Questões sobre Proteção do Sistema de Energia

O dispositivo de proteção recomendado para instalações de tomadas de corrente em lavanderias, banheiros e áreas externas, entre outras, que conjuga a função de proteção contra sobrecarga e curto-circuito e a função de proteção contra choques elétricos provocados por contatos diretos e indiretos é o

• A.

  relé de sobrecorrente.

• B.

  disjuntor termomagnético.

• C.

  fusível NEOZED.

• D.

  disjuntor diferencial residual.

• E.

  fusível NH.

No dimensionamento do condutor de proteção em uma instalação elétrica predial, se a seção S do condutor

• A.

  neutro do circuito for maior que 35 mm², a seção do condutor de proteção deverá ser, no mínimo, de 4 mm².

• B.

  neutro do circuito estiver entre 16 e 35 mm², a seção do condutor de proteção deverá ser, no máximo, de 8 mm².

• C.

  fase do circuito estiver entre 16 e 35 mm², a seção do condutor de proteção deverá ser, no mínimo, de 16 mm².

• D.

  fase do circuito for menor que 16 mm², a seção do condutor de proteção deverá ser, no mínimo, de 8 mm².

• E.

  fase do circuito for maior que 35 mm², a seção do condutor de proteção deverá ser, no máximo, de 16 mm².

Considerando que um transformador de potencial (TP) precise ser dimensionado para atender determinadas cargas para medição e que um outro TP deva ser dimensionado para atender a relés de proteção, assinale a opção correta.

• A. A carga nominal do TP é definida como sendo a máxima tensão que ocorre no seu secundário.
• B.

  Uma classe de exatidão possível para um TP é a de 5%.

• C.

  Não existe distinção entre classe de TP para aparelho de medição e para relés de proteção.

• D.

  Os instrumentos alimentados por um TP apresentam altíssimas impedâncias comparadas com os instrumentos alimentados por transformador de corrente.

A respeito das proteções contra sobrecarga e contra curtocircuito, julgue os itens abaixo.

I. Todos os circuitos devem ser dotados de proteção contra sobrecarga, sem exceção.

II. A proteção contra sobrecarga de condutores em paralelo somente é permitida se tiverem seções diferentes.

III. Em algumas situações específicas, a proteção contra curtocircuito pode ser omitida.

IV. Todo dispositivo que provê proteção contra curto-circuito deve ter capacidade de interrupção no mínimo igual à corrente de curto-circuito presumida no ponto onde for instalado. Entretanto, há situação em que se admite um dispositivo com capacidade inferior.

Estão certos apenas os itens

• A.

  I e II.

• B.

  I e IV.

• C.

  II e III.

• D.

  III e IV.

Os fusíveis devem ser especificados considerando-se as classes de serviço, compostas de classe de função e classe de objeto protegido. Um fusível com classe de serviço gL é adequado para proteção

• A.

  total de cabos e linhas de energia elétrica.

• B.

  parcial apenas de cabos de energia elétrica.

• C.

  parcial de equipamentos eletromecânicos.

• D.

  total de equipamentos eletrônicos.

Numa subestação abaixadora encontramos em geral no interior, além de transformadores de força, do cubículo de medição e de equipamentos auxiliares, os seguintes equipamentos de proteção:

• A.

  chaves fusíveis de M.T, relés de sobrecarga e relés direcionais;

• B.

  chaves seccionadoras tripolares, isoladores e disjuntores tripolares de M.T.;

• C.

  chaves seccionadoras sob carga, disjuntores de M.T. monopolares e relés direcionais;

• D.

  pára-raios, filtro de onda e religadores;

• E.

  banco de capacitores, fusíveis de M.T. e cabo pára-raios.

Os cabos elétricos estão sujeitos a avarias originadas por anormalidades internas e externas. Dentre as causas internas, o tipo conhecido por sobre-intensidade é caracterizado por:

• A.

  indução, devido às correntes de retorno;

• B.

  perda de rigidez dielétrica, devido ao desgaste de material isolante;

• C.

  aquecimento, que provoca envelhecimento da camada isolante;

• D.

  faltas, devido às operações incorretas na rede elétrica;

• E.

  defeito de fabricação, tornando o isolante frágil.

Os disjuntores são dispositivos capazes de prover simultaneamente proteção contra correntes de sobrecarga e contra correntes de curto-circuito. Esses dispositivos de proteção devem poder interromper qualquer sobrecorrente inferior ou igual à seguinte corrente:

• A.

  nominal da rede a qual será conectado;

• B.

  de curto-circuito do equipamento a qual será conectado;

• C.

  nominal do equipamento a qual será ligado;

• D.

  de curto-circuito da rede a qual será ligado;

• E.

  de curto-circuito no ponto em que for instalado.

Os dispositivos de proteção à corrente residual (dispositivo DR) devem ser selecionados de tal forma que as correntes de fuga à terra, suscetíveis de circularem durante o funcionamento normal das cargas alimentadas, não possam provocar atuação desnecessária do dispositivo. Dessa forma, a exigência de proteção adicional por DR de alta sensibilidade se aplica:

• A.

  às tomadas de corrente, com corrente nominal de até 32 A;

• B.

  à alimentação de salas cirúrgicas ou de serviços de segurança;

• C.

  às instalações de câmaras frigoríficas;

• D.

  a pontos de iluminação superiores a 2,50 m;

• E.

  a locais que significarem perdas e/ou consequências sanitárias relevantes.

Os equipamentos que geralmente se utilizam para proteção dos consumidores em alta-tensão em sistemas de distribuição são:

• A.

  relés de sobretensão temporizados e chaves fusíveis;

• B.

  relés de distância e seccionadores;

• C.

  relés de sobretensão instantâneos e seccionadores;

• D.

  chaves fusíveis e disjuntores;

• E.

  religadores automáticos e seccionadores.