Questões de Fonoaudiologia

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A timpanometria é a medida da variação da imitância do sistema auditivo em função da variação da pressão introduzida no meato acústico externo. A forma da curva timpanométrica traz informações importantes sobre o estado mecânico da orelha média. A respeito dos tipos de curvas, julgue os itens seguintes.
I Tipo A: curva normal caracterizada por um pico de máxima admitância à baixa pressão do meato acústico externo (MAE). II Tipo B: curva plana caracterizada por ausência de pico de máxima admitância; encontrada em casos de presença de líquido no espaço da orelha média. III Tipo C: curva aberta, presente em condições de diminuição de rigidez do sistema. Segundo vários autores, é compatível com disjunção de cadeia ossicular.
Assinale a opção correta.

    A) Nenhum item está certo.

    B) Apenas o item I está certo.

    C) Apenas o item III está certo.

    D) Apenas os itens I e II estão certos.

    E) Apenas os itens II e III estão certos.

Com relação à gagueira, analise as asserções e a seguir assinale a alternativa CORRETA:
( ) A gagueira é um distúrbio da comunicação que se caracteriza por uma ruptura involuntária no fluxo da fala. As disfluências mais comuns na gagueira são as repetições de sílabas e de sons, os prolongamentos e os bloqueios. São também comuns na gagueira os comportamentos motores associados como piscar de olhos, projeção da língua e alterações na velocidade e na intensidade da fala. ( ) A gagueira apresenta diferentes estágios de evolução, do leve ao severo, pode ser intermitente e progressiva, com níveis variados de tensão. Os comportamentos associados ao quadro variam de indivíduo para indivíduo. ( ) Muitos gagos aprendem desde cedo que o desejável é não gaguejar. A sociedade os recompensa pela fluência. Disto decorre que quando não se fala fluentemente, está se fazendo algo errado. E do erro, origina-se a culpa, por não conseguir falar como desejado e de acordo com o que os outros esperam que se fale. Entretanto, a gagueira não sofre interferência de variáveis situacionais e emocionais. ( ) O planejamento terapêutico da atuação Fonoaudiológica com pacientes gagos incluem redução da tensão por meio de exercícios cervicais e mobilidade dos órgãos fonoarticulatórios, treino da velocidade de fala, melodia e entonação, treino de suavidade da emissão, treinamento auditivo enfatizando as habilidades de detecção, discriminação, reconhecimento e memória auditiva.

    A) V, V, F, F.

    B) F, F, V, V.

    C) V, F, F, F.

    D) F, V, F, V.

    E) V, V, F, V.

Considerando as diversas características e finalidades da determinação dos limiares auditivos por via aérea e via óssea, assinale a opção correta.

    A) Os limiares de via aérea permitem ao fonoaudiólogo classificar a deficiência quanto à localização da lesão (orelha média, orelha interna ou vias auditivas centrais).

    B) O objetivo principal dos testes de via óssea é investigar as condições da orelha externa.

    C) Os limiares de via aérea refletem a soma da perda auditiva nas orelhas externa, média e interna.

    D) Na classificação do nível de audição ou da deficiência auditiva, os padrões de normalidade são iguais para adultos e crianças.

    E) Durante a pesquisa dos limiares de audibilidade realizada nos testes de via aérea e via óssea, os pacientes devem ser orientados a levantar uma das mãos apenas quando ouvirem estímulos de alta intensidade.

Os indivíduos com fissura palatina ou com outras alterações craniofaciais podem apresentar distúrbios articulatórios relacionados a uma variedade de causas como fístula palatal, má-oclusão, perda auditiva flutuante ou crônica e hipertrofia das amígdalas, causas essas não limitadas à disfunção velofaríngea (DVF). Alguns distúrbios são obrigatórios na DVF, decorrentes de uma alteração estrutural, exceto em qual caso?

    A) Ronco nasal.

    B) Hipernasalidade.

    C) Emissão de ar nasal.

    D) Fraca pressão aérea intra-oral.

    E) Inabilidade para controlar a vocalização.

Os recursos para o manejo das disfagias, com o objetivo de garantir a nutrição e proteger as vias aéreas da pessoa, podem incluir tratamentos cirúrgicos, medicamentosos, indicação de vias alternativas de alimentação e terapia de reabilitação da deglutição. Com relação a esse assunto, assinale a opção correta.

    A) A escala funcional para avaliar a eficácia da fonoterapia na reabilitação da via oral, a FOIS (Functional Oral Intake Scale), gradua em níveis específicos a quantidade de ingestão por via oral, sendo aplicada ao longo de todo processo de fonoterapia, monitorando-o.

    B) Para evitar intercorrências respiratórias nos pacientes disfágicos neurológicos internados, deve-se optar por sonda nasoenteral (SNE), o que diminui os custos hospitalares com o trabalho especializado em disfagia.

    C) Quanto ao nível de consciência em âmbito hospitalar, não é considerado fundamental o estado de alerta para liberação de dieta por via oral para o paciente, desde que ele apresente deglutição salivar.

    D) Após a extubação orotraqueal, o tempo considerado adequado para o paciente ser avaliado e receber dieta por via oral, de forma segura, é de 120 horas.

    E) As disfagias de origem neurológica não são atendidas na fase aguda da doença, devido ao provável processo de retorno neurológico e a sintomas transitórios, o que torna a terapia ineficaz nessa fase.

Com relação às disfonias, assinale qual é considerada a disfonia orgânica:

    A) É a alteração vocal decorrente do próprio uso da voz, como por exemplo, o uso incorreto da voz.

    B) É a alteração vocal decorrente de lesão benigna secundária ao comportamento vocal inadequado ou alterado

    C) É uma alteração vocal psicogênica não tratada, ou seja, por diversas circunstâncias a sobrecarga do aparelho fonador acarreta uma lesão benigna das pregas vocais.

    D) É a alteração que provém de um distúrbio do comportamento vocal decorrente de inadaptações vocais e alterações psicogênicas, que podem atuar de modo isolado ou concomitante.

    E) É a alteração vocal que, independentemente do uso da voz, pode ser causada por diversos processos, com consequência direta sobre a voz, como por exemplo, carcinoma da laringe, doenças neurológicas, inflamações ou infecções agudas relacionadas a gripes, laringites e faringites.

O desenvolvimento da fala de uma criança está relacionado a uma série de estágios do desenvolvimento que são essenciais para o aprendizado da fala. Para que essa aprendizagem aconteça, é necessário que certas condições básicas estejam íntegras e que as oportunidades adequadas sejam oferecidas à criança. Com relação a esse assunto, é correto afirmar que

    A) a identificação de qualquer tipo de perda auditiva é importante no quarto ano de vida, já que antes dessa idade não existem procedimentos objetivos confiáveis para diagnóstico de perda auditiva.

    B) crianças com seis anos de idade e com perdas auditivas temporárias e leves não apresentam prejuízos auditivos, nem na fala, nem na linguagem.

    C) criança com perda auditiva neurossensorial profunda, diagnosticada ao nascer, recebendo implante coclear aos quatro anos de idade, não sofrerá alterações na fala, já que o seu tempo de privação auditiva foi reduzido.

    D) a imitação não é um comportamento necessário nos processos de aquisição da fala e da linguagem.

    E) prematuridade e baixo peso são fatores de risco para alterações específicas de linguagem. Acompanhar o desenvolvimento de crianças com esse quadro é imprescindível para intervenção e tomada de medidas preventivas efetivas.

Pode-se constatar que existe uma variabilidade nos aspectos relacionados aos resultados de avaliação da voz do deficiente auditivo. Algumas alterações vocais são mais comumente observadas, EXCETO nos casos de:

    A) Pitch elevado.

    B) Diplofonia vocal.

    C) Emissão vocal tensa.

    D) Loudness com excessiva variação.

    E) Desequilíbrio ressonantal podendo apresentar ressonância faríngea, posteriorizada ou hipernasal.

A traqueostomia é um procedimento para tratamento de insuficiência respiratória por inúmeras razões, mas pode comprometer a deglutição, sendo considerada fator de risco para disfagia orofaríngea. Acerca desse assunto, assinale a opção correta.

    A) A traqueostomia interfere diretamente na fase faríngea da deglutição, na qual o rebaixamento e a posteriorização da laringe têm importância fundamental para evitar aspiração.

    B) No início da deglutição, o osso hioide desloca-se para baixo e para trás, contraindo os músculos tíreo-hióideos que aproximam a laringe do osso hioide de forma sincronizada; todo esse processo é afetado pela traqueostomia.

    C) A contração dos músculos tíreo-hióideos faz girar a epiglote para uma posição vertical, porém esse mecanismo fica prejudicado em pacientes traqueostomizados, o que provoca aspiração em razão da diminuição da pressão subglótica.

    D) Com a traqueostomia há um prejuízo no transporte do bolo alimentar, ficando impedido o fechamento do esfíncter esofágico superior, o que leva o paciente à aspiração, já que o paciente traqueostomizado não apresenta reflexo da tosse.

    E) O desvio de ar pela cânula de traqueostomia leva à diminuição da sensibilidade da laringe e das pregas vocais, o que pode fazer que alguns pacientes não percebam resíduos alimentares na laringe e não apresentem reflexo de proteção ao aspirarem os resíduos.

Qualquer alteração que impeça o processo de deglutição de forma segura e eficiente é classificada como Disfagia. A classificação do grau de comprometimento das disfagias depende da penetração laríngea e a aspiração traqueal, condição pulmonar, hidratação, condição nutricional e prazer de alimentar do paciente. Correlacione as características das disfagias com o grau de comprometimento das mesmas, e a seguir assinale a alternativa CORRETA:
I. Disfagia Leve. II. Disfagia Moderada. III. Disfagia Severa.
( ) Dificuldade no transporte oral do bolo. Há a ocorrência de estase em recessos faríngeos com sinais sugestivos de penetração laríngea e pequena quantidade de material aspirado ou riscos de aspiração; esporádicas pneumonias, déficit nutricional e alteração do prazer alimentar. ( ) A dificuldade do indivíduo está concentrada no transporte oral do bolo; Há a ocorrência de pequena quantidade de estase em recessos faríngeos, sem penetração laríngea; sem história de broncopneumonias de repetição e sem perda nutricional significativa. ( ) Grande quantidade de estase nos recessos faríngeos, sinais sugestivos de penetração laríngea e grande quantidade de material aspirado. Ocorre pneumonias de repetição, desnutrição do prazer alimentar com impacto social.

    A) III, II, I.

    B) I, II, III.

    C) II, I, III.

    D) I, III, II.

    E) II, III, I.

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