Questões sobre Geral

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Segundo Jerger (1970), a timpanometria é uma medida dinâmica da imitância acústica, que verifica a mudança na complacência, decorrente da variação de pressão do ar no conduto auditivo externo. Trata-se de um método que avalia a mobilidade da membrana timpânica e das condições funcionais da orelha média. O gráfico resultante é conhecido como timpanograma e pode ser classificado em cinco tipos de curvas timpanométricas. O fonoaudiólogo, que é o profissional habilitado para a realização desse procedimento, deve conhecer o significado de cada uma das curvas timpanométricas. Considerando essas informações, assinale a alternativa correta.

  • A.

    A curva do tipo A apresenta um pico de máxima complacência ao redor da pressão de ar do 0 daPa e é encontrada em pacientes portadores de pequenas perfurações de membrana timpânica.

  • B.

    A curva do tipo B não apresenta o pico de máxima complacência em nenhuma pressão de ar. Tal timpanograma indica disjunção de cadeia ossicular.

  • C.

    A curva do tipo C mostra o pico de máxima complacência deslocado para pressões negativas, abaixo de -100 daPa, e é encontrada em pacientes com orelha média normal ou com rigidez do sistema tímpano-ossicular.

  • D.

    A curva do tipo As apresenta baixa complacência e pode ser encontrada em pacientes portadores de otosclerose ou timpanosclerose.

  • E. A curva do tipo Ad é consistente com um sistema de orelha média muito móvel ou altamente complacente. É encontrada em pacientes portadores de otite média serosa.

É CORRETO afirmar sobre o crescimento e desenvolvimento crâniofacial:

  • A.

    A face não necessita de estímulos genéticos para crescer.

  • B.

    A face não necessita de estímulos externos para seu desenvolvimento.

  • C.

    Hereditariedade e desnutrição não influenciam o desenvolvimento da face.

  • D.

    Os estímulos externos são oferecidos, naturalmente, pelas funções de respiração, sucção, mastigação e deglutição.

  • E.

    Raças e hábitos não influenciam no desenvolvimento da face.

João, 38 anos de idade, apresenta queixa de vertigem, acompanhada de náusea, vômito, sudorese e às vezes perda de equilíbrio, zumbido, sensação de plenitude auricular, irritação para sons fortes e audição flutuante, ou seja, a audição piora nas crises e recupera-se parcialmente ao seu final. Ao realizar a avaliação audiológica de João, o fonoaudiólogo encontrou os seguintes resultados: perda auditiva neurossensorial unilateral, com perda nas frequências baixas; reconhecimento de fala abaixo de 90%; presença de diplacusia; timpanometria normal e reflexos estapedianos sugerindo presença de recrutamento. De acordo com os resultados audiológicos, trata-se de um quadro característico de

  • A.

    otite média aguda.

  • B.

    doença de Ménièrie.

  • C.

    desarticulação de cadeia ossicular.

  • D.

    presbiacusia.

  • E.

    anacusia.

A mandíbula, único osso móvel da face, ligase à base craniana, mais especificamente, ao osso temporal, por meio da articulação têmporomandibular. Ela é dupla, bilateral e com movimentos sincronizados. Podemos considerar como componentes da mandíbula:

I – Apenas, cavidade condilar e côndilo mandibular.

II – Apenas, ligamentos e cavidade condilar.

III – Cavidade condilar, eminência articular do osso temporal, côndilo mandibular, disco articular, cápsula articular e ligamentos.

IV – Apenas cavidade condilar, disco articular, cápsula articular e ligamentos.

Está(ão) CORRETAS:

  • A.

    Somente, I, II e III.

  • B.

    Somente I, II e IV.

  • C.

    Somente IV.

  • D.

    Somente III.

  • E.

    Todas as alternativas estão corretas.

A aplicação da epidemiologia nos serviços de saúde tem sido mais comum em virtude do avanço no processo de municipalização. Considerada como área do conhecimento que possibilita descrever, explicar e intervir nos problemas de saúde, a epidemiologia está inserindo-se, em uma posição de destaque, no arcabouço jurídico-institucional das secretarias de saúde. Levando em consideração a contribuição da epidemiologia para os casos de morbidade na fonoaudiologia, assinale a alternativa correta.

  • A.

    Os indicadores de morbidade são a incidência, definida como o número de casos novos de uma doença em uma população exposta por um determinado tempo; e a prevalência, entendida como o número de casos existentes em uma população, em determinado intervalo de tempo.

  • B.

    Os indicadores de morbidade podem ser definidos como mortalidade proporcional e taxas de mortalidade geral, infantil, materna e por grupo de doenças, entre outras.

  • C.

    Os indicadores de morbidade são as taxas de natalidade e as de fecundidade total e geral.

  • D.

    Os indicadores de morbidade são as taxas de mortalidade neonatal e pós-natal.

  • E.

    Os indicadores de morbidade são quocientes entre frequências absolutas de óbitos e número de sujeitos expostos ao risco de morrer.

Em relação à deglutição, segundo Marchesan, é INCORRETO dizer que:

  • A.

    A deglutição é uma ação motora automática.

  • B.

    A deglutição é uma ação motora automática, na qual estão envolvidos músculos da respiração e do trato respiratório.

  • C.

    A deglutição tem como objetivo o transporte do bolo alimentar e também a limpeza do trato respiratório.

  • D.

    A deglutição é uma atividade neuromuscular complexa, que pode ser iniciada conscientemente, durando de 3 a 8 segundos, sendo que a fase oral dura 1 segundo.

  • E.

    A deglutição está presente desde a segunda semana de gestação.

As disfonias que são principalmente relacionadas aos transtornos do humor, ao uso abusivo de substâncias, aos transtornos da ansiedade, à esquizofrenia, à demência e aos transtornos alimentares e somatoformes são denominadas

  • A.

    funcionais.

  • B.

    organofuncionais.

  • C.

    orgânicas congênitas.

  • D.

    orgânicas endocrinológicas.

  • E.

    orgânicas psiquiátricas.

A deglutição é uma função vital, em que participam em torno de 30 músculos e 6 pares encefálicos. Assinale as proposições com VERDADEIRO (V) ou FALSO (F), sobre os pares encefálicos que fazem parte da deglutição, e assinale a alternativa que contempla a sequencia CORRETA:

( ) O trigêmio que é o V par, participa da deglutição.

( ) O trigêmio que é o V par, não participa da deglutição.

( ) O trigêmio que é o V par, e o facial que é o VII par, participam da deglutição.

( ) O trigêmio, o facial, o glossofaríngeo e o vago participam da deglutição.

( ) O trigêmio, o hipoglosso, o acessório espinhal, o vago, o glossofaríngeo e o facial, são todos os pares encefálicos que participam da deglutição.

  • A.

    V, F, V, V, V.

  • B.

    F, V, V, V, V.

  • C.

    V, F, F, V, V.

  • D.

    F, V, V, V, F.

  • E.

    F, F, F, V, V.

Entre profissionais da voz, como cantores, professores, radialistas, entre outros, é comum o relato de que, para aliviar a sensação de cansaço ou de irritação e ardor de garganta, utilizam sprays, pastilhas ou drops devido ao efeito anestesiante que essas substâncias causam. Do ponto de vista fonoaudiológico, esse procedimento é considerado

  • A.

    saudável, já que deixa as pregas vocais com melhor flexibilidade e vibração.

  • B.

    saudável, pois sua ação refrescante promove mudança de temperatura, ocasionando uma mudança vascular que pode levar a um aumento dos mecanismos de defesa.

  • C.

    prejudicial, porque pode mascarar os sintomas e contribuir para um maior abuso vocal.

  • D.

    prejudicial, tendo em vista que estimula a salivação, mantendo as pregas vocais naturalmente hidratadas.

  • E.

    indiferente para a saúde vocal.

No que se refere à fala dos pacientes Fissurados, segundo Eliana Piccolli, assinale a alternativa INCORRETA:

  • A.

    A fala do paciente com fissura lábiopalatina apresenta, geralmente, uma característica que consiste em uma voz hipernasal.

  • B.

    A fala do paciente com fissura lábiopalatina pode ter diversas distorções.

  • C.

    A fala do paciente com fissura lábiopalatina, que apresente falta de fechamento velofaríngeo, pode ter dificuldades na produção de sons plosivos.

  • D.

    A fala do paciente com fissura lábiopalatina nunca apresenta uma voz hipernasal.

  • E.

    A fala do paciente com fissura lábiopalatina pode ter diversas distorções, e a principal delas é a articulação glótica.

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