Questões de Fonoaudiologia da Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP)

Lista completa de Questões de Fonoaudiologia da Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP) para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.

O exercício de fonação inspiratória promove

  • A.

    aumento da projeção vocal.

  • B.

    ressonância mais equilibrada.

  • C.

    afastamento das pregas vocais.

  • D.

    abaixamento da laringe.

  • E.

    afastamento das pregas ventriculares.

O aquecimento vocal

  • A.

    é obtido mediante o relaxamento e o retorno ao ajuste da voz coloquial.

  • B.

    é alcançado por meio de vocalizes descendentes.

  • C.

    ajuda a desenvolver a consciência dos músculos respiratórios, laríngeos e articulatórios.

  • D.

    tende a diminuir o fluxo sangüíneo nos músculos.

  • E.

    por meio de vocalizes ascendentes promove o encurtamento do músculo vocal.

Em relação à reabilitação vocal nas neoplasias, é correto afirmar que na(s)

  • A.

    laringectomia parcial vertical – cordectomia, a fonoterapia deve ter foco na deglutição.

  • B.

    laringectomia total, a ênfase deve ser na fonte glótica, na estabilização da emissão e no trabalho de ressonância

  • C.

    laringectomia near total (ou quase total), a fonoterapia deve enfatizar a melhora da deglutição e a elevação da laringe.

  • D.

    cordectomias (tipo I, II, III), laringectomia frontal anterior, frontolateral, hemilaringectomia, o foco deve ser diminuição do espaço glótico e aumento da vibração.

  • E.

    laringectomia supracricóide com cricohioidoepiglotopexia, a ênfase será na emissão supraglótica, com aumento a soprosidade.

A fonoterapia, nos casos pós-remoção de tumores do soalho da boca, deve

  • A.

    utilizar, quando houver sutura da língua e distorções na produção dos sons apicais e/ou velares, exercícios de mobilidade de língua e desenvolver compensações de lábios ou bochechas.

  • B.

    exercitar a musculatura do platisma para compensar a dificuldade de vedamento labial e melhorar o padrão de mastigação, com exercícios de sobrearticulação dos sons da fala.

  • C.

    enfatizar a estimulação tátil-térmica para o início da fase faríngea da deglutição e as manobras de proteção das vias aéreas inferiores.

  • D.

    maximizar a elevação laríngea, a constrição da faringe e a sobrearticulação dos sons da fala, visando ao aumento da oralidade e à melhora da qualidade vocal.

  • E.

    utilizar exercícios para a estimulação das paredes laterais e posterior da faringe, principalmente as técnicas de esforço, como por exemplo, a associação de sons plosivos com socos no ar e deglutição incompleta sonorizada.

Em relação às alterações da audição, o timpanograma do tipo As

  • A.

    indica orelha média em estado normal.

  • B.

    encontra-se em indivíduos com disjunção de cadeia ossicular, em que a membrana timpânica está muito flácida.

  • C.

    encontra-se em indivíduos com disfunção tubária, isto é, apresentam pressão negativa dentro da tuba auditiva.

  • D.

    indica presença de placas de esclerose na membrana timpânica, alguma alteração na articulação dos ossículos ou a fixação da platina do estribo na janela oval.

  • E.

    encontra-se em indivíduos que apresentam líquido na orelha média.

A presença dos reflexos acústicos ipsilaterais e a ausência dos contralaterais é característica de

  • A.

    surdez psicogênica.

  • B.

    fístula perilinfática.

  • C.

    alteração do processamento auditivo.

  • D.

    neurinoma do acústico.

  • E.

    lesão de tronco cerebral.

Na neuropatia auditiva, os achados audiológicos mais freqüentes são:

  • A.

    perda auditiva neurossensorial simétrica bilateral; curva audiométrica descendente, apresentando uma queda maior nas freqüências altas; audiometria vocal com resultados compatíveis com a avaliação tonal; timpanograma tipo A, presença de reflexos estapédicos em níveis normais.

  • B.

    acuidade auditiva normal ou o paciente pode apresentar uma perda auditiva de qualquer grau e configuração; valores de inteligibilidade de fala desproporcionalmente alterados, sendo mais prejudicados na presença de ruído; presença de curva timpanométrica normal com ausência de reflexos acústicos ipsi e contralaterais.

  • C.

    perda auditiva neurossensorial bilateral variando de leve a profunda; na audiometria vocal encontra-se resultados compatíveis com a avaliação tonal; timpanograma tipo As com presença de reflexos acústicos ipsi e contralaterais.

  • D.

    perda auditiva neurossensorial unilateral com curva descendente; audiometria vocal com valores de inteligibilidade de fala desproporcionalmente reduzidos em relação à avaliação tonal; timpanograma tipo B com presença de reflexo acústico contralateral.

  • E.

    perda auditiva neurossensorial unilateral com curva ascendente; audiometria vocal com valores compatíveis com o grau da perda auditiva; timpanograma normal, os reflexos acústicos estão presentes, com presença de recrutamento de Metz na orelha afetada.

O diagnóstico diferencial entre perda auditiva sensorial e neural pode ser dado por alguns achados de ordem clínica:

  • A. no teste de Békesy, as curvas são do tipo II ou III nas perdas neurais e IV ou V nas sensoriais.
  • B.

    nas perdas neurais, a curva audiométrica costuma apresentar limiares melhores em tonalidades mais graves, enquanto nas sensoriais os limiares tonais podem apresentar as mais variadas curvas.

  • C.

    no teste de SISI, o índice fica em torno de 100% nas sensoriais e bem baixos nas neurais.

  • D.

    no teste de Tone Decay, as sensoriais costumam apresentar fadiga acentuada, com índices acima de 30 dB, enquanto nas neurais é negativo.

  • E.

    a discriminação auditiva é sempre mais comprometida nas sensoriais.

Assinale a alternativa correta com relação à caracterização da gagueira de desenvolvimento.

  • A.

    Tem seu início predominantemente na infância.

  • B.

    Permanece inalterada durante a realização de fala sussurrada.

  • C.

    Apresenta movimentação secundária evidente durante os períodos de fluência.

  • D.

    Pessoas com gagueira de desenvolvimento são indiferentes à sua performance comunicativa.

  • E.

    Quem gagueja, gagueja o tempo todo, com a mesma freqüência e mesmo grau de intensidade.

Na terapia de gagueira de uma pessoa adulta, o fonoaudiólogo deve

  • A.

    evitar atendimentos em grupos, pois ao ver outras pessoas com gagueira o paciente tende a aumentar seu nível de stress e de rejeição à sua própria maneira de comunicação.

  • B.

    usar o relaxamento global ou específico nas regiões da fala, mesmo naqueles pacientes que referem não perceber a presença de tensão.

  • C.

    facilitar a ocorrência de uma emissão fluente, desenvolvendo discretos movimentos associados de lateralização de lábios para desviar a tensão muscular para esta região e facilitar a coordenação pneumofonoarticulatória.

  • D.

    diminuir o excesso de mímica facial freqüentemente presente nos indivíduos que gaguejam, desenvolvendo, para isto, uma menor abertura mandibular durante a articulação da fala.

  • E.

    desenvolver o ataque vocal brusco para que a pessoa com gagueira possa utilizá-lo nos momentos de bloqueios severos ou de pausas intensas, como um recurso para sair daquele momento de paralisação comunicativa.

Provas e Concursos

O Provas e Concursos é um banco de dados de questões de concursos públicos organizadas por matéria, assunto, ano, banca organizadora, etc

{TITLE}

{CONTENT}

{TITLE}

{CONTENT}
Provas e Concursos
0%
Aguarde, enviando solicitação!

Aguarde, enviando solicitação...