Lista completa de Questões de Engenharia Florestal da Universidade da Amazônia (UNAMA) para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
NAS QUESTÕES NUMERADAS DE 16 A 40, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA QUE RESPONDE CORRETAMENTE AO ENUNCIADO.
Na propagação vegetativa, a planta resultante reproduz toda a composição genética da progenitora, o que é de grande importância nos programas de melhoramento. Nesse sistema destacam-se as técnicas de estaquia, enxertia e micropropagação. Sobre a enxertia, pode-se dizer que:
consiste em produzir brotos e raízes por meio de células retiradas de órgãos de plantas e tratadas em ambientes assépticos.
é uma técnica na qual utilizam-se microestacas a serem enraizadas para a obtenção de mudas.
apresenta a vantagem do uso de propágulos de árvores adultas selecionadas, o que possibilita a formação de árvores menores e copas abundantes, facilitando o controle de polinização e colheita de frutos e sementes.
permite formar povoamentos com características genéticas superiores num curto espaço de tempo, em larga escala.
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A reposição florestal estabelece a necessidade de sementes e mudas para o plantio de espécies nativas. O reflorestamento com espécies da Amazônia tem se intensificado, ocasionando aumento na demanda por material propagativo dessas espécies. Dentre esses materiais, a semente constituise no meio mais fácil de propagação. A importância do uso de sementes de espécies nativas nos programas de reflorestamento deve-se às vantagens que estas apresentam, tais como:
tais sementes são mais fáceis de transportar; têm alto aproveitamento devido ao seu tamanho grande, em relação ao tamanho reduzido de outros materiais propagativos; seu preço é sempre mais baixo do que das espécies exóticas; elas favorecem a oxigenação do solo, pois servem de alimento para minhocas.
a maioria das espécies florestais tem sua propagação mais fácil na forma de sementes do que de outros materiais propagativos; o manejo e o armazenamento dessas sementes são mais econômicos do que de outros materiais propagativos; tais sementes reduzem a possibilidade de transmissão de pragas e doenças e mantêm a variabilidade genética para melhor aproveitamento futuro.
a tecnologia disponível para a produção de mudas de sementes é bem mais desenvolvida do que de outro material propagativo; as mudas produzidas a partir de sementes são mais resistentes tanto ao frio como ao calor; a Legislação só permite plantar, na Amazônia, mudas produzidas a partir de sementes.
as sementes, recalcitrantes ou ortodoxas, têm a capacidade de dormência por um longo período de tempo, favorecendo o transporte e utilização durante todo o ano; as sementes podem produzir plantas mais saudáveis e de crescimento mais rápido do que os outros materiais propagativos; as sementes de espécies nativas são abundantes nas florestas da Amazônia, além de serem de coleta muito fácil.
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Os diferentes tipos de formações vegetais (mata de terra firme, mata de várzea, mata de igapó, cerrado, campina, campos etc.) encontrados na Amazônia refletem a variação nos tipos de solos. É correto dizer, por exemplo, que os solos das várzeas dos rios de água branca são:
também chamados "terra preta de índio", formados por influência humana, encontrados em locais de antigos povoamentos indígenas, ricos em matéria orgânica e em fósforo, cálcio, magnésio, zinco e manganês.
muito argilosos, amarelos, ácidos, ricos em alumínio e pobres em nutrientes, e são classificados como Latossolos Amarelos Álicos.
muito arenosos (Podzóis e Areias Quartzosas), mais pobres em nutrientes do que os solos da floresta de terra firme.
ricos em nutrientes e minerais provenientes da região andina, que, através das inundações anuais, os fertilizam continuamente, sendo por essa razão os preferidos para a agricultura.
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O balanço hídrico, que é a quantificação das entradas e saídas de água que ocorrem em uma área utilizada de floresta e que se baseia no princípio de conservação de massa, envolve o transporte de massa e a troca de energia entre os sistemas envolvidos, no tempo e no espaço. Os principais componentes do balanço hídrico são:
precipitação, evaporação, evapotranspiração e escoamentos superficial e subterrâneo.
chuva, vento, evaporação, umidade, calor e congelamento.
estado sólido, estado líquido e estado gasoso.
percolação da água pelas copas das árvores, escoamento pelo tronco da árvore, precipitação.
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As experiências silviculturais conduzidas na Amazônia brasileira têm gerado uma quantidade apreciável de conhecimento sobre as espécies florestais arbóreas e tecnologias a serem utilizadas em manejo da regeneração natural, reflorestamento e recuperação de áreas alteradas pelo uso agrícola e pecuário. Apesar disso, são poucas as iniciativas de condução dessas atividades em escala operacional. As principais causas desse desinteresse incluem:
a falta de recursos próprios ou incentivos financeiros do Governo para implementar o empreendimento, tanto do manejo da regeneração natural como das plantações; o fato de que os produtos oriundos da floresta nativa são muito mais lucrativos do que de áreas plantadas.
a falta de informações sistematizadas sobre a silvicultura das espécies arbóreas; a falta de divulgação, transferência e disseminação das técnicas apropriadas aos produtores interessados nas práticas de manejo, tanto da regeneração natural como das plantações.
os tratos culturais em plantações florestais ainda não são permitidos pela Legislação; as pragas e doenças exterminam as plantações, principalmente aquelas estabelecidas em áreas cujo uso anterior foi a pecuária.
a madeira oriunda de plantações florestais tem uso muito restrito, pois o espaçamento deve ser o menor possível, para evitar espécies invasoras; o custo de preparo do solo é altíssimo.
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Na Amazônia, o reflorestamento ainda é uma atividade secundária para algumas empresas. Por essa razão, muitos plantios não recebem manutenção e são invadidos por ervas daninhas. A grande quantidade de áreas plantadas causa a falsa impressão de que os reflorestamentos estão sendo bem sucedidos, porém como o manejo na maioria dessas áreas é quase sempre inadequado, não tem sucesso. Entre os principais fatores que afetam a manutenção dos plantios, tanto de grandes empresas como dos pequenos produtores, podem ser citados:
falta de capital para as empresas reflorestadoras e pequenos produtores investirem na atividade de reflorestamento; falta de conhecimento sobre a época de frutificação e produção de sementes das espécies plantadas; desconhecimento da silvicultura das espécies plantadas; inexistência de mercado para a madeira das espécies plantadas.
alto custo dos tratos culturais; solo inadequado para o plantio de espécies arbóreas; necessidade de adubo adequado durante a produção das mudas no viveiro; dificuldade em adquirir sementes para replantios; a má qualidade da madeira das espécies plantadas.
o clima da região não é propício para a atividade de reflorestamento; os equipamentos das indústrias não estão bitolados para trabalhar com madeira oriunda de reflorestamentos; as altas multas aplicadas pelo Ibama pelo uso indevido do solo agrícola.
ataque de pragas às espécies arbóreas plantadas; grande competição de espécies pioneiras sem valor comercial; falta de mão-de-obra especializada para realizar tratos culturais como podas e desbastes e combates a pragas e doenças; falta de apoio técnico por parte das instituições que detêm as informações sobre as boas práticas de reflorestamento.
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A tendência atual na área de controle de incêndios florestais é valorizar as técnicas da silvicultura preventiva e, ao mesmo tempo, utilizar as campanhas de educação ambiental para conscientizar as pessoas sobre o problema dos incêndios florestais. A silvicultura preventiva pode ser definida como:
o manejo das florestas nativas ou das plantações florestais, com o propósito de modificar a estrutura do material combustível disponível, a fim de satisfazer os objetivos da proteção contra os incêndios, associando essa proteção ao melhoramento da produção e à qualidade do ambiente.
a arte de construir aceiros e cercas vivas para impedir a entrada de fogo na área sob manejo florestal.
o estabelecimento de sistemas de irrigação ou de dispersão de água, tanto nas florestas nativas sob manejo, como nas plantações florestais, para não permitir a proliferação do fogo.
a produção de mudas, em viveiro, de espécies resistentes a incêndios e a grandes enchentes.
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Como a meta de "zero incêndio" em uma área florestal é inatingível e, como por mais bem implantadas que sejam as técnicas da silvicultura preventiva, elas, apesar de reduzirem sensivelmente, não evitam totalmente a propagação do fogo, os empreendimentos florestais NÃO podem prescindir de:
hidrantes espalhados em todas as áreas de florestas nativas e, principalmente, de plantações de espécies arbóreas, e operários de prontidão durante as 24 horas do dia.
um eficiente sistema de combate a incêndios, para minimizar os danos potenciais do fogo.
plantações com espécies resinosas, de fácil combustão, como as do gênero Pinus.
engenheiros florestais capacitados também para exercer atividades de primeiros socorros, principalmente relacionados a queimaduras.
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O mogno (Swietenia macrophylla King) é uma das espécies de madeira mais valiosas do mundo. O seu plantio é alternativa para produção comercial. Entretanto, há um fator limitante para o estabelecimento de plantios de mogno na região amazônica, que é o ataque da "broca-do-mogno", que levou ao abandono e ao fracasso vários plantios puros dessa espécie, não apenas na região amazônica, mas em todo o continente americano. Cientificamente, a "broca-do-mogno" foi identificada por Zeller pelo nome:
Rhizoctonia solani
Toona ciliata
Hypsiphyla grandella
Aleurocanthus woglumi
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Diversos modelos matemáticos têm sido testados para gerar equações, tanto de simples como de dupla entrada, para calcular o volume de árvores em inventários realizados em florestas naturais na Amazônia. Porém, devido à dificuldade encontrada para medir as alturas das árvores, o engenheiro florestal está optando pelo uso de equações que consideram:
as variáveis DAP (diâmetro a 1,30 m de altura do solo) e HT (altura total da árvore).
apenas a variável DAP (diâmetro a 1,30 m de altura do solo).
as variáveis DAP (diâmetro a 1,30 m de altura do solo), HC (altura comercial da árvore) e FF (fator de forma da árvore).
as variáveis DAP (diâmetro a 1,30 m de altura do solo) e DAC (diâmetro da copa).
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