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Após a troca de rapapés e favores com o governo chinês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi aconselhado a tentar uma reaproximação com um antigo parceiro asiático, o Japão. Considerou boa a idéia. Entre março e abril de 2005, o presidente, ministros e empresários brasileiros desembarcarão no país do sol nascente. Na mala, várias propostas comerciais. De acordo com estudos, o perfil do emergente mercado japonês de idosos (algo em torno de 20% da população japonesa está na terceira idade) permitiria aos brasileiros a oferta de produtos agrícolas orgânicos e naturais, calçados e produtos de couro, madeira e mobiliário, produtos de borracha, farmacêuticos e cosméticos, vestuário, joalheria etc. Em troca, o Japão está interessado em investimentos na área de infra-estrutura e na venda de eletroeletrônicos.
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando o atual cenário da economia mundial contemporânea, além da política externa implementada pelo Brasil, julgue os itens seguintes.O moderno Japão começou a ser construído em meados do século XIX, com a Era Meiji. Após a Segunda Guerra Mundial, apartando-se dos Estados Unidos da América (EUA) e do modelo econômico ocidental, o país conseguiu a proeza de se tornar potência mundial.
Segundo Perry Anderson, na Antigüidade clássica a escravidão era o vínculo que unia cidade e campo, para o desmedido benefício da polis, pois ela
nunca foi um tipo predominante de apropriação de excedentes de produção rural no mundo grecoromano, mas promoveu o comércio interlocal de produtos agrícolas e artesanais de um extremo a outro do Mar Mediterrâneo.
tanto estabeleceu uma economia voltada para o mercado interurbano no Mediterrâneo, quanto favoreceu a implantação de uma economia de escravos na manufatura que permitiu o florescimento da civilização urbana grega.
tanto mantinha a agricultura cativa que permitia o dramático distanciamento de uma classe dominante urbana de suas origens rurais, quanto promovia o comércio interurbano que era complemento desta agricultura no Mediterrâneo.
tanto incentivava os escravos a executar atividades agrícolas nas propriedades rurais, quanto favorecia os cativos a fazer tarefas econômicas relacionadas a um pequeno comércio nas cidades da orla do Mediterrâneo.
sempre representou uma categoria muito baixa de dependência e falta de liberdade que se estendia acima da escala social, mas transformou-se num sistema auxiliar de produção para as grandes cidades do Mar Mediterrâneo.
Com base na análise dos fenômenos descritos no texto pode-se afirmar que
para o autor o militarismo predatório da República Romana era seu principal mecanismo de enfraquecimento e pobreza: a guerra trazia as terras, tributos e escravos; os escravos, os tributos e as terras forneciam o aparato para a guerra.
o advento do feudalismo como modo de produção organizado inaugurou no Império do Ocidente – como ocorreu na civilização helênica – a fase clássica que distinguia a civilização romana, o apogeu de seu poder e de sua cultura.
as estruturas da política romana na época fornece as razões de o interior do império torna-se pontilhado de vastos domínios nobres, enquanto as cidades, inversamente, tornavam-se povoadas por massa proletarizada, desprovida de terras ou de qualquer outra propriedade.
as fraquezas internas fornecem explicação estrutural das razões por que o Império do Ocidente sucumbiu às invasões que o atravessaram no século V, enquanto no Oriente, o império – contra o qual os ataques haviam sido muito mais perigosos – escapava e sobrevivia.
a constituição romana não era simplesmente oligárquica na forma: era muito mais profundamente aristocrática no conteúdo, pois atrás dela configurase uma estratificação econômica da sociedade romana de ordem bastante diversa, tornando possível a ampliação da cidadania.
Em Passagens da antigüidade ao feudalismo, Perry Anderson afirma que
o modo de produção feudal foi o primeiro a permitir à produção dos bens de consumo urbano um desenvolvimento autônomo em uma economia agrária natural.
no feudalismo as cidades estavam subordinadas ao governo de nobres proprietários que nelas viviam e delas sobreviviam.
a história medieval é a história das cidades, mas de cidades baseadas na propriedade senhorial e na agricultura.
o feudalismo foi o único sistema a segregar toda atividade comercial nos aglomerados provinciais controlados pela nobreza rural.
no período feudal a cidade era encarada simplesmente como um acampamento militar da nobreza, sobreposta à estrutura comercial.
O autor utiliza-se de concepções teóricas relacionadas
ao marxismo, pois considera o aumento da população o fator determinante do crescimento da economia colonial e da exploração dos colonos.
ao marxismo, pois defende a idéia de que as contradições internas do processo de colonização engendraram os fatores que desencadeariam a libertação da colônia.
ao positivismo, pois desenvolve uma análise centrada na idéia de que a exploração metropolitana foi benéfica ao desenvolvimento material da colônia.
ao positivismo, pois critica a idéia de que a oposição de interesses entre colonos e a metrópole foi o elemento fundamental para o desenvolvimento da colônia.
à História Nova, pois parte do pressuposto de que o aumento da densidade demográfica determinou, em última análise, o processo de libertação da colônia.
Na concepção do historiador Fernando A. Novais, em Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial, a formação social do Brasil colonial tinha intrínsecas relações com o regime de trabalho compulsório imposto pelo colonizador. Para ele, essa formação social fazia parte de um modo de produção que se organizava
com o objetivo de estimular a produção manufatureira nas colônias e elevar a arrecadação de impostos nas mãos da nobreza real metropolitana.
com a finalidade de realizar a apropriação de grandes extensões de terras voltadas quase que exclusivamente para a economia de subsistência.
no intuito de proporcionar as bases para o estabelecimento de colônias de povoamento europeu, visando o escoamento do excedente populacional.
visando desenvolver a industrialização de bens de consumo duráveis e alimentícios, suprindo, dessa forma, o mercado consumidor europeu.
no sentido de promover a primitiva acumulação capitalista e estimular o progresso burguês nos quadros da sociedade ocidental.
Fernando A. Novais afirma que ocorreram no Brasil colonial, no século XVIII, pelos menos dois momentos de tomada de consciência da situação colonial, projetando-se a mudança e intentando-se a tomada do poder. Para o autor, nesses momentos ocorreram
a vinda da família real portuguesa e a abertura dos portos.
a Revolução Pernambucana e a Confederação do Equador.
a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana.
a crise do sistema colonial e o fim do tráfico de escravos.
os acordos comerciais ingleses e a Constituição de 1824.
Considere o texto para responder as questões de números 7 e 8.
O depoimento do artesão inglês
I. expressa, por meio de sua experiência pessoal, um sentimento de satisfação pelo fim da coesão comunitária que existia no interior da Inglaterra antes do século XVIII.
II. deixa claro a sua crítica ao sistema industrial doméstico ou familiar que vigorou em quase todas regiões da Inglaterra até o século XVII.
III. revela sua indignação total com as péssimas condições de vida e de trabalho advindas do sistema manufatureiro inglês do século XVII.
IV. expressa o processo de deterioração das condições de vida e de trabalho engendradas pelo sistema fabril inglês no fim do século XVIII e início do século XIX.
É correto o que se afirma APENAS em
I e II.
II e IV.
I e III.
III.
IV.
Considere o texto para responder as questões de números 7 e 8.
Ao analisar o texto do depoimento do artesão com seus alunos, o professor de história, que tendo assimilado as novas diretrizes curriculares nacionais, deve enfatizar que:
I. o texto deve ser analisado dentro de um contexto espacial e temporal, tendo intrínsecas relações com a história e com outros componentes curriculares.
II. ele pressupõe que os alunos dominem o vocabulário do texto, já que essa competência é de responsabilidade de especialista de outro componente curricular.
III. o tema tratado no texto é importante como ilustração do saber histórico, porém, difícil de ser interpretado pelos alunos, por estar distante do seu imaginário.
IV. o texto tem importância para história local, mas pouca importância para a história geral, por tratarse de um relato sob a ótica individual de um simples artesão.
É correto o que se afirma APENAS em
I.
II.
III.
IV.
III e IV.
Considere a frase.
A máquina libertou o capital da opressão do trabalho.
(Buret, De la Misère, 1840. In: Michelle Perrot. Os Excluídos da História. Trad. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1988. p. 23)
Identifique as afirmações que estão em consonância com a idéia contida na frase.
I. A perfeição do trabalho que se obtém com a nova máquina será um estímulo a se fazer melhor e o operário finalmente entenderá que, quando as máquinas substituem em todos os sentidos o trabalho do homem, produz melhor e mais barato do que ele.
II. O surgimento da máquina a vapor libertou os �operários de ofícios� de suas péssimas condições de trabalho, fato que, ao elevar sua auto-estima, estimulou sua promoção a postos de engenharia mecânica, e, portanto, de sua valorização profissional.
III. O que está em jogo não é apenas o emprego e sim o controle: controle das matérias primas, controle dos produtos em qualidade e quantidade, controle dos ritmos e dos homens.
IV. Os operários adquiriram maior liberdade com o advento da máquina, quando puderam, inclusive, dispor do tempo indispensável para intensificar sua organização sindical e a formação de partidos dos trabalhadores.
É correto o que se afirma APENAS em
I e II.
I e III.
II e III.
II e IV.
III e IV.
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