Lista completa de Questões de Fonoaudiologia da Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP) para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
Fonoaudiologia - Geral - Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP) - 2006
O exercício de fonação inspiratória promove
aumento da projeção vocal.
ressonância mais equilibrada.
afastamento das pregas vocais.
abaixamento da laringe.
afastamento das pregas ventriculares.
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O aquecimento vocal
é obtido mediante o relaxamento e o retorno ao ajuste da voz coloquial.
é alcançado por meio de vocalizes descendentes.
ajuda a desenvolver a consciência dos músculos respiratórios, laríngeos e articulatórios.
tende a diminuir o fluxo sangüíneo nos músculos.
por meio de vocalizes ascendentes promove o encurtamento do músculo vocal.
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Em relação à reabilitação vocal nas neoplasias, é correto afirmar que na(s)
laringectomia parcial vertical – cordectomia, a fonoterapia deve ter foco na deglutição.
laringectomia total, a ênfase deve ser na fonte glótica, na estabilização da emissão e no trabalho de ressonância
laringectomia near total (ou quase total), a fonoterapia deve enfatizar a melhora da deglutição e a elevação da laringe.
cordectomias (tipo I, II, III), laringectomia frontal anterior, frontolateral, hemilaringectomia, o foco deve ser diminuição do espaço glótico e aumento da vibração.
laringectomia supracricóide com cricohioidoepiglotopexia, a ênfase será na emissão supraglótica, com aumento a soprosidade.
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A fonoterapia, nos casos pós-remoção de tumores do soalho da boca, deve
utilizar, quando houver sutura da língua e distorções na produção dos sons apicais e/ou velares, exercícios de mobilidade de língua e desenvolver compensações de lábios ou bochechas.
exercitar a musculatura do platisma para compensar a dificuldade de vedamento labial e melhorar o padrão de mastigação, com exercícios de sobrearticulação dos sons da fala.
enfatizar a estimulação tátil-térmica para o início da fase faríngea da deglutição e as manobras de proteção das vias aéreas inferiores.
maximizar a elevação laríngea, a constrição da faringe e a sobrearticulação dos sons da fala, visando ao aumento da oralidade e à melhora da qualidade vocal.
utilizar exercícios para a estimulação das paredes laterais e posterior da faringe, principalmente as técnicas de esforço, como por exemplo, a associação de sons plosivos com socos no ar e deglutição incompleta sonorizada.
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Em relação às alterações da audição, o timpanograma do tipo As
indica orelha média em estado normal.
encontra-se em indivíduos com disjunção de cadeia ossicular, em que a membrana timpânica está muito flácida.
encontra-se em indivíduos com disfunção tubária, isto é, apresentam pressão negativa dentro da tuba auditiva.
indica presença de placas de esclerose na membrana timpânica, alguma alteração na articulação dos ossículos ou a fixação da platina do estribo na janela oval.
encontra-se em indivíduos que apresentam líquido na orelha média.
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A presença dos reflexos acústicos ipsilaterais e a ausência dos contralaterais é característica de
surdez psicogênica.
fístula perilinfática.
alteração do processamento auditivo.
neurinoma do acústico.
lesão de tronco cerebral.
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Na neuropatia auditiva, os achados audiológicos mais freqüentes são:
perda auditiva neurossensorial simétrica bilateral; curva audiométrica descendente, apresentando uma queda maior nas freqüências altas; audiometria vocal com resultados compatíveis com a avaliação tonal; timpanograma tipo A, presença de reflexos estapédicos em níveis normais.
acuidade auditiva normal ou o paciente pode apresentar uma perda auditiva de qualquer grau e configuração; valores de inteligibilidade de fala desproporcionalmente alterados, sendo mais prejudicados na presença de ruído; presença de curva timpanométrica normal com ausência de reflexos acústicos ipsi e contralaterais.
perda auditiva neurossensorial bilateral variando de leve a profunda; na audiometria vocal encontra-se resultados compatíveis com a avaliação tonal; timpanograma tipo As com presença de reflexos acústicos ipsi e contralaterais.
perda auditiva neurossensorial unilateral com curva descendente; audiometria vocal com valores de inteligibilidade de fala desproporcionalmente reduzidos em relação à avaliação tonal; timpanograma tipo B com presença de reflexo acústico contralateral.
perda auditiva neurossensorial unilateral com curva ascendente; audiometria vocal com valores compatíveis com o grau da perda auditiva; timpanograma normal, os reflexos acústicos estão presentes, com presença de recrutamento de Metz na orelha afetada.
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O diagnóstico diferencial entre perda auditiva sensorial e neural pode ser dado por alguns achados de ordem clínica:
nas perdas neurais, a curva audiométrica costuma apresentar limiares melhores em tonalidades mais graves, enquanto nas sensoriais os limiares tonais podem apresentar as mais variadas curvas.
no teste de SISI, o índice fica em torno de 100% nas sensoriais e bem baixos nas neurais.
no teste de Tone Decay, as sensoriais costumam apresentar fadiga acentuada, com índices acima de 30 dB, enquanto nas neurais é negativo.
a discriminação auditiva é sempre mais comprometida nas sensoriais.
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Assinale a alternativa correta com relação à caracterização da gagueira de desenvolvimento.
Tem seu início predominantemente na infância.
Permanece inalterada durante a realização de fala sussurrada.
Apresenta movimentação secundária evidente durante os períodos de fluência.
Pessoas com gagueira de desenvolvimento são indiferentes à sua performance comunicativa.
Quem gagueja, gagueja o tempo todo, com a mesma freqüência e mesmo grau de intensidade.
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Na terapia de gagueira de uma pessoa adulta, o fonoaudiólogo deve
evitar atendimentos em grupos, pois ao ver outras pessoas com gagueira o paciente tende a aumentar seu nível de stress e de rejeição à sua própria maneira de comunicação.
usar o relaxamento global ou específico nas regiões da fala, mesmo naqueles pacientes que referem não perceber a presença de tensão.
facilitar a ocorrência de uma emissão fluente, desenvolvendo discretos movimentos associados de lateralização de lábios para desviar a tensão muscular para esta região e facilitar a coordenação pneumofonoarticulatória.
diminuir o excesso de mímica facial freqüentemente presente nos indivíduos que gaguejam, desenvolvendo, para isto, uma menor abertura mandibular durante a articulação da fala.
desenvolver o ataque vocal brusco para que a pessoa com gagueira possa utilizá-lo nos momentos de bloqueios severos ou de pausas intensas, como um recurso para sair daquele momento de paralisação comunicativa.
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