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A indústria automobilística, emblemática do modelo industrial adotado nos anos 50, mudou sua estratégia de localização nas últimas décadas do século XX, instalando filiais em diferentes áreas urbanas do país. Além dos fatores econômicos responsáveis pelas decisões sobre as novas localizações, teve papel decisivo um fato político como:
a centralização do poder de decisão sobre a localização das empresas no governo federal;
a atribuição legal às empresas para a decisão sobre o local dos seus investimentos industriais;
a desregulamentação do processo decisório, favorecendo a livre escolha dos locais de implantação industrial que não mais depende de restrições locacionais, como infraestrutura e mão-de-obra;
a regulamentação sobre a redução dos juros bancários para investimentos e aquisição de equipamentos industriais, que tem favorecido a reprodução do parque automobilístico nacional;
a "guerra fiscal" entre estados e municípios, que utilizam suas competências fiscais para competir na oferta de isenções às empresas.
A distribuição das indústrias pelo território decorre das relações complexas entre os investimentos, os insumos para a produção, o mercado, a mão-de-obra e as competências disponíveis no território. No sul do Brasil, a formação de capitais locais e as competências adquiridas nas pequenas e médias propriedades familiares têm propiciado o desenvolvimento:
das indústrias açucareira e de curtição de couros;
da concentração de indústrias de refino do trigo para a produção de farinha;
das indústrias de alta tecnologia para produzir óleos e outros derivados da soja;
de importante área industrial de produtos frigoríficos - aves e suínos - de bebidas e de fumo;
das indústrias de charque e de embutidos de origem bovina.
Apesar da variedade de opções energéticas, no Brasil, como em todo o mundo, é grande a dependência de fontes de energia não renováveis. Na matriz energética brasileira a maior dependência é:
do gás natural;
do carvão mineral;
do urânio;
da hulha;
do petróleo.
A grande participação de fontes não renováveis na oferta mundial de energia coloca a sociedade diante do desafio de desenvolver fontes alternativas. No Brasil, esse desafio tem levado:
a incentivar as pesquisas e domínio de tecnologia de enriquecimento do urânio;
ao aumento da oferta de gás natural, nacional ou importado;
ao controle das queimadas e à preservação das florestas;
a ampliar a oferta de fontes renováveis de energia como a biomassa, a eólica e a solar;
à busca de novas reservas de petróleo e novas técnicas de refino.
Atualmente algumas montadoras estão apostando em carros bicombustíveis. A gasolina e o óleo diesel, mesmo poluindo muito o ambiente, estão com os seus dias contados, porque são esgotáveis. Estas substâncias são extraídas de
resíduos sólidos depositados na crosta terrestre.
magma solidificado em áreas de mares profundos.
animais e vegetais decompostos em camadas do subsolo.
minerais não consolidados, existentes no núcleo da Terra.
seres fósseis, depositados em substratos terrestres.
No início deste século, o Brasil passou por drástica crise energética, o que obrigou toda sua população a racionar o consumo de energia elétrica. A geração de energia para um país de dimensão continental e, sobretudo, o planejamento de uso desse recurso são fundamentais. Por isso, há, atualmente, diferentes fontes energéticas sendo utilizadas e pesquisadas no país. A respeito dessas fontes de energia, julgue os itens que seguem.
O petróleo, fonte de energia renovável, é produzido no Brasil em larga escala, sob o monopólio da PETROBRAS desde a década de 40 do século XX. As suas principais bacias de exploração localizam-se no Ceará, em Sergipe, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Norte.
No início deste século, o Brasil passou por drástica crise energética, o que obrigou toda sua população a racionar o consumo de energia elétrica. A geração de energia para um país de dimensão continental e, sobretudo, o planejamento de uso desse recurso são fundamentais. Por isso, há, atualmente, diferentes fontes energéticas sendo utilizadas e pesquisadas no país. A respeito dessas fontes de energia, julgue os itens que seguem.
No Brasil, há rios caudalosos localizados em relevos de planalto e com desníveis suficientes para gerar energia, o que o faz detentor e usuário de vasto potencial hidrelétrico.
No início deste século, o Brasil passou por drástica crise energética, o que obrigou toda sua população a racionar o consumo de energia elétrica. A geração de energia para um país de dimensão continental e, sobretudo, o planejamento de uso desse recurso são fundamentais. Por isso, há, atualmente, diferentes fontes energéticas sendo utilizadas e pesquisadas no país. A respeito dessas fontes de energia, julgue os itens que seguem.
O Brasil produz energia nuclear desde a década de 70 do século XX, sendo esta a principal fonte de energia geradora de eletricidade no estado do Rio de Janeiro, onde se localizam as usinas Angra I, II e III.
A expansão da produção da soja no Brasil atende a vários interesses econômicos. Assinale a afirmativa que NÃO apresenta corretamente interesses relacionados com a produção de soja.
Sua exportação contribui para a obtenção de superávits na balança comercial.
Sua ligação com o mercado de trabalho garante numerosos postos de trabalho.
Seu preço no mercado mundial envolve os mercados de ações e grupos financeiros.
Sua produção está associada aos complexos agroindustriais e ao agronegócio.
Seu cultivo exige grandes investimentos em insumos e máquinas produzidos pelas transnacionais.
No início deste século, o Brasil passou por drástica crise energética, o que obrigou toda sua população a racionar o consumo de energia elétrica. A geração de energia para um país de dimensão continental e, sobretudo, o planejamento de uso desse recurso são fundamentais. Por isso, há, atualmente, diferentes fontes energéticas sendo utilizadas e pesquisadas no país. A respeito dessas fontes de energia, julgue os itens que seguem.
O álcool combustível (etanol), fonte renovável de energia, se desenvolveu no Brasil, em meados da década de 70 do século passado, como tecnologia alternativa ao petróleo, às custas de vultosos investimentos públicos.
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