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A íntima relação de grande parte da filosofia moderna com os desenvolvimentos da ciência, em especial no que diz respeito ao método experimental, pode ser exemplarmente identificada com a
importância da história em Hegel, a partir de suas críticas radicais ao ceticismo, de um lado, e à lógica aristotélica, de outro.
influência das obras herméticas de Cornelio Agripa no desenvolvimento da teoria newtoniana sobre a matéria e o movimento.
radicalização da teoria empirista das idéias, culminando na crítica humeana aos conceitos de identidade pessoal e de probabilidade
teoria dos "ídolos da tribo" de Bacon, sua defesa da razão instrumental e sua glorificação da técnica.
teoria do cogito de Descartes, desenvolvida a partir de hipóteses empíricas acerca da glândula pineal e das qualidades primárias e secundárias.
Para Hobbes, o "corpo social", principal objeto de estudo da filosofia política, é
o conjunto dos indivíduos que, ao ceder o poder a uma instância soberana, é desafiado a instituir mecanismos de controle e legitimação deste poder
a reunião de indivíduos visando exclusivamente à preservação da própria vida e à garantia do direito natural e inalienável à propriedade.
a multidão que, cedendo o poder ao Estado soberano, a ele se opõe, mantendo-se contudo obediente, salvo em caso de ameaça à própria vida.
um refém do estado soberano que chega a devorar seus filhos, tal como o monstro bíblico Leviatã, apenas para demonstrar sua força e manter seu domínio.
uma unidade de indivíduos movidos por paixões e agindo como máquinas, concebida com base no modelo mecanicista da física da época.
Para a maioria das teorias contratualistas do direito e da ordem social, um princípio fundamental seria o da alienação da liberdade dos súditos em nome de um poder soberano. Uma crítica radical a este princípio é o ponto de partida da Teoria de
Pufendorf.
Rousseau.
Bodin.
Hobbes.
Grotius.
Na Genealogia da Moral, Nietzsche investiga o ideal ascético e conclui que
o ateísmo incondicional é o seu único opositor verdadeiro.
o ateísmo incondicional é uma de suas formas mais desenvolvidas
a ciência moderna é seu único opositor verdadeiro.
a arte e o ateísmo incondicional são seus verdadeiros antagonistas.
a arte e a ciência moderna são seus verdadeiros opositores.
Para Kant, a proposição de que toda mudança tem que ter uma causa é
um juízo sintético e a priori.
um juízo analítico, puro e a priori.
uma regra e não propriamente um juízo.
uma proposição analítica, mas a posteriori.
uma antinomia da razão pura.
Na Crítica da Razão Pura, Kant assevera que uma das utilidades de seu empreendimento crítico consiste em
anular qualquer pretensão de se admitir um uso puro prático da razão, na medida em que limita a meros fenômenos tudo aquilo que podemos pensar.
abrir um espaço para o uso prático da razão, ao operar a transformação das idéias transcendentais regulativas em formas a priori da intuição.
limitar o uso teórico da razão aos fenômenos, ao demonstrar que a intuição e os conceitos relativos àqueles se regulam pela natureza dos objetos.
admitir o uso prático da razão, ao distinguir entre aquilo que podemos conhecer teoricamente e aquilo que podemos apenas pensar.
demolir o dogmatismo, que postula a necessidade de uma ciência que determine, a priori, a possibilidade, os princípios e o âmbito de todos os conhecimentos.
A tese, defendida por Wittgenstein no Tractatus, segundo a qual "a filosofia tem por objetivo a elucidação lógica dos pensamentos" é representativa de um movimento filosófico que buscou
demonstrar a natureza analítica e a priori de todo pensamento e, em especial, do conhecimento científico.
reabilitar a fundamentação transcendental kantiana do conhecimento a partir da lógica.
elucidar a estrutura lingüístico-formal da linguagem e sua relação com os dados empíricos.
superar a tradição metafísica a partir da superação dos princípios da lógica aristotélica.
mostrar que o conhecimento científico é apenas um dentre vários tipos de jogos de linguagem.
Em A Ideologia Alemã, Marx e Engels argumentam que as representações, o pensamento e o comércio intelectual dos homens, de modo mais imediato, são
uma emanação direta do comportamento material dos homens.
um processo constante de negociação entre o simbólico e o material.
fantasias religiosas a serem historicamente superadas pela crítica filosófica.
manifestação da dominação enquanto dimensão histórica primordial.
expressão da mistificação dos conflitos e da exploração dos seres humanos.
Em sua reflexão sobre a tradição filosófica, Heidegger utiliza a expressão "esquecimento do ser" para referir-se ao extravio da metafísica ocidental, que consiste em pensar o ser em função do ente. Tal extravio tem seu início com
os pré-socráticos, quando estes operam a transformação do sentido mítico da verdade, concebido como arkhé, em verdade concebida como alethéia.
Platão, quando este identifica o ser com as idéias, operando a transmutação do sentido da verdade como alethéia em verdade concebida como orthótes.
Nietzsche, quando este concebe o niilismo como eliminação da diferença entre mundo sensível e supra-sensível, iniciando a homogeneização dos entes
Descartes, quando este, através da certeza indubitável do cogito, privilegia o sujeito como o último fundamento de todos os outros entes.
Aristóteles, quando este concebe a verdade como adequação do pensamento à realidade, do enunciado à coisa, operando a transmutação da alethéia em orthótes
Ao apresentar a fenomenologia, Danilo Marcondes afirma, em seu livro
"...considera sua tarefa basicamente como descritiva dos
elementos mais básicos de nossa experiência". Husserl via
a filosofia como uma "ciência rigorosa" e atribuía à teoria do
conhecimento um lugar central em seu pensamento. Esta
proposta se realiza através de uma
volta à perspectiva epistemológica da modernidade, de fundamentação ou legitimação do conhecimento científico e intersubjetivo.
teoria que analisa a atitude natural ou espontânea em que se constituem nossas crenças, fundamentando-a de modo rigoroso.
tentativa de chegar ao "dado" da consciência, isto é, às coisas em si mesmas, a partir da suspensão de nossas crenças habituais.
superação da crise da filosofia da consciência através da crítica radical ao psicologismo e à sociologia reducionista do "mundo da vida".
investigação lógica que elimina toda referência à consciência e à intencionalidade, analisadas criticamente pelo recurso à époche ou "suspensão".
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