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Fonoaudiologia - Geral - Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP) - 2006
Assinale a alternativa correta sobre o desenvolvimento da comunicação não verbal.
Os quatro primeiros meses de vida do bebê são marcados por comportamentos reativos, sendo que o bebê reage ao mundo de forma reflexa e, nessa fase inicial, tenta se comunicar por meio de olhares e expressões faciais de modo intencional.
Dos dois aos oito meses de idade, o bebê vai apresentando maior interesse pelos objetos e pessoas, maiores recursos para interagir e maior domínio motor; nessa fase o bebê ainda não se diferenciou como sujeito e ainda não apresenta comportamentos comunicativos intencionais propriamente ditos.
Aos doze meses de idade, a criança já apresenta comportamentos comunicativos intencionais de caráter convencional, ou seja, utiliza a linguagem falada para referir- se a situações passadas e a objetos que não estão presentes no campo perceptual.
A partir dos quinze meses de idade, a criança passa a apresentar comportamentos comunicativos intencionais, ou seja, busca meios de comunicar alguma coisa para alguém, mas ainda não responde às tentativas de interação que partem dos outros.
Ao redor do primeiro ano de vida, a criança torna-se capaz de fazer uso da comunicação simbólica, ao comunicar- se por meio de gestos que representam ações ou objetos, como, por exemplo, pedir uma boneca fazendo o gesto de ninar.
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A linguagem e a comunicação do idoso saudável
permanecem inalteradas tanto do ponto de vista mnêmico quanto do raciocínio lógico.
sofrem declínio acentuado, independentemente da história de vida do indivíduo.
se deterioram de maneira homogênea, ou seja, as habilidades cognitivas sofrem o mesmo grau de deteriorização, independentemente das diferenças individuais.
permanecem inalteradas em relação à velocidade da fala e da capacidade de raciocínio.
se mantêm adequadas em relação ao conhecimento vocabular.
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As alterações da memória no idoso
são determinadas por fatores ambientais.
são devidas à perda da plasticidade cerebral, mesmo em idosos expostos a estímulos para o cérebro se manter atento.
ocorrem tanto em condições de recordação imediata quanto tardia.
são mais freqüentes nos idosos do sexo masculino e alteram principalmente a memória remota.
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Em relação à dominância cerebral e linguagem, é correto afirmar que
a capacidade de exercer a linguagem é marcada pela participação indiferenciada dos dois hemisférios cerebrais ao mesmo tempo.
a linguagem, no ser humano, apóia-se em estruturas límbicas (córtex frontal medial, amídala, cíngulo).
no hemisfério esquerdo, as áreas de Broca e de Wernicke são importantes sítios neurais que garantem, respectivamente, a integridade das habilidades de emissão da fala e de recepção.
na maioria dos indivíduos destros, o hemisfério direito provê a base neural para muitos aspectos da compreensão e da expressão da linguagem (leitura, escrita, fala, nomeação, formação de conceitos, raciocínio analítico, memória verbal).
nos indivíduos canhotos, a categorização da informação em unidades discretas e temporalmente organizadas, bem como sua produção, são garantidas pelo hemisfério direito.
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Compreensão oral gravemente comprometida, discurso fluente e abundante, fala logorréica e jargonafásica, freqüente presença de anosognosia, déficit acentuado nas provas de repetição, redução na expressão gráfica com ditado sempre muito alterado e pior do que a cópia. Essas características são típicas da afasia
de Wernicke.
transcortical motora.
de condução.
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Em relação à avaliação das afasias, o fonoaudiólogo deve
aplicar uma bateria de testes como único instrumento na avaliação da linguagem.
criar uma boa situação de interação com o paciente, que possibilite saber se o acidente vascular encefálico foi isquêmico ou hemorrágico.
utilizar somente avaliações informais, por meio de objetos concretos, familiares e do dia-a-dia, pois estas facilitam a melhor compreensão das tarefas propostas.
evitar aplicar testes fechados para não frustrar e desestimular o paciente.
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A deglutição em indivíduos pós-acidente vascular encefálico
nunca se encontra alterada durante os primeiros dias pós- AVE.
freqüentemente se caracteriza por presença do reflexo de deglutição exacerbado.
em alguns casos caracteriza-se por dificuldade no controle da língua, atraso ou ausência do reflexo de deglutição, paralisia faríngea unilateral, hemiparesia ou paralisia de pregas vocais.
encontra-se alterada na fase preparatória e na fase esofágica devido à falta de fechamento labial e à incompetência endolaríngea
somente se encontra alterada quando o AVE causa um déficit neurológico transitório.
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A esclerose lateral amiotrófica é a forma mais comum das doenças do neurônio motor e caracteriza-se por
comprometimento dos neurônios motores superiores, o que acarreta espasticidade e hiper-reflexia.
alteração dos neurônios motores inferiores, resultando em fraqueza, atrofia muscular e fasciculação.
ser mais freqüente em mulheres e apresentar comprometimento sensitivo, autonômico e visual.
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Dificuldade de memória recente, alterações da deglutição que afetam a fase oral e a fase faríngea, aumento da freqüência das aspirações, sendo comum o aparecimento de complicações pulmonares. Esses dados são encontrados na
doença de Parkinson.
doença de Alzheimer.
paralisia supranuclear progressiva.
atrofia de múltiplos sistemas.
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Em alguns casos, mesmo após a remoção da obstrução nasal, o paciente permanece com o hábito de respirar pela boca. Isso pode acontecer devido a
hipertonia da musculatura labial.
assimetria de força entre os masseteres.
presença de sobremordida profunda.
menor força de contração dos músculos elevadores da mandíbula e do orbicular.
permanência da língua retroposta na cavidade oral.
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