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A partir da temática abordada no texto acima e considerando aspectos conceituais relativos à História e à historiografia, julgue os itens seguintes.
Livro que se tornou bastante conhecido e debatido, justamente pela abordagem inovadora da Revolução de 1930, O Silêncio dos Vencidos, de Edgard de Decca, insere-se na temática de que trata o texto, em particular pelo fato de dar voz a personagens que eram marginalizadas pela historiografia tradicional (l.8-10).
Após a troca de rapapés e favores com o governo chinês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi aconselhado a tentar uma reaproximação com um antigo parceiro asiático, o Japão. Considerou boa a idéia. Entre março e abril de 2005, o presidente, ministros e empresários brasileiros desembarcarão no país do sol nascente. Na mala, várias propostas comerciais. De acordo com estudos, o perfil do emergente mercado japonês de idosos (algo em torno de 20% da população japonesa está na terceira idade) permitiria aos brasileiros a oferta de produtos agrícolas orgânicos e naturais, calçados e produtos de couro, madeira e mobiliário, produtos de borracha, farmacêuticos e cosméticos, vestuário, joalheria etc. Em troca, o Japão está interessado em investimentos na área de infra-estrutura e na venda de eletroeletrônicos.
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando o atual cenário da economia mundial contemporânea, além da política externa implementada pelo Brasil, julgue os itens seguintes.O moderno Japão começou a ser construído em meados do século XIX, com a Era Meiji. Após a Segunda Guerra Mundial, apartando-se dos Estados Unidos da América (EUA) e do modelo econômico ocidental, o país conseguiu a proeza de se tornar potência mundial.
Considerando o texto acima, as características gerais da Antiguidade Clássica e aspectos significativos do feudalismo medieval europeu, julgue os itens a seguir.
Pelos termos que utiliza e pelo enfoque dado à questão que analisa, o texto remete ao marxismo e seu materialismo histórico.
Segundo Perry Anderson, na Antigüidade clássica a escravidão era o vínculo que unia cidade e campo, para o desmedido benefício da polis, pois ela
nunca foi um tipo predominante de apropriação de excedentes de produção rural no mundo grecoromano, mas promoveu o comércio interlocal de produtos agrícolas e artesanais de um extremo a outro do Mar Mediterrâneo.
tanto estabeleceu uma economia voltada para o mercado interurbano no Mediterrâneo, quanto favoreceu a implantação de uma economia de escravos na manufatura que permitiu o florescimento da civilização urbana grega.
tanto mantinha a agricultura cativa que permitia o dramático distanciamento de uma classe dominante urbana de suas origens rurais, quanto promovia o comércio interurbano que era complemento desta agricultura no Mediterrâneo.
tanto incentivava os escravos a executar atividades agrícolas nas propriedades rurais, quanto favorecia os cativos a fazer tarefas econômicas relacionadas a um pequeno comércio nas cidades da orla do Mediterrâneo.
sempre representou uma categoria muito baixa de dependência e falta de liberdade que se estendia acima da escala social, mas transformou-se num sistema auxiliar de produção para as grandes cidades do Mar Mediterrâneo.
Com base na análise dos fenômenos descritos no texto pode-se afirmar que
para o autor o militarismo predatório da República Romana era seu principal mecanismo de enfraquecimento e pobreza: a guerra trazia as terras, tributos e escravos; os escravos, os tributos e as terras forneciam o aparato para a guerra.
o advento do feudalismo como modo de produção organizado inaugurou no Império do Ocidente – como ocorreu na civilização helênica – a fase clássica que distinguia a civilização romana, o apogeu de seu poder e de sua cultura.
as estruturas da política romana na época fornece as razões de o interior do império torna-se pontilhado de vastos domínios nobres, enquanto as cidades, inversamente, tornavam-se povoadas por massa proletarizada, desprovida de terras ou de qualquer outra propriedade.
as fraquezas internas fornecem explicação estrutural das razões por que o Império do Ocidente sucumbiu às invasões que o atravessaram no século V, enquanto no Oriente, o império – contra o qual os ataques haviam sido muito mais perigosos – escapava e sobrevivia.
a constituição romana não era simplesmente oligárquica na forma: era muito mais profundamente aristocrática no conteúdo, pois atrás dela configurase uma estratificação econômica da sociedade romana de ordem bastante diversa, tornando possível a ampliação da cidadania.
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens subseqüentes, que identificam passagens da História marcadas por pensamentos e atitudes que se enquadram no tema focalizado.
No Brasil, a intolerância política quase sempre esteve presente. Em nenhuma outra fase, porém, foi mais aguda do que no Segundo Reinado (18401889). Sem conseguir esconder seu absolutismo, D. Pedro II manipulou o Parlamento cuja existência era meramente simbólica e, fazendo uso do Poder Moderador que ele mesmo criara, impôs sua vontade sobre a nação.
Em Passagens da antigüidade ao feudalismo, Perry Anderson afirma que
o modo de produção feudal foi o primeiro a permitir à produção dos bens de consumo urbano um desenvolvimento autônomo em uma economia agrária natural.
no feudalismo as cidades estavam subordinadas ao governo de nobres proprietários que nelas viviam e delas sobreviviam.
a história medieval é a história das cidades, mas de cidades baseadas na propriedade senhorial e na agricultura.
o feudalismo foi o único sistema a segregar toda atividade comercial nos aglomerados provinciais controlados pela nobreza rural.
no período feudal a cidade era encarada simplesmente como um acampamento militar da nobreza, sobreposta à estrutura comercial.
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens subseqüentes, que identificam passagens da História marcadas por pensamentos e atitudes que se enquadram no tema focalizado.
O Estado Novo (1937-1945) de Vargas, profundamente autoritário e extremamente centralizador, foi uma espécie de anacronismo histórico: surgiu e manteve-se de pé em um contexto internacional de valorização da democracia e do liberalismo.
O autor utiliza-se de concepções teóricas relacionadas
ao marxismo, pois considera o aumento da população o fator determinante do crescimento da economia colonial e da exploração dos colonos.
ao marxismo, pois defende a idéia de que as contradições internas do processo de colonização engendraram os fatores que desencadeariam a libertação da colônia.
ao positivismo, pois desenvolve uma análise centrada na idéia de que a exploração metropolitana foi benéfica ao desenvolvimento material da colônia.
ao positivismo, pois critica a idéia de que a oposição de interesses entre colonos e a metrópole foi o elemento fundamental para o desenvolvimento da colônia.
à História Nova, pois parte do pressuposto de que o aumento da densidade demográfica determinou, em última análise, o processo de libertação da colônia.
Considerando o texto acima e as múltiplas implicações do tema por ele focalizado, julgue os itens que se seguem.
Diferentemente do ocorrido nas demais colônias ibéricas da América, no Brasil, o chamado Pacto Colonial foi diluído ao máximo, certamente em razão das circunstâncias muito específicas da agroindústria açucareira nordestina.
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