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A realidade social dos alunos pode transformar-se numa temática importante para ser trabalhada em sala de aula. O interesse dos alunos por explicações sobre as razões pelas quais faltam empregos para alguns de seus familiares é um campo fértil para a reflexão e produção do conhecimento histórico. Um professor de História, sintonizado com as idéias de Eric Hobsbawm, poderia trabalhar a idéia de que
o Estado interventor torna-se legítimo porque garante, por meio da educação formal, o aumento da oferta de empregos.
os capitalistas estrangeiros investem constantemente com a finalidade de criar novos empregos para a sociedade.
a garantia do emprego está diretamente relacionada com a implantação do modelo pós-fordista de produção e de consumo.
os trabalhadores das linhas de produção em massa têm sido vítimas da introdução dos procedimentos automatizados.
o problema do desemprego é um fenômeno mundial que o Estado pode reverter por meio da emissão constante de moeda.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, espera-se que ao longo do ensino fundamental os alunos gradativamente possam ampliar a compreensão de sua realidade, especialmente confrontando-a e relacionando-a com outras realidades históricas, e, assim, possam fazer suas escolhas e estabelecer critérios para orientar suas ações. Nessa concepção de ensino de História, os alunos deverão ser capazes de:
I. Aceitar sua própria realidade social, como forma de reduzir seus problemas e aprender a respeitar as diferentes instituições, autoridades políticas e organizações da sociedade civil.
II. Dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produção de texto, aprendendo que o documento histórico escrito e os livros didáticos são os únicos determinantes para o conhecimento da verdade histórica.
III. Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos como condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o respeito às diferenças e a luta contra as desigualdades.
IV. Identificar relações sociais no seu próprio grupo de convívio, na localidade, na região e no país, e outras manifestações estabelecidas em outros tempos e espaços.
V. Situar acontecimentos históricos e localizá-los em uma multiplicidade de tempos e reconhecer que o conhecimento histórico é parte de um conhecimento interdisciplinar.
É correto o que se afirma APENAS em
I, II e III.
I, II e IV.
I, III e V.
II, IV e V.
III, IV e V.
Nas últimas décadas, teve grande repercussão entre educadores o debate sobre a utilização do livro didático. Surgiram várias publicações mostrando as vantagens e as limitações sobre esse instrumento que o professor utiliza com seus alunos e que, muitas vezes, representa a única fonte de pesquisa do docente. Identifique a alternativa que apresenta duas sugestões corretas encontradas no livro "Ensinar História", de Schmidt e Cainelli, sobre os cuidados que os professores devem ter na escolha e no uso do livro didático.
Um professor de História apresentou aos alunos o quadro sobre uma temática das duas últimas décadas.
Após as discussões sobre a temática proposta, o professor solicitou às equipes de alunos que identificassem os itens correspondentes ao título apresentado. Conseguiram compreender essa relação as equipes que apontaram os itens
I e II.
I e III.
I, III e IV.
II, III e V.
II, IV e V.
Um professor de História apresentou aos alunos o seguinte mapa histórico.
O professor trabalhou com os alunos, com base nas concepções de Boris Fausto, o significado histórico das informações contidas no mapa. Após as discussões, o professor concluiu que os agentes históricos, que percorreram a rota assinalada no mapa,
não queriam apenas purificar a sociedade e a estrutura de poder, mas também a instituição de onde provinham.
viam na cúpula das forças armadas o exemplo de como deveria ser o verdadeiro poder republicano.
idealizavam os figurões da República porque eles mantinham os setores da sociedade civil sob total controle.
defendiam a idéia de que todos os brasileiros maiores de 18 anos deveriam votar livremente em eleições diretas.
conseguiram arrastar o exército, os camponeses e os operários na luta armada contra a oligarquia dominante.
No "Referencial de expectativas para o desenvolvimento da competência leitora e escritora no ciclo II do ensino fundamental", discute-se a idéia de trabalhar o discurso político em sala de aula. Um professor, antes de trabalhar com o texto de um discurso político, esclareceu aos seus alunos que:
"De modo geral, o discurso político fundamenta-se na construção de uma lógica de argumentação e exemplos, articulados estrategicamente, para propor um projeto de futuro. O estadista, propagando alcançar o bem comum, concebe um Estado ideal, contraposto ao real (presente). Por isso, o texto do discurso insere-se na esfera da política e, nela, projeta-se no âmbito do possível, daquilo que pode ser feito."
A análise do texto de um discurso político nas aulas de História tem por objetivo
mostrar aos alunos que todos os políticos profissionais enganam deliberadamente as diferentes classes sociais com a finalidade de se perpetuar cada vez mais no cargo público.
indicar aos alunos qual a melhor proposta política a ser seguida para que o país tenha políticos que sejam capazes de oferecer melhorias de condições para todas as classes sociais.
revelar aos cidadãos que a política é uma área profissional na qual as pessoas devem se distanciar para não serem iludidas com falsas promessas de campanhas eleitorais.
formar leitores críticos, com domínio para questionar e para perceber as informações e as contradições do que é dito e escrito por seus representantes políticos na vida social.
contribuir para a formação do cidadão consciente de seus deveres para com a nação mesmo que ele tenha que renunciar às suas próprias idéias na defesa do bem comum.
Considere o trecho abaixo.
O uso de novas linguagens em sala de aula, como as imagens estáticas e em movimento, requer do professor
manter o mesmo tipo de abordagem feita em relação ao documento escrito, uma vez que todos os gêneros devem ser tratados como documentos históricos.
selecionar exemplos atuais e polêmicos da mídia, pois o uso de imagens ou materiais de épocas remotas inviabilizam o sucesso desse tipo de abordagem.
dedicar-se à pesquisa acadêmica a fim de dominar as fórmulas desenvolvidas nos estudos teóricos, antes de aplicá-las nas atividades com os alunos.
discutir com os alunos o planejamento do curso e respeitar a decisão da maioria se não houver interesse inicial em trabalhar com materiais alternativos.
preparar-se previamente em relação a aspectos teórico-metodológicos e referenciais básicos, relacionados às especificidades da linguagem com a qual irá trabalhar.
Tendo em vista a concepção de memória expressa pelos autores, pode-se afirmar que, dentre as muitas razões existentes para um professor de História visitar um museu com seus alunos, destaca-se:
museográfico, que permite explorar a produção do conhecimento sobre os documentos materiais expostos e abordar, numa perspectiva crítica, a memória historicamente construída.
o potencial educativo das exposições que permitem rememorar o passado e informar os alunos, de forma mais concreta, os livros didáticos, sobre as ações heróicas e os feitos célebres que marcaram a História.
a oportunidade de conhecer o patrimônio material de determinada civilização, a fim de compreender o legado e a memória que esta optou por transmitir por meio da doação de objetos e peças, reunidos naquele acervo.
a complementação das atividades em sala de aula uma vez que a visita em si já é um processo educativo, pois os alunos se interessam e memorizam principalmente através das etiquetas informativas e da seqüência cronológica das coleções.
a chance de obter mais conhecimento sobre a verdadeira memória e a versão correta da história registrada por grupos ou sociedades distintas da nossa, para que haja maior valorização do passado e do multiculturalismo.
Segundo o Referencial de Expectativas para o Desenvolvimento da Competência Leitora e Escritora no Ciclo II do Ensino Fundamental, ao se trabalhar com uma canção popular nas aulas de História, recurso cada vez mais utilizado em sala e em livros didáticos pelos professores, é correto
interpretar a letra da música de acordo com os conhecimentos e referências de que dispõem os alunos, sem preocupação com a contextualização.
expor as intenções do compositor com aquela obra e explicar didaticamente como a música ajuda a ilustrar o conteúdo histórico estudado.
priorizar a letra e analisá-la poeticamente, uma vez que a obra de arte tem caráter atemporal e deve ser compreendida esteticamente acima de tudo.
utilizar, sempre que possível, a versão original de uma gravação a fim de aproximar o aluno à sonoridade e ao estilo da época.
selecionar canções que obtiveram sucesso e cujas letras respeitem a norma culta da língua, a fim de oportunizar aos alunos o aprimoramento de sua bagagem cultural.
Considere a afirmação abaixo.
Para conhecer tais características, é necessário
aplicar prontamente projetos de motivação à leitura, como Bibliotecas Móveis, e verificar os resultados obtidos por meio da freqüência observada de pais e alunos.
realizar entrevistas que levantem informações a respeito do uso da Internet, a fim de conscientizar os alunos sobre os prejuízos causados pela influência dessa mídia.
envolver preferencialmente toda a equipe escolar na investigação dos hábitos culturais daquela comunidade e realizar uma avaliação diagnóstica dos estudantes.
sondar a profissão e o grau de escolaridade dos pais dos alunos, priorizando inicialmente o letramento dos adultos, antes de desenvolver projetos com os estudantes.
avaliar os índices de reprovação registrados na escola, uma vez que estes são os principais indicadores do grau de letramento e das dificuldades da comunidade.
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