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A região que atualmente constitui o estado do Espírito Santo foi uma das primeiras a serem colonizadas pelos portugueses no Brasil. Seu território foi incluído entre as capitanias hereditárias, instituídas em 1534, com o objetivo de se garantir a cultura da efetiva ocupação da colônia. Entre as atividades econômicas desenvolvidas na região, no período colonial, merece destaque a cultura da cana-de-açúcar. Forte também foi a presença de religiosos católicos na área, particularmente dos jesuítas, que se envolveram na catequese dos índios e na assistência espiritual dos colonos. Após a independência do Brasil, a introdução do café dinamizou a economia local, inclusive por exercer forte atração sobre imigrantes, em especial mineiros e fluminenses. Com a abolição da escravidão, o Espírito Santo também recebeu expressivos contingentes de imigrantes europeus. A partir das informações do texto acima e considerando aspectos históricos e geográficos do Espírito Santo, julgue os itens subseqüentes.
No período colonial, a mão-de-obra escrava foi largamente usada na atividade açucareira desenvolvida na região do Espírito Santo.
A região que atualmente constitui o estado do Espírito Santo foi uma das primeiras a serem colonizadas pelos portugueses no Brasil. Seu território foi incluído entre as capitanias hereditárias, instituídas em 1534, com o objetivo de se garantir a cultura da efetiva ocupação da colônia. Entre as atividades econômicas desenvolvidas na região, no período colonial, merece destaque a cultura da cana-de-açúcar. Forte também foi a presença de religiosos católicos na área, particularmente dos jesuítas, que se envolveram na catequese dos índios e na assistência espiritual dos colonos. Após a independência do Brasil, a introdução do café dinamizou a economia local, inclusive por exercer forte atração sobre imigrantes, em especial mineiros e fluminenses. Com a abolição da escravidão, o Espírito Santo também recebeu expressivos contingentes de imigrantes europeus. A partir das informações do texto acima e considerando aspectos históricos e geográficos do Espírito Santo, julgue os itens subseqüentes.
A economia cafeeira atraiu para o Espírito Santo brasileiros de outras regiões.
A região que atualmente constitui o estado do Espírito Santo foi uma das primeiras a serem colonizadas pelos portugueses no Brasil. Seu território foi incluído entre as capitanias hereditárias, instituídas em 1534, com o objetivo de se garantir a cultura da efetiva ocupação da colônia. Entre as atividades econômicas desenvolvidas na região, no período colonial, merece destaque a cultura da cana-de-açúcar. Forte também foi a presença de religiosos católicos na área, particularmente dos jesuítas, que se envolveram na catequese dos índios e na assistência espiritual dos colonos. Após a independência do Brasil, a introdução do café dinamizou a economia local, inclusive por exercer forte atração sobre imigrantes, em especial mineiros e fluminenses. Com a abolição da escravidão, o Espírito Santo também recebeu expressivos contingentes de imigrantes europeus. A partir das informações do texto acima e considerando aspectos históricos e geográficos do Espírito Santo, julgue os itens subseqüentes.
O povoamento do Espírito Santo concentrou-se historicamente na porção norte do território.
"Quando o português chegou / Debaixo duma bruta chuva / Vestiu o índio / Que pena! / Fosse uma manhã de sol / O índio teria despido / O português". (Oswald de Andrade, Erro de português.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o contexto da colonização portuguesa no Brasil, é correto afirmar:
Ao desembarcar com a sua expedição no território brasileiro, o conquistador português Pedro Álvares Cabral acreditou ter chegado às Índias, razão pela qual assim chamou os habitantes originários do Brasil.
Ao receber terras para cultivar, os colonos portugueses tratavam os indígenas como parceiros na exploração do novo território, influenciados pelo discurso religiosos dos jesuítas, que se interessavam estritamente pela salvação da alma dos nativos.
Na chegada dos portugueses e durante o processo de colonização, as várias tribos existentes no Brasil aceitaram sem qualquer resistência as mudanças impostas pelos conquistadores e pelos jesuítas, inclusive a adoção de novas vestimentas e do cristianismo.
No início da ocupação portuguesa do Brasil, o índio foi fundamental para a extração do pau-brasil, estabelecendo-se assim um contato que propiciou a expansão de doenças comuns no continente europeu e que para os nativos da América geralmente eram fatais.
Embora detentores de culturas e formas de organização social específicas, os povos indígenas permanecem até hoje excluídos dos livros didáticos que abordam os primórdios da formação social brasileira.
Entre os séculos XVII e XVIII, o Brasil colonial esteve marcado por vários conflitos. As diferenças punham em conflito colonizadores, indígenas, portugueses, estrangeiros e escravos. Com base nos conhecimentos sobre os principais movimentos de resistência no período colonial, é correto afirmar:
As disputas econômicas e políticas de âmbito local, como a Revolta dos Beckman no Maranhão, expressavam a reação contra o aumento dos impostos exigidos pela Coroa na extração do ouro.
Guerra dos Mascates uniu mazombos e reinóis no movimento de resistência dos comerciantes de Recife ao governo português, que proibiu o comércio de açúcar e escravos.
O processo de luta pela independência da colônia começou a assumir os seus contornos a partir da Inconfidência Mineira, impulsionado por transformações políticas de caráter internacional, particularmente a difusão das idéias iluministas e a Revolução Americana.
Na base social da Inconfidência Mineira predominavam os escravos e negros libertos, inspirados nos princípios da Revolução Francesa e no exemplo da rebelião negra de São Domingos (Haiti), que se sublevaram contra a escravidão e a opressão.
No que se refere aos seus objetivos políticos, tanto a Conjuração Baiana como a Conjuração Mineira eram radicais na defesa da abolição da escravatura.
"Durante 200 anos, entre os séculos XVII e XVIII, os bandeirantes – filhos de portugueses com mulheres da terra –, saídos principalmente de São Paulo, se embrenharam no mato em busca de índios, que capturavam para usar em suas fazendas ou para vender como escravos".
(Extraído de Brasil. São Paulo: Editora Abril, 2ª ed., abr. 2007, p. 10–13.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a expansão de territórios e a fixação de fronteiras no Brasil colonial, considere as afirmativas a seguir:
1. Os bandeirantes, em busca de índios para o trabalho em São Paulo, iniciaram suas expedições pelo sul do Brasil, inclusive arremetendo contra as Missões, onde viviam os índios guaranis e os jesuítas.
2. A maior contribuição dos jesuítas no período colonial foi a transformação efetiva da cultura original dos indígenas, tornando-os monogâmicos, trabalhadores disciplinados e fiéis à Igreja Católica.
3. Os bandeirantes contribuíram para consolidar as fronteiras do Brasil, mas também prenderam e mataram milhares de índios, o que provocou o despovoamento no interior do país e o extermínio de alguns povos indígenas.
4. Os bandeirantes, depois de caçar e exterminar milhares de índios, passaram a procurar ouro na região que seria logo chamada de Minas Gerais, cujo trabalho baseou-se na utilização da mão-de-obra escrava oriunda da África.
Assinale a alternativa correta.
Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
Sobre o processo de ruptura do sistema colonial, é correto afirmar:
Quando D. João VI retornou a Portugal, deixou o príncipe-regente para governar o Brasil com a missão de promover a emancipação e a independência da colônia.
Com a Independência do Brasil, cessaram o domínio político português e a hegemonia comercial inglesa, principalmente a partir do fechamento dos Portos, que favoreceu os portugueses donos dos armazéns de secos & molhados.
As Cortes de Lisboa desejavam recolonizar o Brasil e, para isso, exigiam o regresso do príncipe-regente e a substituição dos governos das províncias, o que contribuiu para a declaração de Independência.
O nascimento do Brasil independente levou à imediata eleição dos seus governantes pelo povo e colocou fim à escravidão, favorecendo a instalação de fábricas e manufaturas.
A declaração de Independência garantiu a ordem no Brasil e restabeleceu a autoridade imperial, o que acalmou os republicanos e pôs fim às sangrentas lutas nas províncias.
texto a seguir é referência para as questões 30 e 31.
No início do século XIX, grupos de capoeiristas usavam as ruas cariocas para exibir suas habilidades e resolver as diferenças. Enquanto a polícia reprimia os lutadores, a elite temia uma revolta dos escravos. [...] Vários episódios confrontaram portugueses e brasileiros. Xingamentos deram lugar a pedras, cacos e garrafas. Capoeiras distribuíam golpes certeiros enquanto os brancos se defendiam como podiam. A sorte de dom Pedro I, contudo, foi selada por esses episódios, conhecidos como "as noites das garrafadas". A elite brasileira e o Exército seguiram pressionando por mudanças no regime".
(Adaptado de Antônio Neto. In: Aventuras na História. Edição 41, jan. 2007.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o Brasil Império, é correto afirmar:
A Noite das Garrafadas, uma disputa entre os aliados do "partido português" – favoráveis ao imperador – e os seus opositores liberais, foi um episódio marcante na crise política que resultaria na abdicação de D. Pedro I.
O filho de D. Pedro I, durante o período chamado de Regência, teve contato com os negros por meio da capoeira, fato que o levou a defender a libertação dos escravos.
O sucesso da atuação dos capoeiras nos conflitos de rua garantiram aos seus praticantes privilégios que os levaram a deixar de ser vistos como uma ameaça à elite branca.
No começo do século XIX, o temor de uma revolta dos escravos havia se dissipado, sobretudo depois que os negros lutaram ao lado do imperador e tornaram-se seus aliados.
Os grupos de lutadores de capoeira do período colonial inspiraram as atuais milícias do tráfico de drogas, na medida em que a capoeira ainda é a forma de luta mais utilizada na disputa por território pelos traficantes.
texto a seguir é referência para as questões 30 e 31.
No início do século XIX, grupos de capoeiristas usavam as ruas cariocas para exibir suas habilidades e resolver as diferenças. Enquanto a polícia reprimia os lutadores, a elite temia uma revolta dos escravos. [...] Vários episódios confrontaram portugueses e brasileiros. Xingamentos deram lugar a pedras, cacos e garrafas. Capoeiras distribuíam golpes certeiros enquanto os brancos se defendiam como podiam. A sorte de dom Pedro I, contudo, foi selada por esses episódios, conhecidos como "as noites das garrafadas". A elite brasileira e o Exército seguiram pressionando por mudanças no regime".
(Adaptado de Antônio Neto. In: Aventuras na História. Edição 41, jan. 2007.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o período, considere as afirmativas a seguir:
1. No Brasil daquele período, a capoeira se tornou uma luta utilizada em enfrentamentos com a polícia, o que transformou seus adeptos em suspeitos aos olhos da elite política da época.
2. A capoeira, praticada por negros de diversas origens africanas, foi proibida pela justiça brasileira desde o seu surgimento, por ser considerada uma ameaça à segurança da população.
3. A resistência dos povos africanos diante da opressão da escravidão foi um elemento aglutinador da capoeira no Brasil, utilizada por seus praticantes como uma referência para a cultura popular.
4. Tradição dos negros escravizados no Brasil, a capoeira é hoje considerada uma expressão cultural que mistura esporte, luta, dança e música.
Assinale a alternativa correta.
Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
O período de governo da Trina Provisória à Regência Una, de 1831 a 1840, foi marcado por impasses, mudanças e rebeliões. Sobre esse período, considere as afirmativas a seguir:
1. A oposição ao governo se organizou logo no início da Regência, com os monarquistas reformistas, federalistas e republicanos (farroupilhas), pela esquerda, pedindo mudanças na Constituição, e os conservadores brasileiros e portugueses (caramurus), pela direita, exigindo a volta de D. Pedro I.
2. Em meio às manifestações de rua, motins, conspirações e levantes militares, o governo criou a Guarda Nacional, em substituição às antigas milícias e ordenanças, para atuar como força policial no meio rural e como auxiliar do Exército, além de promulgar o Código de Processo Criminal.
3. Após a abdicação de D. Pedro I, a situação política e o quadro partidário ficaram bastante estáveis em todo o país, o que levou o governo regencial a preparar o caminho para a consolidação do governo republicano.
4. A antecipação da maioridade de D. Pedro II, para que ele assumisse o trono aos quinze anos, propiciou o recrudescimento das lutas e revoltas que ameaçavam o governo imperial.
Assinale a alternativa correta.
Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
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