Questões de Geografia da Fundação Getúlio Vargas (FGV)

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Com relação à ideia apresentada pela pesquisadora, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) Vivenciamos um espaço fluido, não-localizável mecanicamente, e um tempo irreversível, imprevisível e simultâneo.

( ) Experimentamos um mundo onde a desconexão entre espaço e tempo cria novas bases de percepção e de explicação da realidade.

( ) Realizamos práticas sociais em um mundo em que o tempo único é responsável pela compressão do espaço.

As afirmativas são, respectivamente,

  • A. V, F e F.
  • B. F, V e V.
  • C. V, F e V.
  • D. V, V e F.
  • E. F, F e V.

As Especificações Técnicas para Estruturação de Dados Geoespaciais Digitais Vetoriais para a Mapoteca Nacional Digital (MND), componente da estruturação de dados cartográficos do Mapeamento Sistemático Terrestre da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE), tem por objetivo padronizar estruturas de dados que viabilizem:

  • A. a interoperabilidade de sistemas, a padronização de simbologia e a publicação de mapas na WEB;
  • B. a padronização de simbologia, o grau de generalização e a publicação de mapas na WEB;
  • C. o compartilhamento de dados, a interoperabilidade de sistemas e a racionalização de recursos;
  • D. o compartilhamento de dados, a racionalização de recursos e a publicação de mapas na WEB;
  • E. o compartilhamento de dados, a padronização de simbologia e o grau de generalização.

A tabela abaixo apresenta a população residente autodeclarada indígena e sua variação relativa, segundo as grandes regiões brasileiras, de acordo com os Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010:

Para muitos estudiosos, o crescimento da população autodeclarada indígena registrado nas últimas décadas se deve, em grande medida, ao fenômeno da etnogênese, que consiste:

  • A. no aumento das taxas de fecundidade da população indígena, que se aproximam daquelas registradas entre não indígenas;
  • B. na contabilização de indivíduos declarados como indígenas após o contato com povos isolados assentados em territórios não explorados;
  • C. no incremento dos fluxos migratórios de comunidades dispersas nas áreas urbanas para aldeamentos rurais delimitados;
  • D. na assunção ou recriação por povos indígenas de suas tradições após um período de ocultamento ou negação de suas identidades;
  • E. no aumento da tutela estatal e da assimilação cultural das sociedades indígenas por meio da demarcação de suas terras.

Analistas de geoinformação são profissionais que modelam a realidade geográfica e devem captar o conhecimento dos especialistas que constituirão os usuários finais dos SIG's, ou seja, devem representá-la de acordo com visões de mundo específicas. Por outro lado, o alto custo envolvido na coleta de dados remete à necessidade de troca ou complementação dos que são oriundos de sistemas distintos. Assim, quando se busca combinar diferentes visões, por equivalência semântica, para interoperabilidade emprega-se uma metodologia baseada em:

  • A. algoritmos genéticos;
  • B. lógica Fuzzy;
  • C. objetos complexos;
  • D. orientação a objetos;
  • E. ontologias;

A estrutura etária da população brasileira tem passado por transformações profundas, sobretudo a partir da década de 1980, como se pode observar nos gráficos a seguir:

Um dos fenômenos resultantes das alterações acima ilustradas é o chamado bônus demográfico, período no qual se observa a diminuição substancial do peso da população considerada inativa sobre a população potencialmente ativa, ou disponível para as atividades produtivas. No caso brasileiro, o bônus demográfico, que deve ocorrer ao longo das primeiras décadas do século XXI, está associado:

  • A. à diminuição da razão de dependência de crianças;
  • B. ao declínio da proporção de idosos na população;
  • C. ao acréscimo das taxas brutas de mortalidade infantil;
  • D. à redução da expectativa de vida ao nascer da população;
  • E. à elevação das taxas de fecundidade de mulheres jovens.

Ao se modelar um problema a ser solucionado com auxílio de um Banco de Dados Geográficos, ou um SIG, durante a elaboração do Projeto Lógico, deve-se ter especial atenção:

  • A. à linguagem de implementação, às estruturas de dados e aos objetivos do sistema;
  • B. aos requisitos do usuário, ao domínio da aplicação e aos objetivos do sistema;
  • C. aos requisitos do usuário, aos objetivos do sistema e à linguagem de implementação;
  • D. aos requisitos do usuário, ao domínio da aplicação e às estruturas de dados;
  • E. ao domínio da aplicação, aos objetivos do sistema e às estruturas de dados.

Observe a figura a seguir:

A figura e o texto acima tratam das mudanças recentes na dinâmica de integração física e produtiva no entorno da região metropolitana de São Paulo. O deslocamento de instalações industriais para o interior do estado de São Paulo, assim como a intensificação das interações e das trocas econômicas entre as cidades, podem ser mais bem compreendidas pelo conceito de:

  • A. metropolização;
  • B. megacidade;
  • C. rurbanização;
  • D. cidade-região;
  • E. conurbação.

Entre as possíveis modelagens estruturais de bancos de dados, aquela que apresenta as características de ser aberta, flexível e adaptável, porém com a desvantagem de apresentar alto grau de redundância e muito tempo necessário nas consultas, é:

  • A. Relacional;
  • B. Rede;
  • C. Orientada a Objeto;
  • D. Hierárquica;
  • E. Fuzzy.

Apenas os países que sustentam vantagens competitivas relevantes nas etapas de criação, design, marketing e coordenação da cadeia de produção e distribuição da indústria calçadista conseguem manter um papel ativo na cadeia de valor, enquanto os países que produzem calçados com base em custos de produção baixos (principalmente mão de obra) tendem a perder competitividade.

O deslocamento geográfico da indústria de calçados no mundo é coerente com a dinâmica da concorrência nas cadeias produtivas, cuja competitividade depende de esforços no desenvolvimento dos canais de marketing, dado que a esfera da comercialização é o principal espaço de agregação de valor. Adaptado de: GUIDOLIN, S. et al. Indústria calçadista e estratégias de fortalecimento da competitividade. BNDES Setorial 31, 2010.

A indústria calçadista vem passando por transformações significativas no seu padrão de concorrência. Nas últimas décadas, registrou-se uma perda relativa da importância do baixo custo salarial como determinante da competitividade do setor, em favor de fatores como qualidade, design e prazos de entrega. As mudanças tecnológicas são incrementais. O setor se moderniza por etapas, dada a característica descontínua do processo de produção. As fases de costura e montagem ainda são muito artesanais, demandando muita habilidade da mão de obra e com isso, limitando o processo de automação, facilitando a entrada de microempresas. Devido ao forte conteúdo artesanal e fragmentação no processo produtivo, mundialmente a indústria de calçados tem características de produção localizada, estimulando, com isso, as aglomerações geográficas.

Adaptado de: GORINI, A. et al. A indústria calçadista de Franca. BNDES – Setor de calçados. 2000.

Os textos acima apontam para mudanças no setor industrial calçadista, no qual o Brasil possui uma posição de destaque, sendo o terceiro maior produtor mundial. Apresentam também diferentes aspectos de sua organização espacial.

A principal mudança no sistema de produção do setor calçadista e os aspectos de sua organização espacial destacados nos textos são, respectivamente:

  • A. a busca por baixos custos de produção; a formação de arranjos produtivos locais e a consolidação de polos de desenvolvimento;
  • B. a valorização das etapas criativas da produção; a estruturação de cadeias produtivas globais e a formação de clusters;
  • C. a automação das etapas produtivas; a exportação das indústrias com mão de obra intensiva e a estruturação de cadeias produtivas globais;
  • D. a concentração das diversas etapas da produção; a consolidação de polos de desenvolvimento e a formação de clusters;
  • E. o fortalecimento da manufatura; a exportação das indústrias com uso de trabalho humano intensivo e a formação de arranjos produtivos locais.

Redes Triangulares Irregulares (TIN, em inglês) são estruturas de dados topológicas muito usadas em Cartografia para operação com dados pontuais discretos. Ressalta-se o caso particular da Triangulação de Delaunay, por ser única e otimizada. Sob o aspecto topológico, uma das vantagens destas estruturas reside na simplicidade de sua implementação, porque cada componente possui:

  • A. até 3 nós e 3 vizinhos;
  • B. até 3 nós e até 3 vizinhos;
  • C. 3 nós e até 3 vizinhos;
  • D. 3 nós e mais de 3 vizinhos;
  • E. 3 nós e 3 vizinhos.
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