Questões de Fonoaudiologia da Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP)

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Assinale a alternativa correta sobre as disfonias neurológicas.

  • A.

    Geralmente, todos os pacientes com problemas neurológicos apresentam disfonia, variando de alteração vocal leve a severa.

  • B.

    São distúrbios vocais que acompanham lesões ou alterações no sistema nervoso, podendo ser descritas sob o nome genérico de transtornos motores da fala.

  • C.

    São caracterizadas exclusivamente por alterações na execução neuromuscular, as quais podem ocorrer por alterações no sistema nervoso central ou periférico.

  • D.

    São caracterizadas exclusivamente por alterações que afetam a programação dos atos motores da voz e da fala, havendo incapacidade de programar os comandos sensório- motores para o posicionamento e movimentação adequada dos músculos

  • E.

    É um déficit na produção da fala, resultante de alteração no sistema nervoso central, que afeta principalmente a respiração e a fonação.

Na produção da fala é comum a hipernasalidade, com emissão nasal do ar audível. Qualidade vocal soprosa, rouquidão, loudness reduzida, pitch grave, tosse fraca e vocal fry em alguns casos. Ocorre imprecisão articulatória, caracterizada por pouca pressão intra-oral, devido à incompetência velofaríngea e/ou imobilidade dos lábios e língua, causada por lesões nos nervos facial e hipoglosso. Comumente, os reflexos de gag e tosse estão reduzidos, podendo haver fasciculações e atrofia de língua e movimentos lentos. Essas alterações são freqüentemente encontradas na disartria

  • A. e apraxia.
  • B.

    atáxica

  • C.

    hipercinética.

  • D.

    espástica.

  • E.

    flácida

Em relação à classificação da voz, é correto afirmar que a

  • A.

    soprosidade normalmente está relacionada à redução ou ausência da onda de mucosa das pregas vocais.

  • B.

    voz considerada clara relaciona-se à colocação da voz em região póstero-superior e articulação fechada.

  • C.

    voz escura indica projeção vocal anteriorizada e articulação aberta.

  • D.

    rouquidão correlaciona-se com a irregularidade vibratória da mucosa, havendo ou não fenda glótica associada.

  • E. escala GRBAS considera o grau global da disfonia, identificado por rouquidão, soprosidade, aspereza e diplofonia.

O pólipo tem como qualidade vocal característica

  • A.

    rouquidão com freqüência fundamental grave, podendo haver restrição na modulação da voz, pelas adaptações do trato vocal, tipo de inserção, tamanho e presença ou não de lesão contralateral.

  • B.

    variável entre áspera e rouco-áspera, dependendo da altura em que a lesão se encontra, ou ainda bitonal, quando ocorre assimetria de vibração da onda de mucosa, freqüência fundamental aguda, pitch pode ser agudizado.

  • C.

    rouquidão com freqüência fundamental aguda, pitch agudo, dependendo da compensação do trato vocal e ressonância de foco alto.

  • D. freqüência fundamental grave quando a lesão está próxima à área de vibração da mucosa, mas a maioria dos pólipos pode não apresentar sintomas vocais.
  • E.

    aspereza pela restrição e retenção na vibração da mucosa, freqüência fundamental aguda, bitonalidade e quebra de sonoridade pela assimetria de vibração da onda de mucosa.

Em relação aos exercícios vocais, o fonoaudiólogo deve considerar que

  • A.

    quando a soprosidade está presente, como nas paralisias de pregas vocais, faz-se necessário realizar exercícios que envolvam emissão suavizada por meio de sons vibrantes, nasais ou fricativos, utilizando, também, escalas ascendentes e descendentes.

  • B.

    a técnica do huming (emissão do "hum") é um dos exercícios vocais mais utilizados para suavizar o ataque vocal brusco, pois promove o aumento da constrição supraglótica e a maior mobilidade laríngea no sentido vertical.

  • C.

    quando a qualidade vocal é tensa, faz-se necessário utilizar exercícios vocais que favoreçam a subida da laringe para uma posição mais elevada no pescoço, como a técnica do som basal e do /b/ prolongado

  • D.

    os pacientes com qualidade vocal rouca devido ao aumento de massa das pregas vocais, beneficiam-se de exercícios vocais que visem ampliar a vibração da mucosa das pregas vocais, como as técnicas de sons vibrantes ou os fonemas fricativos sonoros.

  • E.

    nos casos de pacientes portadores de disfonia hipercinética, a utilização da fonação inspiratória deve ser feita, pois promove maior coaptação glótica e desloca o foco de ressonância para a cavidade nasal, promovendo uma maior projeção vocal.

A abordagem fonoaudiológica atual nas fissuras labiopalatinas

  • A.

    deve incentivar, antes da cirurgia, as massagens no palato duro, facilitando a correção cirúrgica e a cicatrização.

  • B.

    deve informar aos pais que, no período pós-operatório da queiloplastia, o lábio superior da criança não deve ser tocado visando a um resultado estético e funcional mais adequado.

  • C.

    prevê o fornecimento de informações e orientações aos pais já no período pré-natal.

  • D.

    prevê o acompanhamento fonoterápico tradicional por anos a fio, até que o paciente realize todas as correções cirúrgicas, protéticas ou ortodônticas necessárias ao seu caso.

  • E.

    prevê, nos casos de distúrbios articulatórios compensatórios, como o golpe de glote e a fricativa faríngea, a correção da alteração anatômica (freqüentemente alteração da oclusão) sem a necessidade de fonoterapia.

Nos casos de fissuras labiopalatinas, a fonoterapia para a eliminação dos distúrbios articulatórios compensatórios

  • A.

    deve ser realizada somente após a correção cirúrgica da fissura ou da disfunção velofaríngea.

  • B.

    deve utilizar exercícios com os órgãos fonoarticulatórios e com as funções neurovegetativas para melhorar a articulação e o fechamento velofaríngeo.

  • C.

    utiliza exercícios de assobio e de sopro para pacientes que não possuem nenhum tipo de fechamento velofaríngeo durante a aplicação de provas terapêuticas para a produção de algum som oral.

  • D.

    diminui consideravelmente a hipernasalidade e o escape de ar nasal, na presença de disfunção velofaríngea, antes da cirurgia.

  • E. é muito importante para o diagnóstico e para o tratamento adequados da fissura e da disfunção velofaríngea.

Segundo Souza, in Lianza, a classificação quanto ao tipo de paralisia cerebral é

  • A.

    atetóide: movimentos involuntários, lentos e serpenteantes, presentes nas extremidades.

  • B.

    extrapiramidal: incoordenação motora de origem cerebelar.

  • C. atáxica: movimentos atetóides mantidos com posturas fixas, que podem se modificar após algum tempo.
  • D.

    espástica: movimentos involuntários rápidos, presentes nas raízes dos membros.

  • E.

    distônica: ausência total de contração muscular e tremores nos segmentos distais do corpo.

Em relação à disfagia nos portadores de paralisia cerebral

  • A.

    as alterações da deglutição na fase oral são caracterizadas por manutenção do vedamento labial; excesso de lateralização da língua e excesso de pressão da ponta da língua contra a papila palatina.

  • B.

    o aumento da sensibilidade oral juntamente com a hipertonia do bucinador são fatores freqüentemente presentes e interferem na formação e na ejeção do bolo alimentar.

  • C.

    só as alterações na fase faríngea da deglutição estão relacionadas com a aspiração, enquanto que as alterações na fase oral nunca causam esse problema.

  • D.

    moderada ou severa, o sintoma disfágico é freqüente, seja pelas alterações motoras na fase oral da deglutição, seja pela incoordenação entre a fase oral e a faríngea.

  • E.

    as alterações na fase faríngea são devidas à alteração na contração faríngea, diminuição do tempo de trânsito faríngeo, aumento da peristalse faríngea, hiperelevação da laringe e do hióide e alteração na função epiglótica.

Nos casos de muda vocal atrasada ou prolongada por distúrbios funcionais, a terapia fonoaudiológica consiste na utilização

  • A.

    da voz sussurrada para aumentar a coaptação glótica, pois freqüentemente ocorre presença de fenda triangular médio-posterior.

  • B.

    do vocal fry relaxado, como facilitador à introdução do tom grave masculino e à fixação do tom ideal por meio de exercícios de melodia e voz salmodiada.

  • C.

    de exercícios com a posição alta da cabeça, para o favorecimento da emissão do tom grave e abaixamento do tom para a região ideal a partir do som basal.

  • D.

    de exercícios de pushing para diminuir a força muscular do véu palatino e aumentar a força da musculatura intrínseca da laringe.

  • E. de exercícios usando o falsete fisiológico, pois esse recurso promove o alongamento das pregas vocais e favorece a coaptação glótica.
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