Questões de Fonoaudiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

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A qualidade vocal pode ser considerada um dos principais parâmetros de análise perceptivoauditiva. A voz que se caracteriza por uma emissão rude e desagradável, produzida com esforço excessivo, tensão laríngea e constrição do trato vocal denomina-se:

  • A. soprosa
  • B. rouca
  • C. áspera
  • D. diplofônica
  • E. tensa

Existe uma correspondência entre os mecanismos isiológicos, as habilidades auditivas e os testes comportamentais de avaliação de processamento auditivo. Sendo assim, podemos airmar que o mecanismo isiológico de Discriminação de Padrões Sonoros corresponde, respectivamente à seguinte habilidade e teste comportamental:

  • A. ordenação temporal simples e teste de sequenciação de sons verbais e não verbais
  • B. igura-fundo para sons não verbais e teste dicótico não-verbal de escuta direcionada
  • C. síntese binaural e teste de fusão binaural
  • D. ordenação temporal complexa e presença de inversões no teste SSW
  • E. localização e teste de localização sonora em cinco direções

A curva timpanométrica caracterizada por um pico de máxima admitância à baixa pressão, porém com amplitude reduzida, geralmente presentes em condições de aumento de rigidez do sistema, denomina-se tipo:

  • A. A
  • B. Ad
  • C. As
  • D. B
  • E. C

A audiometria de reforço visual (VRA) é uma técnica muito útil na avaliação audiológica infantil, pois permite:

  • A. observar o desenvolvimento da função auditiva, o acompanhamento e a veriicação da maturação do SNC, em especial do SNAC, o que é fundamental para análise de todos os outros resultados da bateria dos testes.
  • B. determinar os limiares mínimos de audição, já que, a partir dos dois anos de idade, em geral, é possível condicionar a criança a executar uma tarefa de encaixe cada vez que perceber o estímulo sonoro
  • C. realizar a pesquisa do limiar de reconhecimento de fala (LRF), utilizando ordens simples retiradas do repertório da criança, a partir de oito meses de idade.
  • D. estabelecer os limiares tonais, utilizando o procedimento psicofísico padrão de variação descendente da intensidade com fones supraaurais ou de inserção ou vibrador ósseo, a partir do quinto ou sexto mês.
  • E. identiicar uma medida eletroisiológica tanto para a determinação dos limiares auditivos com especiicidade de frequência como para validação da ampliicação prescrita, já que pode ser realizado em campo livre.

O potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE) gera sete ondas, porém as cinco primeiras são as mais importantes clinicamente. Na análise do exame, observa-se principalmente as ondas I, III e V, que são geradas, segundo Möller et al (1981), respectivamente:

  • A. Onda I: porção proximal ao tronco encefálico do nervo auditivo; Onda III: complexo olivar superior; Onda V: colículo inferior.
  • B. Onda I: núcleo coclear; Onda III: complexo olivar superior; Onda V: lemnisco lateral com alguma contribuição do colículo inferior.
  • C. Onda I: porção proximal ao tronco encefálico do nervo auditivo; Onda III: núcleo coclear; Onda V: corpo geniculado medial.
  • D. Onda I: porção distal ao tronco encefálico do nervo auditivo; Onda III: complexo olivar superior; Onda V: colículo inferior.
  • E. Onda I: porção distal ao tronco encefálico do nervo auditivo; Onda III: núcleo coclear; Onda V: lemnisco lateral com alguma contribuição do colículo inferior.

Na prática clínica da avaliação audiológica, quando a intensidade do ruído mascarante apresentado não elimina a participação da orelha testada na resposta obtida, denomina-se mascaramento:

  • A. mínimo
  • B. máximo
  • C. central
  • D. suiciente
  • E. insuiciente

A otite média secretora ou serosa é a causa mais comum de perda auditiva em crianças e tem se tornado cada vez mais frequente nos últimos anos. Audiologicamente, a otite se apresenta com perda auditiva:

  • A. condutiva; curva timpanométrica tipo B e relexos acústicos ausentes por eferência
  • B. condutiva; curva timpanométrica tipo C e relexos acústicos ausentes por aferência.
  • C. mista; curva timpanométrica tipo A e relexos acústicos ausentes por aferência.
  • D. mista; curva timpanométrica tipo B e relexos acústicos presentes.
  • E. neurossensorial; curva timpanométrica tipo A e relexos acústicos ausentes por eferência.

O quadro clínico que inclui episódios de vertigem, zumbido de pitch grave, sensação de plenitude auricular ou sensação de “ouvido cheio”, náuseas e vômitos denomina-se:

  • A. Otosclerose
  • B. Presbiacusia
  • C. Neurinoma do acústico
  • D. Glômus timpânico
  • E. Ménière

A etapa do processo de protetização auditiva que serve para avaliar os resultados da intervenção e veriicar os benefícios e as limitações no que se refere às habilidades de percepção de fala denomina-se:

  • A. orientação
  • B. validação
  • C. veriicação
  • D. seleção
  • E. adaptação

A indicação do implante coclear deve levar em consideração uma detalhada e criteriosa investigação composta de avaliação médica e fonoaudiológica da capacidade auditiva com e sem uso de aparelho de ampliicação sonora individual (AASI), de recursos existentes para realizar reabilitação fonoaudiológica e da aceitação familiar. Sendo assim, podemos indicar, como alguns dos critérios de seleção na população adulta, perda auditiva:

  • A. neurossensorial pré-lingual uni ou bilateral, aos que não se beneiciaram com o uso do AASI, apresentando limiares auditivos com AASI piores do que 70dBNA nas frequências da fala e/ou escore de percepção de fala superior a 60% para sentenças apresentadas em conjunto fechado.
  • B. neurossensorial pós-lingual bilateral, aos que não se beneiciaram com o uso do AASI, apresentando limiares auditivos com AASI piores do que 60dBNA nas frequências da fala e/ou escore de percepção de fala inferior a 40% para sentenças apresentadas em conjunto aberto.
  • C. mista pós-lingual bilateral, aos que se beneiciaram com o uso do AASI, apresentando limiares auditivos com AASI melhores do que 50dBNA nas frequências da fala e/ou escore de percepção de fala inferior a 20% para sentenças apresentadas em conjunto aberto.
  • D. mista pós-lingual bilateral, aos que não se beneiciaram com o uso do AASI, apresentando limiares auditivos com AASI piores do que 40dBNA nas frequências da fala e/ou escore de percepção de fala inferior a 60% para sentenças apresentadas em conjunto aberto.
  • E. neurossensorial pós-lingual uni ou bilateral, aos que não se beneiciaram com o uso do AASI, apresentando limiares auditivos com AASI piores do que 50dBNA nas frequências da fala e/ou escore de percepção de fala inferior a 50% para sentenças apresentadas em conjunto aberto e fechado.
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