Questões de Fonoaudiologia do ano 2010

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O trajeto do fluxo de ar expiratório na via área, na situação pós-laringectomia total e traqueostomia, sem manobras, passa pelas seguintes estruturas:

  • A.

    pulmões e traqueia, somente.

  • B.

    pulmões, traqueia e laringe, somente.

  • C.

    pulmões, traqueia, laringe e cavidade oral, somente.

  • D.

    pulmões, traqueia, laringe e cavidade nasal, somente.

  • E.

    pulmões, traqueia, laringe, cavidade oral e cavidade nasal.

Uma condição aceita para que ocorra a produção normal dos sons orais da fala é a completa separação entre a cavidade oral e a nasal. Essa separação é função do mecanismo velofaríngeo e dá-se, mais especificamente, entre a nasofaringe e a cavidade nasal e entre a orofaringe e a cavidade oral. Para que o clínico chegue a uma conclusão a respeito da função velofaríngea, é suficiente que ele faça as seguintes avaliações:

  • A.

    morfológica de lábios, dentes, língua, palato; articulação; ressonância.

  • B.

    teste de emissão nasal; teste de hipernasalidade; ressonância; inteligibilidade.

  • C.

    morfológica de lábios, dentes, língua; teste do espelho de Glatzel; teste do pinçamento das narinas.

  • D.

    mobilidade de lábios, língua, palato; articulação; ressonância.

  • E.

    morfológica e de mobilidade do palato mole e das paredes da faringe; morfológica das tonsilas; articulação; ressonância.

A presença de um tumor no córtex frontal pode causar interrupção da informação motora para a musculatura facial na via motora facial central, provocando uma paralisia facial central. Assinale a alternativa que apresenta a figura que exemplifica a manifestação clássica da paralisia facial central.

  • A.

  • B.

  • C.

  • D.

  • E.

Um paciente adulto, bom nível de instrução, ex-fumante, apresentando neoplasia no palato, foi submetido a uma ressecção completa do palato (duro e mole), evidenciando uma abertura extrema, com exceção do rebordo alveolar, que foi preservado. Na avaliação fonoaudiológica, apresentou ressonância hipernasal devido à insuficiência velofaríngea e alteração no padrão articulatório. Nesse caso, a melhor conduta para correção desse defeito adquirido é a realização de

  • A.

    terapia fonoaudiológica.

  • B.

    adaptação de prótese obturadora de palato.

  • C.

    cirurgia plástica.

  • D.

    cirurgia plástica e terapia fonoaudiológica.

  • E.

    cirurgia plástica e adaptação de prótese obturadora de palato.

As alterações psicoemocionais são responsáveis pelas disfonias funcionais que recebem o nome de disfonias psicogênicas. Os cinco quadros típicos das disfonias psicogênicas são

  • A.

    fonação de conversão, uso divergente de registros, discinesias vocais, uso de falsete e espasmos de adução intermitentes.

  • B.

    afonia de conversão, uso divergente de registros, uso de falsete, discinesias vocais e espasmos de adução intermitentes.

  • C.

    fonação de conversão, nódulos vocais, discinesias vocais, falsete de conversão e espasmos de abdução intermitentes.

  • D.

    afonia de conversão, uso divergente de registros, falsete de conversão, sonoridade intermitente e espasmos de abdução intermitentes.

  • E.

    fonação de conversão, pólipos vocais, discinesias vocais, falsete de conversão e espasmos de abdução intermitentes.

A lesão mencionada no texto é o

  • A.

    nódulo de prega vocal.

  • B.

    pólipo de prega vocal.

  • C.

    cisto de prega vocal.

  • D.

    sulco de prega vocal.

  • E.

    edema de Reinke.

As cirurgias em cabeça e pescoço que podem apresentar alterações fonoaudiológicas são divididas, didaticamente, em

  • A.

    laringectomias horizontais supraglóticas, laringectomias parciais verticais, cordectomia e laringectomia frontal anterior.

  • B.

    laringectomia frontal anterior, laringectomia frontolateral, hemilaringectomia e laringectomias subtotais.

  • C.

    laringectomias parciais e subtotais, laringectomias totais e faringolaringectomias, ressecções em cavidade oral e orofaringe e outras cirurgias.

  • D.

    laringectomia parciais, laringectomias subtotais, laringectomias totais e ressecções em cavidade oral e orofaringe.

  • E.

    laringectomias parciais, laringectomias subtotais, laringectomias totais e faringolaringectomias.

O idoso tem sido cada vez mais ativo e preocupado com a sua comunicação oral. O fonoaudiólogo pode auxiliá-lo na melhoria das condições de comunicação, reduzindo as limitações trazidas pelo processo de envelhecimento da laringe. A esse respeito, é correto afirmar que a voz do idoso pode ser perceptivamente descrita como

  • A.

    rouca, trêmula, fraca, soprosa, com pitch alterada e loudness reduzida.

  • B.

    áspera, tensa, trêmula, com pitch aumentada e loudness reduzida.

  • C.

    rouca, diplofônica, fraca, áspera e com loudness aumentada.

  • D.

    áspera, diplofônica, fraca, trêmula e com loudness alterada.

  • E.

    rouca, tensa, fraca, trêmula, com pitch reduzida e loudness aumentada.

A laringe artificial ou eletrônica tem sido o último recurso para reabilitação vocal dos pacientes laringectomizados. As suas desvantagens são

  • A.

    voz desarticulada e fraca; exigência de treino intenso.

  • B.

    voz robotizada e fraca; exigência de treino intenso; manutenção de uma das mãos ocupada.

  • C.

    alto custo; exigência de treino intenso; manutenção de uma das mãos ocupada.

  • D.

    voz robotizada e monótona; manutenção de uma das mãos ocupada.

  • E.

    voz robotizada e desarticulada; treino intenso.

Para produzir a voz esofágica, o ar deve ser introduzido, retido e expelido do terço superior do esôfago, provocando a vibração dessa região e das paredes do esôfago cervical. A voz esofágica é percebida auditivamente como

  • A.

    trêmula, tensa, pitch grave, loudness reduzida.

  • B.

    áspera, rouca, pitch grave, loudness reduzida.

  • C.

    trêmula, tensa, pitch aguda, loudness aumentada.

  • D.

    áspera, rouca, pitch alterada, loudness aumentada.

  • E.

    trêmula, rouca, pitch aguda, loudness reduzida.

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