Questões de Fonoaudiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

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A alteração de comunicação adquirida causada por lesão neurológica, acometendo as modalidades de produção e compreensão da linguagem oral e escrita não decorrentes de déicits sensoriais, intelectuais ou psiquiátricos, é denominada de:

  • A. dislexia
  • B. anomia
  • C. disartria
  • D. apraxia
  • E. afasia

A alteração de linguagem na infância caracterizada pela exclusão de perda auditiva, alterações no desenvolvimento cognitivo, comprometimentos no desenvolvimento motor da fala, distúrbios abrangentes do desenvolvimento, síndromes e alterações neurossensoriais e lesões neurológicas denomina-se:

  • A. distúrbio pragmático
  • B. desvio fonético-fonológico
  • C. disfemia isiológica
  • D. distúrbio especíico de linguagem
  • E. atraso simples de linguagem

Diversos autores descrevem o desenvolvimento da leitura e da escrita em quatro estágios. O primeiro deles caracteriza-se pela aquisição de um vocabulário visual, ou seja, um pequeno grupo de palavras que podem ser reconhecidas visualmente pela criança, como se fossem desenhos. Esse estágio denomina-se:

  • A. adivinhação linguística
  • B. decodiicação sequencial
  • C. aproximação visual
  • D. decodiicação hierárquica
  • E. leitura logográica

Durante a leitura ocorre uma comparação entre o item escrito e a informação que se encontra pré-armazenada naquele item. Os léxicos podem ativar-se uns aos outros, podendo ocorrer múltiplas interações entre eles. Esses sistemas lexicais estão relacionados:

  • A. à luência verbal
  • B. à memória de longo prazo
  • C. ao vocabulário receptivo
  • D. à memória de trabalho
  • E. à acessibilidade lexical

Nas alterações de linguagem, o atraso simples de linguagem apresenta-se como um diagnóstico diferencial do distúrbio especíico de linguagem, desde que:

  • A. a defasagem observada respeite as etapas habituais do desenvolvimento.
  • B. a evolução da linguagem seja lenta e comprometida em diferentes níveis linguísticos.
  • C. as alterações de linguagem não sejam observadas no desenvolvimento normal.
  • D. apresente ausência de oralidade com forte alteração pragmática.
  • E. apresente alteração fonológica e memória de trabalho afetada.

O inventário fonético da criança pode ser determinado de acordo com as categorias de descrição fonética: de modo de articulação; de ponto de articulação e de sonoridade. Essas categorias são respectivamente deinidas quanto:

  • A. à região do trato vocal em que o som é produzido e aos órgãos que se articulam para essa produção; quanto ao tipo de obstrução que ocorre no trato vocal; quanto à ausência ou presença de vibração das cordas vocais.
  • B. ao tipo de obstrução que ocorre no trato vocal; quanto à região do trato vocal em que o som é produzido e aos órgãos que se articulam para essa produção; quanto à ausência ou presença de vibração das cordas vocais.
  • C. ao tipo de obstrução que ocorre no trato vocal; quanto à ausência ou presença de vibração das cordas vocais; quanto à região do trato vocal em que o som é produzido e aos órgãos que se articulam para essa produção.
  • D. à ausência ou presença de vibração das cordas vocais; quanto ao tipo de obstrução que ocorre no trato vocal; quanto à região do trato vocal em que o som é produzido e aos órgãos que se articulam para essa produção.
  • E. à região do trato vocal em que o som é produzido e aos órgãos que se articulam para essa produção; quanto à ausência ou presença de vibração das cordas vocais; quanto ao tipo de obstrução que ocorre no trato vocal.

Os distúrbios fonológicos podem apresentar dois componentes, a saber: um fonético e outro fonêmico. O componente fonêmico é identiicado:

  • A. no modo pelo qual a informação sonora é armazenada, representada e ou acessada no léxico mental.
  • B. na inabilidade para articular os sons da fala, envolvendo o componente motor da fala.
  • C. no modo pelo qual os articuladores da fala armazenam a informação proprioceptiva no léxico mental.
  • D. na inabilidade de representação dos fonemas fricativos e em palavras extensas e de baixa frequência.
  • E. no modo pelo qual os processos fonológicos da fala são armazenados na memória de trabalho.

A eicácia de uma intervenção fonológica é a de promover diferentes tipos de generalizações. Dentre elas, a estratégia de intervenção do tipo generalização dentro de uma classe de sons pode ser deinida como:

  • A. um tipo de generalização que ocorre quando a criança, ao aprender um fonema, estende esse aprendizado a outros fonemas pertencentes à mesma classe do som trabalhado.
  • B. um tipo de generalização que ocorre no uso de sons tratados em novas situações, novos contextos ou com novos ouvintes.
  • C. um tipo de generalização mais complexa, que ocorre quando a criança, ao aprender um som, estende esse aprendizado a outros fonemas que não pertencem à mesma classe do som trabalhado.
  • D. o uso dos sons tratados em unidades linguísticas de maior complexidade com a estimulação do som-alvo em palavras e a sua produção transferida para outros níveis linguísticos mais complexos.
  • E. o uso de generalizações dentro de uma mesma classe de sons para outras baseadas nas relações implicacionais.

As manifestações linguísticas do distúrbio especíico de linguagem são variadas e se apresentam em distintas formas clínicas, totalizando seis subtipos diferentes. O distúrbio fonológicosintático é caracterizado pela compreensão:

  • A. de palavras isoladas, que pode ser normal, mas não as de frase; pela diiculdade de evocação e ixação do léxico, com uso constante de perífrases e dêiticos; pela ocorrência de alterações fonológicas, mas que não chegam a prejudicar sensivelmente a inteligibilidade de fala; pelo possível comprometimento da luência em razão das diiculdades de evocação lexical.
  • B. prejudicada quando o enunciado é longo ou emitido com rapidez; pelo aparecimento atrasado da linguagem oral; pelas alterações da morfossintaxe: frases simples, telegráicas, erros de lexionamentos verbais e nominal e na organização sequencial das frases.
  • C. da linguagem oral gravemente afetada ou ausente, sendo normal a compreensão para gestos; pela ausência de fala ou sua restrição a palavras isoladas, com articulação das palavras gravemente alterada.
  • D. normal ou próxima do normal; pelo aparecimento da fala normal ou levemente atrasado; pela estrutura dos enunciados compatível com a idade cronológica e pela fala ininteligível em razão das alterações fonológicas, mas luente.
  • E. normal ou próxima do normal; pelo aparecimento da linguagem oral atrasada; pelo possível prejuízo da luência, com graves problemas de organização dos sons articulados; pelos enunciados produzidos limitados a uma ou duas palavras.

Para se estimular a percepção auditiva para os parâmetros da escrita, como a acentuação e a pontuação, deve-se trabalhar com as características:

  • A. de closura visual e percepção auditiva
  • B. sonoras de frequência, intensidade e tonicidade dos sons
  • C. psicolinguísticas de igura-fundo e memória auditiva
  • D. de memória de trabalho visual e auditiva
  • E. de processamento central dos sons não verbais
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