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Com base na Lei n.º 9.985/2000, relacionada ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), julgue os itens que se seguem.
Como as zonas de amortecimento são espaços territoriais com características naturais relevantes por possuírem vegetação diferenciada da restante e, consequentemente, abrigarem espécies endêmicas, concentrando a maior parte do patrimônio biológico de uma região, seus limites devem ser bem definidos e a sua visitação, proibida.
Dentre os riscos ambientais mais comuns em áreas urbanas estão os escorregamentos e inundações em áreas ocupadas. De forma a minimizar as consequências sociais da ocorrência destes processos, o poder público estabeleceu os Planos Preventivos de Defesa Civil, cujos procedimentos principais constituem:
urbanização das áreas de risco, com retirada de toda a população.
execução de obras, remoção definitiva da população e recuperação urbana da área.
mapeamento das áreas de risco, acompanhamento pluviométrico, previsão do tempo e remoção preventiva da população.
mapeamento de risco e notificação para desocupação das moradias em áreas de risco.
construção de galerias nas áreas de inundação e obras de drenagem nas encostas ocupadas.
Segundo o cadastro de áreas contaminadas, divulgado pela CETESB, as principais fontes de contaminação do solo e águas subterrâneas em meio urbano são representadas pelos vazamentos de combustível em postos de gasolina. Está correto afirmar:
Os hidrocarbonetos são compostos orgânicos biodegradáveis, sendo rapidamente removidos para atividade bacteriana anaeróbica.
A gasolina é mais densa que a água, afundando dentro do aquífero superficial e contaminando regiões profundas.
A gasolina, por ser imiscível com a água, forma bolsões isolados e imobilizados nas proximidades das fontes de poluição.
A gasolina não se mistura à água, sendo a remediação restrita ao bombeamento da fase imiscível.
A gasolina possui hidrocarbonetos voláteis que geram gases com risco de explosão.
A resolução CONAMA nº 357/2005 estabelece a classificação das águas segundo os seus usos. Conforme esta classificação, as águas de classe
especial são utilizadas para irrigação de hortaliças e plantas frutíferas.
1 são utilizadas para consumo humano, sem desinfecção.
1 são impróprias para consumo humano.
4 são utilizadas para navegação e paisagismo.
especial são utilizadas para navegação e paisagismo.
Um número crescente de empresas vem buscando se adequar às normas da série ISO 14000 de Gestão Ambiental como resposta a uma legislação ambiental cada vez mais ampla e rigorosa e visando garantir participação em mercados nacionais e internacionais. Neste contexto, a definição do escopo na avaliação da organização implica prioritariamente
a determinação dos aspectos ambientais significativos dentro das atividades da organização.
o estabelecimento da área de aplicação do sistema de gestão ambiental dentro da organização.
a especificação de critérios para reduzir efeitos ambientais dos componentes dos produtos.
a elaboração de diretrizes para a avaliação de desempenho ambiental dos processos nas organizações.
a listagem de todas as matérias-primas, insumos e poluentes gerados em um processo produtivo.
Considerando as normas NBR 14001:2004 e NBR 19011:2002 sobre auditoria de sistema de gestão, é correto afirmar:
Entre todos os programas de auditoria, aqueles denominados de auditorias de segunda parte correspondem à etapa na qual ocorre o processo de certificação/registro e acompanhamento, realizado por organização independente.
Os resultados mensuráveis da ação sobre os seus aspectos ambientais constituem o desempenho ambiental de uma organização. Esse desempenho, por sua vez, deverá ser incluído na análise do sistema de gestão ambiental a ser realizada pela alta administração da organização.
O objetivo ambiental tem o requisito de desempenho mais detalhado da política ambiental da organização ou de parte dela. Esse objetivo precisa ser estabelecido e atendido para a verificação das metas ou propósitos ambientais gerais a serem atingidos por essa organização.
Uma vez constatada uma não conformidade, o auditor deve apenas registrá-la em seu relatório, juntamente com a evidência de auditoria que dá suporte a esta constatação. O auditado é informado dessa não conformidade sem a análise conjunta e crítica com o auditor.
Os aspectos ambientais de uma organização são necessariamente as alterações do meio ambiente, adversas ou benéficas, que resultem das atividades da organização que interagem, de modo significativo, com a circunvizinhança de uma organização.
Em relação aos documentos conhecidos como Estudo de Impacto Ambiental − EIA e Relatório de Impacto Ambiental − RIMA, segundo a Resolução CONAMA no 001 de 1986, é correto afirmar:
A denominação de Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental consta no artigo 2 do próprio documento, porém, a Constituição Federal de 1988, artigo 225, parágrafo 1º, apenas define impacto ambiental, sem informar claramente que um estudo prévio ambiental deverá ser exigido.
A Resolução CONAMA define, entre outras especificações, o que é considerado impacto ambiental e estabelece as diretrizes gerais e as atividades técnicas que devem integrar estes tipos de estudos para tais atividades, sem exemplificar as atividades modificadoras do ambiente sujeitas ao licenciamento ambiental.
O Relatório de Impacto Ambiental − RIMA apresenta uma síntese dos resultados dos estudos ambientais em linguagem acessível e com a utilização de recursos visuais, para garantir a compreensão das consequências ambientais, vantagens e desvantagens da implementação do projeto.
A apresentação das denominadas alternativas tecnológicas e locacionais do empreendimento ou atividade, incluindo a comparação com hipótese de não execução do projeto, é facultativa ao empreendedor na elaboração do EIA e respectivo RIMA.
O diagnóstico ambiental é uma atividade técnica obrigatória no Estudo de Impacto Ambiental, consistindo da análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, através da identificação, previsão de magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes.
Considere as seguintes propostas de soluções para o caso de geração de lodo em Estação de Tratamento de Água em uma empresa:
I. Mudança no processo de tratamento, mudança de tecnologia, reúso da água e de reciclagem dentro do processo (circuito fechado). Estas mudanças poderiam reduzir a quantidade de lodo produzido.
II. Destinação do lodo gerado por meio de lançamento em corpo dágua, em condições controladas e atendendo legislação pertinente, destinação a aterro sanitário adequado, aplicação no solo e valorização do lodo para aplicação em tijolos refratários e pavimentação de estradas, entre outros usos.
III. Constituição de grupo de trabalho em agência estadual de controle ambiental para a discussão de normas visando à padronização de procedimentos para a redução do lodo em Estações de Tratamento de Água no Estado.
Embora estas propostas possam ser consideradas complementares para a solução do problema, elas apresentam abordagens diferentes, relacionadas às mudanças nas visões sobre soluções para os problemas ambientais. Considera-se como de tecnologia mais limpa e de prevenção à poluição o que se afirma em:
I, II e III.
I, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
I e III, apenas.
A proliferação de macrófitas tem sido um dos problemas frequentemente observado nos ecossistemas aquáticos de água doce, sendo especialmente preocupante quando ocorre captação de água nestes sistemas. Resultados de pesquisas brasileiras indicam que as espécies estudadas apresentaram maiores taxas de crescimento, em ganho de biomassa, principalmente se ocorrerem em concentrações elevadas de formas assimiláveis de nitrogênio e fósforo na água. Estes resultados indicam que a abordagem do problema deve levar em consideração conceitos da ecologia de ecossistemas.
Relacionando os conceitos de ecossistemas com o problema das macrófitas aquáticas, é correto afirmar:As altas concentrações de nitrogênio e fósforo na água foram relacionadas ao ganho de biomassa das macrófitas. A assimilação de nutrientes pelos autótrofos, sendo característica dos ciclos biogeoquímicos, independe do fluxo de energia nos ecossistemas.
A energia foi transferida da biomassa das macrófitas para o nível trófico secundário ao ser incorporada na alimentação de herbívoros. Quando considerado um intervalo de tempo, essa produtividade é considerada do tipo secundária.
O enriquecimento de nitrogênio tem sido associado exclusivamente à eutrofização e ao aumento de produtividade primária em ambientes de água doce. A importância do fósforo nesse processo seria secundária, se existente.
As macrófitas, através da fotossíntese, convertem energia radiante em energia química. Parte dessa energia química é armazenada na forma de matéria orgânica nos tecidos das plantas e parte é consumida no processo de respiração.
Os experimentos mencionados avaliaram ganho de biomassa nas macrófitas, resultando em seu crescimento mais acelerado. A produção de nova biomassa por autótrofos é a denominada produtividade primária bruta, um dos processos ecossistêmicos.
Trabalhando no Lago Caddo, na região subtropical localizada entre os estados da Louisiana e do Texas dos EUA, Chumchal e colaboradores (2011) encontraram diferentes concentrações de metilmercúrio em tecidos biológicos de invertebrados, peixes, anfíbios, répteis e mamíferos. Valores de metilmercúrio encontrados permitiram aos pesquisadores indicar quais grupos de espécies estariam mais ameaçados pela contaminação.
Sobre os resultados deste estudo, é correto afirmar:Os denominados predadores de topo, localizados nos níveis tróficos superiores, apresentariam as maiores concentrações de metilmercúrio, pois é conhecida a correlação positiva entre nível trófico e concentração de contaminantes, como metais pesados e pesticidas.
Os invertebrados que vivem associados aos sedimentos do lago, componente do ambiente que mais acumula metilmercúrio, apresentarão as maiores concentrações de metilmercúrio, pois são consumidores de detritos que contêm o contaminante.
As algas e invertebrados que constituem, respectivamente, o fitoplâncton e o zooplâncton, vivendo na coluna dágua do lago, apresentarão as maiores concentrações de metilmercúrio, pois estão nas bases das cadeias alimentares que integram o ecossistema.
Os anfíbios que habitam o lago são potencialmente o grupo que corre maior risco de contaminação, pois possuem fase inicial de vida aquática, na qual entram em maior contato com altas concentrações de metilmercúrio.
Os organismos piscívoros seriam os mais afetados pela contaminação, pois os peixes de suas dietas têm altas concentrações de metilmercúrio, como resultado de seus processos fisiológicos de respiração, baseado na filtração da água contaminada.
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