Questões de Fisioterapia do ano 2017

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Numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, relacionando os estágios sequenciais da recuperação motora pós-acidente vascular encefálico às suas descrições.

COLUNA I

1. Estágio 1

2. Estágio 2

3. Estágio 3

4. Estágio 4

5. Estágio 5

6. Estágio 6

COLUNA II

( ) Há o desaparecimento da espasticidade e a coordenação é quase normal.

( ) Combinações de movimentos mais complexos são aprendidos.

( ) O paciente apresenta controle voluntário das sinergias de movimentos.

( ) Período de flacidez, nenhuma movimentação de membros.

( ) Espasticidade começa a declinar, algumas combinações de movimento são controladas.

( ) Movimentação voluntária mínima.

Assinale a sequência CORRETA.

  • A. 4 2 1 3 6 5
  • B. 6 5 4 3 2 1
  • C. 5 6 3 2 1 4
  • D. 6 5 3 1 4 2

Analise as afirmativas a seguir sobre a reabilitação na fase aguda pós-acidente vascular encefálico (AVE) e assinale a alternativa INCORRETA.

  • A. Especialmente na fase aguda, o fisioterapeuta deve estar vigilante em relação à monitorização dos sinais vitais do paciente, uma vez que são pacientes potencialmente propensos a emergências médicas.
  • B. Embora observe-se a tendência de menor tempo de hospitalização para assistência aguda, altas precoces podem ocasionar sérias complicações clínicas.
  • C. O tratamento em unidades especializadas de AVE ou neurologia promovem melhoras significativamente maiores em termos de função em comparação com unidades clínicas de atendimento.
  • D. A mobilização precoce deve ser evitada, visto o risco iminente de novo AVE ou outros processos embólicos, como a trombose venosa profunda.

A principal deficiência primária observada pós-acidente vascular encefálico (AVE) é a hemiparesia.

Sobre estratégias para melhorar a força muscular, assinale a alternativa INCORRETA.

  • A. Para pacientes de risco, protocolos submáximos (30-50%1RM) são apropriados para exercícios de fortalecimento iniciais.
  • B. A combinação do fortalecimento muscular durante atividades funcionais proporciona benefícios adicionais em termos de melhora funcional em comparação com o fortalecimento muscular isolado.
  • C. A especificidade do treinamento pode explicar satisfatoriamente a falta de transferência do ganho de força muscular para melhora nas atividades motoras.
  • D. Pacientes pós-AVE devem ser submetidos ao fortalecimento muscular com cautela, uma vez que o ganho de força muscular pode ser maléfico, em função de aumentar a espasticidade do músculo.

Numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, relacionando as diferenças hemisféricas comumente observadas após o acidente vascular encefálico às suas descrições.

COLUNA I

1. Lesão cerebral direita

2. Lesão cerebral esquerda

COLUNA II

( ) Dificuldade para processar pistas visuais

( ) Comportamento impulsivo

( ) Comprometimentos de fala e linguagem

( ) Comprometimentos visuoperceptivos

( ) Apraxia ideacional ou ideomotora

Assinale a sequência CORRETA.

  • A. 1 2 1 1 2
  • B. 1 1 2 1 2
  • C. 2 1 2 2 1
  • D. 2 2 1 2 1

A queixa mais observada em pacientes pós-acidente vascular encefálico (AVE) é o retorno da marcha.

Considerando o processo de reabilitação da marcha pós-AVE, assinale a alternativa INCORRETA.

  • A. O paciente deve ser estimulado a dar passos iguais e, dessa forma, pistas auditivas rítmicas, tais como metrônomos, podem ser utilizados para esse fim.
  • B. Barras paralelas e dispositivos de auxílio ajudam na segurança e estabilidade na fase inicial do treino de marcha. Todavia, o uso prolongado de tais dispositivos pode ser problemático para pacientes com potencial de deambulação sem o uso de dispositivos.
  • C. A órtese tornozelo-pé (AFO) pode ser prescrita para controlar o comprometimento nessas articulações durante a marcha. Uma braçadeira com gancho aéreo pode ser utilizada com o objetivo de proporcionar estabilidade centro-medial na articulação subtalar, não permitindo movimentos de dorsiflexão e flexão plantar.
  • D. Uma meta importante do treinamento de marcha é fazer com que o paciente seja capaz de monitorar seu desempenho, reconhecer movimentos indesejados e iniciar ações corretivas frente a estes.

Conhecer os fatores de risco para o acidente vascular cerebral (AVC) se faz essencial para prevenir a sua ocorrência. Pessoas que estão dentro do grupo de risco não modificáveis podem ser beneficiadas com maior atenção nos cuidados básicos de saúde. O grupo pertencente a riscos modificáveis precisa de incentivo e apoio para mudança de estilo de vida. Nos fatores de risco potenciais, o desafio é não permitir que eles se tornem um risco efetivo. Numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, associando os diferentes grupos de risco aos fatores de risco para a ocorrência de AVC.

COLUNA I

1. Grupo de risco não modificável

2. Grupo de risco modificável

3. Grupo de risco potencial

COLUNA II

( ) Diabetes mellitus

( ) Sedentarismo

( ) História familiar de ocorrência de AVC

( ) Tabagismo

Assinale a sequência CORRETA.

  • A. 1 2 3 2
  • B. 2 3 1 2
  • C. 1 2 1 2
  • D. 2 3 1 3

Sobre a paralisia facial, uma manifestação frequentemente observada no pós-acidente vascular cerebral (AVC), assinale a alternativa INCORRETA.

  • A. Caracteriza-se pela diminuição dos movimentos faciais na hemiface acometida, podendo resultar nas alterações da mímica facial, das funções de deglutição e fonação, com consequente impacto estético e funcional.
  • B. A lesão na paralisia facial pós-AVC pode ser supranuclear (acima do núcleo do VII par) ou nuclear (no núcleo). A manifestação da paralisia em tais lesões é diferente, mas exigem condutas semelhantes.
  • C. A fase aguda é flácida, sem informação neural. A evolução pode levar à recuperação completa em poucas semanas. Em alguns casos, o quadro de flacidez pode se perpetuar por falta de reinervação. Em outros casos, a reinervação pode ser aberrante, levando a sequelas.
  • D. A reabilitação da paralisia facial visa minimizar os efeitos da paralisia / paresia da musculatura facial, nas funções de mímica facial, fala e mastigação, além de melhora do aspecto social e emocional.

Em relação às sequelas da paralisia facial (contraturas e sincinesias) decorrentes do acidente vascular cerebral (AVC), analise as afirmativas a seguir.

I. Liberação do movimento e estratégias de relaxamento e alongamento associadas à dissociação são intervenções recomendadas para minimizar contraturas e sincinesias da paralisia facial decorrente do AVC.

II. Exercícios miofuncionais isotônicos com dissociação de movimentos podem ser utilizados para minimizar sequelas da paralisia facial.

III. Estimulação do controle voluntário e uso de feedback visual são recomendados no tratamento das sequelas da paralisia facial.

Estão corretas as afirmativas:

  • A. I e II, apenas.
  • B. I e III, apenas.
  • C. II e III, apenas.
  • D. I, II e III

Algumas complicações podem surgir em decorrência do evento de acidente vascular cerebral (AVC). Estas, por sua vez, quando não evitadas ou minimizadas, impactam diretamente na evolução do tratamento do indivíduo, prognóstico e atividades de vida autônoma e social. Numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I associando algumas possíveis complicações relacionadas ao AVC com as possibilidades de intervenção que podem ser realizadas na atenção hospitalar ou ambulatorial.

COLUNA I

1. Subluxação de ombro

2. Edema de extremidades

3. Trombose venosa profunda

4. Úlceras de pressão

5. Pneumonias aspirativas

COLUNA II

( ) Avaliação da deglutição para a determinação da via de alimentação.

( ) Bandagens e dispositivos de suporte.

( ) Mobilização precoce para evitar instalação.

( ) Dispositivo de pressão intermitente.

( ) Inspeção regular da pele, medidas de higiene.

Assinale a sequência CORRETA.

  • A. 5 1 3 2 4
  • B. 5 1 3 4 2
  • C. 5 2 1 4 3
  • D. 3 2 5 4 1

De acordo com a classificação para diagnóstico e tratamento das lesões do pé diabético, no grau I os pés apresentam úlcera superficial, comprometendo apenas a pele e o tecido celular subcutâneo.

Em relação ao tratamento do pé diabético com a classificação de grau I, é incorreto afirmar:

  • A. O alívio da pressão mecânica na área ulcerada é muito importante para o fechamento da úlcera.
  • B. O uso do gesso de contato total é indicado, pois facilita o retorno venoso e linfático, diminuindo o edema intersticial.
  • C. O uso de calçados apropriados com palmilhas moldadas, respeitando os pontos de pressão, ajuda a epitelização da úlcera.
  • D. A drenagem e os debridamentos cirúrgicos devem ser amplos para remoção completa de todo tecido infectado e necrótico.
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