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Geografia - Teoria em Geografia - Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP) - 2012
Na proposta curricular do estado de São Paulo para a disciplina de Geografia, entende-se que a aprendizagem da Geografia, no ensino escolar, deve considerar, dentre outros, os seguintes objetivos:
localizar e reconhecer os países e suas capitais, identificar as principais cidades.
formar cidadãos socialmente críticos e jovens com participação política atuante.
diferenciar e estabelecer relações dos eventos geográficos em diferentes escalas.
desenvolver a alfabetização gráfica e as habilidades matemáticas e geométricas.
inspirar o amor à natureza e a prática do ativismo ecológico comunitário.
Geografia - Teoria em Geografia - Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP) - 2012
Denise Elias (2003), tendo como referência as ideias de Mílton Santos, considera que, desde a década de 1950, o mundo vivencia o período tecnológico, também denominado técnico-científico-informacional. Uma característica marcante desse período é que
há um reforço das economias de base nacional, com o apoio do governo às empresas.
todos os lugares participam, mesmo que de forma indireta, de uma ordem econômica mundial.
tem-se um maior controle sobre os capitais em circulação, impedindo a especulação financeira.
as novas tecnologias diminuem as diferenças econômicas entre países ricos e pobres.
ocorre uma valorização dos lugares, em oposição às relações globais entre empresas e países.
Geografia - Teoria em Geografia - Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP) - 2012
da imposição dos mecanismos da globalização em todas as esferas.
dos malefícios de economias fechadas em países subdesenvolvidos.
da articulação entre a economia formal (empresarial) e informal (individual).
dos limites para o pleno desenvolvimento do meio técnico-científico.
de movimentos que questionam o sentido da globalização atual.
É comum surgirem, no cotidiano escolar, práticas que simplesmente tentam transpor um conceito da geografia acadêmica para o ambiente das salas de aula. Este equívoco cria dificuldades na formação de uma perspectiva espacial por parte dos alunos, bem como confusões sobre as diferenças entre os conceitos. A utilização do conceito de região, muito importante no período escolar, é um exemplo dessa confusão, mas dever ia ter o seguinte encaminhamento:
Deve ser objetivo primeiro do ensino o pleno conhecimento conceitual da região.
As regiões mundiais são o primeiro passo do aluno na compreensão espacial.
O ensino da região deve ser iniciado no ensino médio por causa da complexidade conceitual.
A construção da noção de região deve ser estimulada por meio de diferentes atividades.
A observação e a comparação devem ser descartadas como método de entendimento da região.
Um navio cargueiro situado em uma ilha do oceano Atlântico está a aproximadamente 20° Oeste em relação ao meridiano de Greenwich. Para chegar ao porto brasileiro de Vitória (ES), a embarcação deverá seguir a direção 20° Sudoeste na bússola em relação a sua posição atual. Tomando como base os conhecimentos sobre fusos horários e o horário brasileiro de verão, responda:
Considerando que eram 23h do dia 25 de fevereiro de 2012 em Greenwich, quando o navio de carga, carregado de contentores, estava saindo daquela ilha e que, para chegar ao porto, ele levará 32 horas, pode-se dizer que a embarcação chegará em Vitória (ES), pelo horário local, às:
4 horas do dia 28 de fevereiro de 2012
4 horas do dia 27 de fevereiro de 2012
5 horas do dia 28 de fevereiro de 2012
5 horas do dia 27 de fevereiro de 2012
6 horas do dia 27 de fevereiro de 2012
Partindo dessa premissa, é INCORRETO afirmar que:
Diferente de outras palavras correntes em Geografia, como conurbação e pediplano que exprimem um conceito científico e não se fazem presentes na linguagem comum, a palavra região é de uso fluido e tem dificuldades em se estabelecer como um conceito.
A mistificação social não se constitui no único problema quando o tema é região.
A ideia de região serve facilmente como forma de manipulação política, uma vez que o discurso político pode mistificar e utilizar a ideia de região como um instrumento de manipulação social.
O recorte regional contém em si, uma questão de escala e exprime diretamente a particularidade da Geografia no seio das ciências humanas, que é de conter uma problemática espacial.
A ideia de região que, por um lado, é considerada clara enquanto noção, por outro, é ambígua na linguagem comum.
A divisão da geografia em campos de conhecimento da sociedade e da natureza tem propiciado um aprofundamento temático de seus objetos de estudo. A respeito desse assunto, julgue os itens subsequentes.
A divisão da geografia em campos de conhecimento da sociedade e da natureza é muito complexa e, por isso, essas abordagens devem ser ensinadas de forma desassociada.
Observe a figura.
Na figura, estão representados
a precessão dos equinócios e o movimento de rotação da Terra.
o sistema solar e a posição da órbita da Terra em relação ao Sol.
o movimento de translação da Terra e a mudança das estações do ano.
a alternância dos climas ao longo da história da Terra e o movimento de revolução.
o movimento de rotação da Terra e formação das zonas térmicas.
A partir da leitura do texto de Milton Santos NÃO é possível inferir que:
A construção ou reconstrução do espaço se torna possível devido à relação entre técnica e trabalho humano.
A relação entre o homem e a natureza seria uma via de mão dupla, já que ambos modificam e são modificados reciprocamente.
A natureza estaria sempre sendo redescoberta pelo homem, o natural cede lugar à racionalidade e a natureza é instrumentalizada e domesticada.
A natureza e o homem vivenciam uma relação de interdependência em que a natureza se sobrepõe à cultura e à tecnologia.
Com a tecnificação, a relação natureza-sociedade se intensifica na construção do espaço social.
A partir do texto acima, assinale a opção correta acerca da história do pensamento geográfico e da institucionalização da geografia como ciência.
A institucionalização da geografia como disciplina acadêmica originou-se na França, com os estudos regionais empreendidos pelos herdeiros do Iluminismo do século XVIII, como Vidal de La Blache.
A geografia firmou-se como domínio disciplinar específico na Antiguidade, com obras de geógrafos como Estrabão e Ptolomeu, que delimitaram o objeto de estudo próprio da nova disciplina que surgia: o espaço terrestre.
Grande parte dos historiadores da geografia atribui a Alexander von Humboldt a responsabilidade pelo estabelecimento das novas regras do pensamento geográfico moderno, visto que ele rompeu com o enciclopedismo francês e abandonou as narrativas de viagens e as cosmografias.
A geografia moderna tornou-se científica com a ascensão do possibilismo, cujos ideais, já em meados do século XIX, superaram as ideias deterministas e naturalistas em voga no início do século.
A geografia científica, que surgiu a partir do século XIX, com as obras de Alexander von Humboldt e Carl Ritter, foi influenciada pelo saber geográfico anteriormente produzido e pelo sistema filosófico de Emmanuel Kant, que considerava a geografia uma ciência ao mesmo tempo geral/sistemática e empírica/regional.
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