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Atualmente a inclusão de alunos especiais no ensino regular é um assunto muito discutido, sabe-se que para isso são necessários recursos, adaptações adequadas e professores habilitados para facilitar a aprendizagem e o desenvolvimento do aluno. Porem, em muitos locais o que ocorre é a integração, pensando no aluno surdo, responda:
Na integração, a escola se adequa às necessidades do aluno especial, oferecendo material e método didático adequado às necessidades do aluno.
Na integração a escola se adequa as necessidades do aluno especial, oferecendo material e método didático adequado e modificações na estrutura física para atender as necessidades do aluno.
Na integração o aluno especial é recebido na escola sem que a mesma sofra modificações, sendo o mesmo é integrado junto aos alunos normo-ouvintes sem a preocupação de materiais e métodos didáticos adequados às necessidades educacionais do aluno surdo.
Na integração há a preocupação de inserir um interprete na sala de aula para ministrar as aulas ao aluno surdo.
Na integração há a preocupação de ministra cursos de capacitação aos professores e os mesmos devem aprender LIBRAS para se comunicar com os alunos e com o interprete.
Piaget considera 4 períodos no processo evolutivo da espécie humana que são caracterizados por aquilo que o indivíduo consegue fazer melhor no decorrer das diversas faixas etárias ao longo do seu processo de desenvolvimento. Cada uma dessas fases é caracterizada por formas diferentes de organização mental que possibilitam as diferentes maneiras do indivíduo relacionar-se com a realidade que o rodeia. Estes períodos são respectivamente:
Sensório-motor, Acomodação, Préoperatório, Operações concretas.
Sensório-motor, Pré-operatório, Operações concretas, Operações Formais.
Acomodação, Pré-operatório, Operações concretas, Operações Formais.
Sensório-motor, Pré-operatório, Acomodação, Operações Form.
Sensório-motor, Pré-operatório, Operações concretas, Acomodação.
Fonoaudiologia - Geral - Instituto de Tecnologia e Desenvolvimento Econômico e Social (ITEDES) - 2012
Catarina é mãe de um menino de 3 anos e 3 meses. Em uma viagem de férias com amigos e outras crianças ficou preocupada com a fala de seu filho, pois achou que ele falava muito pouco em relação às outras crianças da mesma faixa etária e observou que as pessoas tinham dificuldade para entender o que ele dizia.
Considerando o relato acima, indique a atitude correta do fonoaudiólogo na consulta inicial.
Ao ouvir a queixa da mãe, o fonoaudiólogo explicou que o desenvolvimento de linguagem pode ser avaliado por meio de dois processos, que são a compreensão e a produção. Dessa forma, com vocabulário reduzido, o problema estaria na produção que seria avaliada por intermédio da observação e da análise dos sistemas fonético, fonológico e do vocabulário.
Ao ouvir a queixa da mãe, o fonoaudiólogo explicou que o desenvolvimento de linguagem se processa em diferentes níveis: o fonético, o lexical e o pragmático. Sendo assim, seria importante investigar como esses aspectos linguísticos estão operando na linguagem da criança, e quais exames complementares poderiam ser solicitados.
Ao ouvir a queixa da mãe, o fonoaudiólogo explicou que é por volta dos 6 a 7 anos de idade que a criança completa o ciclo de aquisição da linguagem e que, por essa razão, não havia motivos para preocupações, sem a necessidade de avaliações específicas, sendo necessária apenas uma maior estimulação em casa.
Ao ouvir a queixa da mãe, o fonoaudiólogo explicou que o principal parâmetro para se investigar o desenvolvimento da linguagem infantil é o vocabulário, mas como a criança apresenta um vocabulário restrito, talvez não fosse possível avaliá-lo, sendo necessário aguardar alguns meses para novas tentativas.
Ao ouvir a queixa da mãe, o fonoaudiólogo explicou que a linguagem se processa por meio de duas funções, que são a compreensão e a produção. Assim, é natural que a produção de fala se mantenha incompleta até os 6 ou 7 anos de idade. No entanto, seria importante investigar se a compreensão estaria comprometida e encaminhar a criança para uma avaliação audiológica.
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Com objetivo de divulgar ações promotoras de saúde, uma fonoaudióloga criou um blog com informações úteis aos pais quanto ao desenvolvimento de seus filhos. Para dirimir dúvidas, disponibilizou um espaço para perguntas, tendo uma internauta lhe enviado o texto transcrito abaixo.
Prezada fonoaudióloga, Tenho um filho com 6 meses de vida, que tem chorado muito nestes últimos três dias. Procurei o pediatra, que me informou que seu estado de saúde é perfeito, mas tem ficado muito irritado, está babando mais do que de costume e sua gengiva esta inchada. Gostaria de saber se pode ser seu dentinho nascendo e se posso dar chupeta para acalmá-lo.
Considerando a erupção dos primeiros dentes decíduos e o uso da chupeta, analise as afirmações abaixo:
I. As alterações oclusais advindas do uso de chupeta dependem da frequência, intensidade e duração.
II. A dentição decídua ocorre aos três meses de vida e, em virtude do atraso na erupção dentária do bebê, recomenda-se consulta com odontopediatra.
III. Crianças amamentadas no peito materno por mais tempo (1 a 2 anos) têm chances menores de apresentarem hábitos orais deletérios e alterações oclusais.
IV. Os incisivos centrais laterais são, na maioria das crianças, os primeiros dentes decíduos à erupção.
São corretas apenas as afirmações:
I e II
I e III
III e IV
I, II e IV
II, III e IV
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As orientações familiares complementam a terapia fonoaudiológica na promoção da fluência da fala em crianças que gaguejam. Comportamentos inadequados dos familiares em relação à gagueira infantil podem contribuir negativamente no prognóstico terapêutico. Entre as reações dos interlocutores que podem contribuir para a redução do risco do desenvolvimento da gagueira, destaca(m)-se:
I. o respeito à troca de ciclos do sono.
II. o ritmo da fala acelerado do interlocutor.
III. a complementação das palavras e o desvio do olhar.
IV. a interação comunicativa e a atitude de atenção para com o interlocutor.
São corretas apenas as reações apresentadas em:
I e II
I e III
I e IV
II e III
II, III e IV
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Do ponto de vista neuropsicológico, os transtornos de aprendizagem apresentam manifestações importantes na aquisição e no uso das habilidades de audição, fala, leitura, escrita e raciocínio ou matemática. O diagnóstico dessas alterações deve ser realizado por equipe multiprofissional, e, normalmente, a origem dessas alterações é que norteia o programa de intervenção. Se ela for escolar, a atuação fonoaudiológica deverá ser voltada para o ambiente educacional, com propostas junto aos professores. Por outro lado, se essa dificuldade for decorrente de uma disfunção neuropsicológica, a atuação deverá ser clínica, por meio de programas remediativos. Com base nessas informações, analise as afirmações a seguir.
I. Nos transtornos de aprendizagem decorrentes de disfunção neuropsicológica, um dos aspectos fundamentais considerados na terapia fonoaudiológica é a remediação fonológica.
II. O trabalho com compreensão de leitura, utilizando a técnica de Cloze, a fim de que o aluno passe da rota fonológica para a lexical, deve ser uma das prioridades do trabalho terapêutico voltado para os transtornos de aprendizagem, de origem escolar.
III. A produção de textos utilizando estratégias metalinguísticas deve ser considerada em um programa de intervenção voltado para os transtornos de aprendizagem, independentemente de sua origem.
IV. Nos casos de transtorno de aprendizagem, os aspectos de fala, leitura e escrita devem ser promovidos pelo educador, com assessoria fonoaudiológica por meio de adaptações pedagógicas.
Estão coerentes com a abordagem neuropsicológica apenas as afirmativas:
I e II
II e IV
III e IV
I, II e III
I, III e IV
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Assinale a alternativa que completa corretamente o texto a seguir:
Amélia é fonoaudióloga e iniciou um projeto de estimulação da linguagem oral e escrita na educação infantil do município onde trabalha. As atividades envolveram roda de história, elaboração de livros de história a partir de desenhos infantis, dramatização e utilização de brincadeiras de roda, entre outras. As estratégias desenvolvidas tiveram como foco _______________________________.
a inclusão.
a promoção da saúde.
a terapia fonoaudiológica.
a capacitação do professor.
o diagnóstico fonoaudiológico.
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Maria, 27 anos de idade, professora do primeiro ciclo da educação básica da rede privada de ensino, procurou o serviço de fonoaudiologia da sua cidade devido a quadro alérgico de repetição e consequente sintomatologia de rouquidão e fadiga vocal, com duração de cerca de um mês. O exame videoestroboscópico indicou fenda glótica triangular, e foi feito encaminhamento para fonoterapia. Na anamnese fonoaudiológica, detectou-se que a paciente é fumante, bebe socialmente, é alérgica a poeira, ingere com frequência chocolate e café, além de água gelada logo após a ingestão de bebidas quentes. Apresenta tosse constante, pigarreia com frequência e fica rouca com facilidade. Tem fadiga vocal no final do dia de trabalho.
Diante desse quadro clínico, avalie as seguintes condutas do fonoaudiólogo:
I. Estabelecer uma programação fonoterápica que introduza a necessidade de mudanças de hábitos em relação ao uso da voz, de modo que o prognóstico do caso seja favorável, assim como a melhora global da paciente.
II. Orientar quanto à ingestão de bebidas quentes antes da entrada em sala de aula, com objetivo de aquecimento das pregas vocais para o adequado uso da voz profissional.
III. Utilizar a técnica de fonação inspirada, visando ao fechamento da fenda glótica triangular médio-posterior, pois ocorre o predomínio voluntário da ação muscular fonatória.
IV. Orientar quanto à redução da ingestão de chocolates, leites e derivados e choques térmicos, de modo a diminuir a produção de muco e, consequentemente, a melhora do seu quadro global.
V. Empregar a técnica de ataques vocais bruscos para que haja um efetivo fechamento da fenda glótica triangular médio-posterior, pois isso ajuda na construção de um novo referencial de imagem corporal e vocal.
Apresentam reais aplicações clínicas para o quadro de fenda glótica médio-posterior, evidenciado no exame de Maria, apenas as condutas:
I, II e IV
I, II e V
I, III e IV
II, III e V
III, IV e V
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O sr. José, com 80 anos de idade, ensino médio completo, funcionário público aposentado, com diagnóstico de demência de Alzheimer leve a moderada, comparece a um ambulatório de fonoaudiologia acompanhado por sua filha, Sebastiana, 53 anos de idade, que exerce o papel de cuidadora informal do mesmo, e apresenta, durante a anamnese, os relatos seguintes.
O médico já me informou que, com a evolução da doença, a tendência é que estes problemas de fala que ele vem apresentando piorem, e isto tem me estressado muito. Ele tem muita dificuldade de achar uma palavra. Muitas vezes diz outra relacionada, ou então ele, por exemplo, em vez de dizer caneta, diz: Aquela coisa de escrever! Muitas vezes, ele não entende o que eu falo, ou entende só uma parte do que eu falei. Ele parece conversar normalmente, mas se a gente prestar atenção, muita coisa que ele fala é sem nexo, sem sentido. Ele costumava ler e escrever, mas não consegue mais fazer isso como antes. Troca palavras, pula letras, tem muita dificuldade. Às vezes, eu fico com vergonha, porque, algumas vezes, quando ele está conversando com alguém, ele ignora a pessoa, interrompe a conversa no meio e até fala sozinho.
Considerando o caso apresentado, avalie as afirmações que se seguem:
I. As alterações, tanto de linguagem oral quanto escrita, presentes na demência e relatadas pela cuidadora, têm relação com outras alterações cognitivas e comportamentais também encontradas na demência.
II. Uma das atuações do fonoaudiólogo junto a essa cuidadora é o procurar minimizar seu estresse, no sentido de realizar orientações sobre estratégias facilitadoras da comunicação com o pai com demência.
III. Há necessidade de se realizar intervenção fonoaudiológica com o idoso, já que, diante da característica progressiva da afasia, dislexia e agrafia, a estimulação visa não só à estabilização do quadro, como também ao reestabelecimento das habilidades perdidas.
IV. Os relatos da cuidadora sobre as manifestações do idoso são indicativos de algumas alterações que, provavelmente, serão verificadas na avaliação clínica da linguagem. Na ordem em que foram apresentadas, são elas: anomia/parafasia semântica/paráfrase; alteração da compreensão oral; alteração discursiva; dislexia/agrafia; alteração pragmática da linguagem.
É correto apenas o que se afirma em:
I e III
I e IV
II e III
I, II e IV
II, III e IV
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Paciente pós AVC faz apenas gestos e alguns sons ininteligíveis para tentar se comunicar. A escrita se transformou em garatujas (sic), mas parece entender o que se fala com ele. Está muito nervoso, às vezes chora, mas, apesar de tudo, não desiste de tentar se fazer entender. O médico informou que teve uma lesão na área de Broca e que deve melhorar nos primeiros 6 meses.
A partir desse quadro, assinale a alternativa correta:
Nos quadros de afasia de Broca, a evolução é bastante favorável. O paciente deve ter muita calma e aguardar a reestruturação do cérebro que ocorre nesses 6 meses. A família por sua vez deve evitar expor o paciente a situações de comunicação para não provocar as reações catastróficas (choro sem motivo, por exemplo).
Esses dados são típicos das afasias motoras. Deve- -se aproveitar o período de melhora espontânea (primeiros 6 meses pós AVC) para otimizar o tratamento fonoaudiológico e buscar alternativas de comunicação para minimizar a angústia do paciente por não conseguir se fazer entender e, principalmente, mantê-lo na posição de sujeito falante.
A afasia de Broca é um quadro de afasia paroxística. A compreensão preservada e a evolução rápida são os sinais mais característicos dessa doença. Isso deve ser explicado ao paciente e seus familiares para que possam ter esperança no prognóstico.
O paciente deve ser encorajado a falar com pessoas da família, mas deve ser evitado o contato com pessoas estranhas. O trabalho em grupo é uma alternativa atual para esses casos em que o risco de depressão, de agressividade e demência é muito alto.
A ilusão de sujeito falante se desfaz nos casos de afasia motora em que há dificuldade de expressão e de compreensão muito acentuada, mascarada pela ausência de fala. Para que o paciente não se sinta frustrado, ele deve ser poupado de vivenciar situações de comunicação. Com a evolução do quadro, deve- -se estimulá-lo ao convívio social gradual. A leitura em unísssono é uma ótima estratégia para manter a ilusão de sujeito falante.
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