Questões de História do ano 2007

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Na análise de fotografias em sala de aula, é importante ressaltar que estas são "recortes" da realidade, uma vez que são imagens criadas por um autor, construídas como ex-pressões de um momento específico, de acordo com téc-nicas de captação e reprodução. Sendo assim, ao analisar historicamente uma fotografia, como a reproduzida a seguir, os alunos devem aprender a questionar a imagem, ou seja,

I. formular questões a partir da observação minucio-sa, sem ler previamente a legenda, atentando para elementos como lugar, época, ação retratada, estilo das vestimentas, construções e outros detalhes.
II. procurar perceber o olhar do fotógrafo em relação à cidade, identificando os elementos que ele procurou privilegiar, como valores, hábitos e possíveis im-pressões sugeridas pela cena retratada.
III. elaborar uma narrativa ficcional, isto é, uma deter-minada história para aquela imagem, atividade mais produtiva que efetuar a interpretação da fotografia por meio de tentativas de contextualização.
IV. refletir sobre a historicidade do documento, perce-bendo que a fotografia pressupõe o domínio de cer-ta técnica, o gosto estético do seu autor e os limi-tes e possibilidades do seu contexto de produção.

É correto o que se afirma APENAS em

  • A.

    I e II.

  • B.

    II e III.

  • C.

    III e IV.

  • D.

    I, III e IV.

  • E.

    I, II e IV.

A formulação das propostas curriculares de História, nos anos noventa, contribuiu para a discussão de novos conteúdos e métodos de ensino nessa área. Dentre as inovações apresentadas por tais propostas, pode-se destacar a

  • A.

    substituição do enfoque dos aspectos sócio-políticos e culturais dos conteúdos pelos chamados eixos temáticos.

  • B.

    ampliação do conceito de cidadania e maior flexibili-zação do currículo para a montagem e organização dos conteúdos.

  • C.

    retomada da perspectiva positivista, a fim de sanar o crescente déficit de aprendizagem verificado nos alunos de escola pública.

  • D.

    ênfase na formação do pensamento crítico, através do estudo do passado com o objetivo de compreen-der o presente e projetar o futuro.

  • E.

    reformulação do papel do professor, que passou a ser encarado como um profissional técnico e não mais como um educador humanista.

Os primeiros colonizadores portugueses chegaram ao litoral do atual estado do Espírito Santo em 1635. O início do povoamento ocorreu em Vila Velha. Vitória foi fundada a seguir, após combates entre portugueses e indígenas da região. A presença de religiosos europeus, como jesuítas e franciscanos, foi marcante na colonização desse território.

 O povoamento do Espírito Santo ocorreu de forma gradual, no litoral sul. Por mais de três séculos, a cana-de-açúcar comandou a economia local, substituída pelo café em meados do século XIX, com o Brasil já independente. A atração exercida pelo café, especialmente junto a fluminenses e mineiros, possibilitou a ocupação do interior, do sul para o norte.

A partir dessas informações e considerando também aspectos marcantes da história do Espírito Santo, julgue os itens que se seguem.

Diferentemente de outras áreas do Brasil colonial, no Espírito Santo, não há monumento histórico de cunho religioso, como igrejas e conventos.

  • C. Certo
  • E. Errado

 

Os relatos espetaculares sobre a Amazônia, presentes nos depoimentos dos indígenas e nas crenças européias, contrapunham, a todo momento, duas visões da nova terra: a idílica e a temível, a paradisíaca e a trágica. Esse contraponto, na verdade, refletia o contexto histórico no qual estava inserido, significando que:

  • A.

    a força dos nativos da Amazônia, proveniente de sua forte ligação com a natureza, comoveu e transformou o universo ideológico europeu do século XVI.

  • B.

    o longo confronto entre Portugal e Espanha, decorrente da Guerra de Reconquista, perpetuava-se, na América, com a disputa de territórios além-mar.

  • C.

    o encontro com o indígena significava, para o europeu, um estranhamento perante aquele desconhecido, sempre vitorioso nos conflitos iniciais, apesar de suas armas rudimentares.

  • D.

    mesmo enfrentando dificuldades de toda sorte, a conquista da região significava alcançar riquezas materiais que as expedições da época moderna buscavam.

  • E.

    quaisquer que fossem os perigos que a região apresentasse, deveriam ser enfrentados, pois esta era a vontade divina, tanto no que se refere ao europeu, como no imaginário nativo.

Leia o texto abaixo para responder às questões de nos 17 e 18.

Sobre a estrutura social dos Vales do Guaporé e do Madeira nesta época, é correto afirmar que:

  • A.

    grande parte da população cativa resistiu à escravidão, de maneiras diversas: desde fugas, muitas vezes apoiadas pelos vizinhos castelhanos, até o aldeamento em quilombos.

  • B.

    ao contrário do que ocorria nas demais regiões brasileiras, a elite branca era muito reduzida e possuía funções de caráter exclusivamente militar, ficando a classe média encarregada da organização política.

  • C.

    parte da população escrava da região originou-se da migração de nordestinos na época do primeiro ciclo de extração do látex.

  • D.

    a grande maioria dos trabalhadores dos Vales do Guaporé e do Madeira era de indígenas originários do Vale do Paraguai e submetidos à escravidão.

  • E.

    a entrada de migrantes para trabalhar nos seringais e na construção da ferrovia Madeira-Mamoré promoveu a formação dos primeiros núcleos urbanos à margem dos rios.

Leia o texto abaixo para responder às questões de nos 17 e 18.

A crise que atingiu a região do Vale do Guaporé, a partir do início do século XIX, pode ser explicada pela:

  • A.

    quantidade de expedições científicas na região, as quais controlavam o número de transações mercantis.

  • B.

    abertura da navegação fluvial pelo rio Madeira para escoar a produção agrícola e de manufaturados da região.

  • C.

    chegada dos jesuítas, em cujas missões era terminantemente proibida a atividade comercial.

  • D.

    decadência da mineração aliada à importância militar da região do Vale do Paraguai.

  • E.

    decretação do final da escravidão na Amazônia, desguarnecendo de mão-de-obra as companhias comerciais.

Durante o desenrolar da chamada "questão acreana", alguns líderes defenderam a emancipação do Acre, tanto no que se refere à Bolívia, como em relação ao Brasil. Contudo, essa proposta não se concretizou, entre outros motivos, porque:

  • A.

    seringalistas e comerciantes brasileiros sentiram seus interesses ameaçados, sobretudo após o arrendamento da região ao Bolivian Syndicate.

  • B.

    o general José Pando comandou uma expedição até a nascente do rio Javari, eliminando os focos insurretos.

  • C.

    os mineradores bolivianos temiam perder sua maior fonte de renda, que era a exploração das minas de estanho da região.

  • D.

    uma força internacional, liderada por França, Inglaterra, Alemanha, EUA e Suíça, ocupou a região, por determinação do Tratado de Petrópolis.

  • E.

    um contingente misto de norte-americanos e brasileiros, liderado por Plácido de Castro, ocupou a região, com a finalidade de neutralizar o monopólio boliviano sobre a extração do látex.

Leia o texto abaixo para responder às questões de nos 21 e 22.

O fator que justificou o surgimento da mão-de-obra não indígena na região foi a:

  • A.

    saída dos holandeses do Nordeste, provocando o desmantelamento das pequenas empresas e o crescente desemprego dos nordestinos.

  • B.

    grande seca no sertão do Nordeste no final do século XIX, provocando a migração de nordestinos para a região.

  • C.

    escravização dos negros africanos comprados pelos regatões para o trabalho nos seringais.

  • D.

    decadência da cafeicultura do Sudeste, resultando no deslocamento da mão-de-obra ociosa para o Vale do Guaporé.

  • E.

    libertação dos escravos africanos e seu conseqüente emprego no extrativismo amazônico, como mão-de-obra livre.

Leia o texto abaixo para responder às questões de nos 21 e 22.

Apesar da queda sofrida pela produção amazônica da borracha, um novo surto de exportação acontece em terras amazônicas nos anos 40 do século XX. Assinale a opção que explica corretamente o fato citado.

  • A.

    O trabalho era coletivo, o que beneficiava os investimentos no abastecimento dos seringais e na comercialização do produto.

  • B.

    A criação das reservas extrativistas comunitárias facilitou a sustentabilidade do uso dos recursos naturais, o que acarretou o aumento da produção de látex.

  • C.

    A descoberta do processo de vulcanização da borracha, em meados do século XX, aumentou a demanda de matéria-prima, não suprida pela produção da Malásia.

  • D.

    A entrada dos EUA na 2ª Guerra Mundial desviou os esforços da produção norte-americana da borracha para a indústria bélica, o que levou o Brasil a retomar seu lugar nas exportações.

  • E.

    Com os seringais da Malásia nas mãos dos japoneses, os norte-americanos passaram, por determinação dos Acordos de Washington, a reativar a exploração e o fornecimento da borracha para as suas indústrias.

Com esta proclamação, irradiada por todo o país, Getúlio Vargas anunciava o Estado Novo. Assinale, dentre as opções abaixo, a que caracteriza a repercussão dessa ditadura implantada na região amazônica, em especial, no Território Federal do Guaporé.

  • A.

    Todas as decisões políticas referentes ao território eram tomadas pelo Presidente da República e pelo Ministério da Defesa.

  • B.

    Os prefeitos dos municípios e os deputados federais eram eleitos por sufrágio universal direto.

  • C.

    O Ministério do Interior era o único responsável pela administração da região da Estrada de Ferro Madeira- Mamoré, enquanto ao governador cabia a administração do restante do Território.

  • D.

    Os funcionários públicos, denominados cutubas, eram nomeados pelo governo federal, através do voto indireto do colégio eleitoral.

  • E.

    O governador era nomeado pelo Presidente da República, não existindo Poder Legislativo em âmbito estadual ou municipal.

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