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"O território catarinense caracteriza-se por apresentar um altiplano levemente inclinado para oeste e uma área que se desenvolve da borda do planalto até o mar, conhecidos, respectivamente, pela Região do Planalto e Região do Litoral e Encostas". (PELUSO JR, Victor Antônio. Aspectos geográficos de Santa Catarina. Florianópolis: FCC/EDUFSC, 1991.)
A afirmação correta, levando em consideração o texto acima e o mapa de Santa Catarina, é:
Na Região do Planalto, encontram-se as principais cidades e as maiores concentrações populacionais em virtude dos atrativos naturais da região.
As duas regiões a que se refere o texto acima são drenadas por bacias hidrográficas extensas, utilizadas para o transporte de mercadorias até o litoral catarinense.
A área correspondente ao número 1 mantém a cobertura vegetal original, com exceção das áreas de campo onde predominam os reflorestamentos para atender à demanda industrial.
A Região do Litoral e Encostas, citada pelo autor, corresponde àquela em que predominam os latifúndios monocultores cuja produção está voltada essencialmente ao mercado externo.
O subtipo climático da região assinalada pelo número 1 difere do apresentado pela região de número 2, em razão da altitude.
Para Reichwald Jr. (2000), o exercício de análise geográfica deve
buscar um único ponto de vista para que a leitura não provoque polêmicas.
sobrepor as características histórico-econômicas aos aspectos naturais, em geral determinantes.
reconhecer que as rugosidades encontradas no espaço são fenômenos étnico-culturais.
incluir eixos explicativos de organização social, dentre eles o político, o cultural e o econômico.
valorizar fontes empíricas em detrimento da cartografia, pois fenômenos sociais não são cartografáveis.
Sistematizada e oficializada pelo sistema de ensino a partir da segunda metade do século XIX, a Geografia de Ratzel e La Blache era a ciência
concebida para discutir e analisar o processo ininterrupto de construção e reconstrução do espaço.
que articulava discursos utilizados para legitimar posses e organizações territoriais dos estados nacionais imperialistas.
cujo propósito era o de ensinar a ler o mundo, buscando a essência das paisagens e processos.
responsável pela explicação da lei das vantagens comparativas, base de sustentação do desenvolvimento econômico.
que por ser singular reduziu a possibilidade de estudos interdisciplinares da natureza e da sociedade.
O conceito de região é tratado em vários livros didáticos do ensino fundamental (particularmente na 6ª série). Para a Geografia, este é um dos mais polêmicos conceitos pois, nele se refletem diferentes linhas de pensamento. No Brasil, Milton Santos foi um dos estudiosos que discutiram o conceito de região com a seguinte proposta:
a região natural é entendida como uma parte da superfície da Terra, dimensionada segundo escalas territoriais diversificadas resultando da combinação ou integração dos elementos da natureza.
a região geográfica abrange uma paisagem e sua extensão territorial, onde se entrelaçam de modo harmonioso componentes humanos e natureza.
a região é um conjunto de lugares onde as diferenças internas entre esses lugares são menores que as existentes entre eles e qualquer elemento de outro conjunto de lugares.
as regiões são sistemas particulares de relações unindo homens e lugares num espaço vivido que apresenta diferentes componentes, dentre os quais se destaca o psicológico.
as regiões são subdivisões do espaço: do espaço total, dos espaço nacional e mesmo do espaço local: são espaços de conveniência, lugares funcionais do todo, um produto social.
Em meados do século XX, geógrafos franceses, como Pierre George, põem em questão a noção de modo de vida desenvolvida por Vidal de La Blache. Em contraposição a este conceito, argumentava-se que
em economias industriais, com estrutura social diferenciada e processos técnicos e econômicos complexos, deve-se dar ênfase à análise dos sistemas econômico-sociais.
a relação do homem com o meio é cada vez mais, uma relação mediada pela tecnologia, portanto, a análise geográfica deve se preocupar mais com as novas tecnologias.
com a exacerbação da Guerra Fria, no pós-Segunda Guerra Mundial, só existia espaço para dois modos de vida no Globo: capitalista e socialista, objetos de estudo da Geopolítica.
o homem deve ser visto como parte do meio ambiente e não um modificador deste, incorporando os conceitos de ecossistema e desenvolvimento sustentável.
o advento da moda, como fenômeno social generalizado, produz transformações constantes no modo de vida, tornando-o um conceito de pouca aplicabilidade na análise geográfica.
Este processo que nós chamamos de exclusão não cria mais os pobres que nós conhecíamos e reconhecíamos até outro dia. Ele cria uma sociedade paralela que é includente do ponto de vista econômico e excludente do ponto de vista social, moral e até político. (Martins, J. de S. Exclusão social e a nova desigualdade. São Paulo: Paulus, 1997, p. 34)
Um exemplo do quadro a que se refere o texto encontra-se
no crescimento das indústrias "de fundo de quintal", caracterizadas pela informalidade, baixos salários e violações das regras trabalhistas, como o uso de mão-de-obra infantil.
nas tribos indígenas que se utilizando de sua condição de "tutelados" pelo Estado podem infringir as leis do país sem punição alguma.
nas organizações vinculadas ao tráfico de drogas que, com as rendas desta atividade ilícita, dominam territórios e assumem, mesmo parcialmente, as tarefas do Estado.
na proliferação dos condomínios fechados, nos quais as parcelas mais ricas da população se encastelam, com a permissão do Estado, criando um apartheid espacial nas áreas urbanas.
no aparecimento de organizações como o MST que, com a conivência do Estado, recebem auxílio econômico internacional para a realização de invasões de terras.
O espaço vital para a sobrevivência humana é claramente delimitado. Grigoriev, em 1968, denominou-o estrato geográfico terrestre e o definiu como espaço limitado
pelas áreas de predomínio do clima temperado, pela zona intertropical.
pela litosfera, como piso, e pela estratosfera, onde está a camada de ozônio, como teto.
pela biosfera ou crosta terrestre, como ambiente de suporte de vida e pelos oceanos.
pelas cidades, como ambiente construído, e pelo campo antrópico, como segunda natureza.
pelas planícies e planaltos, ecúmenos, e pelas altas montanhas, anecúmenos.
Observe o mapa apresentado abaixo.
O mapa representa os seguintes fenômenos:
diferentes blocos econômicos e principais fluxos comerciais.
grandes áreas climáticas e a direção predominante dos ventos.
oceanos/mares e as direções das correntes marítimas.
grandes biomas terrestres e as rotas das migrações sazonais.
limites e direções dos movimentos das placas tectônicas.
A denominação da Mata Atlântica abrange uma grande variedade de matas tropicais úmidas que ocorrem de forma sazonal nas regiões costeiras do Brasil.
Assinale a alternativa que expressa corretamente um dos mecanismos responsáveis pela ocorrência dessas formações vegetais.
A existência de montanhas com altitudes superiores a 1 000 metros na faixa litorânea cria ambientes com temperaturas médias mais amenas, mesmo na faixa tropical.
O encontro da massa Tropical continental (mTc), quente e seca, com a massa Tropical atlântica (mTa), fria e úmida, produz chuvas concentradas na faixa costeira.
A corrente fria de Humboldt, que banha a costa de Sul a Nordeste, esfria o ar atmosférico na área litorânea, produzindo precipitações de chuva, no verão, e freqüentes geadas no inverno.
Redução do peso de insumos e produtos, novos materiais, novos processos produtivos, padronização de produtos e processos, possibilidade de controle à distância da produção, via evolução nas comunicações, telemática, informática (...)
(Azzoni, C. A. Formação sócio-espacial metropolitana: novas tendências ou novas evidências? In: O Novo Brasil Urbano. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1995, p. 299)
As condições descritas no texto têm sido responsáveis, dentre outros fatores,
pela desconcentração industrial verificada na região metropolitana de São Paulo, a partir da década de 1980.
pelo fenômeno crescente do desemprego estrutural que passou a afetar, a partir de 2000, as regiões metropolitanas.
pelo crescimento das cidades médias, como reflexo de maior participação do setor agropecuário no PIB brasileiro, a partir da década de 1970.
pelo processo de metropolização verificado em cidades como Porto Alegre e Salvador, a partir da década de 1990.
pela perda de competitividade da indústria nacional no mercado mundial a partir da abertura da economia na década de 1990.
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