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A imigração tem desempenhado um papel importante na formação social e no desenvolvimento econômico das sociedades latino-americanas. Na América Latina, foram verificados os seguintes três principais padrões nos fluxos migratórios internacionais:
imigração principalmente de asiáticos para a região de meados do século XIX a meados do século XX; imigração de latino-americanos para os Estados Unidos a partir dos anos 70 e imigração intra-regional nos anos 90;
imigração principalmente do sul da Europa para a região de meados do século XIX a meados do século XX; imigração de latino-americanos para os Estados Unidos a partir dos anos 70 e imigração intra-regional nos anos 90;
imigração principalmente do sul da Europa para a região de meados do século XIX a meados do século XX; imigração intra-regional nos anos 70 e imigração de latino-americanos para os Estados Unidos, acelerada nos anos 90;
imigração principalmente de asiáticos para a região de meados do século XIX a meados do século XX; imigração intra-regional nos anos 70 e imigração de latino-americanos para os Estados Unidos, acelerada nos anos 90;
imigração principalmente de asiáticos para a região de meados do século XIX a meados do século XX; imigração de latino-americanos para os Estados Unidos nos anos 70 e imigração de latino-americanos para a Europa, acelerada nos anos 90.
Os problemas colocados recentemente sobre o aquecimento global e o buraco na camada de ozônio colocaram em pauta a questão da qualidade da energia produzida no mundo. É essa qualidade que permite falar em energia "limpa" e energia "suja". Nesse sentido, a matriz energética brasileira pode ser considerada:
uma matriz tradicional, baseada na queima de combustíveis fósseis como carvão e gás e portanto considerada suja;
uma matriz entre as mais sujas do mundo porque utiliza a queima de carvão vegetal em larga escala;
uma das mais limpas do mundo, uma vez que quase 40% da energia fornecida é de origem renovável;
uma das matrizes mais modernas e limpas do mundo, que utiliza minerais atômicos e as forças da natureza, o vento e o sol, como fontes de energia;
uma matriz limpa, porém dependente da biodiversidade do país.
É fundamental conhecer que impacto determinados projetos ou atividades podem ter sobre o meio ambiente, para que se possa preservar a sua qualidade. Nesse sentido, impacto ambiental pode ser considerado:
qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que afetam positiva ou negativamente o espaço e a sociedade;
o efeito negativo da ação humana, especialmente aqueles decorrentes do processo de desenvolvimento capitalista, que tem estimulado a produção agrícola e industrial voltadas para o mercado;
as mudanças espaciais decorrentes das ações antrópicas sobre os ecossistemas, transformando-os e reduzindo a sua sustentabilidade;
os efeitos positivos do processo de desenvolvimento econômico, da elevação de renda e da melhoria da qualidade de vida;
as alterações no meio ambiente global aceleradas pelo desenvolvimento do meio técnico científico aplicado ao sistema produtivo.
O problema da poluição atmosférica e seus efeitos sobre a saúde humana foram detectados desde o século XIX, mas apenas na segunda metade do século XX o problema entrou na agenda ambiental internacional. Em 1997 foi assinado em Kyoto, Japão, o Protocolo que contém, pela primeira vez, um acordo que compromete os países do Norte a reduzirem suas emissões de CO2. Uma das possibilidades dos signatários do Protocolo refere-se aos "mecanismos de flexibilidade" que:
criam compensações econômicas para a ampliação das atividades agrícolas em troca do fechamento de indústrias;
prevêem multas para os países poluidores através de impostos sobre os seus produtos exportados;
permitem a esses países cumprir com as exigências de redução de emissões, fora de seus territórios;
ajudam a equilibrar os desníveis das emissões através de políticas de desenvolvimento industrial nos países pobres;
estabelecem limites para a ampliação das emissões sem que sejam aplicadas multas.
Os problemas ambientais, longe de pertencerem a uma ou outra área do conhecimento, são necessariamente interdisciplinares, interescalares e acima de tudo políticos. Para cada escala há problemas e soluções específicos, sendo aqueles das escalas globais os mais visíveis pela extensão dos danos. Alguns dos problemas que mais afetam essa escala são:
a contaminação de bacias hidrográficas nacionais, a existência de lixões e falta de saneamento básico;
a utilização de mercúrio nos garimpos, os vazamentos químicos e as queimadas;
as emissões de gases poluentes, os acidentes nucleares, as chuvas ácidas e a contaminação das costas oceânicas por acidentes com grandes navios;
o desmatamento de matas ciliares, a ocupação irregular nas margens de riachos e os efluentes industriais;
a contaminação das águas subterrâneas por agrotóxicos, os impactos pela exploração mineral e a contaminação da água por má manutenção da canalização.
A escala é um recurso matemático fundamental da cartografia e indica a fração da relação entre as medidas do real e a da sua representação gráfica. Na geografia, o raciocínio analógico com a cartografia dificultou o aprofundamento do conceito. A escala geográfica é, na realidade:
I - a escolha de uma forma de dividir o espaço que dá visibilidade a uma realidade concebida/percebida e define um conjunto de representações coerentes e lógicas;
II - a divisão prévia da realidade em níveis de análise hierarquizados que indicarão o tamanho dos fenômenos a serem representados cartograficamente;
III - uma estratégia metodológica que indica a inseparabilidade entre tamanho e fenômeno, não sendo apenas um problema dimensional mas também fenomenal.
A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são somente:
II;
III;
I e II;
I e III;
II e III.
Indo além da analogia com a cartografia, a prática na geografia exige considerar a dualidade implícita no objeto de trabalho do geógrafo, ou seja, o fenômeno e o recorte espacial. Desse modo, é possível afirmar que a escolha da escala na geografia indica:
os recortes territoriais de análise que estão previamente estabelecidos pela disciplina;
o nível de análise do fenômeno observado, mesmo se ele não corresponde a qualquer recorte espacial;
a inexistência de recortes territoriais sem significado, pois cada um expressa a medida do fenômeno que lhe é característico;
a hierarquia entre fenômenos que recortam territórios que interessam e que não interessam à disciplina;
a hierarquia entre escalas menos e mais importantes, o que facilita a operacionalidade dos recortes territoriais.
A rede urbana brasileira é complexa e possui diversos padrões espaciais. Nas áreas industriais do Sudeste, especialmente aquelas do Vale do Rio Paraíba do Sul e da área próxima à metrópole de São Paulo, estendendo-se até Ribeirão Preto, a rede urbana caracteriza-se:
pela formação de corredores urbanizados decorrentes da tendência à coalescência física da mancha urbana e à integração funcional;
pela crise das metrópoles, que se manifesta na desarticulação dos espaços urbanos e desintegração da rede de serviços;
pelo dinamismo das atividades comerciais, que integra as pequenas cidades da bacia leiteira do Vale do Paraíba àquelas da zona cafeeira paulista;
pela formação de uma rede urbana articulada e hierárquica, que corresponde ao modelo dendrítico típico das ligações litoral-interior;
pelo crescimento desordenado das cidades industriais, que conduz a uma rede urbana desarticulada e ineficiente.
No mundo moderno, campo e cidade encontram-se interligados de diferentes formas. Com a difusão da ciência e das inovações tecnológicas, os espaços agrícolas tendem a especializar-se, tornar-se mais complexos e mais dependentes do mundo urbano. No Brasil, iniciativas do poder público têm contribuído para aumentar a densidade técnica do campo. Algumas dessas iniciativas são:
estímulo à capitalização do pequeno produtor para compensar a falta de financiamentos para o setor, abertura do mercado agrícola para mão-de-obra estrangeira e empresas multinacionais e substituição de práticas tradicionais por novas tecnologias;
implantação de política de reforma agrária progressiva através das desapropriações de terras improdutivas e de estímulo à agricultura familiar voltada para o autoconsumo;
regulamentação e estímulo à pesquisa e ao ensino agrícolas, institucionalização do crédito rural e política de atração de indústrias de máquinas e equipamentos voltados para a agricultura;
incentivos fiscais para as migrações de retorno cidadecampo no sentido de garantir mão-de-obra qualificada para as novas atividades produtivas agrícolas;
estabelecimento de normas de controle do meio ambiente e de manuseio de agrotóxicos, universalização da extensão rural e formalização do emprego no campo.
A existência de sistemas produtivos regionais indica que a região é a escala de operação produtiva na economia nacional. No Brasil, as transformações tecnológicas das últimas décadas favoreceram uma maior difusão da atividade industrial pelas regiões do país, tornando o parque industrial bem mais complexo.
Essa situação é uma decorrência:
do planejamento econômico e regional do governo central, que estimulou a instalação de pólos industriais mediante fortes incentivos;
dos investimentos promovidos pela acumulação de capital oriundo das atividades estimuladas pelas burguesias regionais;
do papel ativo das grandes corporações multinacionais, que atuam livremente no território nacional e investem grandes somas de capital no parque produtivo;
do pacto federativo nacional, que estimula o planejamento estadual e a criação de distritos industriais;
do processo de globalização, que se beneficia da guerra fiscal e favorece a internacionalização das economias regionais.
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