Questões de Filosofia da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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Acerca das proposições filosóficas de Immanuel Kant em sua obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes, considere as assertivas abaixo.

I. O valor moral de uma ação não depende da realidade objetiva que com ela se busca atingir, mas sim é conhecido a priori pela razão.

II. A fórmula de um mandamento categórico admite a determinação de uma ação como um meio a alcançar um objetivo tomado por bom.

III. Apenas algo que possua valor absoluto e seja um fim em si mesmo pode ser o fundamento de um imperativo categórico (lei prática).

IV. O exercitar prático da autonomia da vontade de impor a si um imperativo hipotético restringe negativamente a liberdade individual.

V. Se dada regra necessita explicitar seu fundamento no objeto da vontade, trata-se de situação de heteronomia e de um imperativo condicionado.

VI. No conceito kantiano de “reino dos fins”, as coisas têm ou preço ou dignidade, sendo que apenas as primeiras admitem trocar-se por equivalentes.

Está correto o que se afirma APENAS em

  • A. II, III e V.
  • B. II, IV e VI.
  • C. I, II, IV e VI.
  • D. I, III, V e VI.
  • E. I, III, IV e V.

A qual filósofo moderno está se referindo a afirmação?

  • A. David Hume.
  • B. Rene Descartes.
  • C. John Locke.
  • D. Immanuel Kant
  • E. Baruch Espinosa.

Sobre a política NÃO corresponde ao pensamento de Aristóteles:

  • A. O homem é um animal político por natureza porque é da natureza humana buscar a vida em comunidade.
  • B. A família e a aldeia (famílias e clãs) são as duas formas comunitárias existentes, cronologicamente anterior à comunidade política.
  • C. Cada forma política tem uma causa própria para sua corrupção, exceto a democracia porque possui o controle dos cidadãos.
  • D. A comunidade política é o fim a que tendem a comunidade familiar e a comunidade de aldeia.
  • E. O Estado ideal é um regime misto que combina o que há de melhor na aristocracia e na república.

As três principais concepções de ciência existentes historicamente, descritas por Marilena Chauí, são

  • A. racionalista, empirista e construtivista.
  • B. racional, empírica e hipotético-dedutiva.
  • C. sistemática, experimental e empírico-formal.
  • D. dialética, crítica e fenomenológica.
  • E. teórica, pragmática e dialógica.

Em busca do conhecimento verdadeiro, Bacon e Descartes preocuparam-se em examinar as causas e as formas do erro. Para Bacon existem quatro tipos de ídolos ou imagens que formam opiniões cristalizadas e preconceitos, que impedem o conhecimento da verdade. Os ídolos presentes na crítica de Bacon são

  • A. da persona, da aparência, do espelho e da linguagem.
  • B. do templo, do palácio, da vigília e do crepúsculo.
  • C. da antinomia, da orgia, do ludens e do extático.
  • D. da caverna, do fórum, do teatro e da tribo.
  • E. do mítico, do simbólico, do ego e da história.

“A ciência desconfia da veracidade de nossas certezas, de nossa adesão imediata às coisas, da ausência de crítica e da falta de curiosidade. Por isto, onde vemos coisas, fatos e acontecimentos, a atitude científica vê problemas e obstáculos, aparências que precisam ser explicadas e, em certos casos, afastadas”.

NÃO corresponde às características gerais do conhecimento científico:

  • A. É objetivo, pois procura as estruturas universais e necessárias das coisas investigadas.
  • B. É heterogêneo, isto é, busca as leis particulares de funcionamento dos fenômenos, que nem sempre são as mesmas para fatos que nos parecem diferentes.
  • C. É quantitativo, busca medidas, padrões, critérios de comparação e de avaliação para coisas que parecem diferentes.
  • D. Estabelece relações causais depois de investigar a natureza ou estrutura do fato estudado e suas relações com outros semelhantes ou diferentes.
  • E. Procura renovar-se e modificar-se continuamente, evitando a transformação das teorias em doutrinas e destas em preconceitos sociais.

Chauí afirma que “quando Darwin elaborou a teoria biológica da evolução das espécies, o modelo de explicação usado por ele permitia-lhe supor que o processo evolutivo ocorria por seleção natural dos mais aptos à sobrevivência. Na mesma época a sociedade capitalista estava convencida de que o progresso social e histórico provinha da competição e da concorrência entre os indivíduos, segundo a lei econômica da oferta e da procura. Um filósofo, Spencer, aplicou, então, a teoria darwiniana à sociedade: nesta, os mais “aptos” (isto é, os mais capazes de competir e concorrer) tornam-se naturalmente superiores aos outros, vencendo-os em riqueza, privilégios e poder”.

Essa atitude do filósofo Spencer pode ser considerada

  • A. equivocada, Spencer transpõe uma teoria científica (biológica) para uma explicação filosófica sobre a essência da sociedade criando a ideologia evolucionista.
  • B. acertada, Spencer ao transportar a teoria da evolução conseguiu explicar a origem das desigualdades sociais.
  • C. acertada, Spencer tomou conceitos referentes a fatos naturais e os converteu em fatos sociais, demonstrando a relação natureza e sociedade.
  • D. equivocada, porque Spencer, ao concluir pela superioridade de uns sobre os outros para explicar o progresso social e histórico, deixa de considerar a luta de classes como motor da história.
  • E. equivocada, Spencer generalizou para toda a realidade resultados obtidos num campo particular de conhecimentos específicos. Correta, porque considerou a existência do circuito indivíduo/sociedade/espécie.

Segundo Aranha, há diversas características presentes no discurso ideológico, tais como: naturalização, abstração, universalização, lacuna e inversão. Considere o seguinte exemplo de discurso ideológico: segundo a ideologia burguesa, a desigualdade social resulta de diferenças individuais, porque os indivíduos são desiguais por natureza, e a desigualdade social é, portanto, inevitável.

O exemplo aponta para a característica da ideologia de

  • A. Naturalização.
  • B. Abstração e aparecer social.
  • C. Universalização.
  • D. Lacuna.
  • E. Inversão.

Para a indagação: por que os sujeitos sociais não percebem o vínculo entre o poder econômico e o poder político? Marx observa que os trabalhadores se veem como indivíduos isolados (cada qual com sua família, seus parentes e amigos) que conhecem seu próprio trabalho, mas ignoram os trabalhos das outras categorias de trabalhadores, isto é, não se percebem como formando uma classe social única. Por não se perceberem como classe social, não se reconhecem como produtores da riqueza e das coisas.

Esse fenômeno Marx chama de:

  • A. materialismo dialético.
  • B. mais valia e lucro.
  • C. alienação econômica e ideológica.
  • D. consciência de classe e representação.
  • E. superestrutura e infraestrutura econômica.

É antiga a percepção de que os seres humanos são diferentes das coisas; contudo, as ciências humanas são uma conquista recente. Podemos dizer que, do século XV ao século XX a investigação do humano realizou-se de três maneiras em três períodos diferentes. Esses períodos são

  • A. humanismo, positivismo e historicismo.
  • B. antropocentrismo, empirismo e positivismo.
  • C. naturalismo, criticismo e positivismo.
  • D. essencialismo, racionalismo e histórico-social.
  • E. mítico, racionalização e dialética.
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