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O atendimento fonoaudiológico hospitalar é uma prática em expansão em vários serviços e, entre tantos aspectos a serem trabalhados, encontra-se o câncer de cabeça e pescoço, que, em algumas situações, é tratado por meio de radioterapia. A radioterapia acarreta efeitos agudos na deglutição. As sequelas agudas observadas são alteração da mucosa, mucosite, xerostomia, alteração ou perda do paladar e sensibilidade, inapetência, odinofagia, emagrecimento, desidratação e dermatite. O fonoaudiólogo contribui com a equipe, reforçando orientações para minimizar os efeitos negativos da radiação, incluindo
prescrição de um fármaco que estimule a secreção salivar e a utilização de antifúngicos tópicos e sistêmicos.
suspensão de anestésicos, analgésicos, anti-inflamatórios e agentes antimicrobianos.
indicação cirúrgica e suspensão de antimetabólicos.
identificação e diagnóstico de obstrução respiratória, pneumonia e necrose da língua; encaminhamento para tratamento cirúrgico.
suspensão do álcool e do tabaco, hidratação abundante, suspensão de alimentos irritativos e utilização de saliva artificial; monitoramento da audição do paciente, devido à ototoxidade do tratamento.
Segundo a resolução do CFFa n.º 337/2006, é competência do profissional fonoaudiólogo exercer procedimento fonoaudiológico clínico no âmbito domiciliar. No desempenho de procedimento domiciliar, o profissional deve
omitir ao cuidador informações importantes para o tratamento do paciente.
negar-se a participar de equipe multiprofissional e interdisciplinar, já que cada profissional deve atuar de maneira isolada.
desconsiderar a história clínica do paciente, avaliando apenas aspectos mais recentes relacionados à fonoaudiologia.
adequar o ambiente domiciliar, determinando as boas condições para o atendimento fonoaudiológico, com observância das normas de biossegurança.
executar a terapia fonoaudiológica, estabelecendo a melhor conduta terapêutica, e pré-agendar a alta do atendimento antes de realizar os encaminhamentos necessários e avaliar os exames solicitados.
A participação do fonoaudiólogo em postos de saúde visa, entre outras atividades, orientar, observar e incentivar o aleitamento materno. Em relação aos benefícios que a amamentação promove, assinale a alternativa correta.
A sucção, por meio da amamentação, desenvolve os músculos da face e proporciona um crescimento harmonioso das estruturas orais.
Apenas as mães se beneficiam, já que a amamentação reduz o risco de câncer de mama, útero e ovário.
A amamentação beneficia o bebê somente em relação ao aspecto nutritivo.
É recomendável que o bebê seja alimentado apenas com o leite materno até os três primeiros meses de vida. A partir daí, já devem ser inseridos alimentos líquidos e pastosos, para estimular os músculos que participam da fala.
A amamentação estimula somente as áreas afetivas do bebê.
Felipe, três anos de idade, compareceu ao ambulatório de fonoaudiologia acompanhado por sua mãe, que tinha a seguinte queixa: a fala do meu filho é incompreensível. Durante a consulta, o fonoaudiólogo perguntou sobre o desenvolvimento da criança, e a mãe relatou que, até um ano e meio de idade, o menor não pronunciava palavras isoladas e, aos dois anos, ainda não formava frases. Atualmente, não possui desempenho imitativo e simbólico. De acordo com alguns exames apresentados, não estão associados distúrbio neurológico nem perda auditiva. Observou-se uma proteção exagerada da mãe, uso de fala infantilizada e falta de estímulos adequados. Os meios socioafetivo e cultural apresentam-se desfavoráveis. Nesse caso, a hipótese diagnóstica é de
distúrbio de linguagem.
distúrbio fonológico.
atraso de linguagem.
disfluência.
disfonia.
No que se refere ao processo de seleção e adaptação de próteses auditivas, assinale a alternativa correta.
O teste domiciliar com prótese auditiva em crianças portadoras de perda auditiva severa não se aplica, já que estas serão automaticamente encaminhadas ao implante coclear.
Toda criança portadora de perda auditiva significativa deve ser considerada candidata ao uso de amplificação.
Pacientes com perda auditiva condutiva não fazem uso de amplificação.
Deve-se esperar até que a criança complete um ano de idade para iniciar o processo de seleção e adaptação de próteses auditivas.
Pacientes portadores de presbiacusia não são candidatos ao uso de prótese auditiva.
O bebê portador de fissuras labiopalatinas pode apresentar alterações na fala, na dentição, na alimentação, entre outras. Assinale a alternativa que apresenta orientações corretas a serem fornecidas aos pais desses bebês, sob o ponto de vista fonoaudiológico.
A alimentação ideal é a artificial oferecida por meio de mamadeira. O aleitamento natural é contraindicado para bebês portadores de fissuras labiopalatinas.
O acompanhamento fonoaudiológico de estimulação intra e extra oral, de linguagem e de fala deve ser iniciado somente após a intervenção cirúrgica. Isso ocorre geralmente aos cinco anos de idade.
A postura para a alimentação deve ser verticalizada, impedindo, com isso, uma possível aspiração broncopulmonar, o refluxo nasal e(ou) o desvio do leite para a tuba auditiva.
A superproteção e a falta de estimulação por parte da mãe favorecerá o desenvolvimento da linguagem do bebê.
Crianças portadoras de fissuras labiopalatinas não necessitam de monitoramento auditivo.
A principal atividade para a oclusão velofaríngea deve-se aos movimentos de elevação e de posteriorização do palato. Essa ação é executada pelo músculo
elevador do véu palatino.
constritor superior da faringe.
palatoglosso.
palatofaríngeo.
tensor do véu palatino.
A dislexia é definida como um transtorno de aprendizagem da leitura que ocorre apesar da inteligência normal, da ausência de problemas sensoriais ou neurológicos, de instrução escolar adequada, de oportunidades socioculturais suficientes; além disso, depende da existência de perturbação de aptidões cognitivas fundamentais, frequentemente de origem constitucional. Tem como características a presença de fatores neurobiológicos; alterações em habilidades cognitivas que comprometem o uso da atenção, da memória e da percepção; a persistência de sintomas desde a infância até a idade adulta. De acordo com as classificações de dislexia propostas por Ellis (1995) e Ciasca (2000), assinale a alternativa correta.
A dislexia diseidética ou superficial é caracterizada por leitores que apresentam problemas disfonéticos e diseidéticos, associados às disfunções do lóbulo frontal e do temporal.
A dislexia mista é caracterizada por uma dificuldade na leitura, em razão de um problema de ordem visual, ou seja, o processo visual é deficiente.
Na dislexia disfonética ou fonológica, o leitor lê por meio de um processo extremamente elaborado de análise e síntese fonética. Está associado a disfunções do lóbulo occipital.
A dislexia diseidética ou superficial é caracterizada por uma dificuldade em leitura de frases desconhecidas e está sempre associada às disfunções do lóbulo pré-frontal, do frontal, do occipital e do temporal.
A dislexia disfonética ou fonológica é caracterizada por uma dificuldade na leitura oral de palavras pouco familiares, na conversão da letra para o som. Normalmente, é associada a uma disfunção do lóbulo temporal.
A disfonia habitual caracterizada por uma hipotonia da musculatura fonatória é conhecida como
afonia.
disfonia psicogênica.
disfonia paralítica.
disfonia habitual hipocinética.
disfonia habitual hipercinética.
Para o tratamento da vertigem, é possível utilizar uma conduta definida como o conjunto de exercícios que promovem a recuperação funcional do equilíbrio corporal. Esta proposta terapêutica, desenvolvida por Cawthorne e Cooksey, é denominada
adaptação vestibular.
coordenação vestibular.
estimulação vestibular.
reabilitação vestibular.
habituação vestibular.
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