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"Nas terras do Estado do Rio de Janeiro, viveram vários grupos indígenas. Os grupos apresentavam culturas diferenciadas, isto é, diferentes modos de viver, de falar, de se governar, de realizar seus trabalhos, de confeccionar seus instrumentos e utensílios. Tinham muita caça, peixe e frutas. Viviam felizes!" (In SIEBERT, Celia. História do Estado do Rio de Janeiro).
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o Município de Itatiaia, assinale a alternativa que indica o grupo indígena predominante que habitara nessa região:
O Município de Itatiaia foi criado pela Lei Estadual nº 1.330, de 06 de julho de 1988, por desmembramento do Município de Resende e instalado em 1º de junho de 1989. Entretanto, sua história tem bem mais de 150 anos, pois há registros de que sua fundação ocorreu em 05 de abril de 1839.
Com base na afirmativa acima e em seus conhecimentos sobre esse Município, analise as proposições a seguir e assinale, abaixo, a alternativa correta:
I- Já serviu de passagem ou pouso de tropeiros que transportavam ouro de Minas Gerais para os portos do litoral sul fluminense.
II- Sua economia já esteve ligada à cana-de-açúcar, ao café, à pecuária leiteira e hoje ao turismo.
III- Itatiaia após sua emancipação ganhou cinco distritos.
IV- Com a emancipação do Município de Itatiaia, Penedo passou a pertencer, exclusivamente, ao Município de Resende.
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando o processo histórico vivido pelo mundo contemporâneo, julgue os itens que se seguem.
O Brasil foi um dos poucos países latino-americanos que, na segunda metade do século passado, desconheceram a experiência de regimes autoritários ou ditatoriais.
Os dois textos a seguir traduzem formas diferentes de compreender a arte e os modos de sua composição em dois momentos históricos distintos.
A Composição das imagens religiosas não é deixada à inspiração dos artistas: ela depende dos principais postos pela Igreja Católica e da tradição religiosa. Só a Arte pertence ao pintor, e a composição aos padres. (Regra estabelecida no Segundo Concílio de Nicéia. Apud. FREITAS,G. de 900 textos e Documentos de História. Lisboa: Plátano, 1975, p. 121
Nós pintores, queremos, pelos movimentos do corpo, mostrar, os movimentos da alma [...] Convém, portanto que os pintores tenham um conhecimento perfeito dos movimentos do corpo e os aprendam da Natureza, para imitar, por mais difícil que seja, os múltiplos movimentos da alma. (ALBERT, Leon Batista. Tratado Della Pittura, apud TENENTI, A. Florença na época dos Médici. São Paulo: Perspectiva, 1973, p.48.) Assinale a alternativa que aponta dois momentos em que ocorrem as formas de compreender e compor a arte, referenciadas pelos textos.
Idade Antiga e Idade Média.
Idade Média e Período Contemporâneo.
Renascimento e Período Revolucionário Francês de 1879-1815.
Idade Média e Renascimento
Antigüidade Clássica e Renascimento.
A afirmativa acima tentava justificar o expansionismo norteamericano que, com base na Doutrina Monroe e no chamado Destino Manifesto, atuava sobre o continente americano. Na tentativa de se proteger dessas investidas e preservar a soberania territorial brasileira no século XIX, o governo imperial:
comprou da Bolívia o Território do Acre, já ocupado por seringueiros brasileiros, que foram, também, indenizados.
estabeleceu a hidrovia Amazonas-Madeira como trajeto exclusivo para a exploração e o escoamento do ouro encontrado na região.
decretou o monopólio da navegação no rio Amazonas, concedendo sua exploração à companhia fundada por Irineu Evangelista de Souza.
permitiu a livre navegação no rio Amazonas, na esperança de que, pressionados por outros países, os EUA desistissem de seus ideais expansionistas.
impediu a internacionalização da navegação fluvial na Amazônia, a partir da isenção de impostos, concedida a quem passasse a utilizar o porto de Belém, no Oceano Atlântico.
Durante a Revolução Francesa, a Assembléia nacional redigiu uma Constituição cujo preâmbulo declarava: �[a Constituição] abole irrevogavelmente as instituições que feriam a liberdade e a igualdade de direitos. Deixa de existir quer nobreza, [...], ou distinções hereditárias, ou distinções de ordens, ou regime feudal, ou justiça privada, ou quaisquer dos títulos, denominações ou prerrogativas daí derivados, ou qualquer cavalaria, ou quaisquer corporações ou condecorações para as quais exigiam provas de nobreza, ou que implicavam distinções de nascimento, ou qualquer outra superioridade [...] Deixam de existir, para qualquer parte da nação e para qualquer indivíduo, qualquer privilégio ou exceção em relação à lei comum de todos os franceses. Deixam de existir guildas, ou corporações de profissões, artes e ofícios.� (DOTLE, William. O Antigo Regime. São Paulo, Ática, 1991)
Assinale a alternativa que faz afirmações incorretas sobre o texto transcrito.
O texto faz referência a elementos definidores do "Antigo Regime", termo que foi uma criação da Revolução Francesa, empregado pelos revolucionários para designar um período histórico que eles afirmavam estar destruindo.
A Constituição mencionada buscava destruir um sistema político e social baseado no Estado absolutista, nas relações feudais de trabalho e em uma sociedade de ordens, estruturada segundo noções corporativas de privilégio.
De acordo com os revolucionários franceses, a condição social dos cidadãos deveria ser determinada pela liberdade e igualdade dos direitos e não pelos privilégios da nobreza baseados na hereditariedade.
A Assembléia Nacional pretendia eliminar as prerrogativas individualistas da nobreza que se fundamentavam na propriedade privada e na ética da livre competição de mercado.
As corporações de ofício deveriam ser abolidas, porque compreendiam uma série de monopólios locais em relação ao exercício das profissões, ferindo o princípio da competição e do livre ingresso dos indivíduos em determinada ocupação.
Na época da colonização do Brasil, o Estado Português, segundo o historiador Boris Fausto, era um Estado Absolutista. É correto afirmar que, num Estado Absolutista, há, por definição,
controle total da Monarquia sobre países vizinhos e colônias subjugadas.
equivalência total entre os interesses da Igreja e os interesses do rei.
centralização de todos os órgãos administrativos na Coroa.
concentração dos poderes, por direito divino, nas mãos do rei.
subordinação da Coroa aos poderes legislativo e executivo do Estado.
Na realidade, a técnica contemporânea não é neutra, mas absolutamente capitalista (...) Por essa razão, durante todo o tempo em que essa técnica prevalecer, será impossível falar de autogestão. A autogestão de uma linha de montagem pelos seus operários é um gracejo sinistro. Para que haja autogestão, é preciso acabar com a linha de montagem. Não estou dizendo que é necessário destruir, da noite para o dia, todas as fábricas existentes. Mas uma revolução que não abordasse imediatamente a questão da substituição consciente da técnica, para modificá-la e permitir aos homens como indivíduos, como grupos, como coletividades de trabalho, alcançarem o domínio do processo produtivo, uma tal revolução marcharia para a morte em prazo bem curto. Pois pessoas que trabalham em uma linha de montagem seis dias por semana não podem desfrutar, como pretendia Lênin, de domingos de liberdade soviética. (CASTORIADIS, C. As encruzilhadas do labirinto. Paz e Terra, 1987, vol.2 )
Considere as seguintes afirmações:
I. De acordo com o texto não existe nenhuma incompatibilidade entre a técnica capitalista de produção e um projeto �autogestionário� de sociedade.
II. Segundo o texto, para existir uma sociedade em que os próprios trabalhadores controlem o processo produtivo, é suficiente abolir a propriedade privada dos meios de produção.
III. De acordo com o texto, para que seja possível a autogestão de uma fábrica, seria necessário revolucionar todo o processo produtivo.
Apenas a afirmação I condiz com as idéias do texto.
As afirmações II e III condizem com as idéias do texto.
Apenas a afirmação III condiz com as idéias do texto.
Apenas a afirmação II condiz com as idéias do texto.
As afirmações I e II condizem com as idéias do texto.
A população indígena existente na época da chegada dos portugueses, no território que viria a ser o Brasil,
organizava-se em sociedades igualitárias, não existindo hierarquias internas.
caracterizava-se pela cordialidade, a não belicosidade e a cultura de subsistência.
definia-se como politeísta e dominava técnicas primitivas e rudimentares.
praticava largamente a miscigenação entre as etnias, sem preconceitos raciais.
distribuía-se em diversificadas etnias e tribos, muitas delas localizadas na costa litorânea.
Muitos historiadores consideram a Primeira Guerra Mundial como fator de peso na crise das sociedades liberais contemporâneas. Assinale a opção que contém argumentos totalmente corretos a favor de tal opinião.
A economia de guerra levou a um intervencionismo de Estado sem precedentes; a "união sagrada" foi invocada em favor de sérias restrições às liberdades civis e políticas e, em função da guerra recémterminada, eclodiram em 1920 graves dificuldades econômicas que abalaram os países liberais, sobretudo pela inflação.
Em todos os países, a economia de guerra forçou a abolir os sindicatos operários, a confiscar as fortunas privadas e a fechar os Parlamentos, pondo assim em xeque os pilares básicos da sociedade liberal.
Durante a guerra foi preciso instaurar regimes autoritários e ditatoriais em países antes liberais como a França e a Inglaterra, num prenúncio do fascismo ainda por vir
A guerra transformou Estados antes liberais em gestores de uma economia militarizada que utilizou de novo o trabalho servil para a confecção de armas e munições, em flagrante desrespeito às liberdades individuais.
Derrotadas na Primeira Guerra Mundial, as grandes potências liberais foram por tal razão, impotentes para conter, a seguir, o desafio comunista e o fascismo.
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