

    pouco exigente em cálcio;

  • C.

    elevado potencial de produção;

  • D.

    boa resistência à geada;

  • E.

    (nas primeiras semanas de rebrota apresenta baixa razão de peso foliar.

Assinale a seqüência correta de classes de solos atualmente em vigor no Brasil (SBCS/EMBRAPA, 1999), correspondente, pela ordem, às classes anteriormente identificadas como:

 1) Rubrozéns e Podzólicos Vermelho-Amarelos Distróficos; 2) Podzólicos Amarelos e pequena parte das Terras Roxas Estruturadas; 3) Brunizéns, Brunizéns Avermelhados e Brunizéns Hidromórficos; 4) Podzóis e Podzóis Hidromórficos; 5) Solos Orgânicos, Solos Semi-orgânicos e Solos Tiomórficos Turfosos:

  • A.

    1) Alissolos; 2) Argissolos; 3) Chernossolos; 4) Espodossolos; 5) Organossolos;

  • B.

    1) Nitossolos; 2) Neossolos; 3) Gleissolos; 4) Luvissolos; 5) Planossolos;

  • C.

    1) Nitossolos; 2) Argissolos; 3) Gleissolos; 4) Espodossolos; 5) Organossolos;

  • D.

    1) Alissolos; 2) Neossolos; 3) Chemossolos; 4) Luvissolos; 5) Planossolos;

  • E.

    1) Cambissolos; 2) Nitossolos; 3) Plintossolos; 4) Vertissolos; 5) Organossolos.

"Estrutura", é a propriedade física do solo que se refere:

  • A.

    à proporção relativa entre as fases líquida e gasosa, no espaço poroso resultante do arranjamento da fase sólida;

  • B. à proporção relativa entre as frações granulométricas areia, silte e argila;
  • C.

    às diferentes formas de arranjamento entre as frações mineral e orgânica e o espaço poroso criado nos solos.

  • D.

    ao conjunto de características que o solo deve apresentar para que uma planta expresse seu potencial máximo de produtividade;

  • E.

    às diferentes formas de composição física e química que ocorrem em profundidades variadas, a partir da superfície, caracterizando diversos perfis, ou horizontes, dos solos.

Com relação aos tipos climáticos, segundo a classificação de Koeppen (1948), assinale a definição correta:

  • A.

    Cwa - Clima subtropical de altitude, com inverno seco e verão ameno. A temperatura média do mês mais quente é inferior a 22ºC;

  • B.

    Cfb - Clima subtropical, com verão quente. As temperaturas são superiores a 22ºC no verão e com mais de 30 mm de chuva no mês mais seco;

  • C.

    Cfa - Clima temperado, com verão ameno. Chuvas uniformemente distribuídas, sem estação seca e a temperatura média do mês mais quente não chega a 22ºC;

  • D.

    Cwb – Clima subtropical de inverno seco (com temperaturas inferiores a 18ºC) e verão quente (com temperaturas superiores a 22ºC);

  • E.

    Af - Clima tropical úmido ou superúmido, sem estação seca, sendo a temperatura média do mês mais quente superior a 18ºC.

Instalações para proteção de plantas vão apresentar maior ou menor "efeito estufa", em função da(o):

  • A.

    orientação da construção com base nos pontos cardeais;

  • B.

    altura da cumeeira ou do eixo zenital;

  • C.

    dimensão e geometria do modelo utilizado;

  • D.

    material de cobertura utilizado (vidro, filme plástico, etc);

  • E.

    sistema de calefação através de equipamentos apropriados.

O armazenamento a granel de produtos agrícolas de diferentes depositantes poderá ser feito no mesmo silo ou célula desde que:

  • A. sejam provenientes de uma mesma região produtora e de uma mesma cultivar ou variedade;
  • B. haja concordância expressa entre os diferentes depositantes para o uso comum do silo ou célula;
  • C. sejam de mesma espécie, classe comercial e qualidade;
  • D. exista carência de espaço para o armazenamento de produtos em uma Região ou Município;
  • E. o tempo de permanência no silo ou célula seja inferior a duas semanas e o armazém se situe em área portuária, sob fiscalização direta das Autoridades Federais (Fazenda e Agricultura).

Os produtos vegetais importados, infectados ou infestados, ou mesmo suspeitos de serem veiculadores de fungos, insetos e outros parasitos, não classificados como quarentenários:

  • A. não poderão ser despachados e deverão ser imediatamente devolvidos ao local de origem;
  • B. poderão ser despachados se as pragas forem classificadas como já existentes e disseminadas no Brasil e consideradas como sendo de importância econômica secundária;
  • C. poderão ser despachados, uma vez submetidos à desinfecção através de expurgo ou esterilização, segundo as condições determinadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
  • D. não poderão ser despachados e deverão ser submetidos à incineração, em local determinado pelo Fiscal Federal Agropecuário, com acompanhamento oficial;
  • E. poderão ser despachados se a mercadoria estiver acompanhada de Certificado Fitossanitário, emitido no país de origem.

A Secretaria de Defesa Agropecuária do MAPA, através da Instrução Normativa Nº 41, de 21 de junho de 2002, aprovou os procedimentos para caracterização de área ou local de produção livre da praga Sigatoka Negra - Mycosphaerella fijiensis (Morelet) Deigton. Considera-se ÁREA LIVRE DE PRAGA:

  • A. área onde uma praga específica não ocorre, sendo esse fato demonstrado por evidência científica e na qual, de forma apropriada, essa condição está sendo mantida oficialmente, devendo ser publicado ato de reconhecimento oficial da situação da área ou local de produção, com ampla divulgação a todas as DFA's e aos órgãos estaduais de defesa vegetal;
  • B. área onde não foi cultivada economicamente a espécie vegetal hospedeira da praga em questão, nos últimos três anos, sendo esta situação reconhecida oficialmente pelo órgão responsável pela defesa sanitária vegetal na unidade da federação;
  • C. área em que todos os agricultores locais, cadastrados oficialmente, praticam o manejo integrado de pragas e contam com assistência técnica de Engenheiro Agrônomo, credenciado pelo órgão responsável pela defesa sanitária vegetal na unidade da federação;
  • D. área onde o órgão responsável pela defesa sanitária vegetal na unidade da federação realiza auditorias periódicas, a cada cinco anos, supervisionando os setores envolvidos e realizando as aplicações de agrotóxicos estabelecidas pelas Instruções Normativas pertinentes;
  • E. área que mantenha distância de segurança de área infestada na qual a praga específica está presente mas é oficialmente controlada pelo órgão responsável pela defesa sanitária vegetal na unidade da federação.

Dependendo da infra-estrutura física, da qualificação profissional e dos métodos utilizados e comprovados por meio de documentação e da vistoria in loco do Serviço de Análise de Risco de Pragas SAR/ DTQ, as estações quarentenárias poderão ser classificadas em três níveis. Classifica-se como Estação Quarentenária Nível 1 aquela que:

  • A. tem capacidade de detectar e identificar algumas espécies de pragas quarentenárias, dispondo de especialistas renomados em uma ou mais das seguintes áreas: virologia, acarologia, nematologia, micologia, bacteriologia, entomologia ou plantas invasoras;
  • B. tem capacidade de detectar e identificar pragas quarentenárias em nível de espécie e que dispõe de instalações adequadas e especialistas renomados nas áreas de virologia, acarologia, nematologia, micologia, bacteriologia, entomologia e plantas invasoras;
  • C. é destinada para acompanhamento de campo de materiais de propagação vegetal, harmonizada pelo MERCOSUL, em local de realização de ensaios de pesquisa em melhoramento genético de vegetais, com laboratório de fitopatologia e responsável técnico com capacidade para a realização das análises e o monitoramento das ocorrências fitopatológicas, entomológicas e de plantas invasoras;
  • D. tem capacidade para receber material de origem vegetal, encaminhado por Fiscal Federal Agropecuário, suspeito de abrigar uma ou mais pragas classificadas como quarentenárias, pelo espaço de tempo necessário à confirmação ou descarte da suspeita, com laboratório de fitopatologia e responsável técnico com capacidade para a realização das análises e o monitoramento das ocorrências fitopatológicas, entomológicas e de plantas invasoras;
  • E. tem equipamentos apropriados para a correta esterilização ou destruição de material de origem vegetal, apreendido por Fiscal Federal Agropecuário em virtude de abrigar uma ou pragas classificadas como quarentenárias.
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