Questões de História

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Sérgio Buarque de Holanda, em Raízes do Brasil destaca, a respeito dos colonizadores portugueses, as seguintes características:

I. O espírito aventureiro, a plasticidade social e a grande capacidade de adaptação às condições e circunstâncias que se apresentavam na colônia.
II. A prática constante da cooperação entre os indivíduos, a fim de superar obstáculos e dificuldades para a comunidade, como os constantes ataques indígenas.
III. O empenho no planejamento do meio urbano, ainda que predominassem, nos ambientes sociais e domésticos, o patriarcalismo e os valores aristocráticos.
IV. A supervalorização das relações afetivas e pessoais, a prática do bacharelismo e o predomínio do "privado" sobre o "público".

É correto o que se afirma APENAS em

  • A.

    I e II.

  • B.

    I e III.

  • C.

    I e IV.

  • D.

    II e III.

  • E.

    III e IV.

Segundo a crença dos cristãos de Bizâncio, os ícones (imagens pintadas ou esculpidas de Cristo, da Virgem e dos Santos) constituíam a "revelação da eternidade no tempo, a comprovação da própria encarnação, a lembrança de que Deus tinha se revelado ao homem e por isso era possível representá-Lo de forma visível" (Franco Jr., H. e Andrade F°, R. O. O IMPÉRIO BIZANTINO. São Paulo: Brasiliense, 1994. p. 27).

Apesar da extrema difusão da adoração dos ícones no Império Bizantino, o imperador Leão III, em 726, condenou tal prática por idolatria, desencadeando assim a chamada "crise iconoclasta". Dentre os fatores que motivaram a ação de Leão III, podemos citar o (a):

  • A.

    necessidade de conter a proliferação de culto às imagens, num contexto de reaproximação da Sé de Roma com o imperador bizantino, uma vez que o papado se posicionava contra a instituição dos ícones e exigia a sua erradicação.

  • B.

    descontentamento imperial com o crescente prestígio e riqueza dos mosteiros (principais possuidores e fabricantes de ícones), que atraíam para o serviço monástico numerosos jovens, impedindo-os, com isso de contribuírem para o Estado na qualidade de soldados, marinheiros e camponeses

  • C.

    tentativa de mirar as bases políticas de apoio à sua irmã, Teodora, a qual valendo-se do prestígio de que gozava junto aos altos dignitários da Igreja Bizantina, aspirava secretamente a sagrar-se imperatriz.

  • D.

    aproximação do imperador, por meio do califado de Damasco, com o credo islâmico que, recuperando os princípios originais do monoteísmo judaico-cristão, condenava a materialização da essência sagrada da divindade em pedaços de pano ou madeira.

  • E.

    intolerância da corte imperial para com os habitantes da Ásia Menor, região onde o culto aos ícones servia de pretexto para a aglutinação de povos que pretendiam se emancipar.

O historiador Boris Fausto considera que as bandeiras foram a grande marca deixada pelos paulistas na vida colonial do século XVII. Dentre os efeitos provocados por essas expedições, destaca-se:

  • A.

    destruição e saque de aldeias, abertura de caminhos rumo ao litoral e ao interior, fundação de vilas e apresamento de índios.

  • B.

    descobrimento de minas, delimitação das fronteiras territoriais da colônia, oposição à Coroa e aos princípios do catolicismo.

  • C.

    independência econômica de São Paulo, liquidação de quilombos e destruição de missões jesuíticas.

  • D.

    conflitos com a Metrópole, expansão do cultivo do trigo e da cana-de-açúcar, branqueamento da população urbana do sudeste.

  • E.

    crescimento interno do tráfico negreiro, sincretismo com a cultura indígena, difusão da pequena propriedade rural.

"As horripilantes atrocidades cometidas em 11 de setembro de 2001 são algo inteiramente novo na política mundial, não em sua dimensão ou caráter, mas em relação ao alvo atingido. Para os Estados Unidos, é a primeira vez, desde a guerra de 1812, que o território nacional sofre um ataque, ou mesmo é ameaçado. Muitos comentaristas tentaram fazer uma analogia com Pearl Harbor, mas se trata de um equívoco. Em 07 de setembro de 1941, as bases militares em duas colônias americanas foram atacadas - e não o território nacional, o que jamais chegou a ser ameaçado. Os Estados Unidos preferiam chamar o Havaí de 'território', mas de fato era uma colônia." (Noam Chomsky, 11 de setembro.)

No fragmento do texto acima, o escritor faz referência a dois conflitos em que os E.U.A. estiveram envolvidos nos séculos XIX e XX, que são, respectivamente:

  • A.

    Guerra de Independência e Primeira Guerra Mundial.

  • B.

    Guerra Hispano-Americana e Guerra da Coréia.

  • C.

    Guerra dos Sete Anos e Segunda Guerra Mundial.

  • D.

    Segunda Guerra de Independência e Segunda Guerra Mundial.

  • E.

    Guerra dos Boxers e Segunda Guerra Mundial.

Pode-se afirmar que, no tipo de sociedade gerada pela economia açucareira, vigente no período colonial, existia, além de Senhores de Engenho e Escravos, um grupo social de homens livres, composto por

  • A.

    mulatos ou negros libertos, por meio da concessão de alforrias, que se tornavam trabalhadores assalariados nas plantações de grande porte.

  • B.

    artesãos especializados em atividades urbanas, como carpinteiros, mestres-de-açúcar, ferreiros, barqueiros e serralheiros.

  • C.

    plantadores de cana independentes que não possuíam recursos para montar um Engenho e se estabeleciam nas proximidades de algum destes.

  • D.

    padres e jesuítas que viviam como agregados nas fazendas, muitas vezes habitando a Casa Grande junto com a família senhorial.

  • E.

    mascates que abasteciam as fazendas dos produtos alimentícios que não podiam ser facilmente produzidos.

A partir de um golpe militar, Porfírio Diz tomou o poder no México em 1876, pretendendo iniciar o desenvolvimento mexicano, baseando-se no desenvolvimento da ciência e da técnica, e para isso:

  • A.

    eliminou os resquícios da invasão francesa e conseqüentemente substituiu o positivismo pelo nacionalismo.

  • B.

    Estimulou o desenvolvimento do ejido, como forma de garantir o abastecimento dos centros urbanos.

  • C.

    Fechou a economia aos capitais europeus, aderindo à política definida pela Doutrina Monroe.

  • D.

    Utilizou a fórmula populista, iniciando a industrialização com capitais nacionais e apoio do operariado.

  • E.

    Entregou às empresas estrangeiras, a exploração petrolífera e mineradora, assim como parte das terras.

Considere a imagem e os enunciados abaixo sobre a Inconfidência Mineira.

I. Foi um movimento de rebeldia protagonizado por membros da elite mineira e influenciado pelas novas idéias que surgiam na Europa e na América do Norte, nessa época.
II. Ocorreu devido à luta pelos ideais abolicionistas, em Minas Gerais, encampada por padres, mineradores e agricultores anti-lusitanos que ansiavam pela modernização e pela independência da Colônia.
III. Originou-se como reação às muitas restrições, tributos e exigências impostos pela Coroa à região das Minas, contou com a participação de intelectuais e o apoio de alguns militares do Rio de Janeiro.
IV. Contribuiu, apesar de seu fracasso, para disseminar ideais independentistas e mitificar um herói nacional, Tiradentes, posteriormente transformado em mártir durante a República.

É correto o que se afirma APENAS em

  • A.

    I e II.

  • B.

    II e III.

  • C.

    II e IV.

  • D.

    I, II e III.

  • E.

    I, III e IV.

Sobre a sociedade, a economia e a estrutura políticoadministrativa da América Espanhola Colonial, é incorreto afirmar que:

  • A.

    Entre a minoria branca que constituía a população das colônias, havia os "chapetones" e os "criollos".

  • B.

    Os "cabildos" ou "ayuntamientos", de que faziam parte os Regedores, mantiveram viva a tradição de auto-governo, fator significativo quando se desencadeou o processo de independência.

  • C.

    A máquina burocrática era controlada exclusivamente pelos "criollos" e pela Igreja.

  • D.

    Entre os séculos XVI e XVIII, a Espanha estabeleceu um rígido controle da navegação e do comércio com suas colônias da América, instituindo a "Casa de Contratação" e os sistemas de " portos únicos" e de " frotas Anuais".

  • E.

    No início do século XVIII, existiam quatro "vicereinos" ( Nova Espanha, Nova Castela, Nova Granada e Rio da Prata), sob o comando de Vice-reis que concentravam muito poder.

Assinale a opção correta acerca desse período da história.

  • A.

    A nova sociedade, surgida com o Renascimento, exigiu a associação entre o conhecimento especulativo e o pragmático.

  • B.

    Durante esse período, a sociedade vai se tornando progressivamente religiosa, desligando-se das questões laicas e materiais.

  • C.

    A identidade pessoal, até então baseada no individualismo e no nacionalismo vai, progressivamente, sendo substituída pelos clãs e pela propriedade fundiária.

  • D.

    A Europa, relativamente estável e fechada na era medieval, vivencia, com o Renascimento, um processo de abertura, associado a uma expansão comercial e marítima

No século XIX, Dom Pedro II estimulou instituições de pesquisa como o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e patrocinou estudiosos e historiadores como Francisco Adolfo Varhagen e Karl Phillipp Von Martius. O empenho do imperador em investir em estudos sobre a História do Brasil era motivado principalmente pela

  • A.

    curiosidade dos viajantes e negociantes estrangeiros que constantemente instigavam o Imperador a respeito de explicações sobre a origem de certos hábitos e valores arraigados na cultura brasileira.

  • B.

    constatação da crescente degradação da cultura e da população indígenas, que precisavam ser salvas e revalorizadas por meio da divulgação de seus costumes ancestrais, sem o filtro do olhar do colonizador branco.

  • C.

    reivindicação veemente da sociedade brasileira, que clamava medidas urgentes para solucionar o problema da baixa escolaridade e da falta de informação sobre a história de seu próprio país.

  • D.

    necessidade de legitimar-se no poder, associando sua figura a uma tradição exemplar de autoridades luso-brasileiras e à idéia de que a Nação possuía um passado marcado por grandes efemérides.

  • E.

    visão liberal e iluminista desse Imperador que procurou incentivar as ciências e as artes nacionais a fim de difundir uma imagem positiva na Europa e ser lá reconhecido como um déspota esclarecido.

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