Questões de Farmácia do ano 2012

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Colabora para estabelecer o valor terapêutico dos medicamentos, ajuda a prescrever racionalmente com conhecimento dos riscos e benefícios e contribui para formular decisões administrativas adequadas de fiscalização e controle:

  • A.

    Farmacoeconomia.

  • B.

    Farmacovigilância

  • C.

    Farmácia e terapêutica.

  • D.

    Seguimento farmacoterapêutico.

  • E.

    Nenhuma das alternativas.

A farmacovigilância monitora a ocorrência de eventos adversos, incluindo os sintomas indesejáveis, alterações em resultados de exames laboratoriais ou clínicos, a falta de eficácia (ausência de resposta terapêutica na dosagem indicada em bula), anormalidades na gravidez, no feto ou no recém-nascido, interações medicamentosas e outros eventos inesperados. Segundo a conceituação da Organização Mundial da Saúde (OMS), pode-se dizer que o evento adverso

  • A.

    é qualquer ocorrência clínica ou laboratorial indesejável durante o uso de determinado medicamento e que tenha uma relação temporal, mas não necessariamente uma relação causal com o medicamento.

  • B.

    é qualquer resposta ao medicamento que seja nociva e indesejável e que ocorra em doses utilizadas no homem para profilaxia, diagnóstico, tratamento de doenças ou para modificação de uma função fisiológica.

  • C.

    é sério ou grave quando necessariamente resulte em óbito ou em anomalia congênita.

  • D.

    não sério ou não grave é aquele que leve à hospitalização do paciente ou prolongue a hospitalização já existente.

  • E.

    deve ser observado e não notificado. A notificação restringe-se à reação adversa já estabelecida.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária criou, em 2001, um programa de hospitais sentinelas. Dentre os objetivos e organização desse programa, estão:

I. integrar ações de farmacovigilância, tecnovigilância e hemovigilância;

II. acompanhar a eficácia e a segurança de medicamentos e equipamentos de diagnósticos;

III. acompanhar a eficácia e a segurança de saneantes de uso hospitalar, materiais e produtos de diagnóstico in vitro;

IV. criar equipes que se encarreguem da vigilância e da notificação de eventos adversos relacionados aos produtos, medicamentos, e materiais/equipamentos, caracterizando a busca ativa desse tipo de informação para ampliação dos sinais gerados.

V. formação das equipes por médicos, enfermeiros, farmacêuticos e outros profissionais das áreas de saúde.

Está correto o contido em

  • A.

    I, II e IV, apenas.

  • B.

    I e IV, apenas.

  • C.

    I, II, III e IV, apenas.

  • D.

    I, II, IV e V, apenas.

  • E.

    I, II, III, IV e V.

A Portaria n.º 2.616/GM, de 1998, instituiu o Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH), que “é um conjunto de ações deliberadas e sistematicamente desenvolvidas com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares”. Para a adequada execução do PCIH, os hospitais devem constituir uma comissão de controle de infecção hospitalar (CCIH), órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição e de execução das ações de controle de infecção hospitalar. Considerando-se o papel do farmacêutico nesta comissão, é correto afirmar que ele deve

  • A.

    preparar os antissépticos, desinfetantes e esterilizantes selecionados pela comissão de farmácia e terapêutica (CFT) do hospital.

  • B.

    acatar as políticas de utilização de antimicrobianos e germicidas definidas pela CFT.

  • C.

    tomar ciência das notificações de infecções efetuadas pela CFT, implantando medidas restritas à área da farmácia, que minimizem as infecções.

  • D.

    estimular o uso de embalagens autoclaváveis para produtos estéreis.

  • E.

    dimensionar o consumo de antibióticos por meio, por exemplo, do cálculo da Dose Diária Definida.

Os estoques das farmácias hospitalares abrigam uma grande diversidade de produtos, dificultando o planejamento de seu ressuprimento. Como cada grupo de medicamentos tem determinadas peculiaridades gerenciais (como giro, preço, consumo, prazos de entrega) e suas demandas incorporam alta aleatoriedade, é interessante que o gestor dos estoques separe os produtos em grupos que possuam características gerenciais semelhantes (Corrêa, Gianesi e Caon, 2001). Dentre os métodos mais utilizados para gerenciamento de estoques, é correto afirmar que na

  • A.

    classificação ABC, os materiais de consumo da classe A representam cerca de 20%, em reais, do valor total do estoque.

  • B.

    classificação XYZ, os materiais classificados como X são aqueles que não têm similar e sua falta será crítica para o hospital.

  • C.

    classificação ABC, os materiais da classe C agrupam cerca de 70% dos itens, englobando itens menos importantes.

  • D.

    abordagem do lote econômico de compras (LEC), quando o nível de estoque cai a um valor estabelecido, um pedido de ressuprimento é expedido para o fornecedor.

  • E.

    abordagem do Ponto de Pedido (PP), um plano de suprimento que minimize o custo total é definido integrando a demandada anual, custo da aquisição e falta, custo do item, custo da manutenção; a somatória dos custos (com forma de U) é realizada determinando o PP.

O Sistema de Distribuição de Medicamentos por Dose Unitária (SDMDU) apresenta as seguintes vantagens em relação aos Sistemas de distribuição coletiva ou de estoque descentralizado e de Distribuição de medicamentos por prescrição individualizada (SDMPI):

  • A.

    ausência de investimento inicial para sua implantação.

  • B.

    diminuição das atividades desenvolvidas pela farmácia.

  • C.

    diminuição das necessidades de recursos humanos.

  • D.

    diminuição dos erros de prescrição.

  • E.

    diminuição das necessidades de infraestrutura da farmácia hospitalar.

Entre 2007 e 2009, foram realizadas 8 notificações de suspeitas de inefetividade terapêutica de bupivacaína pesada no Hospital de Clínicas da UFPR. A bupivacaína pesada é um anestésico local de longa duração utilizado em raquianestesias. Foi verificado que esse fármaco possui dois polimorfos, isto é, duas diferentes estruturas cristalinas que, devido às respectivas propriedades físico-químicas, podem diferir em sua ação terapêutica e estabilidade. É correto afirmar que

  • A.

    para fármacos cuja absorção é limitada pela sua dissolução, diferenças significativas na solubilidade de várias formas polimórficas não afetam a biodisponibilidade.

  • B.

    as condições de armazenamento de fármacos polimórficos não comprometem seu prazo de validade.

  • C.

    a formulação e o processo de manufatura do medicamento não são afetados pelo polimorfismo do princípio ativo.

  • D.

    o polimorfismo de um fármaco pode alterar seu perfil de degradação química.

  • E.

    as formas polimórficas de um fármaco diferem na estrutura química e na estrutura interna de seu estado sólido.

O ensaio de dissolução é um procedimento em que um fármaco é liberado de sua forma farmacêutica para a solução, sob particulares condições experimentais e específica aparelhagem. (Brandão, 2006). Com relação a esse ensaio, é correto afirmar que

  • A.

    fármacos com diferentes tamanhos de partículas apresentam o mesmo perfil de dissolução para uma mesma massa.

  • B.

    substâncias amorfas são menos solúveis que as cristalinas, assim como as substâncias anidras são menos solúveis que as hidratadas do mesmo fármaco.

  • C.

    os excipientes de formas sólidas não exercem qualquer influência na dissolução.

  • D.

    comprimidos produzidos utilizando-se diferentes forças de compressão têm o comportamento da dissolução variável conforme a formulação e as características de seus componentes.

  • E.

    a utilização de polímeros hidrossolúveis e gelatina como ligantes tem apresentado uma diminuição na taxa de dissolução de fármacos pouco solúveis.

Para a determinação do teor do princípio ativo, independente da técnica analítica utilizada para sua quantificação, é necessário validar a metodologia empregada. Quanto aos parâmetros de segurança analítica a serem validados, pode-se afirmar que

  • A.

    o coeficiente de correlação linear (r) é frequentemente usado para indicar o quanto a reta (regressão linear) é adequada para o conjunto de pontos estudados para se verificar a linearidade do método. Esse coeficiente deve apresentar valores abaixo de 0,99 para que o método seja considerado linear.

  • B.

    sensibilidade é um parâmetro que demonstra a variação da resposta em função da concentração do analito. Pode ser expressa pelo coeficiente de determinação da curva de regressão linear do método.

  • C.

    o limite de detecção do método é a menor quantidade do analito presente em uma amostra que pode ser detectado, porém não necessariamente quantificado, sob as condições experimentais estabelecidas.

  • D.

    a exatidão do método é definida como a dispersão de resultados entre ensaios independentes, repetidos de uma mesma amostra, amostras semelhantes ou padrões, em condições definidas.

  • E.

    precisão é a concordância entre o resultado de um ensaio e o valor de referência aceito como convencionalmente verdadeiro.

Para técnicas cromatográficas, além dos parâmetros de segurança analítica usuais, devem ser estimados outros parâmetros para descrever a especificidade do método. Com relação a esses parâmetros, analise a figura e assinale a alternativa correta.

  • A.

    to refere-se ao tempo morto.

  • B.

    R(B)´ é a seletividade do sistema cromatográfico utilizado.

  • C.

    resolução é a habilidade de o sistema cromatográfico diferenciar duas substâncias.

  • D.

  • E.

    a eficiência da separação tem relação com o tempo morto.

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