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A existência das mais variadas formas de conflitos, tais como lutas locais, golpes, revoluções e guerras globais, é uma constante na história da humanidade. Acerca desse tema, assinale a opção correta.
A Guerra dos Cem anos consolidou o poder dos nobres europeus ao manter intacta a estrutura do feudalismo.
A Revolução Francesa, iniciada em 1789, simboliza o fim do Antigo Regime e o nascimento da contemporaneidade.
A Primeira Guerra Mundial (1914-1918), que foi, a rigor, um conflito europeu, excluiu a presença de outros países, como o Brasil, por exemplo.
No Oriente Médio, a queda do presidente iraquiano Saddam Hussein foi decisiva para a celebração do acordo de paz na região.
Sabe-se que cidadania é um conceito histórico que varia no tempo e no espaço. Relativamente a esse tema complexo, que abrange direitos políticos, sociais e civis, assinale a opção correta.
O moderno conceito de cidadania é fruto das revoluções burguesas, notadamente da Francesa, da Americana e da Industrial.
A democracia ateniense, na Grécia antiga, pressupunha cidadania para o conjunto da população.
Nos dias atuais, cidadania se confunde com participação política, de modo que o direito de voto é suficiente para concretizá-la.
No Brasil, os direitos políticos, sociais e civis surgiram no passado recente, com a promulgação da Constituição cidadã de 1988.
No que se refere às conseqüências da Segunda Guerra Mundial (1939-1945),assinale a opção incorreta.
A Europa saiu enfraquecida do conflito, perdendo sua histórica posição de centro do poder mundial.
O processo de descolonização permitiu o aparecimento de inúmeros Estados nacionais na Ásia e na África.
Instituiu-se, no imediato período pós-guerra, o sistema bipolar que refletiu a supremacia das duas superpotências mundiais, à época: os Estados Unidos da América (EUA) e a União Soviética (URSS)
A criação da Liga das Nações não atingiu seu principal objetivo, qual seja, o de garantir a paz mundial e a segurança internacional.
Entre 1989 e 1991, o leste europeu foi palco de profundas transformações, decisivas para a nova configuração do poder mundial. Em síntese, trata-se do coroamento de um processo histórico assinalado pela
criação da União Européia e a desativação da Organização do Tratado do Atlântico Norte.
retirada dos EUA do cenário internacional, abalados pelos ataques terroristas que sofreram.
desintegração da URSS e pelo desmonte do socialismo real na Europa Oriental.
desativação do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
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O texto acima retrata certas ações e práticas da elite política e militar romana, à época do Império, que evidenciavam como as diversas instâncias do poder público eram permeáveis a interesses econômicos que, não inscritos em lei, garantiam o funcionamento das instituições por meio de um código de enriquecimento que transitava pelo poder privado, tendo em vista legitimar relações de domínio no âmbito de uma sociedade escravista.
A respeito das articulações entre as relações de poder, as determinações sócio-econômicas e a cri
se, a princípio, as práticas de corrupção entre membros do poder público e homens de negócios garantiram o funcionamento das instituições imperiais resultaram em uma anarquia que se abateu sobre o Exército e o Senado romanos, destruindo o poder diárquico que sustentava o Império
a crise do IIIº século foi uma crise eminentemente político-militar, cujas raízes remontavam à corrupção e ao clientelismo que sempre caracterizaram o exercício do poder em Roma, uma vez que a economia urbana e escravista estava no auge, fomentando um enorme afluxo de riquezas das províncias para a península
a carência de mão-de-obra, a perda de autonomia das províncias e o aumento da tributação foram elementos que contribuíram para o esgotamento da crise da economia escravista romana, gerando a falência dos grandes proprietários no campo, reforçando o papel econômico das cidades e consolidando as atividades ligadas ao comércio e ao artesanato em detrimento da agricultura praticada na latifúndia romana.
a "Pax Romana" marcou o fim das conquistas romanas, tendo em vista assegurar as fronteiras ocidentais e orientais do Império sob a mira dos povos germânicos; porém, interrompeu a fonte regular abastecedora de mão-de-obra, golpeando o escravismo antigo e determinando uma crise catastrófica da economia urbana
a constante necessidade de fortificação e militarização das fronteiras do Império Romano foi um elemento determinante para explicar a crise do IIIº século porque a ampliação do efetivo do Exército estimulou práticas de propina entre seus membros, principalmente entre as legiões, desencadeando a indisciplina e a desorganização do poder militar
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Durante a Idade Média, a Igreja Cristã Romana, a despeito de ter enfrentado graves obstáculos para impor a sua fé, logrou organizar e unificar a cristandade européia, impregnando a vida cotidiana de rituais religiosos e impondo regras de comportamento e de convívio sociais entre os homens.
Quanto ao papel da Igreja Cristã na Europa feudal, cabe destacar:
a educação, a administração e a justiça, em que pese o poder do alto clero, eram reguladas e controladas exclusivamente pela nobreza feudal, que podiam elaborar leis, cobrar impostos e mobilizar o exército, assumindo funções inerentes a um poder político central constituído
na condição de única instituição centralizada que sobreviveu ao desmoronamento do Império Romano do Ocidente, a Igreja Cristã também intervinha no funcionamento da vida econômica com a imposição do justo preço e a condenação à usura e à especulação, práticas que se perpetuaram mesmo após as transformações e a crise do feudalismo
a Igreja Católica Romana era a instituição que reunia em torno de si o poder temporal e o poder espiritual, organizando e garantindo a ordem econômica e social, uma vez que, além de ser superior à nobreza pela extensão dos seus domínios territoriais, detinha o monopólio da cultura
se as formas de doença e loucura dos homens eram atribuídas a feitiços do diabo ou a castigos por heresias, que eram resolvidas através dos sinais-da-cruz, água benta e preces, as manifestações culturais ligadas à pintura, música, literatura, escultura e arquitetura tinham uma autonomia frente às regras religiosas, ungindo elementos do sagrado e do profano em suas obras
a Igreja Cristã patrocinou e estimulou o conhecimento científico que avançou, significativamente, em áreas como filosofia, matemática, medicina, anatomia, astronomia e geografia, como uma alternativa para defender a cristandade das crenças heréticas, magias e superstições que negavam as afirmações e preceitos da ciência corroborados, muitas vezes, pelas Sagradas Escrituras
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As novas práticas de leitura e de escrita a partir do Renascimento se relacionaram a uma nova concepção de homem, de socied
a sua extensão a todos os membros das sociedades européias; no início da modernidade esteve articulada a um processo de secularização, o que possibilitou a emergência de outras explicações sobre o homem e o universo correlatas à idéia de um espaço individual dedicado ao estudo e à meditação
as críticas ao monopólio da leitura e da escrita, exercido pelos sábios eruditos da Igreja Católica durante o Medievo, foram obra de um emergente grupo de intelectuais que, no entanto, não tiveram condições históricas para redefinir as formas de elaboração e de apropriação do saber no Ocidente
o novo modo de ser e estar em sociedade, instaurado pela maior importância da vida privada, difundiu-se em ritmo similar por toda a Europa, fazendo com que as relações silenciosas e íntimas dos indivíduos com o livro substituíssem as práticas antigas que valorizavam a leitura em voz alta e a expressão do coletivo
a escolarização universal, característica do século XIX, relacionou-se, diretamente, a uma visão secular de educação para crianças e adolescentes, em locais adequados, desde o Renascimento, reforçando a separação entre o espaço público e o espaço privado, enquanto um dos ícones da modernidade
o recuo das instituições eclesiásticas e a crise das representações teológicas permitiram, progressivamente, uma nova concepção de cultura que destacou as capacidades inatas do homem, valorizando a introspecção e o trabalho intelectual individual por parte de uma elite letrada
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"O Estado sou eu". Esta frase atribuída ao soberano francês Luís XIV durante o seu governo pessoal (1661-1715) expressa a organização política do Estado Nacional Moderno, que começou a se formar em fins da Idade Média e teve na França o exemplo clássico. As afirmativas que evidenciam a significância desse processo histórico são:
I - A centralização do poder político funcionou como uma "tábua de salvação" para a nobreza que precisou abrir mão de seu poder local em favor de um Estado centralizado, embora não sem conflitos e resistências, a fim de que os privilégios honoríficos e fiscais fossem resguardados na nova ordem político-institucional.
II - A unificação territorial e política de algumas regiões do ocidente europeu, superando o fracionamento do poder até então vigente, foi um processo de lutas e guerras no qual vários obstáculos precisaram ser removidos, quais sejam: os particularismos locais, tanto da nobreza feudal, quanto das comunas urbanas, o universalismo do papado e as disputas entre reis.
III - Os camponeses e os trabalhadores urbanos, embora oprimidos pela ação do Estado, que detinha o uso da força para garantir a ordem social, não pagavam tributos ao Estado; os camponeses podiam usufruir da terra, mesmo sem possuir a propriedade, enquanto os trabalhadores urbanos viviam em condições precárias, garantindo mão-de-obra barata para as manufaturas que cresciam.
IV - A progressiva centralização do poder e a concentração de territórios resultaram, desde a grande crise do século XIV, no surgimento dos Estados Nacionais Modernos no Ocidente Europeu, que deve ser entendido como uma resposta à crise e ao desmoronamento da ordem medieval feudo-católica, especialmente quanto à necessidade de reprimir os conflitos sócio-políticos pa
I, II e IV
I, III e V
II, III e IV
II, IV e V
III, IV e V
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Os Atos de Navegação, enquanto a manifestação mais evidente de agressividade mercantil do Estado inglês, viabilizaram para industriais, comerciantes e armadores da City uma política sistemática de apoio às suas atividades produtivas e comerciais, a fim de possibilitar a expansão marítima e comercial da Inglaterra em escala mundial.
os Atos de Navegação representaram a primeira formulação efetiva do poder do Parlamento inglês sobre as colônias ultramarinas, que ficaram definidas, legalmente, como reservas de mercado fornecedor de matérias-prima e alimentos e consumidor para as manufaturas inglesas, impedindo a concorrência "desleal" de mercadorias estrangeiras e dinamizando portos ligados ao comércio exterior, como Liverpool e Plymouth
a política econômica interna, relacionada à adoção de princípios liberais que rompiam com a regulamentação estatal através dos monopólios, contrariou o protecionismo externo que representava um obstáculo à ampliação do mercado interno, ao crescimento das atividades produtivas e comerciais burguesas e ao avanço do processo de concentração da propriedade
as medidas protecionistas externas, adotadas por Cromwell, ampliaram os espaços de investimento de capital da burguesia, em uma conjuntura histórica de rivalidade anglo-holandesa, tendo em vista o desenvolvimento do grande comércio de importação e exportação e a consolidação do poderio da Marinha inglesa
a burguesia em ascensão precisava de apoio político para desenvolver as suas atividades produtivas e comerciais por meio da obtenção de direitos de monopólio, a exemplo das companhias de comércio e do controle sobre as colônias; estimular à formação de um mercado de mão-de-obra abundante e barata através da intensificação dos cercamentos dos campos, e conseguir licenças para abertura de manufaturas
Cromwell, puritano e pertencente à gentry, identificou-se às forças sociais capitalistas em ascensão e viabilizou uma série de medidas altamente compatíveis com os interesses da burguesia, tendo em vista o crescimento das atividades mercantis e a redução de um número excessivo de competidores que pudessem colocar em risco a margem de lucro, permitindo uma integração global do comércio da Inglaterra sob regulamentação do Estado
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Do século XV em diante, a prodigiosa aventura dos europeus 'por mares nunca dantes navegados' e a colonização das áreas americanas foram, sem sombra de dúvida, um importante momento na história da humanidade. Ampliando o seu universo geográfico, conquistando territórios e avançando seus domínios pela superfície da Terra, o Ocidente europeu iniciou um período de expansão comercial e dinamismo econômico jamais ousados pelo homem.
O aspecto que está associado à expansão marítima e comercial é:
a necessidade de fontes produtoras de alimentos e fornecedoras de metais preciosos, a busca de uma nova rota das especiarias e o interesse da Igreja Católica na luta contra os "infiéis" impulsionaram holandeses e ingleses a se aventurarem nas viagens marítimas
o pioneirismo português na expansão marítima pode ser explicado como resultado de diversos fatores, dentre os quais se destacam a localização geográfica, a descoberta das rotas mediterrâneas para o Oriente e a ausência de regulamentação econômica
a decadência comercial das cidades italianas, a ocupação de Constantinopla pelos turcos otomanos, o excesso de metais preciosos, inflacionando a economia e o crescimento demográfico foram fatores relevantes que impulsionaram as grandes navegações européias a partir dos séculos XV e XVI
o contato com os povos africanos e americanos, portadores de culturas bastante diversas daquelas do Velho Mundo, originou uma visão etnocêntrica de homem e de sociedade que justificava, política e ideologicamente, a superioridade do europeu
os colonizadores da época moderna, rompendo com o caráter de exploração comercial que era típico das feitorias, montaram plantations nas áreas descobertas da África e da Ásia, passando a intervir diretamente no âmbito da produção
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